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Quando temos a descida da parede vaginal anterior, que ela vai descer e formando uma procidência, temos a famosa cistocele Já em relação a parte posterior, temos a retocele, junto com a parede vaginal posterior, vem o reto também, entendendo então que: É uma situação que acomete milhares de mulheres em todo mundo, essa patologia vai acometer mais mulheres idosas, com mais de 50 anos, tendo como fatores ligados a isso: envelhecimento com perda de colágeno e elastina, como a própria redução da síntese hormonal estrogênica que vai modificar essas estruturas. Gestação Parto normal Idade (dobra a cada década 20-59 anos) Hipoestrogenismo (lembrar que os receptores estrogênicos não estão apenas na parede genital mas urinário também) Fatores que levam a pressão abdominal (DPOC, tosse crônica, obesidade, constipação, levantamento de peso) Traumatismo do assoalho pélvico Fatores genéticos Raça (mais comum em branças) Distúrbio de tecido conectivo Neurológico: espinha bífida Maryanne Adriano Go- Distopia GenitalGo- Distopia Genital Conceito 'E a descida do órgão pélvico, deslocamento caudal e que pode ser da: -uretra -bexiga -útero -alças intestinais do reto através da vagina A descida pode ser da parede vaginal anterior, parede vaginal posterior, útero, períneo, cúpula vaginal após a histerectomia. Anatomia normal em que bexiga e uretra estão anterior a vagina, a parte posterior da vagina, temos o reto. problemas no aparelho urinário problemas no aparelho gastrointestinal Temos o prolapso uterino, pode ser encontrado mulheres com todo útero exteriorizado (normalmente + idosas e aprende a reposicionar útero). Epidemiologia Fatores de Risco Fisiopatologia Na distopia, ocorre enfraquecimento das estruturas que formam a parede de sustentação dos órgãos pélvicos. Todavia, se não tiver esses tecidos de suspensão e sustentação a bexiga, útero e reto ficariam muito disformes e com essa rede de ligamentos e muscular, ficam na sua posição habitual e sem forma correta. Sistema POP-Q Para poder padronizar como são essas alterações, foi feito a classificação das distopias, o sistema pop-q, uma classificação mundial, vai classificar pontos em: parede anterior, parede posterior, para podermos quantificar e padronizar até para poder padronizar nos estudos. OBS.: TUDO QUE ESTIVER MINÚSCULO É PAREDE A MINÚSCULO É PAREDE ANTERIOR E TUDO QUE TIVER P MINÚSCULO É PAREDE POSTERIOR! Além de ter o ponto Aa, Ba, Ap e Bp, temos o ponto C (que se refere ao colo uterino) e ao ponto D (que está relacionado ao fundo de saco posterior de Douglas). O ponto Aa: fica 3 cm superior acima do meato uretral O ponto Ba: fica em qualquer ponto entre Aa e o C, ele fica então em uma posição intermediária. A parede posterior do mesmo jeito, o ponto Ap está 03 cm do hímen da carúncula himenal e o BP o ponto intermediário entre Ap e C https://www.google.com/search?sxsrf=APq-WBsy31wpBFdvQNBaqDcIZ-2NlJ7G1Q:1650571470074&q=h%C3%ADmen+car%C3%BAncula+himenal&spell=1&sa=X&ved=2ahUKEwj2kpnx-aX3AhXGsJUCHc2dATQQkeECKAB6BAgBEDc Como visualizar as distopias: Obs.: os pontos de referência para cima são todos superiores, portanto, se Aa tá no 3, ele é o +3, se Ap está 3 cm da carúncula himenal posterior, também é +3. Os pontos internos são +, os pontos que vão estar no prolapso, nas distopias, para baixo, vão ser negativos. prolapso ausente:::: normal Nesse caso, há prolapso da parede anterior Maryanne Adriano Go- Distopia GenitalGo- Distopia Genital Quadro Clínico Podemos ter desde pacientes assintomáticos até mulheres com queixas mais frequentes, sendo mais comum queixas de: -bola na vagina (sensação de peso) -disfunção miccional -problemas intestinais dor -ulceração do colo do útero Maryanne Adriano Go- Distopia GenitalGo- Distopia Genital Diagnóstico Feito por meio da: anamnese (pela identificação dos principais fatores de risco) + olhar o IMC (obesidade é fator de risco) +exame ginecológico (fazer manobra de valsava para poder fazer pressão abdominal e poder graduar quanto de tecido tá fora de seu local habitual Tratamento A indicação de fazer tratamento vai depender da presença de sintomas, o grau que tenha e das condições associadas. Conservadora Cirúrgica Temos opções de tratamento: 1. 2. Opção de tratamento conservador Evitar o agravamento do prolapso Diminuir a intensidade dos sintomas Aumentar a força, a resistência e a sustentação da musculatura do assoalho pélvico Evitar ou adiar a intervenção cirúrgica. OBJETIVO Mudanças estilo de vida (emagrecimento e controle de fatores que aumentem pressão abdominal) Exercícios para o assoalho pélvico / eletroestimulação / Biofeedback (retocele) Estrogenioterapia (creme vagina) Pessários (de sustentação e de preenchimento do espaço) – silicone, látex e policarbonato TIPOS tem como complicações corrimento e odor vagina; Opção de tratamento cirúrgico Aliviar os sintomas Restaurar a anatomia vaginal (manter ou melhorar a função sexual sem efeitos colaterais ou complicações consideráveis) Vaginal Abdominal Laparoscópica Combinação de acessos OBJETIVO VIAS DE ACESSO Restauradores (usam estruturas de sustentação endógenas Compensatórios (substituição da sustentação deficiente por material permanente - tela) Obliterativos (fechamento total ou parcial da vagina) TIPOS DE PROCEDIMENTOS Em relação as cirurgias restauradores ou sítio- específicas: 1. Cirurgias que vamos devolver a anatomia aos seus sítios específicos. Temos por exemplo: ->se for um prolapso da parede posterior: pode ser feito a colporrafia posterior -> pode fazer a mesma coisa se for de um prolapso da parede anterior, pode ser feito uma colporrafia, dessa vez, anterior. ->outra cirurgia específica é naquelas mulheres que foi feita histerectomia em que há colapso da cúpula vaginal, podendo ser feita a ligadura dos ligamentos uterossacros ou técnica de Mac Call ou fixação da cúpula em ligamento sacroespinhoso. 2. CIRURGIAS COMPENSATÓRIAS (ENXERTO BIOLÓGICO OU SINTÉTICO) ->Prolapso posterior: correção com telas via vaginal ->Prolapso anterior: correção com telas via vaginal ->Correção laparoscópica de prolapso apical: sacropromontofixação ou técnica de MacCall; Prolapso parede vaginal anterior: cistocele, uretrocele ou uretrocistocele: COLPORRAFIA ANTERIOR (kELLY- kENNEDY) * Prolapso de cúpula vaginal: fixação ao promontório; colporrafia posterior com plicatura da fáscia retovaginal; colpocleise * Prolapso uterino: estágio I e II (Cir Manchester); estágio III e IV (histerectomia) * Prolapso parede vaginal posterior: COLPORRAFIA POSTERIOR
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