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DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS Composto: coração, vasos sanguíneos (artérias, veias, arteríolas, capilares), sistema linfático Débito cardíaco: volume de sangue que o coração ejeta por minuto Ritmo cardíaco: batidas por minuto Volume sistólico: volume por cada batida Movimento do fluido intersticial Sangue entra na rede de capilares, com elevação de água, grande pressão, (sangue oxigenado) elevada pressão hidrostática Para diminuir essa pressão, o plasma sanguíneo começa a extravasar de dentro do vaso para o tecido – liquido intersticial – entre as células. Linfa é drenada até o linfonodo e retorna para o tecido. PH diminuindo, perdendo água, aumentando a concentração de elementos sólidos, proteínas plasmáticas: ALBUMINA – responsável pela manutenção da pressão osmótica ou oncótica. Pra diluir a PO, a parte do liquido intersticial retorna para dentro dos capilares, -> retornando pras vênulas REDE CAPILAR HIPEREMIA E CONGESTÃO -- aumento do volume sanguíneo na microvasculatura Hiperemia - processo metabólico ativo - dilatação dos vasos - aumento do fluxo de sangue - inflamação, exercício muscular, avermelhado Congestão - processo passivo - dificuldade de retorno venoso 1 - obstruções, insuficiência cardíaca, - azulado (CIANOSE) - sangue pobre em oxigênio 1 CONGESTÃO GENERALIZADA (Insuficiência cardíaca congestiva) • Aguda: aumento de sangue • Crônica: fibrose e necrose - Dificuldade de ejeção do sangue por obstrução, defeito da musculatura - Se o coração do lado esquerdo não ejeta o sangue para frente, há acumulo de sangue do lado esquerdo para atrás, processo de congestão dentro da circulação pulmonar. - Lado direito, do coração direito para atrás, afetando a circulação sistêmica. Excesso de sangue, órgãos congestos. (AGUDO) Sangue venoso. Consequência: morte das células, necrose por hipoxia. Ultimo órgão antes de voltar pro coração: fígado Crônica: congestão hepática crônica – fígado em noz moscada – áreas de coloração normal (marrom escuro) e áreas amareladas (necrose e fibrose) área normal e área fibrosada EDEMA - acúmulo de fluido intersticial - cavitário: - hidrotorax - hidroperitonio\ ascite – abdômen - hidropericárdio – pericárdio - anasarca – edema GENERALIZADO * Vaso obstruído causa aumento da pressão hidrostática – acúmulo de liquido e sangue – para aliviar a PH, elimina fluido para o lado de fora – não ocorre retorno para a vascularização e acumulando cada vez mais água – EDEMA - hipertensão, excesso de fluido, hiperemia (hipertensão: é utilizado diurético para eliminar fluido, p diminuir a pressão sanguínea) - excesso de soro (aumento do liquido) - hiperemia: chega mais sangue, eliminam muita água, capilar e vênula não absorvem a tempo – HEMORRAGIA - Danos na HEMOSTASE – equilíbrio (endotélio vascular) - lesão endotelial, plaquetas, fatores de coagulação - congênitos ou adquiridos - per rhexis: ruptura - per diapedesis : + permeabilidade Classificação de acordo com a morfologia: a) Petéquias: vários focos hemorrágicos em forma de pontos; baixa de plaquetas; defeitos nas plaquetas; hipovitaminose C (diapedesis) Ex: parasitoses (erliquiose e babesia) Dengue b) Equimoses: dano vascular, extravasamento de sangue no tecido conjuntivo. Ex: pancada, quedas, c) Sufusoes ou Vibices: extensas, grande hemorragia, união de diversas petéquias ou equimoses. d) Hematoma: focal, espaços confinados. Acumulo de sangue em um espaço natural ou ter se formado (pancadas) Ex: otohematoma (acumulo de sangue entre a cartilagem e a pele) - hemotórax - hemoperitônio - hemopericárdio -hematúria (hemácias na urina) - gastrorragia - otorragia - melena (fezes escura) - hemartrose - enterorragia (intestinal) - hematêmese (vômito) TROMBOSE Hemostasia normal: - vasoconstrição rápida (permite que vaze menos sangue p/vaso) = liberação de endotelina - adesão e coagulação plaquetária = plaquetas se aderem (grânulos da plaqueta- ADP e TxA2) - ativação da cascata de coagulação = agregação da plaqueta, tampão primário, liberação de fatores: tecidual, fibrina = transformar o fibrinogênio (no vaso fluido) em fibrina (solidificada; coagulada) entre as plaquetas, formando uma rede ao tecido conjuntivo = TAMPÃO HOMEOSTÁTICO SECUNDÁRIO - formação do trombo = massa de células sanguíneas coaguladas dentro de um VS, com o objetivo de permitir que a área lesionada se recupere; tempo para o endotélio se reconstruir; fribrinólise e trombomodulina bloqueiam a cascata de coagulação para não acumular mais. - dissolução do trombo - Trombose = patologia , caso persista. 3 alterações fisiológicas para obter a trombose: – lesão endotelial + fluxo sanguíneo anormal + hipercoagulabilidade Mudança de pressão: turbilhonamento (sangue passando pelo trombo) – lesão – sempre liberando fatores Fluxo anormal: ativação das cls endoteliais, contato das plaquetas com endotélio, lenta eliminação dos fatores de coagulação ativados, fluxo reduzido (torções, vólvulos, compressão), cardiopatias, aneurisma (dilatações das veias e artérias) e hipovolemia. Hipercoagulabilidade: venosa – cardíaca/ arterial - aumento dos fatores de coagulação - aumento dos inibidores de fibrinólise - alteracoes de proteínas de coagulação - inflamação: diabetes mellitus, síndrome nefrotica, uremia*acumulo de ureia, é toxica para o endotélio e libera fatores de coagulação* dirofilariose (contato c o endotélio) , neoplasias Classificação dos trombos: a) Branco: plaquetas e fibrina b) Vermelhos: hemácias e plaquetas c) Mistos - Arteriais -Venosos - De microcirculação Murais: parcialmente obstruído; aderido ao muro Oclusivos: totalmente obstruído Coágulo(pos morte) x trombo (aderido ao vaso, superfície opaca e rugosa) Destinos do trombo: A) Resolução: fluxo volta ao normal com os fatores de coagulação B) Trombose (não se desfez) - Organização e recanalização: - Organizacao mural: parte parcial do sangue flui - Propagação: Trombo se soltar, solidificado e flutuando pela corrente sanguínea se propaga (massa de sangue coagulada) = trombo embolia, encontra-se um vaso menor que seu diamentro e obstrui novamente. Trombo venoso: pulmão – sangue volta para o coração – trombo se solta e encontra-se vasos maiores, mas quando volta para o coração (circulação pulmonar), reduz o diâmetro (capilares) e se obstrui no pulmão. Trombo arterial: diversos órgãos. Trombo se solta e pode-se desviar para qualquer ramo da aorta, podendo atingir vários órgãos rim, cérebro, etc. Obstrui qualquer órgão. EMBOLIA - Processo pelo qual um embolo (elemento que não faz parte do tecido sanguíneo) é transportado de uma parte do organismos através da circulação sanguínea - Êmbolos: a) sólidos: cel cancerígena, trombos, abscesso b) líquidos: pus, liquido amniótico c) gasosos: gás de bactérias, soro (intravenoso) evitar bolhas, sangue não passa pela bolha, obstrui Consequências: a) Órgão b) Tamanho c) Tipo Isquemia: redução do fluxo sanguíneo para determinado órgão ou região a) Trombose b) Embolia c) Neoplasias d) Choque e) Hipovolemia f) Hemorragia g) Insuficiência cardíaca Congestiva (redução do fluxo sanguíneo) h) Anemia - Órgão afetado (cérebro e coração), calibre do vaso envolvido, grau de oclusão do vaso, eficiência da circulação colateral LESÃO – TROMBO – SE SOLTA = EMBOLO – NAVEGA PELA CORRENTE E OBSTRUI UM VASO – ISQUEMIA Varizes: compressão gera uma obstrui do vaso; formigamento; hipóxia INFARTO ANÊMICO - Obstrução; artérias Vasos ficam vazios, da obstrução para frente. E para atrás, congestão. CHOQUE - baixa perfusão sistêmica dos tecidos - redução do debito cardíaco - redução do volumesanguíneo - resistência venosa periférica inadequada * consequencia: hipoxia tecidual - se não reverte – necrose CHOQUE CARDIOGÊNICO - incapacidade do coração de bombear sangue - motivos: infarto, arritmias, compressão externa, obstrução do fluxo de saída (embolia), redução do volume sistólico e do DC CHOQUE HIPOVOLÊMICO (coração saudável); perda do volume sanguíneo por N motivos ou plasmático - hemorragia, perdida de fluidos ( vomito, diarreia etc), mecanismo compensatórios, perdas grandes. - perda acima de 10% e de modo rápido. ( o organismo não consegue acionar os mecanismos compensatórios) CHOQUE POR MÁ DISTRIBUICAO SANGUINEA - acumulo de sangue em tecidos periféricos - vasodilatação neural ou induzida por citocinas - sistêmica- três mecanismos - a capacidade é ideal para determinado tamanho venoso, mas devido a vasodilatação, o tamanho se torna maior. CHOQUE ANAFILÁTICO Anafilaxia: reação alérgica - hipersensibilidade tipo I (planta toxica, alérgicos, alergias) processo inflamatório de forma sistêmica - mastocitomas: acumulo de mastócitos que liberam na CS cels inflamatórias CHOQUE NEUROGÊNICO - trauma SNC, choque elétrico, stress emocional/medo * aquecimento – mec de termorregulação – choque * vasodilatação – medo CHOQUE SEPTICO - fúngicos/ bactérias
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