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PAPER VIVENCIAS EDUCATIVAS

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VIVÊNCIAS EDUCATIVAS
Jakeline Oliveira dos Santos
Raquel Nepomuceno Marques
Prof. Sandra Mara
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED 4053) – Infância e Suas Linguagens
Iranduba-AM 09/09/2021
 (
 
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo discutir 
as
 vivencias educativas, em especial
 o 
us
o 
das estratégias lúdicas em sala 
de aula possibilitand
o 
o 
aprendizado e o desenvolvimento cognitivo, embora sem o peso estressante dos
 modos convencionais de ensino, 
com a linguagem oral e
 escrita
, entre outras ferramentas 
“
fotografia, teatro, pintura, música
”
 no 
cotidian
o d
as crianças
, 
como essas linguagens potencializam as aprendizagens 
e o desenvolvimento delas
. Essa
 pesquisa utiliza como procedime
ntos metodológicos: entrevistas, leitura de artigos, livros e revistas. 
Como referencial teórico, utiliza 
Piaget(1964),
 entre outros autores com os estudos voltados para 
o estudo de 
vivencias educativo no ensino infantil
. Mediante a pesquisa é possível afirmar que as 
atividades lúdicas
 contribu
em muito para o desenvolvimento das crianças, explorando 
ferramentas que contribuem para a garantia de outro modo de se trabalhar leitura, escrita, percepção, emoção, entre outras características linguísticas próprias das crianças que saem da educação infantil e que podem perder-se diante do engessamento de práticas que o ensino fundamental pode 
proporcionar
 
mostrando também o papel do educador na 
vivencia educativa
, podendo facilitar a int
eração e absorção dos conteúdos, 
visto que jogos e brincadeiras
 ajudam no desenvolvimento da 
coordenação motora
, comunicação, 
raciocínio lógico
, onde 
 
são, essencial na construção de uma aprendizagem significativa e isso em qualquer fase escolar. Pretende-se comprovar que a utilização de jogos e brincadeiras em sala de aula contribui para formação de atitudes sociais como respeito mútuo, cooperação, relação social e interação, auxiliando na construção do conhecimento. Sabe-se que a criança caracteriza-se principalmente pela sua criativ
idade.
Palavras-
chave: 
E
nsino-aprendizagem, 
atividades pedagógicas
.
Andrea Lima de Araújo
Joyce Silva de Sá
Jakeline Oliveira dos Santos
Raquel Nepomuceno Marques
Prof. Sandra Mara
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Licenciatura em Pedagogia (PED 4053) – Infância e Suas Linguagens - 9/09/2021
)
1. INTRODUÇÃO
 Ao falarmos sobre o universo infantil, os jogos, brincadeiras e brinquedos nos vêm logo à mente. As atividades lúdicas (o brincar) estão intimamente ligadas às crianças, por isso a metodologia lúdica costuma ser utilizada por escolas que atuam com o oferecimento de educação infantil e ensino fundamental. O principal objetivo dessa proposta pedagógica é promover o aprendizado de estudantes através do uso da imaginação e da diversão, o que torna o processo ensino-aprendizagem muito mais fácil e assertivo, principalmente para alunos pequenos, que ainda estão na chamada primeira idade escolar e não possuem toda a capacidade de concentração de jovens e adultos, por exemplo.
 Na visão de autores como Piaget, Maria Helena e Freire, as atividades lúdicas exercem um papel fundamental na aquisição do conhecimento. A partir dessa concepção, pode-se perceber o quanto os jogos exercem grandes contribuições para a aprendizagem dos alunos dentro da sala de aula, tornando-a um ambiente propício para aprendizagem, isto é, para assimilação dos conteúdos programados, favorecendo assim situações de aprendizado através da dinâmica da aula.
 Esse trabalho aborda o brincar na educação infantil tendo como foco o lúdico como ferramenta de aprendizagem. O objetivo geral é compreender como a inserção de jogos e brincadeira lúdica na educação infantil pode facilitar o desenvolvimento da criança no aspecto cognitivo.
2.1 Ensino-aprendizagem
 Muitos teóricos trouxeram relevantes pesquisas sobre a utilização da ludicidade no processo de ensino e aprendizagem, concluindo que os alunos desenvolvem a responsabilidade, a auto-expressado e a cognição. A criança sente-se estimulada e, sem perceber, vai se desenvolvendo e construindo seu conhecimento.
 A ludicidade, assim como as brincadeiras sempre estiveram presentes nas atividades educativas desde os tempos mais remotos, e continua sendo de grande valia para o desenvolvimento não somente intelectual, mas também emocional e de convivência na sociedade e entre os seres humanos (ALMEIDA, 1995).
 A linguagem oral é um dos eixos norteadores da ação pedagógica com crianças. É por meio da linguagem que a criança se comunica e interage com o mundo ao seu redor constituindo-se e desenvolvendo-se. Sabemos que a criança é constituída de múltiplas linguagens, a linguagem oral faz parte do cotidiano das crianças e dos adultos, logo, está presente, na instituição de educação infantil e na vivência das crianças com suas famílias
 O lúdico torna a escola um ambiente em que o conhecimento pode ser adquirido de forma mais agradável e criativa e na qual as relações afetivas e sociais ajudam na construção da identidade e da personalidade e na formação de cidadãos mais ativos e humanos. Para Trinca e Vianna (2014), no ambiente escolar, por ser bem aceito pelo aluno, o lúdico pode tornar o processo de ensino e aprendizagem mais fácil e atrativo, incentivando a formação da personalidade integral das crianças. No que tange ao significado de brinquedos e brincadeiras as representações podem ser diferentes, de uma cultura para outra, dependendo do contexto e da época nos quais estão inseridos (CORDAZZO; VIEIRA, 2007).
 A brincadeira, seja ela simbólica, seja de regras, não possui apenas um caráter de diversão ou de passatempo, pois é por meio das brincadeiras que a criança estimula uma série de aspectos que contribuem tanto para o desenvolvimento individual quanto para o social. Em um primeiro momento a brincadeira desenvolve os aspectos físicos e sensoriais, auxiliando a criança a desenvolver os aspectos referentes à percepção, habilidades motoras, força e resistência e até as questões referentes à regulação e controle de peso (SMITH, 1982, p. 139). As brincadeiras, ainda, auxiliam no pleno desenvolvimento infantil, nas mais variadas capacidades como:
[...] a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais. Na brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência, assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das emoções e das construções humanas. (BRASIL, 1998b, p. 23)
 Fica evidente que a influência que as brincadeiras e os brinquedos exercem no desenvolvimento das crianças é de grande valia, contribuindo das mais variadas formas. É por meio das brincadeiras e dos brinquedos que a criança aprende a agir em uma esfera cognitiva, em vez de agir em uma esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos (VYGOTSKY, 1989, p. 109).
 (
Fonte: 
Revista Brasileira de educação Básica
) (
Fonte: 
Revista Brasileira de educação Básica
)
2.2 Atividades pedagógicas
 De maneira geral, as atividades lúdicas despertam nas crianças as contribuições corroboradas pelos teóricos que defendem as contribuições em relação ao desenvolvimento cognitivo, social e interpessoal. Segundo Fonseca (2007), as atividades lúdicas possibilitam a incorporação de valores, desenvolvimento cultural, assimilação de novos conhecimentos, sociabilidade e criatividade. Por meio do lúdico, a criança encontra o equilíbrio entre o real e o imaginário, tem a oportunidade de desenvolvimento de maneira prazerosa. Brincar é um ato de criar, que deve ser aproveitado no ambiente escolar. Esses são alguns exemplos de dinâmicas que podem ser desenvolvidas em sala de aula e fora dela:
 Pintura - A pintura éuma atividade lúdica bastante completa. Por meio dela, a criança consegue desenvolver tanto a coordenação motora quanto a criatividade. Afinal, “fazer arte” é uma das coisas que os pequenos mais gostam.
 Outro ponto de destaque é a quantidade de materiais diferentes que podem ser utilizados, permitindo que o exercício nunca seja repetitivo. Tinta guache, lápis de cor e giz de cera: tudo isso é usado para estimular o aprendizado das crianças.
 Uma ação interessante é a pintura de sopro, por exemplo. Os participantes devem fazer um desenho assoprando a tinta por meio de um canudinho — a bagunça e o aprendizado estão garantidos!
 É bom lembrar que a prática da pintura exige um preparo do espaço para acontecer da melhor maneira possível. Propor exercícios que envolvam a liberdade criativa das crianças cerceando-as quanto a manchas nas mesas e no chão, por exemplo, limita o retorno dessas atividades. Assim, escolha um local apropriado para essa finalidade e adapte-o, pois a sujeira faz parte do processo.
 Leitura - O desenvolvimento do hábito da leitura deve ser algo estimulado logo na primeira infância, sendo responsabilidade de pais e educadores. Na escola, a criação de rodas de leitura é uma ótima forma de interação entre a classe, com a discussão posterior sobre a obra estudada.
 Já em casa, pode ser estimulado como uma tradição familiar. A leitura antes de dormir é um bom exemplo disso. Os pais também podem criar um cantinho reservado para o contato da criança com seus livros. Ler é uma atividade que traz inúmeros benefícios e, quanto antes o hábito for desenvolvido, melhor. Isso fará grande diferença no desempenho acadêmico do(a) seu(sua) filho(a) no futuro.
 Jogos de tabuleiro - Assim como a criatividade e a imaginação, o desenvolvimento do raciocínio lógico é essencial para o indivíduo se sentir completo. Jogos de tabuleiro desafiam a capacidade de síntese e organização, fazendo com que o cérebro se desenvolva para abarcar toda a experiência de funcionamento daquilo que se coloca no entorno.
 Eles podem ser também grandes aliados do ensino das ciências exatas. Quando o cérebro é desafiado desde a mais tenra idade, a criança se acostuma com a resolução de problemas e os exercícios matemáticos, entre outras atividades igualmente desafiadoras.
 Oficinas - As oficinas lúdicas podem unir brincadeira, criatividade e exploração em uma atividade só. Além disso, permitem que as crianças, desde mais novas, interajam e aprendam com os adultos — o que fortalece as trocas afetivas e o desenvolvimento intelectual.
 Esse trabalho permite mobilizar diversos assuntos em pouco tempo de ação, por isso é bastante estimulante para aqueles que participam. A oficina pode envolver, por exemplo, objetos usados no dia a dia, a produção de tinta ou massa de modelar com alimentos, como gelatinas e legumes, ou mesmo um contato maior com coisas simples, como terra, água ou areia.
 Circuitos lúdicos - Um circuito de atividades lúdicas promove diversas experiências distintas em um mesmo dia de brincadeiras. As crianças podem explorar espaços novos e conhecer seu próprio corpo e suas limitações. Além disso, juntar atividades variadas ajuda no desenvolvimento cognitivo, psicomotor, social e afetivo.
 O principal ponto da elaboração de um circuito lúdico é oferecer às crianças atividades em espaços externos, de preferência, a fim de promover o desenvolvimento de movimentos, equilíbrio, resistência, flexibilidade e muitos outros pontos. Quando é realizado com um grande grupo de crianças, o espírito de equipe proporciona a aceitação de todas.
 Gincanas - Assim como os circuitos lúdicos, as gincanas podem estimular diversas aprendizagens enquanto as crianças brincam e se divertem. Para evitar a dispersão dos pequenos — muito comum quando eles estão organizados em grupos grandes —, é recomendável que elas sejam compostas por provas simples e dinâmicas, garantindo um cumprimento rápido.
 Elas podem ser realizadas na escola ou em casa, junto aos familiares, e compostas de brincadeiras antigas. Esse resgate recupera o tempo que as crianças em geral dedicam a aparelhos eletrônicos e os substituem por atividades em grupo.
 Algumas sugestões de atividades simples para compor as gincanas são: pé de lata (quando as crianças andam sobre latas amarradas com barbantes), corrida de tinta ou algodão assoprados por canudo, rosquear tampas de diferentes embalagens, pescaria de cubos de gelo e muito mais.
 O trabalho do educador em jogos desse tipo é o de ressaltar qualidades como espírito de equipe e criar expedientes educativos para evitar que a competitividade excessiva tome conta das crianças.
 Acampamento - Qual criança nunca sonhou em acampar? Essa é, inclusive, uma realidade para muitos adultos que não tiveram a oportunidade de realizar esse desejo em sua infância. Então, por que não juntar o útil ao agradável e fazer uma brincadeira divertida para todas as faixas etárias?
 Na escola, em casa ou, até mesmo, no campo, brincar de acampar é muito divertido e pode ensinar muitas coisas diferentes. Assim, a criança entra em contato com novas experiências sensoriais, e essa é uma oportunidade interessante para unir diversas atividades em uma só: leitura, mímica, gastronomia, ciências, entre outras.
 Brincadeiras - As brincadeiras são uma ótima escolha para ensinar as crianças de maneira mais divertida. São justamente as atitudes simples que transmitem lições, como esperar a vez para jogar, respeitar as regras ou saber lidar com a frustração de uma eventual derrota.
 Além disso, as brincadeiras como pique - esconde ou de adivinhação estimulam o pensamento rápido, a atenção e a concentração.
 Elas ainda ajudam no desenvolvimento da autoestima dos pequenos e incentivam a construção de emoções e pensamentos novos. Contudo, é sempre importante observar o comportamento de cada um, de forma a reparar se todos estão se divertindo e aprendendo enquanto brincam.
 Fantoches - Um teatro de fantoches com contação de histórias estimula a construção da identidade de cada criança a partir do momento em que ela experimenta diversos personagens, com emoções e vidas diferentes. Os bonecos, inclusive, são uma válvula de escape para o que cada um pode estar sentindo naquele momento.
 Em outras palavras, assim como acontece nas aulas de teatro, as histórias contadas com bonecos servem para propósitos distintos: um exercício criativo de criar a partir das realidades vividas por cada aluno(a) e uma forma de extravasar problemas individuais, revelando aspectos importantes da psicologia dos estudantes.
 Além disso, os fantoches podem ser criados pelas próprias crianças com materiais baratos ou reciclados, o que também incentiva os debates sobre o tema da sustentabilidade. Os bonecos podem usados nas aulas tradicionais da educação infantil, de forma a fixar conceitos aprendidos na sala de aula, como amizade e solidariedade.
 Quebra-cabeças - Montar uma imagem com peças soltas e dispostas aleatoriamente é um excelente exercício lógico e imagético. Ao contrário do que pode parecer, os quebra-cabeças não se destinam apenas a crianças mais novas.
 Existem modelos com grande número de peças, os quais podem levar dias para serem montados. Há, ainda, variações desse jogo que misturam diferentes propostas, como peças presas em estruturas de madeira e que devem ser movidas para formar a imagem.
 Os quebra-cabeças estimulam a paciência, a articulação lógica e os atributos visuais dos pequenos. São, em todos os sentidos, um estímulo aos atributos intelectuais, sobretudo dos estudantes menores.
 Além disso, treinam a capacidade de concentração e a noção de espaço, bem como desenvolvem física e neurologicamente as crianças. Suas habilidades psicomotoras e a percepção visual também são treinadas.
 Massinha - Brincar com massa de modelar ajuda no desenvolvimento intelectual, gerando maior capacidade criativa. A massinha é naturalmente atrativa para as crianças e uma das atividades que mais conseguem mantê-las entretidas. Embora também demandem o preparo do local para sua utilização, elassão diferentes da prática da pintura, que gera muita sujeira.
 O educador pode incluir a massinha em aulas de outras disciplinas que não a de Artes, estimulando as crianças a criarem relevos para a aula de Geografia ou estruturas de insetos e outros bichos estudados na Biologia.
 Esculturas - A realização de esculturas é, além de divertida, uma ótima forma de fazer a criança exercitar a sua criatividade e imaginação e entrar em contato com as formas. Essa atividade é importante para desenvolver a consciência corporal e a noção de espaço nos pequenos.
 Elas podem ser feitas com o uso das massinhas de modelar, mencionadas em nosso tópico anterior, ou outros tipos de material. A argila é um exemplo prático e barato, que costume divertir bastante a criançada.
 Mímica - Dependendo da idade, imitar é algo natural para as crianças. Em brincadeiras de mímica, no entanto, é necessário apurar os gestos e ter o cuidado de transmitir uma intenção a quem deve adivinhar o que se está imitando. A descrição das atividades por quem vai adivinhar também deve ser apurada, melhorando o uso da linguagem.
 Estimular a expressão corporal é algo inestimável para as crianças, uma vez que pode ajudá-las a compreender e aceitar o próprio corpo, além de entendê-lo como um recurso expressivo poderoso.
 Essa atividade, além de prazerosa e divertida para os pequenos, ajuda a acabar com a timidez e amplia os horizontes da comunicação interpessoal. Os gestos são ótimas maneiras de melhorar a coordenação motora.
 Dança - Por fim, não podemos deixar de falar sobre a dança. Utilizá-la no ambiente escolar é uma ótima maneira de desenvolver a coordenação motora, a linguagem corporal e a autoconsciência.
 Essa é uma prática a ser incluída nas mais diversas atividades, promovendo não só uma atividade física, mas também um enriquecimento cultural interessantíssimo para o dia a dia dos estudantes. Além disso, o teatro pode ser utilizado de forma interessante.
 A criança sente-se estimulada e, sem perceber, vai se desenvolvendo e construindo seu conhecimento. Segundo Oliveira (2002),
A brincadeira infantil beneficia-se de suportes externos para sua realização: rituais interativos, objetos e brinquedos, organizados ou não em cenários (casa de bonecas, hospital, etc.), que contém não só temas, mas também regras. Em virtude disso, o professor pode organizar áreas para desenvolvimento de atividades diversificadas que possibilitem às crianças estruturar certos jogos de papéis em atividades específicas. (OLIVEIRA, 2002, p.231)
 É essencial que o professor (a) proporcione situações de aprendizagem lúdicas e variadas.
 (
Fonte:
v
ivenciaeconvivencia.
com
) (
Fonte: 
Revista Educadores dia a dia
)
 O professor saber fazer, saber ser e saber entender sobre múltiplas áreas, visto que é nessa etapa que a criança explora, desenvolve e aprimora as suas diferentes linguagens. Por isso conviver com as crianças nessa etapa tão rica e de beleza inigualável e permitir que explorem suas diferentes linguagens e potências em singularidade permeia uma gama de saberes muito diversificados. O professor dessa etapa necessita ter uma “antena” multissensorial, deve sempre estar atento, observar as diferentes manifestações das crianças e captar informações importantes para poder potencializar a singularidade de cada ser que educa.
 Para Piaget (1975 apud Luiz Zorzi, 1993 p.16) a criança passa por vários estágios de desenvolvimento. No estágio pré-operatório ou inteligência simbólica, ocorrerá o aparecimento da linguagem e da brincadeira simbólica que:
“(...) está ligado à formação da função simbólica que diz respeito à capacidade de representar. Tal função envolve, além da linguagem e da brincadeira simbólica as imagens mentais, a imitação diferida e a resolução de problemas por combinação mental de ações. O simbolismo, enfim, se estende a todas as condutas que revelam a capacidade de evocar coisas ou situações ausentes, que vão além daquilo que pode ser percebido”.
 Dessa forma, as atividades lúdicas contribuem no desenvolvimento integral da criança, permitindo que a criança expresse a si mesma e explore o ambiente onde está inserida.
3. METODOLOGIA
 O presente trabalho recorreu ao método bibliográfico, fundamentando a tese nas diversas abordagens teórica – científicas aqui apresentadas, as quais foram buscadas em livros e artigos da internet, sobre a importância das múltiplas linguagens na Educação Infantil. Temos como objetivo por meio desse trabalho mostrar que as estratégias pedagógicas contribuem no desenvolvimento integral da criança, permitindo que a criança expresse a si mesma e explore o ambiente onde está inserida. Que exercem um papel importante na Vivência Pedagógico, no desenvolvimento cognitivo.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
 Com o término deste trabalho, após as análises das citações, levar em consideração a experiência da pesquisa e discussões sobre a importância do tema, concluímos que muitas são as formas que a criança tem de se comunicar com o mundo a sua volta, e que é muito importante identificar que as crianças são suscetíveis às sugestões e condicionamentos que as levam ao desenvolvimento de sua identidade, da cognição, de habilidades, da oralidade e da expressão. Acreditamos que cada educador deve investigar e instigar seus alunos utilizando-se do maior número possível de recursos pedagógicos com o intuito de estimular a aprendizagem. 
5. CONCLUSÃO
 A educação vem avançando e superando desafios no que tange o trabalho com o lúdico presentes nas vivencias educativas, presente na educação das crianças. Esperamos num tempo não muito distante uma pedagogia que trabalhe no cotidiano das crianças por meio das brincadeiras e das interações, todas as múltiplas dimensões: corporal, expressivas, estética, lúdica, sexual, psicológica, social, afetiva, cognitiva e as múltiplas linguagens possíveis: musical, plástica, corporal, dramática, oral, proporcionando as crianças à construção de suas identidades da forma mais rica possível. Tornando o espaço da creche um lugar de pertencimento e de vivências sócio-culturais. No qual as crianças se sintam à vontade para viajar no imaginário e construir conhecimentos, caminhando para a construção efetiva da cidadania e do bem com 
6. REFERÊNCIAS
ALVES, Bruna Molisani Ferreira. Linguagem e educação infantil: o que contam as professoras sobre o trabalho pedagógico ?. Trabalho apresentado no GT 07. Anais da 37ª Reunião Científica da ANPEd, Florianópolis, 2015. Disponível em <https://play.google.com/store/apps/details?id=dmx.appyou.anped37>. Acesso em: 12 dez. 2017.
ALMEIDA, Paulo Nunes. Educação lúdica, técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1995.
 BARRETO, Dagmar Mena; BARRETO, Jorgiana Bau Mena; QUIOCA, Karina. Inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência: uma revisão integrativa da literatura. In: SEHNEM, Scheila Beatriz (Org.). Psicologia e as minorias. 1. ed. Joaçaba: Ed. Unoesc, 2017. p. 121-153. 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO; SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. A interactividade como fomentadora da ludicidade em busca de caminhos e sentidos na educação infantil. 1998a. v. 2. 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO; SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998b. v. 1. 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO; SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998c. v. 2. 
BRASIL. Programa educação inclusiva: fundamentação filosófica. Brasília, DF: SEESP/MEC, 2004. 
BROUGÉRE, Gilles. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. 
VIGOTSKI, Lev Semionovich. A construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2006

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