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Exercícios Dentística Restauradora I docx

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ESTUDO DIRIGIDO
Paloma Olsen
TEMAS: DIAGNÓSTICO e PLANO DE TRATAMENTO, SELEÇÃO DE COR e MATERIAIS
RESTAURADORES, ADESÃO, REPARO EM RESINA COMPOSTA, RESTAURAÇÕES CLASSE I E
II EM RESINA COMPOSTA e TRATAMENTOS CONSERVADORES DA POLPA.
Questão 1 – Como diferenciar uma lesão de mancha branca em ativa ou paralisada?
Uma mancha branca ativa é comum de ser encontrada nas regiões cervicais dos dentes, quando secamos
ela não brilha, é opaca/ rugosa. Já uma mancha branca inativa é lisa e brilhante, mostrando que o processo
carioso paralisou.
Questão 2 – Em dentina, como diferenciar uma lesão de cárie ativa ou paralisada?
Em lesões ativas, conseguimos identificar uma lesão ativa através do tecido amolecido e amarelado, que
necessitam ser removidos. Nos casos de lesões inativas, o tecido se apresenta endurecido e escurecido,
para tons amarronzados escuros, esse tecido não precisa ser removido.
Questão 3 – Como selecionamos as cores das resinas compostas para realizar uma restauração
Classe IV em um incisivo central?
Através de incrementos de resinas nas diferentes regiões do dente, seguido de fotopolimerização do
material. Geralmente utilizamos a escala Vita, deve ser uma escala de cor da própria resina, para
selecionarmos a cor da mesma (é interessante escolher pelo menos duas tonalidades para fazer a
diferenciação). Colocamos um pequeno incremento de resina de dentina (com translucidez mais
cromática e saturada) na região cervical, de menor translucidez. Para a escolha da cor da resina de esmalte
(que pode ter translucidez cromática e acromática, com cores para amarelo-branco ou cinza-branco),
colocamos incrementos no terço médio para incisal da coroa, onde temos maior translucidez. Após
polimerizar, conseguimos observar qual é a resina que se encaixa melhor para a restauração. Podemos e
devemos nos atentar na escolha de resina para construir o halo opaco incisal.
Questão 4 – Descreva os passos operatórios para aplicação de um sistema adesivo condiciona-e-lava
de 3 passos.
Nesse sistema temos a remoção da smear layer e aumento da porosidade dos túbulos dentinários. Sendo o
primeiro passo, o condicionamento com ácido fosfórico a 37% em esmalte e dentina, respectivamente por
30 e 15 segundos (atentando-se para não ultrapassar o tempo máximo de 15 segundos na dentina),
seguido da rinsagem/lavagem abundante das estruturas por no mínimo 20 segundos, utilizando a seringa
tríplice acionando a água e jato de ar concomitantemente. Na secagem devemos nos atentar para remover
a umidade de todo campo operatório, e na cavidade utilizar papel absorvente nas estruturas dentais,
auxiliando a manter a expansão das redes de fibras colágenas, evitando o colabamento, para isso, a
dentina deve estar úmida de com brilho. Técnica de aplicação: o segundo passo consiste na aplicação do
primer (monômero hidrófilo, especialmente para a dentina) com microbrush , deixando esse primer
evaporar por um tempo, seguido do adesivo (monômero hidrófobo) e da luz, com fotoativador. Esses
estão separados em dois frascos.
Questão 5 – Descreva os passos operatórios para aplicação de um sistema adesivo
autocondicionante de 2 passos.
Nesse sistema também realizamos a remoção da smear layer e aumento da porosidade dos túbulos
dentinários com ácido fosfórico a 37%, com aplicação em esmalte e dentina, lavagem/rinsagem por 20
segundos, com secagem do campo operatório e da cavidade com papel absorvente, assim como no
sistema de 3 passos. A diferença é que no sistema adesivo autocondicionante de 2 passos, encontramos o
primer e o adesivo em um único frasco. Onde o primer desmineraliza e infiltra os monômeros de forma
simultânea (jogar o ar para volatizar), seguido da aplicação de uma resina hidrófoba (bond) sobre a
dentina tratada. A quantidade de camada varia de acordo com a marca do adesivo, que varia entre de 1-3,
esperando então alguns segundos para volatilizar, jogando leve jato de ar entre uma e outra camada.
Devemos nos atentar para não esquecer da fotoativação na última camada, por no mínimo 20 segundos.
Questão 6 – Qual é a função do silano no reparo de uma restauração em resina composta?
O silano promove união química com as partículas de carga da resina., podendo aumentar a capacidade de
escoamento do sistema adesivo nas superfícies irregulares
Questão 7 - Cite 2 características das resinas compostas que permitem sua utilização em dentes
posteriores.
As propriedades físicas e mecânicas são fundamentais para uma restauração com resina nos
posteriores. Como características mecânicas temos a resistência à compressão, bom módulo de
elasticidade e resistência ao desgaste. Nas propriedades físicas temos a baixa solubilidade, baixa
sorção de água e contração de polimerização, que se torna muito importante para o fator C da
restauração, evitando falhas e infiltração.
Questão 8 – Qual o tipo de matriz e como deve ser posicionada para confeccionar uma restauração
em cavidade do tipo Classe II MO em um molar inferior?
Matriz para a proximal, do tipo Palodent, também conhecida como matriz Feijãozinho, que fornece um
melhor contato proximal e contorno. Deve ser adaptada com cunha, onde a estabilidade da tira matriz é
aumentada quando essa cunha está adaptada corretamente nas superfícies vestibular e lingual. É
importante que ela esteja embebida em água, promovendo um ligeiro afastamento com a sua expansão, e
inserida de tal forma que não interfira no contorno normal da face proximal a ser restaurada e que não
fique solução de continuidade entre a parede gengival e a matriz. A cunha deverá ser inserida, com o
auxílio de um alicate de ponta reta, na ameia de maior amplitude, geralmente de lingual para vestibular, e
deverá ficar no espaço interproximal de tal forma que a base do triângulo fique voltada para a parede
gengival, comprimindo a matriz de encontro ao ângulo cavo-superficial sem deformar o contorno
proximal.
Questão 9 – Em um caso de exposição pulpar, quais aspectos clínicos devem ser observados para a
indicação da realização de um tratamento conservador da polpa?
Devemos observar a quantidade de tecido cariado que foi removido, ou seja, a possível contaminação na
remoção da cárie, a idade do paciente (mais jovens apresentam maiores chances de sucesso), o tamanho
da exposição (as pequenas tem melhores prognósticos), o material protetor a ser utilizado, a contaminação
do campo operatório também são importantes. Além disso, a condição da polpa, se está inflamada,
necrosada ou vital através da observação da cor e da consistência do sangramento na exposição se faz
necessário.
Questão 10 – Descreva os passos operatórios para a realização de um capeamento pulpar direto.
Considerando que houve exposição pulpar menor que 1 mm, devemos lavar a cavidade com água
destilada ou soro fisiológico para controlar a hemorragia e secar a cavidade com algodão ou papel
absorvente estéril. É interessante utilizar Ca(OH)2 P.A- solução de pó de hidróxido de cálcio para realizar
a hemostasia e limpeza da cavidade, O próximo passo é a aplicação do cimento de hidróxido de cálcio
para realizar a proteção pulpar, seguido da aplicação do cimento ionômero de vidro. Após o CIV,
aplicamos o sistema adesivo para restaurar com resina composta.

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