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Enterobius vermicularis DISCIPLINA DE PARASITOLOGIA INTRODUÇÃO Enterobíase, enterobiose ou oxiurose Denominação anterior: Oxyuris vermicularis: "oxiúros". NOMENCLATURA ATUAL: Enterobius vermiculares Infecção é benigna, mas incômoda, pelo intenso prurido anal SISTEMÁTICA REINO ANIMALIA SUB-REINO METAZOA FILO NEMATHELMINTHES CLASSE NEMATODA ORDEM OXYUROIDEA FAMÍLIA OXYURIDAE GÊNERO ENTEROBIUS ESPÉCIE E. VERMICULARES EPIDEMIOLOGIA Ampla distribuição, estimava-se a existência de mais de 200 milhões de casos em todo o mundo. Somente a espécie humana alberga o E. vermicularis Distribuição geográfica mundial Mais comuns em climas temperados Atingindo principalmente a faixa etária de 5 a 15 anos. ENTEROBIUS VERMICULARES ♀ ♂ : Cor branca, filiforme, asas cefálicas ♀ ~ 1 cm; fusiforme e com a cauda afilada. ♂ 3 a 5 mm; extremidade enrolada ventralmente. Ovo: 50 a 60 μm x 20 a 30 μm; Forma de D: lado achatado e outro convexo. Membrana dupla lisa e transparente. Larva já formada Enterobius vermicularis Macho; B) fêmea repleta de ovos; C) ovo característico. * * Asas cefálicas HABITAT Machos e fêmeas - ceco e apêndice. Fêmeas são encontradas na região perianal. 5 a 16 mil ovos Mulheres: parasito pode ser encontrado na vagina, útero e bexiga. CICLO BIOLÓGICO Monoxênico Cópula Machos eliminados com as fezes Fêmeas – liberação dos ovos na região anal. OVIPOSIÇÃO? ROMPIMENTO DAS FÊMEAS? "saco de ovos“ Cutícula distendida Traumatismo ou dissecamento. Ovos embrionados são eliminados Resistem por até 3 semanas no ambiente CICLO BIOLÓGICO a - Machos e fêmeas no ceco. Ovos depositados na região perianal; Ovos no meio exterior, contaminando alimentos; Ovos da região perianal levados a boca pelas mãos; Ingestão de ovos embrionados; eclosão de larvas no intestino delgado; migração de larvas até o ceco; vermes adultos. 30 a 40 dias após a infecção, as fêmeas já estão repletas de ovos. a 1 2 3 4 TRANSMISSÃO Heteroinfecção / primoinfecção Alimentos, poeira contaminada atingem novo hospedeiro. Indireta Alimentos, poeira contaminada atingem o mesmo hospedeiro que os eliminou. Auto-infecção externa ou direta - Paciente contaminado leva ovos da região perianal a boca; - Principal mecanismo responsável pela cronicidade dessa verminose; - Transmissão comum em crianças. TRANSMISSÃO Auto-infecção interna Ovos - Larvas - eclodem ainda no reto e migram até o ceco, transformando-se em vermes adultos – RARO! Retroinfecção Ovos - Larvas - eclodem na região perianal (externamente); Penetram pelo ânus e migram até o ceco; Transformam-se em vermes adultos. PATOGENIA / SINTOMATOLOGIA Parasitismo assintomático Ligeiro prurido anal (a noite, principalmente); Inflamação no ceco; Mucosa local congesta, recoberta de muco; Prurido na região anal – lesão – risco de infecção bacteriana secundária; Nervosismo, irritabilidade e insônia; Vermes nas fezes. Enterobius vermicularis on the perianal region Enterobius vermicularis on the exocervix. DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Prurido anal. LABORATORIAL Exames de fezes – ineficaz Método da fita adesiva - método de Graham A ser realizado ao amanhecer, antes do banho. PROFILAXIA Lavagem cuidadosa da mão Corte rente das unhas Não “sacudir” roupas íntimas e de cama do hospedeiro Tratamento (família ou coletividade) Educação sanitária TRATAMENTO Mebendazol – 90% 100 mg 2 x ao dia por 3 dias, para qualquer peso ou idade. Pamoato de Pirantel – 80 a 90% 10mg/kg de peso corporal, dose única e oral. Piperazina – 80 a 90% 50mg/kg de peso do paciente, doses diárias por uma semana. Pamoato de pirvínio – 90 a 95% 5 a 10mg/kg de peso do paciente, em jejum ou depois da 1ª resfeição. Corante vermelho, insolúvel e não absorvível pelo intestino OBRIGADA!
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