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Síndrome dos Ovários Policísticos 
Endocrinopatia comum, causa irregularidade menstrual e infertilidade, aumenta risco para DM, doença cardiovascular e 
CA de endométrio, seu diagnostico é difícil na ausência de características clássicas 
Etiologia desconhecida 
Tem relação com desordem genética e adaptação epigenética ao ambiente; 
É definida como anovulação crônica associada ao hiperandrogenismo; 
DIAGNÓSTICO 
Rotterdam/ 2 dos seguintes critérios: oligo-ovulação ou anovulação (amenorreia), sinais clínicos e/ou bioquímicos de 
hiperandrogenismo e ovários policísticos. 
 
*Resistencia insulínica e SOP 
MANIFESTAÇÕES CLINICAS 
➢ hiperandrogenismo = hirsutismo – índice de Ferriman-Galleway maior ou igual a 6), acne e seborreia, alopecia 
hiper androgênica, virilização (aumento de massa muscular, engrossamento da voz). 
➢ Anovulação crônica = ciclos encurtados, alongados ou ausentes (mais de 
3 meses), ou sangramento uterino anormal não estrutural de causa 
ovulatória. 
➢ Infertilidade 
➢ Alterações metabólicas = SM (gordura visceral), acantose nigricans, 
esteatose hepática não alcoólica, apneia do sono, DM tipo 2, dislipidemia, 
HAS e DCV. 
Exames complementares: testosterona sérica total (45-60ng/dl) + SHBG, 
testosterona livre, DHEA e androstenediona. *não medir em pacientes com 
uso de ACO em pelo menos 3 meses. 
Exames de imagem: ultrassonografia (ovário policístico: >20 foliculos com 2-
9mm e/ou aumento do volume ovariano >10cm³ em pelo menos 1 ovário) 
 
 
Diagnóstico diferencial: prolactina, B-HCG, TSH, T4 
livre, 17-OH-Progesterona e FSH. 
Avaliação adicional após o diagnóstico: risco 
cardiovascular e síndrome metabólica (PA e CA), 
perfil lipídico (TG e HDL), TOTG ou glicemia em jejum 
+ HbA1C. 
TRATAMENTO 
Mudança do estilo de vida (primeira medida- 
atividade física e alimentação adequada). 
Se resposta inadequada, metformina (500mg a 
2800mg), pioglitazona ou mioinositol. 
Contraceptivos hormonais (combinadas de 
preferência); 
Antiandrogênios (espironolactona, acetato de ciproterona finasterida); 
Depilação a laser; 
Proteção endometrial (ACO ou progesterona isolada); 
Drogas indutoras de ovulação (clomifeno ou letrozol); 
Técnicas de reprodução assistida.

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