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Professor: Msc, Luiz Felipe de A. Costa 1 Introdução - Extensäo da malha Rodoviária brasileira. - Fonte CNT/2015 - Confederação Nacional dos Transportes. Introdução ◦ Extensäo da malha Rodoviária brasileira. Fonte CNT/2015. Introdução Introdução ▪ As ferrovias tinham 29.000 quilômetros disponíveis, desse total somente 10% estavam efetivamente utilizados; ▪ Eram 46 portos e cerca de 120 terminais portuários; ▪ Eram 31 aeroportos e 19.200 quilômetros de dutovias, sendo que nesse caso, todos da Transpetro-Petrobras. Introdução ▪ Os modos de transporte de cargas e mercadorias podem ser divididos das seguintes maneiras: ▪ Rodoviário; ▪ Ferroviário; ▪ Aquaviário; ▪ Aéreo; ▪ Dutoviário. Introdução ▪ Para determinação do modal a utilizar é necessário ter posse ou definir algumas informações; ▪ Ter algumas premissas bem claras e muito bem modeladas. Introdução ▪ Definição do tipo de carga: ▪ Para algumas situações de limites e determinações de prazo de entrega; ▪ Limitações ou determinações da infraestrutura na origem do carregamento e no destino final. ▪ Para cada resposta dessas duas variáveis existe uma definição do modal para a realização do transporte. Introdução ▪ Existem claras vantagens, desvantagens e possíveis melhorias nos diferentes tipos de modais de transportes no Brasil; ▪ O Brasil além de dependente do transporte rodoviário é ainda muito carente de boas estradas. Introdução ▪ Hoje é normal um caminhão percorrer mais de 2.000 quilômetros cortando o país de norte a sul; ▪ Ponto de vista econômico: ▪ É mais vantajoso transferir a carga de longa distância para ferrovias, ou para modal marítimo, assim como para as hidrovias. ▪ Usar o caminhão para as viagens curtas e para a interligação de carga e descarga entre esses modais. Introdução ▪ Implantação da ferrovia do Estado do Mato Grosso: ▪ Importante produtor de soja; ▪ Não possuia nenhum quilômetro de trilho para escoar sua produção; ▪ Há cerca de 9 anos começou a operar até a fronteira. Introdução Introdução ▪ O mapa ferroviário do Brasil ainda é bem restrito; ▪ Possui cerca de 28.000 km; ▪ Existem apenas quatro empreendimentos que podem aliviar a matriz nacional de transportes: ▪ Ferrovia Norte-Sul; ▪ Integração Oeste-Leste; ▪ Nova Transnordestina; ▪ Ferronorte. Introdução ▪ Para poder vencer todas as adversidades das grandes distâncias de um país de dimensões continentais e de precária infraestrutura: ▪ A logística de transporte teve de ser bem criativa. ▪ Mudança no tipo e modelos de caminhão utilizados para transportar, principalmente, grãos. Introdução ▪ Anteriormente: Capacidade de 25/30 toneladas; ▪ Bitrem 40 Toneladas Introdução ▪ Anteriormente: Capacidade de 25/30 toneladas; ▪ Bitrem 40 Toneladas ▪ Rodotrem 50 Toneladas Introdução ▪ Fenômeno do bitrem e rodotrem: ▪ Necessidade de redução dos custos logísticos; ▪ Influenciado pela concorrência do transporte rodoviário com o renascimento das ferrovias; ▪ Aumento da necessidade de criatividade no transporte rodoviário para que mantenha no mínimo sua fatia no negócio. Introdução ▪ Crescimento em toneladas movimentadas no modal ferroviário e marítimo: ▪ Conquistados com investimentos privados; ▪ Baixa participação do governo. ▪ Os investimentos em infraestrutura não estão incluidos nas suas obrigações; ▪ Só aceitam investir se esses recursos forem provenientes do que pagam ao governo pelas concessões. • O segmento ferroviário está crescendo e se consolidando; • Foi registrado um crescimento no transporte de contêineres pelo modal ferroviário em 71 vezes em 13 anos. Introdução ▪ O mesmo está ocorrendo no segmento de transporte marítimo e operações portuárias; ▪ Mesmo com os mares abertos a navegação, e sem necessidade de trilhos ou asfalto: ▪ Existe uma dificuldade igual, ou de mais difícil solução em relação ao transporte terrestre; ▪ Falta de investimento por parte do governo na dragagem dos canais para entrada de navios; ▪ Falta de transparência na legislação e no seu cumprimento. Introdução ▪ O aumento da disponibilidade do transporte ferroviário, do hidroviário e do transporte de cabotagem em bases mais competitivas vai contribuir fortemente para: ▪ Melhor equilíbrio para a matriz de transporte brasileira; ▪ Adequação dos preços e um aperfeiçoamento da qualidade dos serviços. Introdução ▪ A implantação definitiva da operação de transporte multimodal possibilitará: ▪ Racionalização da utilização dos meios de transporte em todo o sistema produtivo brasileiro; ▪ Benefícios diretos e indiretos ao escoamento e à distribuição da nossa produção. TRANSPORTE RODOVIÁRIO • Em 2010, 59% das estradas administrativas pelo governo foram consideradas deficientes, e em 2011 esse índice subiu para 83%. As consequências diretas foram: • Baixa produtividade; • Baixa Confiabilidade; • Baixa velocidade média; • Elevado consumo de combustível; • Desgaste acelerado da frota; TRANSPORTE RODOVIÁRIO • Em 2010, 59% das estradas administrativas pelo governo foram consideradas deficientes, e em 2011 esse índice subiu para 83%. As consequências diretas foram: • Elevado índice de acidentes com mortes; • Falta generalizada de oferta de transporte durante as safras agrícolas; • Elevado aumento de tarifas. TRANSPORTE RODOVIÁRIO • Vantagens • Manuseio mais simples (cargas menores); • Grande competitividade em distâncias curtas e médias; • Elevado grau de adaptação; • Baixo investimento para o transportador; • Rápido e eficaz; • Custos mais baixos de embalagem; • Grande cobertura geográfica. TRANSPORTE RODOVIÁRIO • Desvantagens • Aumento do preço com a distância percorrida; • Espaço limitado em peso e cubagem (peso/volume); • Sujeito à circulação do trânsito; • Sujeito à regulamentação (circulação e horários). TRANSPORTE RODOVIÁRIO • Melhorias Possíveis • Melhoria nas carrocerias de modo a adaptarem-se a outros tipos de transporte (interface multimodal); • Melhoria nos sistemas semiautomáticos de cargas e descarga; • Aumento no uso de contentores e pallets standard; • Implantação de sistemas de localização por GPS; • Uso de sistemas de comunicação de rádio e satélite. TRANSPORTE FERROVIÁRIO • São graves, grandes e vários os problemas estruturais herdados da época pré-desestatização: • Obsolescência e precariedade das vias permanentes; • Elevado número de pontos críticos das linhas, que estão normalmente na transposição de centros urbanos; • Invasão populacional da faixa de domínio; • Interligação deficiente com as zonas portuárias. TRANSPORTE FERROVIÁRIO • Vantagens • Ideal para grandes quantidades de carga; • Baixo custo para grandes distâncias; • Bom para produtos de baixo valor e alta densidade; • Pouco afetado pelo tráfego; • Bons fatores ambientais. TRANSPORTE FERROVIÁRIO • Desvantagens • Serviços e horários pouco flexíveis; • Pouco competitivo para distâncias curtas e cargas pequenas; • Grande dependência de outros transportes(rodoviário); • Pouco flexível, só de terminal em terminal; • Elevados custos de movimentação de carga e descarga. TRANSPORTE FERROVIÁRIO • Desvantagens • Serviços e horários pouco flexíveis; • Pouco competitivo para distâncias curtas e cargas pequenas; • Grande dependência de outros transportes(rodoviário); • Pouco flexível, só de terminal em terminal; • Elevados custos de movimentação de carga e descarga. TRANSPORTE FERROVIÁRIO • Melhorias possíveis • Aumento da velocidade de trajeto e das cargas/descargas; • Comboios mais frequentes; • Melhoria de equipamento dos terminais; • Uso de sistemas de informação que permitam melhorar o controle das frotas ferroviárias e programação de rotas. TRANSPORTE AÉREO • O sistema aéreo, dentro de uma primeira avaliação, não se apresenta como ideal ao transporte de mercadorias de baixo valor; • Principalmente em virtude de seu baixo patamar da relaçãovalor/peso. TRANSPORTE AÉREO • Vantagens • Bom para situações de prazos para longa distância; • Bom para mercadoria de elevado valor a grandes distâncias; • Boa flexibilidade e frequência entre cidades; • Velocidade de transporte. TRANSPORTE AÉREO • Desvantagens • Pouco flexível, pois trabalha terminal a terminal; • Mais lento do que o rodoviário para pequenas distâncias; • Elevado custo para grande parte das mercadorias. TRANSPORTE AÉREO • Melhorias Possíveis • Melhor adaptação ao multimodal, transportando partes de veículos rodoviários; • Sistemas informatizados mais sofisticados para a gestão das capacidades de transporte; • Melhoria de cargas e descargas em terminais. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO (MARÍTIMO, FLUVIAL E LACUSTRE) • O sistema portuário brasileiro comporta hoje duas realidades, a do terminal especializado e a dos cais de uso público; • Os terminais especializados obtiveram ganhos de produtividade dignos de registro, em consequência direta da entrega à iniciativa privada. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO (MARÍTIMO, FLUVIAL E LACUSTRE) • Vantagens • Competitivo para produtos de muito baixo custo; • Para longas distâncias; • Para grandes volumes movimentados. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO (MARÍTIMO, FLUVIAL E LACUSTRE) • Desvantagens • Velocidade reduzida; • Muito pouco flexível; • Limitados a zonas com orla marítimas, lagoas ou rios navegáveis. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO (MARÍTIMO, FLUVIAL E LACUSTRE) • Melhorias Possíveis • Associação a sistemas de armazenagem em terminal; • Melhor funcionamento sempre que inserido em plataformas multimodais. TRANSPORTE DUTOVIÁRIO • As principais e únicas tubovias do Brasil são da Transpetro; • Utilizadas pela Petrobras para o transporte de derivados de petróleo, gás, combustíveis e álcool. TRANSPORTE DUTOVIÁRIO • Vantagens • Longa vida útil; • Pouca manutenção; • Baixa mão de obra; • Rápido; • Funciona ponto a ponto para líquidos ou gases. TRANSPORTE DUTOVIÁRIO • Desvantagens • Não se adapta a muitos tipos de produtos; • Investimentos inicial elevado. TRANSPORTE DUTOVIÁRIO • Melhorias Possíveis • Sistemas de construção por módulos e mais rápidos; • Sistemas de controle e observação de avarias e contaminações. Professor: Msc, Luiz Felipe de A. Costa 47
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