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DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ

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DOENÇA HIPERTENSIVA 
ESPECÍFICA DA 
GESTAÇÃO (DHEG)
CLASSIFICAÇÃO FEBRASGO
Hipertensão crônica de qualquer etiologia
Pré-eclâmpsia
Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia sobreposta
Hipertensão gestacional ou transitória
Eclâmpsia
(Febrasgo, 2019)
DEFINIÇÃO
Hipertensão arterial 
+ 
Proteinúria
 após a 20ª semana 
de gestação 
Específica da 
gestação
Multifatorial e 
multissistêmica
Ausência de 
proteinúria 
+ 
disfunção de 
órgão-alvo materno
EPIDEMIOLOGIA
IDADE GESTACIONAL
Menor antes de 34 semanas (0,3%);
34 semanas ou mais (2,7%);
MORTALIDADE MATERNAMORBIMORTALIDADE PERINATAL
12% a 25% dos casos de restrição 
do crescimento fetal
15% a 20% dos partos prematuros
atribuíveis à pré-eclâmpsia
10% a 15% das mortes 
maternas diretas estão 
associadas à 
pré-eclâmpsia/eclâmpsia 
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
1ª ONDA 6 – 12 semanas
2ª ONDA 16 – 20 semanas
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
Prostaciclinas e 
óx. nítrico
Tromboxano A2
AUSÊNCIA DA 2ª ONDA DE 
INVASÃO (20ª SEM)
ISQUEMIA / HIPÓXIA PLACENTÁRIA
ESTRESSE OXIDATIVO: FATORES 
INFLAMATÓRIOS / ANGIOGÊNICOS
LESÃO ENDOTELIAL SISTÊMICA
HAS + LESÃO DE ÓRGÃO ALVO 
(GLOMERULOENDOTELIOSE)
PR
É-
CL
ÍN
IC
O
CL
ÍN
IC
O
FATORES DE RISCO
Nulíparas
Gestação 
múltipla
História prévia de 
pré-eclâmpsia
Obesidade
História familiar 
de DHEG
Extremos de 
idade
1º
-18
+35
Diabetes mellitus
FATORES DE RISCO
TABAGISMO
=
FATOR 
PROTETOR
BIOMARCADORES
Doppler de A. uterinas
PAPP-A
ADAM-12
PP-13
Ácido úrico
Leptina
Homocisteína
SFlt-1
PIGF
Albuminúria
Calciúria
DIAGNÓSTICO
Principalmente clínico
A maioria dos casos de DHEG são assintomáticos ou apresenta 
sintomas geralmente no final da gestação.
Em todas as consultas de pré-natal, durante o exame físico, as 
gestantes devem ser submetidas a monitorização do ganho de 
peso e pressão arterial. 
O primeiro passo para o diagnóstico de qualquer espectro da 
DHEG é presença de hipertensão
DIAGNÓSTICO
PA > ou igual a 140x90mmhg
Pré-eclâmpsia
Intervalo de 4h a 7dias
Proteinúria > ou igual a 300mg
Proteinúria de ta 1+ ou mais
Relação proteína/creatinina 
urinária > ou igual a 0,3
Edema não é mais 
critério obrigatório 
para o diagnóstico
DIAGNÓSTICO
Pré-eclâmpsia + alguma 
disfunção orgânica
Pré-eclâmpsia grave
• Hemodinâmica
• Renal
• Pulmonar
• Hematológico
• Placentário
• Neurológico
Proteinúria NÃO é 
critério de gravidade e 
também NÃO é 
critério de diagnóstico!
SÍNDROME DE HELLP
H
E
L
L
P
Hemólise – LDH 600 ou mais ou BT > ou igual a 1,2 
ou presença de esquizócitos
Elevação de transaminases – TGO > 70
Low plaquettes – plaquetas < 100.000
A Síndrome HELLP é uma 
complicação grave, ocorrendo 
em 10- 20% das pacientes com 
pré-eclâmpsia/ hipertensão 
gestacional graves ou 
eclâmpsia, e entre 0,1 a 0,8% 
das gestações no geral.
DIAGNÓSTICO
HAS crônica 
Pré-eclâmpsia sobreposta
Surgimento de proteinúria ou 
surgimento de lesão no órgão-alvo
Diagnóstico difícil devido a 
necessidade de 
acompanhamento e 
controle prévio da 
gestante
• Piora ou surgimento de edema
• Piora ou novas disfunções
• Piora da PA
• Elevação do ácido úrico
DIAGNÓSTICO
Ausência de proteinúria
Hipertensão gestacional (HAG)
Ausência de lesão do órgão alvo
PA > ou igual a 140x90mmhg Intervalo de 4h a 7dias
• Pré-eclâmpsia
• Pré-eclâmpsia grave
ECLÂMPSIA
Pré-eclâmpsia + convulsões 
tônicoclonicas e/ou coma
Convulsões curtas e indistinguíveis, 
podendo ocorrer:
• Na gravidez (50%)
• No parto (25%)
• No puerpério (25%)
Há sofrimento fetal durante as 
convulsões
Sinais como cefaleia occipital ou frontal 
persistentes, visão borrada, fotofobia; dor 
abdominal em epigástrio ou quadrante 
superior direito e estado mental alterado, 
são considerados como de iminência de 
eclâmpsia.
10% das convulsões eclâmpticas 
desenvolvem-se antes que a proteinuria
TRATAMENTO E SEGUIMENTO
Parto com 37 semanas, antes disso deve-se 
realizar o seguimento ambulatorial
Pré-eclâmpsia leve e HAG
• Cardiotocografia semanal a partir de 30 semanas
• USG com DOPPLER mensalmente (pode ser 
semanal ou até diário com a paciente internada)
Não prescrever anti-hipertensivosCorticoide para todas as gestantes 
com menos de 34 semanas
• Amadurecimento dos pulmões do 
bebê
• Alvo pressórico: 140-155x90-100mmhg
• Mais que isso se torna pré-eclâmpsia 
grave
O parto é o 
tratamento 
de nitivo!!!
TRATAMENTO E SEGUIMENTO
Pré-eclâmpsia sobreposta e pré-eclâmpsia grave
O parto será até as 34 semanas
Estabilização
Sulfato de magnésio (MgSO4) por 
apresentar qualquer disfunção
É necessário fazer a sonda vesical e 
monitorizar o paciente em uso de 
MgSO4:
• Débito urinário > ou igual a 25ml/h
• Frequência respiratória > ou igual a 12irpm
• Reflexos patelares presentes
Sempre deixar gluconato de cálcio 
diluído na cabeceira do paciente e 
rastrear sinais de intoxicação a 
cada 4h
TRATAMENTO E SEGUIMENTO
Esquema de ataque do sulfato de magnésio
Esquema de Zuspan 
• Esquema de ataque: 4g IV, 
em 20 minutos. Se recorrer 
convulsões, realizar mais 2g 
IV. 
• Esquema de manutenção: 
1-2g/h por 24h, manter por 
24h por após o parto ou 
após a última convulsão.
• Esquema de ataque: 6g IV, 
em 20 minutos. 
• Esquema de manutenção: 
2-3 g/h por 24 h, manter por 
24 horas após o parto ou 
após a última convulsão.
Esquema de Sibai Esquema de Zuspan 
• Esquema de ataque: 4g IV, 
em 20 minutos + 10g IM (5g 
em cada nádega).
• Esquema de manutenção: 
5g IM (alternar nádegas 
para injeção) a cada 4 
horas.
TRATAMENTO E SEGUIMENTO
Eclâmpsia
O parto será logo após estabilização
Estabilização
Sulfato de magnésio (MgSO4)
Não aguardar corticoides
TRATAMENTO E SEGUIMENTO
Medicações ouro
Pindolol
Metildopa
Nifedipina
Hidralazina 
Via oral, até 2g por dia
Até 60-80mg por dia
Betabloqueador, pode ser 
substituído pelo metaprolol
Pode ser usada tanto via 
oral quanto IV
ATIVIDADE FÍSICADIETA NORMAL ACOMPANHAMENTO 
LABORATORIAL
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
PREVENÇÃO
•  AAS 150 mg (à noite) de 11 a 14 semanas até 36 semanas
• Carbonato de cálcio 1,5-2g/dia
Pré-natal é essencial
Tratamento preventivo
PSU–MG 2019 ACESSO DIRETO
A. Histórico familiar.
B. Idade da gestante.
C. Pré-eclâmpsia na primeira gestação.
D. Primeiro filho com o parceiro atual.
Gestante comparece à Unidade Básica de Saúde para iniciar o cuidado pré-natal e 
relata ao médico a seguinte história clínico-obstétrica. “Tenho 28 anos e estou 
grávida pela terceira vez, sendo que meu primeiro parto aconteceu antes da data 
prevista por conta de elevação de pressão arterial., pela pré-eclâmpsia. Na segunda 
gravidez não tive complicações, e meu bebe nasceu bem e na data prevista. Agora, 
essa gestação foi inesperada, pois acabo de iniciar um novo relacionamento e 
estava tomando pílula anticoncepcional. Tenho muitos parentes com problemas de 
hipertensão arterial, entre eles, minha mãe e uma irmã que também teve 
pré-eclâmpsia. Estou com medo de ter esta doença de novo”. Entre os fatores de 
risco presentes, assinale o que NÃO se associa ao maior risco de pré-eclâmpsia:
PSU–MG 2019 ACESSO DIRETO
A. Histórico familiar.
B. Idade da gestante.
C. Pré-eclâmpsia na primeira gestação.
D. Primeiro filho com o parceiro atual.
Gestante comparece à Unidade Básica de Saúde para iniciar o cuidado pré-natal e 
relata ao médico a seguinte história clínico-obstétrica. “Tenho 28 anos e estou 
grávida pela terceira vez, sendo que meu primeiro parto aconteceu antes da data 
prevista por conta de elevação de pressão arterial., pela pré-eclâmpsia. Na segunda 
gravidez não tive complicações, e meu bebe nasceu bem e na data prevista. Agora, 
essa gestação foi inesperada, pois acabo de iniciar um novo relacionamento e 
estava tomando pílula anticoncepcional. Tenho muitos parentes com problemas de 
hipertensão arterial, entre eles, minha mãe e uma irmã que também teve 
pré-eclâmpsia. Estou com medo de ter esta doença de novo”. Entre os fatores de 
risco presentes, assinale o queNÃO se associa ao maior risco de pré-eclâmpsia:
PSU–MG 2019 ACESSO DIRETO
A. Histórico familiar.
B. Idade da gestante.
C. Pré-eclâmpsia na primeira gestação.
D. Primeiro filho com o parceiro atual.
Gestante comparece à Unidade Básica de Saúde para iniciar o cuidado pré-natal e 
relata ao médico a seguinte história clínico-obstétrica. “Tenho 28 anos e estou 
grávida pela terceira vez, sendo que meu primeiro parto aconteceu antes da data 
prevista por conta de elevação de pressão arterial., pela pré-eclâmpsia. Na segunda 
gravidez não tive complicações, e meu bebe nasceu bem e na data prevista. Agora, 
essa gestação foi inesperada, pois acabo de iniciar um novo relacionamento e 
estava tomando pílula anticoncepcional. Tenho muitos parentes com problemas de 
hipertensão arterial, entre eles, minha mãe e uma irmã que também teve 
pré-eclâmpsia. Estou com medo de ter esta doença de novo”. Entre os fatores de 
risco presentes, assinale o que NÃO se associa ao maior risco de pré-eclâmpsia:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Tratado de Obstetrícia. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia 
(FEBRASGO). 1. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2019. 
• Zugaib obstetrícia. 3. ed. - Barueri, SP: Manole, 2016.
• American College of Obstetricians and Gynecologists; Task Force on Hypertension in Pregnancy. 
Hypertension in pregnancy: report of the American College of Obstetricians and gynecologists’ Task 
Force on Hypertension in Pregnancy. Obstet Gynecol 2013; 122: 1122-31. doi: 
10.1097/01.AOG.0000437382.03963.88.
• SCOPEL, Daiana; RAMOS, Luiza da Rosa; VICTORINO, Maria Fernanda Victorino. CARARO, Priscila 
Gabriella; LAVADO, Mylene Martins. Clinical and laboratory markers for preeclampsia 
pregnancy. Arquivos Catarinenses de Medicina. 2012; 41(2): 15-19.
• Pré-eclâmpsia nos seus diversos aspectos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de 
Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2017.
• KAHHALE, Soubhi; PULCINELI, Rossana; ZUGAIB, Marcelo. Pre-Eclampsia. Rev Med (São Paulo). 2018 
mar.-abr.;97(2):226-34.

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