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Aula 13
SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022
(Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati
Autor:
Gilmar Possati
10 de Abril de 2022
00140387579 - Frederico Nascimento Argolo
 
 
 
 
 
 
 
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CPC 16 - ESTOQUES 
Sumário 
1 - CPC 16 – ESTOQUES ....................................................................................................................... 2 
1.1. Definições ............................................................................................................................... 2 
1.2. Mensuração de Estoque ......................................................................................................... 3 
1.2.1. Custos do Estoque ........................................................................................................... 4 
1.2.2. Critérios de valoração de estoque ................................................................................... 7 
1.2.3. Valor Realizável Líquido ................................................................................................... 8 
1.2.4. Reconhecimento como despesa no resultado ................................................................. 9 
2 – Questões Comentadas .............................................................................................................. 12 
3 – Lista das Questões Comentadas ............................................................................................... 29 
4 – Gabarito .................................................................................................................................... 35 
 
 
 
Gilmar Possati
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173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo
 
 
 
 
 
 
 
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1 - CPC 16 – ESTOQUES 
1.1. Definições 
O CPC 16 destaca os seguintes conceitos, os quais 
costumam ser exigidos em prova: 
ü Estoques são ativos: 
a) mantidos para venda no curso normal dos negócios; 
b) em processo de produção para venda; ou 
c) na forma de materiais ou suprimentos a serem 
consumidos ou transformados no processo de 
produção ou na prestação de serviços. 
Pessoal, os estoques basicamente são ativos que a empresa mantém para venda, como insumo na 
produção de outros bens para venda ou na prestação de serviços. 
Interessante notar que os requisitos acima são independentes, ou seja, basta o ativo atender a 
qualquer um dos três requisitos para que seja classificado como estoque. Vamos ver alguns 
exemplos para facilitar a nossa visualização: 
a) mantidos para venda no curso normal dos negócios. 
Uma loja de autopeças comprou mercadorias de uma indústria de rolamentos para revenda. Nesse 
caso, as mercadorias são consideradas como estoque, pois são mantidas para venda no curso 
normal dos negócios. 
b) em processo de produção para venda. 
Uma indústria de eletrônicos adquire matéria-prima para produção de aparelhos telefônicos e 
posterior venda. Nesse caso, essa matéria-prima é considerada como estoque, pois representa um 
ativo em processo de produção para venda. 
c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de 
produção ou na prestação de serviços. 
Uma indústria cerealista adquire arroz com casca para beneficiamento, embalagem e venda. Nesse 
caso, o arroz adquirido é um estoque, pois representa um ativo a ser transformado no processo de 
produção. 
Cabe destacar que os estoques não são somente bens tangíveis. Apesar de ser mais comum esse 
tipo de estoque, existem estoques de bens intangíveis e também estoques de serviços. 
Nos termos do CPC 16, 
Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, 
mercadorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. 
Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção 
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pela entidade e incluem matérias-primas e materiais aguardando utilização no processo de 
produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. No caso de prestador de 
serviços, os estoques devem incluir os custos do serviço, [...] para o qual a entidade ainda não 
tenha reconhecido a respectiva receita. 
ü Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido 
dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a 
venda. 
Exemplo: Uma indústria de televisores possui uma grande quantidade estocada de TVs “Full HD” 
na qual possui a perspectiva de venda por R$ 1.000,00. No entanto, sua concorrente lança uma TV 
com nova tecnologia “4K”, vale dizer, com definição 4 vezes maior do que a “Full HD”. Nesse 
sentido, com o surgimento da nova tecnologia, o valor esperado de venda cai para R$ 750,00, 
considerando-se todos os custos para concretizar a venda. Nesse caso, o valor realizável líquido é 
de R$ 750,00. 
ü Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela 
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data 
de mensuração. 
Exemplo: vamos pegar a situação do exemplo anterior. Um cliente quer aproveitar o surgimento 
da nova tecnologia “4K” para adquirir finalmente uma TV “Full HD” (quem nunca fez isso, não é 
mesmo?), já que os preços estão mais atraentes fruto da “torra de estoque”. Ao realizar uma 
pesquisa de preços no mercado, chegou a um valor médio de R$ 700,00. Esse é o valor justo (as 
partes são independentes e a transação não é compulsória... o cliente compra se quiser!). 
Observe que o valor realizável líquido não necessariamente é igual ao valor justo. 
O CPC 16 destaca que o valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera 
realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo 
qual uma transação ordenada para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais 
vantajoso) para esse estoque ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração. O 
primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor 
realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos 
necessários para a respectiva venda. 
Em suma, temos: 
Valor realizável líquido à valor que a entidade espera receber pela venda do estoque; 
Valor Justo à preço pelo qual ocorreria a venda do estoque no mercado. 
1.2. Mensuração de Estoque 
Antes de passarmos ao que estabelece o CPC 16, vamos ver o que dispõe a Lei 6.404/76: 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: 
[...] 
II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim 
como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição 
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ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for 
inferior; 
O CPC 16 segue o mesmo raciocínio da Lei, senão vejamos: 
Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo 
valor realizável líquido, dos dois o menor. 
1.2.1. Custos do Estoque 
Pessoal, esse é o ponto mais importante do CPC 16 para fins de prova. A maioria das questões 
exigem o que estudaremos na sequência, portanto, dê especial atenção a essa parte, ok? 
Custo do Estoque: O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de 
transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condiçãoe 
localização atuais. 
E o que são custos de aquisição e transformação? 
 
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação 
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, 
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. 
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na 
determinação do custo de aquisição. 
Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as 
unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. 
Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que 
sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de 
produção fixos são aqueles que permanecem relativamente constantes independentemente do 
volume de produção, tais como a depreciação e a manutenção de edifícios e instalações fabris, 
máquinas e equipamentos e os custos de administração da fábrica. Os custos indiretos de 
produção variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de 
produção, tais como materiais indiretos e certos tipos de mão-de-obra indireta. 
Para facilitar sua vida, elaborei uma tabela-resumo para que você imprima e coloque em local de 
fácil visualização para ler quantas vezes forem necessárias. Não podemos ir para a prova sem esse 
conhecimento! 
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Custos de Aquisição 
Preço de Compra 
(+) impostos não recuperáveis 
(+) custos de transporte (frete), seguro, manuseio 
(+) outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais 
e serviços 
(-) Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes 
(-) Impostos recuperáveis 
 
Custos de Transformação 
Custos diretamente relacionados com as unidades produzidas 
(+) alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam 
incorridos para transformar os materiais em produtos acabados 
O CPC 16 destaca que: 
à A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na 
capacidade normal de produção. 
à O nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal. Como 
consequência, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não pode ser aumentado 
por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade. 
à Os custos fixos não alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa 
no período em que são incorridos. 
à Em períodos de anormal alto volume de produção, o montante de custo fixo alocado a cada 
unidade produzida deve ser diminuído, de maneira que os estoques não são mensurados acima 
do custo. Os custos indiretos de produção variáveis devem ser alocados a cada unidade produzida 
com base no uso real dos insumos variáveis de produção, ou seja, na capacidade real utilizada. 
à Outros custos que não de aquisição nem de transformação devem ser incluídos nos custos dos 
estoques somente na medida em que sejam incorridos para colocar os estoques no seu local e na 
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sua condição atuais. Por exemplo, pode ser apropriado incluir no custo dos estoques gastos gerais 
que não sejam de produção ou os custos de desenho de produtos para clientes específicos. 
à Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do 
período em que são incorridos: 
a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção; 
b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma 
e outra fase de produção; 
c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição 
atuais; e 
d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. 
 
Itens não incluídos no custo dos estoques (reconhecidos como despesa) 
Valor anormal de desperdício 
Gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo 
Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e 
condição atuais 
Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos 
clientes. 
Outras formas para mensuração do custo: Outras formas para mensuração do custo de estoque, 
tais como o custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os 
resultados se aproximarem do custo. 
O custo-padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de 
consumo, da mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. 
O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo para mensurar estoques de grande 
quantidade de itens que mudam rapidamente, itens que têm margens semelhantes e para os quais 
não é praticável usar outros métodos de custeio. 
Camaradas, esses são os principais pontos que devemos saber sobre a mensuração dos estoques. 
Vale reiterar que esses pontos acima são os mais exigidos em provas. 
Para finalizar esse tópico sobre a mensuração dos estoques, transcrevo abaixo dispositivo da Lei n. 
6.404/76 que às vezes é exigido de forma literal: 
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Art. 183, § 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser 
avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica 
contábil. 
Mercadorias fungíveis = commodities (soja, café, arroz, etc). Os preços das commodities são 
estabelecidos pela cotação em bolsa de valores, por isso são facilmente avaliadas pelo valor do 
mercado. 
Vamos ver como esses pontos do CPC 16 são exigidos na prática? 
(STJ) O imposto de importação e os impostos não recuperáveis junto ao fisco, diretamente 
atribuíveis à aquisição de mercadorias destinadas à revenda, devem compor o custo de aquisição 
desses estoques. 
Comentários 
Trata-se de exigência do item mais importante do CPC 16, abaixo descrito: 
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos 
de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os 
custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de 
produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros 
itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. 
Gabarito: Certo 
1.2.2. Critérios de valoração de estoque 
Segundo o CPC 16, o custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de 
bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso 
da identificação específica dos seus custos individuais. 
O CPC 16 informa que a identificação específica do custo significa que são atribuídos custos 
específicos a itens identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam 
segregados para um projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou 
produzidos. 
Uma indústria de motores nucleares para submarinos, por exemplo, pode se enquadrar nesses 
dispositivos do CPC 16. Veja que um motor nuclear representa um exemplo de bem produzido 
para um projeto específico. Nesse caso, a indústria deve possuir um controle específico dos seus 
custos individuais. 
Porém, o mais comum é a existência de grandes quantidades de itens de estoque que sejamgeralmente intercambiáveis. Nesse caso, a identificação específica de custos não é apropriada. Em 
tais circunstâncias, o CPC 16 destaca que um critério de valoração dos itens que permanecem nos 
estoques deve ser usado. 
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Nos termos do CPC 16, o custo dos estoques de itens de estoque que sejam geralmente 
intercambiáveis (regra geral) deve ser atribuído pelo uso do critério Primeiro a Entrar, Primeiro a 
Sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. 
Critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair): pressupõe que os itens de estoque que foram 
comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os 
itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados 
ou produzidos. 
Critério do custo médio ponderado: o custo de cada item é determinado a partir da média 
ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens 
comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base periódica 
ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade. 
O CPC 16 destaca que a entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques 
que tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra 
natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração. 
Vale destacar que o critério UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) não é previsto pelo CPC 16. 
1.2.3. Valor Realizável Líquido 
O CPC 16 destaca alguns pontos a serem considerados na mensuração pelo valor realizável líquido. 
Segundo o CPC 16, o custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem 
danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem 
diminuído (o exemplo da TV “Full HD” se enquadra nessa situação). O custo dos estoques pode 
também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a 
serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de reduzir o valor de custo 
dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de 
que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que se espera que sejam 
realizadas com a sua venda ou uso. 
Nesse ponto o CPC 16 aplica o princípio da prudência, segundo o qual os ativos devem figurar 
pelo menor valor quando estamos diante de duas situações válidas. 
O CPC 16 informa, ainda, que as estimativas do valor realizável líquido devem ser baseadas nas 
evidências mais confiáveis disponíveis no momento em que são feitas as estimativas do valor dos 
estoques que se espera realizar. Essas estimativas devem levar em consideração variações nos 
preços e nos custos diretamente relacionados com eventos que ocorram após o fim do período, à 
medida que tais eventos confirmem as condições existentes no fim do período. 
Finalizando esse tópico, o CPC 16 estabelece que em cada período subsequente deve ser feita 
uma nova avaliação do valor realizável líquido. 
Quando as circunstâncias que anteriormente provocaram a redução dos estoques abaixo do custo 
deixarem de existir ou quando houver uma clara evidência de um aumento no valor realizável 
líquido devido à alteração nas circunstâncias econômicas, a quantia da redução deve ser revertida 
(a reversão é limitada à quantia da redução original) de modo a que o novo montante registrado 
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do estoque seja o menor valor entre o custo e o valor realizável líquido revisto. Isso ocorre, por 
exemplo, com um item de estoque registrado pelo valor realizável líquido quando o seu preço de 
venda tiver sido reduzido e, enquanto ainda mantido em período posterior, tiver o seu preço de 
venda aumentado. 
1.2.4. Reconhecimento como despesa no resultado 
Nos termos do CPC 16, quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve 
ser reconhecido como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. Trata-se da 
contabilização do Custo da Mercadoria Vendida (CMV). 
A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de 
estoques devem ser reconhecidas como despesa do período em que a redução ou a perda 
ocorrerem. 
Pessoal, esse dispositivo do CPC 16 é análogo ao que estudamos no CPC 01 – Redução ao Valor 
recuperável de Ativos. Na oportunidade, estudamos que aquele CPC não se aplicava aos Estoques, 
pois havia um pronunciamento específico para tanto (o CPC 16). É justamente nesse ponto do CPC 
16 que o assunto é tratado. Vale reiterar aqui o que dispõe o CPC 16 sobre a redução ao valor 
realizável líquido que vimos anteriormente: 
A prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é 
consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias 
superiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso. 
Veja que para os ativos em geral a redução toma por base o valor recuperável. Já no caso dos 
estoques, o valor considerado é o valor realizável líquido. 
O CPC 16 informa, ainda, que a quantia de toda reversão de redução de estoques, proveniente 
de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como redução do item em que for 
reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocorrer. 
Vamos ver um exemplo para facilitar nossa visualização desses dispositivos. 
Exemplo 
A Cia. Cerealista Arrozal Ltda. adquiriu em 31/01/20X1 estoques no valor de R$ 100.000,00, já 
incluso todos os custos de aquisição. Ao final do mês de fevereiro, a Cia. estimou um valor 
realizável líquido de R$ 80.000,00. Já ao final do mês de março esse valor era de R$ 90.000,00. 
Efetuar os lançamentos necessários para a correta mensuração dos estoques em cada uma das 
datas (31/01; 28/02; 31/03). 
Na data de aquisição (31/01) 
D – Estoques 
C – Disponível ... 100.000,00 
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Em 28/02 como houve uma redução no valor realizável líquido devemos reconhecer uma perda 
por redução ao valor realizável líquido pelo valor da diferença entre o custo de aquisição e o valor 
realizável líquido. Assim, temos: 
D – Despesas com Perdas por Redução ao Valor Realizável Líquido 
C – Perdas Estimadas p/ Redução do Valor Realizável Líquido ... 20.000,00 
Em 31/03 como houve um aumento do valor realizável líquido de 10.000,00, devemos efetuar uma 
reversão de parte da perda estimada. Assim, temos: 
D – Perdas Estimadas p/ Redução do Valor Realizável Líquido 
C – Reversão de Perdas p/ Redução ao Valor Realizável Líquido (Receita) ... 10.000,00 
Veja que não tem mistérios... bem tranquilo, não é mesmo? 
Finalizando esse tópico de reconhecimento no resultado, o CPC 16 reforça o que já estudamos 
acima: 
Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser 
reconhecido como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A 
quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as 
perdas de estoques devem ser reconhecidas como despesa do período em que a 
redução ou a perda ocorrerem. A quantia de toda reversão de redução de estoques, 
proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como redução 
do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão 
ocorrer. 
Esquematicamente, temos:Redução dos estoques para o 
valor realizável líquido 
Perda de Estoques 
Custo escriturado dos estoques 
vendido 
(Custo da Mercadoria Vendida) 
Reconhecimento como despesa 
no resultado 
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O CPC 16 destaca, ainda, que alguns itens de estoques podem ser transferidos para outras contas 
do ativo, como, por exemplo, estoques usados como componentes de ativos imobilizados de 
construção própria. Por fim, o Pronunciamento informa que os estoques alocados ao custo de outro 
ativo devem ser reconhecidos como despesa durante a vida útil e na proporção da baixa desse 
ativo. 
 
 
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2 – QUESTÕES COMENTADAS 
1. (CESPE/EMAP/2018) Para fins de aplicação do pronunciamento CPC 16 (R1), valor realizável 
líquido é o mesmo que valor justo. 
Comentários 
O CPC 16 destaca que o valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera 
realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo 
qual uma transação ordenada para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais 
vantajoso) para esse estoque ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração. O 
primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor 
realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos 
necessários para a respectiva venda. 
Em suma, temos: 
Valor realizável líquido: valor que a entidade espera receber pela venda do estoque; 
Valor Justo: preço pelo qual ocorreria a venda do estoque no mercado. 
Gabarito: Errado 
2. (CESPE/EBSERH/2018) A conta perdas estimadas por redução ao valor realizável líquido, 
componente do subgrupo estoques, tem natureza credora, apesar de figurar no ativo. 
Comentários 
Questão de contabilidade básica. Sempre que uma conta iniciar com o termo “perdas estimadas” 
será redutora de ativo e, portanto, terá natureza credora. 
Gabarito: Certo 
3. (CESPE/TRE-BA/2017) O valor do custo de aquisição de estoques compreende o preço de 
compra 
a) acrescidos dos tributos, exceto os recuperáveis, e os custos de transporte diretamente atribuíveis 
à aquisição, deduzidos os descontos comerciais. 
b) acrescidos dos tributos, exceto os recuperáveis, deduzidos os custos de transporte e de seguro 
atribuíveis à aquisição. 
c) deduzidos todos os impostos, os custos de transporte diretamente atribuíveis à aquisição e os 
descontos comerciais. 
d) sem deduções ou acréscimos decorrentes do valor descrito na nota fiscal de aquisição. 
e) deduzidos todos os tributos incidentes sobre a mercadoria e acrescidos os custos de 
armazenagem. 
Comentários 
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O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação 
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, 
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e 
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na 
determinação do custo de aquisição. 
Gabarito: A 
4. (CESPE/TCE-PA/2016) Na avaliação dos estoques que uma entidade mantém para a venda, 
utiliza-se a regra do valor de custo ou a do valor de mercado, devendo-se optar pelo menor valor. 
Comentários 
Segundo o CPC 16, os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável 
líquido, dos dois o menor. 
Destaca-se que o valor realizável líquido é o valor que a entidade espera receber pela venda do 
estoque. Trata-se de um valor específico da entidade, interno. Não se confunde com o valor de 
mercado, externo à entidade. 
Gabarito: Errado 
5. (CESPE/PCie PE/2016) Os itens que podem ser reconhecidos como custo dos estoques incluem 
a) lote de matérias-primas danificado por queda durante seu deslocamento até a área produtiva. 
b) salários e encargos do almoxarife responsável pelo estoque de produtos em processamento. 
c) custos de telefonia e salários e encargos do departamento de compra de matérias-primas 
industrializáveis. 
d) fretes e seguros relativos aos produtos acabados comercializados. 
e) encargos financeiros cobrados em aquisição de matérias-primas a prazo. 
Comentários 
Vamos analisar as assertivas. 
a. Errado. Como a queda pode ser considerado algo anormal, nesse caso o valor não entra no 
custo do estoque, mas sim como despesa. 
b. Certo. Os gastos com armazenamento necessários ao processo produtivo entre uma e outra fase 
de produção devem ser inclusos no custo do estoque. Os salários e encargos do almoxarife 
responsável pelo estoque de produtos em processamento se enquadram dentro dessa 
perspectiva. 
c. Errado. O item nos retorna exemplos de despesas administrativas que não contribuem para 
trazer o estoque ao seu local e condição atuais e, portanto, não devem ser inclusos no custo 
dos estoques. 
d. Errado. Lembre-se que os fretes sobre vendas são considerados despesa. É o caso do item. 
Caso fosse frete sobre compra, aí entraria no custo. 
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e. Errado. Os encargos financeiros cobrados em aquisição de matérias-primas a prazo devem ser 
reconhecidos como despesa financeira. 
Gabarito: B 
6. (CESPE/STJ/2015) Valores anormais de desperdício de matéria-prima não são considerados 
custos de estoques e devem ser reconhecidos como despesas do período em que ocorreu o 
desperdício. 
Comentários 
Para fixar! Exigência do item 38 do CPC 16: 
38. O valor do estoque baixado, reconhecido como despesa durante o período, o qual 
é denominado frequentemente como custo dos produtos, das mercadorias ou dos 
serviços vendidos, consiste nos custos que estavam incluídos na mensuração do 
estoque que agora é vendido. Os custos indiretos de produção eventualmente não 
alocados aos produtos e os valores anormais de custos de produção devem ser 
reconhecidos como despesa do período em que ocorrem, sem transitar pelos estoques, 
dentro desse mesmo grupo, mas de forma identificada. As circunstâncias da entidade 
também podem admitir a inclusão de outros valores, tais como custos de distribuição. 
Lembre-se: 
Perdas Normais: apropriadas aos estoques (custo de produção) 
Perdas Anormais: apropriadas ao resultado (despesa do exercício) 
Gabarito: Certo 
7. (CESPE/MPU/2015) O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de 
transformação bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e à sua 
localização atuais. 
Comentários 
Lembre-se: 
Custo do Estoque: O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de 
transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e 
localização atuais. 
E o que são custos de aquisição e transformação? 
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação 
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, 
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e 
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na 
determinação do custo de aquisição. 
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Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as 
unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. 
Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que 
sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de 
produção fixos são aqueles que permanecem relativamente constantes independentemente do 
volume de produção, tais como a depreciação e a manutenção de edifícios e instalações fabris, 
máquinas e equipamentos e os custos de administração da fábrica. Os custos indiretos de 
produção variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de 
produção, tais como materiais indiretos e certos tipos de mão-de-obra indireta. 
Gabarito: Certo 
8. (CESPE/MPU/2015) Se uma empresa adquirir estoques a prazo em condições normais de 
crédito, o custo financeiro implícito será registrado como despesa financeira e não como custo de 
aquisição. 
Comentários 
Questão capciosa! O erro do item é sutil e difícil de identificar em uma primeira análise. Típica 
questão que geral erra. Segundo o CPC 16, 
18. A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. 
A negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por 
exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento 
e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o 
período do financiamento. 
O erro do item é que o custo financeiro implícito não é reconhecido como despesa no momento 
da aquisição, mas como uma conta redutora de passivo (juros passivos a transcorrer). Vamos ver 
um exemplo: 
Determinada empresa adquire a prazo R$ 200.000,00 em mercadorias para estoque para 
pagamento em 5 parcelas. Caso fossem compradas à vista essas mercadorias custariam R$ 
180.000,00. 
Observe que temos 20.000,00 de juros embutidos na operação e, segundo o CPC 16, esses juros 
devem ser reconhecidos como despesa durante o período do financiamento. 
Sendo assim, devemos efetuar o seguinte lançamento: 
D – Estoques ... 180.000,00 
D – Juros passivos a transcorrer ... 20.000,00 
C – Fornecedores ... 200.000,00 
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Veja, meus nobres, que não há reconhecimento algum de despesa no momento da aquisição. 
Posteriormente, com o decorrer do período, segundo o fato gerador, esses juros serão apropriados 
como despesa no resultado do exercício. 
Gabarito: Errado 
9. (CESPE/FUB/2015) Determinada indústria teve gastos extraordinários de estocagem no valor de 
R$ 4.000 e perdas anormais de matérias-primas aplicadas na produção no valor de R$ 5.000. Nessa 
situação, o valor de estoque desses produtos será reduzido em R$ 1.000. 
Comentários 
Tanto os gastos extraordinários de estocagem (armazenamento) como as perdas anormais devem 
ser reconhecidas no resultado como despesas. Logo, nessa situação, o valor do estoque desses 
produtos não sofrerá alteração decorrente dos eventos citados no item. Lembre-se do que dispõe 
o CPC 16: 
16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do 
período em que são incorridos: 
a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção; 
b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma 
e outra fase de produção; 
c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição 
atuais; e 
d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. 
Gabarito: Errado 
10. (CESPE/MJ/2013) Os estoques devem ser avaliados pelo seu valor de custo — que inclui todos 
os custos de aquisição e de transformação, assim como outros gastos realizados para trazer os 
estoques à sua condição e à sua localização atuais — ou pelo seu valor realizável líquido, dos dois, 
o menor. 
Comentários 
Conforme vimos, segundo o CPC 16, os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou 
pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. 
Vimos, ainda, que: 
Custo do Estoque: O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de 
transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e 
localização atuais. 
Gabarito: Certo 
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11. (CESPE/TCE-ES/2012) Na mensuração de estoque, o valor realizável líquido refere-se à quantia 
pela qual um ativo pode ser trocado entre compradores e vendedores dispostos a isso, 
conhecedores do negócio e independentes entre si. 
Comentários 
A questão exige conhecimentos das definições presentes no CPC 16: 
6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados: 
Estoques são ativos: 
(a) mantidos para venda no curso normal dos negócios; 
(b) em processo de produção para venda; ou 
(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de 
produção ou na prestação de serviços. 
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos 
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a 
venda. 
Valor justo é aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes 
interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que 
pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. 
7. O VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com 
a venda do estoque no curso normal dos negócios. O VALOR JUSTO reflete a quantia pela qual 
o mesmo estoque pode ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos 
a isso. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por 
isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos 
gastos necessários para a respectiva venda. 
Observe que a banca inverteu os conceitos de Valor Realizável Líquido e Valor Justo, fato que 
tornou o item incorreto. Mais uma vez a banca utiliza uma velha estratégia (inversão de conceitos) 
para tentar confundir o candidato. Portanto, fique atento com possíveis inversões de conceitos. 
Gabarito: Errado 
12. (FCC/Prefeitura de Recife/2019) A Cia. Vende & Revende comprou, à vista, mercadorias no 
valor de R$ 280.000,00, obtendo um desconto de R$ 14.000,00 em função do volume. 
Adicionalmente, incorreu nos seguintes gastos que foram pagos à parte: 
− Imposto de importação no valor de R$ 20.000,00. 
− Gasto com transporte das mercadorias até a empresa no valor de R$ 8.000,00. 
− Gastos com seguros para transporte das mercadorias até a empresa no valor de R$ 3.000,00. 
− IPI não recuperável no valor de R$ 6.000,00. 
− ICMS recuperável no valor de R$ 9.000,00. 
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O valor atribuído ao estoque das mercadorias adquiridas pela Cia. Vende & Revende foi, em reais, 
a) 312.000,00. b) 297.000,00. c) 303.000,00. d) 286.000,00. e) 292.000,00 
Comentários 
Preço de Compra 280.000 
(-) Desconto Incondicionais Obtidos (14.000) 
(+) Imposto de Importação 20.000 
(+) Frete sobre Compras8.000 
(+) Seguro sobre Compras 3.000 
(+) IPI não recuperável 6.000 
(=) Total 303.000 
Observação: caso a questão informasse que no valor adquirido estava incluso o ICMS recuperável 
deveríamos deduzir no cálculo. Porém, como nada é informado simplesmente ignoramos essa 
informação, considerando que esse valor será, portanto, reconhecido como ICMS a recuperar no 
balanço patrimonial. 
Gabarito: C 
13. (FCC/SEMEF Manaus/2019) No dia 30/11/2018 uma empresa adquiriu mercadorias por R$ 
150.000,00, tendo pago o valor à vista. A empresa incorreu, adicionalmente, nos seguintes gastos: 
- Frete para transporte das mercadorias até a empresa: R$ 3.000,00. 
- Seguro para o transporte até a empresa: R$ 1.200,00. 
Nos diversos valores pagos pela empresa, estavam incluídos: 
- Tributos recuperáveis: R$ 12.000,00. 
- Tributos não recuperáveis: R$ 500,00. 
Sabendo-se que a empresa não tinha estoque antes dessa compra e que nenhuma mercadoria foi 
vendida, o valor do Estoque evidenciado pela empresa no Balanço Patrimonial de 31/12/2018 foi, 
em reais, 
a) 150.000 00. b) 154.200 00. c) 153.000 00. d) 142.200 00. e) 154.700 00. 
Comentários 
Efetuando o cálculo, temos: 
Custo de Aquisição 150.000,00 
(+) Frete 3.000,00 
(+) Seguro 1.200,00 
(-) Tributos Recuperáveis (12.000,00) 
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(=) Total 142.200,00 
Gabarito: D 
14. (FCC/SEF-SC/2018) A empresa Estocagem comprou, à vista, mercadorias para revenda no 
valor de R$ 100.000,00, com desconto de R$ 15.000,00 em função do volume. Adicionalmente, 
incorreu nos seguintes gastos: 
− Imposto de importação no valor de R$ 10.000,00. 
− Gastos com armazenamento para que a mercadoria chegue até a empresa no valor de R$ 
15.000,00. 
− Gasto com transporte das mercadorias até a empresa no valor de R$ 5.000,00. 
− IPI não recuperável no valor de R$ 4.000,00. 
− ICMS recuperável no valor de R$ 7.000,00. 
− Gastos com seguros para transporte das mercadorias até a empresa no valor de R$ 3.000,00. 
O custo das mercadorias adquiridas foi, em reais, 
a) 137.000,00. b) 122.000,00. c) 129.000,00. d) 125.000,00. e) 107.000,00. 
Comentários 
Custo de Aquisição 100.000,00 
(-) Desconto incondicional (15.000,00) 
(+) Imposto de importação 10.000,00 
(+) IPI não recuperável 4.000,00 
(+) Gastos com armazenamento 15.000,00 
(+) Gasto com transporte 5.000,00 
(+) Gastos com seguros 3.000,00 
(=) Custo da Mercadoria Adquirida 122.000,00 
Observação: os impostos recuperáveis não entram no cálculo, pois serão reconhecidos em conta 
a parte (no caso, ICMS a Recuperar). 
Gabarito: B 
15. (FCC/DPE-RR/2015) Atenção: Para responder à questão, considere as informações abaixo. 
Uma empresa adquiriu, durante o ano de 2013, mercadorias para revenda pelo valor total de R$ 
4.000.000,00, sendo que está incluído neste total o valor de R$ 600.000,00 de impostos que serão 
compensáveis com os impostos incidentes sobre o valor das vendas efetuadas pela empresa. As 
mercadorias foram retiradas no depósito do fornecedor e a empresa compradora pagou o frete no 
valor total de R$ 100.000,00. Sabe-se que a empresa não tinha estoque no início de 2013 e que 
vendeu 90% do total das mercadorias adquiridas neste ano pelo valor total de R$ 6.000.000,00. 
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No valor total das vendas está incluído o valor de R$ 900.000,00 de impostos incidentes sobre 
vendas. 
O valor do saldo de estoque remanescente evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foi, 
em reais, 
a) 400.000,00. b) 410.000,00. c) 350.000,00. d) 340.000,00. e) 330.000,00. 
Comentários 
Efetuando o cálculo, temos: 
Preço de Compra 4.000.000,00 
(+) Frete 100.000,00 
(-) Impostos recuperáveis (600.000,00) 
(=) Custo de aquisição 3.500.000,00 
A questão informa que 90% das mercadorias adquiridas foram vendidas, restando no estoque 10%. 
Assim, temos: 
3.500.000,00 x 10% = 350.000,00 
Gabarito: C 
16. (FCC/TRT18/2013) A Cia. Vende Água adquiriu mercadorias para serem revendidas, à vista, 
por R$ 80.000,00. Neste valor estavam inclusos os tributos recuperáveis de R$ 13.000,00 e os 
tributos não recuperáveis de R$ 8.000,00. Adicionalmente, a Cia. Vende Água pagou seguro no 
valor de R$ 6.000,00 referente à aquisição dessas mercadorias. Com base nestas informações, o 
valor reconhecido no estoque de mercadorias referente a esta compra foi 
a) R$ 59.000,00. b) R$ 80.000,00. c) R$ 67.000,00. d) R$ 73.000,00. e) R$ 65.000,00. 
Comentários 
Efetuando o cálculo, temos: 
Preço de Compra 80.000,00 
(+) Seguro 6.000,00 
(-) Impostos recuperáveis (13.000,00) 
(=) Custo de aquisição 73.000,00 
Observação: o valor dos tributos recuperáveis já está incluído no preço das compras, conforme 
informa o comando da questão. 
Gabarito: D 
17. (FCC/SEFAZ-SP/2013) Considere: 
I. O valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou outros insumos de produção. 
II. Gastos com armazenamento de produtos em fase de processo, aguardando próxima etapa. 
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III. Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. 
Deve compor os estoques das empresas o que consta em 
a) I, II e III. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I, apenas. e) II e III, apenas. 
Comentários 
Segundo o CPC 16, 
16. Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do 
período em que são incorridos: 
(a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção; 
(b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma 
e outra fase de produção; 
(c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição 
atuais; e 
(d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. 
Observe que os itens I e III não são incluídos no custo dos estoques. Já o item II está de acordo 
com a alínea (b) acima descrita. Observe que, em regra, os gastos com armazenamento não são 
incluídos no custo dos estoques. A ressalva é quando esses gastos são necessários ao processo 
produtivo entre uma e outra fase (item II da questão está certo). Quer um exemplo? 
No processo produtivo do vinho, existe uma etapa em que o vinho fica maturando em barris de 
carvalho por um período (pelo menos os vinhos melhorados é assim!). Obviamente que isso tem 
um gasto (alto por sinal!). Esse tipo de gasto deve ser incluído no custo do estoque. É por isso que 
os vinhos mais finos possuem um valor agregado gigante, pois ficam anos armazenados, o que 
eleva o seu custo e, consequentemente, o valor final ao consumidor. Deu vontade de tomar um 
vinhozinho não é mesmo? Relaxa... agora é a hora da action. Moral aí, que a aula já está na reta 
final. 
Gabarito: B 
18. (FGV/CGM Niterói/2018) Uma loja de esportes vendia bolas. Em 01/11/2016, o estoque de 
bolas estava avaliado em R$ 2.000 e era composto por 100 bolas. O preço unitário da bola era de 
R$ 25,00. No mês de novembro, nenhuma bola foi vendida. A loja fez uma promoção, diminuindo 
o preço da bola para R$ 15,00. Em dezembro nenhuma bola foi vendida. Assinale a opção que 
indica o correto reconhecimento contábil do efeito decorrente da redução do ativo nas 
demonstrações contábeis de 31/12/2016. 
a) D - despesa operacional e C - conta redutora do ativo. 
b) D - conta redutora da receita bruta e C - conta redutora doativo. 
c) D - outras despesas operacionais e C - patrimônio líquido. 
d) D - despesa financeira e C - passivo. 
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==1a868b==
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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e) Não deve haver reconhecimento até que as bolas sejam vendidas. 
Comentários 
Segundo o CPC 16, os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável 
líquido, dos dois o menor. Vamos identificar os valores para melhor clareza: 
Novembro (antes da promoção) 
Valor de custo: 20,00 (2.000,00/100) 
Valor realizável líquido: 25,00 
Antes da promoção o estoque era avaliado em 20,00 a unidade (menor valor) 
Novembro (após a promoção) 
Valor de custo: 20,00 (2.000,00/100) 
Valor realizável líquido: 15,00 
Após a promoção o estoque passou a ser avaliado a 15,00 a unidade. Logo, houve uma redução 
de 5,00. Essa redução deve ser registrada no resultado em contrapartida de uma conta redutora 
do ativo. A nomenclatura das contas pode variar, mas o importante é saber a essência do 
lançamento, justamente o que é solicitado nessa questão. 
D – Despesa c/ Ajustes de Estoques (despesa operacional) 
C – Ajustes de Estoques a valor de mercado (conta redutora de ativo) ... 500,00 (5,00 x 
100 unidades) 
Gabarito: A 
19. (FGV/Cuiabá/2016) Uma empresa produz e vende mochilas. Em 01/01/2015 não havia estoque 
inicial de mochilas. No mês de janeiro de 2015 a empresa produziu 200 mochilas. Para isso, 
consumiu R$ 1.200,00 de matéria prima, pagou os salários dos funcionários diretamente envolvidos 
na produção no valor de R$ 2.200,00, incorreu em custos indiretos de fabricação no valor de R$ 
600,00 e depreciou a máquina utilizada no processo em R$ 200,00. 
No processo de transporte para o cliente, acidentalmente, houve a danificação de 20 mochilas, 
que não poderão ser aproveitadas. As mochilas começaram a ser vendidas no início de fevereiro 
por R$ 30,00. Em março, com a volta às aulas, as mochilas passaram a ser vendidas por R$ 35,00. 
Já em abril, as vendas diminuíram e as mochilas passaram a ser vendidas por R$ 22,00. 
Assinale a opção que indica o valor contábil unitário da mochila em 30/04/15. 
a) R$ 20,00. b) R$ 21,00. c) R$ 22,00. d) R$ 23,00. e) R$ 35,00. 
Comentários 
Inicialmente vamos identificar qual o custo total. Assim, temos: 
Matéria-Prima 1.200,00 
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Mão de Obra Direta 2.200,00 
Custos Indiretos 600,00 
Depreciação 200,00 
Custo Total 4.200,00 
Como foram produzidas 200 mochilas, o custo unitário é de R$ 21,00 (4.200,00/200) 
A questão informa que em abril as vendas diminuíram e as mochilas passaram a ser vendidas por 
R$ 22,00. 
Segundo o CPC 16, os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável 
líquido, dos dois o menor. 
Sendo assim, o valor contábil unitário da mochila em 30/04/15 deverá ser mensurado por R$ 21,00, 
pois representa o menor valor. 
Observação: A questão informa que houve uma danificação de 20 mochilas. Nesse sentido, 
devemos reconhecer uma perda (despesa) em contrapartida da baixa do estoque. Destaca-se que 
essa perda não afeta o custo unitário das mochilas. 
Gabarito: B 
20. (VUNESP/Pref. SJC-SP/2012) De acordo com o CPC 16 (R1), o custo dos estoques pode não 
ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se tornarem-se total ou parcialmente 
obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O custo dos estoques pode também 
não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a serem 
incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. Diante disso, o procedimento correto do 
contador será: 
a) obter descontos razoáveis no sentido de minimizar o impacto contábil dos estoques elevados. 
b) contabilizar uma reserva contingencial sob o valor não realizável. 
c) elevar o valor da receita de vendas no sentido de cobrir o acréscimo dos custos. 
d) contabilizar um passivo, no sentido de mitigar o impacto na compra de insumos com valor 
superior ao do mercado. 
e) contabilizar uma provisão para perdas com os estoques não realizáveis. 
Comentários 
Segundo o CPC 16, 
O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se 
tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O 
custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou 
os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de 
reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente 
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com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas 
que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso. 
Observe que nos casos em que o custo dos estoques não puder ser recuperável, deve-se reduzir 
o valor de custo dos estoques para o valor realizável líquido. 
Logo, ao contabilizar uma provisão para (estimativa de) perdas com os estoques não realizáveis, o 
contador estará reduzindo o valor de custo dos estoques para o valor realizável líquido. 
Gabarito: E 
21. (FUNCAB/CRF-RO/2015) De acordo com a NBC TG 16 – Estoques, o valor de custo do estoque 
deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos 
para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. Na medida em que os prestadores de 
serviços tenham estoques de serviço sem andamento, eles devem mensurá-los: 
a) incluindo-se as suas margens de lucro. 
b) pelos custos da sua produção. 
c) adicionando-se os gastos gerais não atribuíveis. 
d) incluindo-se os salários e os outros gastos relacionados com as vendas. 
e) incluindo-se os gastos como pessoal geral administrativo. 
Comentários 
Trata-se de exigência do item 19 do CPC 16: 
19. Na medida em que os prestadores de serviços tenham estoques de serviços em andamento, 
devem mensurá-los pelos custos da sua produção. Esses custos consistem principalmente em mão-
de-obra e outros custos com o pessoal diretamente envolvido na prestação dos serviços, incluindo 
o pessoal de supervisão, o material utilizado e os custos indiretos atribuíveis. Os salários e os 
outros gastos relacionados com as vendas e com o pessoal geral administrativo não devem ser 
incluídos no custo, mas reconhecidos como despesa do período em que são incorridos. O custo 
dos estoques de prestador de serviços não inclui as margens de lucro nem os gastos gerais não 
atribuíveis que são frequentemente incluídos nos preços cobrados pelos prestadores de serviços. 
Gabarito: B 
22. (AOCP/TRE-AC/2015) O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição 
e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e 
localização atuais. Em relação ao assunto, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta 
as corretas. 
I. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação 
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, 
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. 
II. O custo de aquisição dos estoques inclui as despesas administrativas mesmo que não 
contribuam para trazer o estoque ao seu local e condição atuais. 
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III. Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as 
unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão de obra direta. 
IV. Os custos de transformação de estoques compreendem despesas de comercialização, incluindo 
a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. 
V. Os custos de transformação de estoques incluem o valor anormal de desperdício de materiais, 
mão de obra ou outros insumos de produção. 
a) Apenas II e III. b) Apenas I e IV. c) Apenas II e IV. d) Apenas I e III. e) Apenas I e V. 
Comentários 
Vamos analisar as assertivas. 
I. Certo. Conforme item 11 do CPC 16: 
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de 
importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de 
transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, 
materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser 
deduzidos na determinação do custo de aquisição. 
II. Errado. Nesse caso as despesas administrativas são lançadas no resultado. Não são incluídas no 
custo do estoque. 
III. Certo. Conforme item 12 do CPC 16: 
12. Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as 
unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. 
Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, 
que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de 
produção fixos são aqueles que permanecem relativamente constantes independentemente do 
volume de produção, tais como a depreciação e a manutenção de edifícios e instalações fabris, 
máquinas e equipamentos e os custos de administração da fábrica. Os custos indiretos de 
produção variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de 
produção, tais como materiais indiretos e certos tipos de mão-de-obra indireta. 
IV. Errado. Conforme vimos no item acima, os custos de transformação não incluem as despesas 
de comercialização. 
V. Errado. Os valores anormais de desperdício são considerados como perdas, ou seja, 
reconhecidos como despesa no resultado. Veja o que dispõe o CPC 16: 
 38. O valor do estoque baixado, reconhecido como despesa durante o período, o qual é 
denominado frequentemente como custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços 
vendidos, consiste nos custos que estavam incluídos na mensuração do estoque que agora é 
vendido. Os custos indiretos de produção eventualmente não alocados aos produtos e os valores 
anormais de custos de produção devem ser reconhecidos como despesa do período em que 
ocorrem, sem transitar pelos estoques, dentro desse mesmo grupo, mas de forma identificada. As 
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circunstâncias da entidade também podem admitir a inclusão de outros valores, tais como custos 
de distribuição. 
 Gabarito: D 
23. (FBC/Exame CFC/2017.1) Em 31.12.2016, apurou saldo da conta de Mercadorias para Revenda 
no valor de R$100.000,00, formado por 50 notebooks. Até então, o preço de venda praticado pela 
Sociedade Empresária era de R$3.000,00 a unidade. 
Diante do encalhe do estoque desse modelo de notebook, a Sociedade Empresária realizou uma 
pesquisa de mercado e identificou que seus concorrentes estavam vendendo o mesmo notebook 
por R$1.500,00 a unidade e, imediatamente, reduziu seu preço de venda para esse valor. 
Os vendedores da Sociedade Empresária recebem 10% de comissão sobre as vendas. 
Na mesma data, o Fornecedor dos notebooks para a Sociedade Empresária foi consultado e 
informou que estava comercializando o mesmo modelo de notebook por R$800,00 cada um, no 
atacado. 
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 16 (R1) – 
ESTOQUES, a Sociedade Empresária apresenta valor contábil do Estoque, em 31.12.2016, de: 
a) R$40.000,00, pois deve-se reconhecer perda de R$60.000,00 devido ao valor praticado 
atualmente pelo fornecedor. 
b) R$67.500,00, pois deve-se reconhecer perda de R$32.500,00, considerando-se o valor realizável 
líquido. 
c) R$135.000,00, pois deve-se considerar o preço de venda atualmente praticado, líquido das 
comissões sobre vendas. 
d) R$100.000,00, pois deve-se considerar o custo de aquisição dos 50 notebooks praticado pelos 
fornecedores. 
Comentários 
Conforme estudamos, segundo o CPC 16 (NBC TG 16), os estoques devem ser mensurados pelo 
valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. 
A questão solicita o valor contábil do Estoque de notebooks em 31.12.2016. 
Logo, devemos comparar o valor de custo e o valor realizável líquido, e verificar qual o valor menor 
entre esses dois. 
Valor de Custo: a questão já nos fornece = R$ 100.000,00. 
Valor Realizável Líquido (VRL): preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido 
dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar 
a venda. 
Logo, efetuando o cálculo do Valor Realizável Líquido, temos: 
50 notes x 1.500,00* = 75.000,00 
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* preço de venda estimado no curso normal dos negócios (valor vendido no mercado pelos 
concorrentes). 
Desse valor devemos deduzir o valor de 10% referente a comissão sobre as vendas. Assim, temos: 
VRL = 75.000,00 – 7.500,00 (10%) = R$ 67.500,00 
Assim, devemos utilizar o menor valor (67.500,00). 
E a diferença entre o valor de custo e o VRL? 
A diferença (100.000,00 – 67.500,00 = 32.500,00) deverá ser reconhecido como perda (despesa) 
no resultado do exercício. 
Gabarito: B 
24. (FBC/Exame CFC/2016.1) De acordo com a NBC TG 16 (R1) – Estoques, julgue os itens quanto 
à inclusão no custo dos estoques e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA. 
I. Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição 
atuais. 
II. Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. 
III. O preço de compra, os impostos de importação e outros tributos não recuperáveis. 
IV. Os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de 
produtos acabados, materiais e serviços. 
V. Valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção. 
NÃO estão incluídos no custo dos estoques, porém são reconhecidos no resultado do período os 
itens: 
a) II, IV e V, apenas. b) II, III e IV, apenas. c) I, III e IV, apenas. d) I, II e V, apenas. 
Comentários 
A questão exige conhecimentos do item 16 do CPC 16: 
16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do 
período em que são incorridos: 
(a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção; [item 
V] 
 (b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre 
uma e outra fase de produção; 
(c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e 
condição atuais; e [item I] 
(d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. 
[item II] 
Gabarito: D 
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25. (FBC/Exame CFC/2016.1) Uma Sociedade Empresária comercial realizou aquisição de 
mercadorias para revenda.Em seus registros constam os seguintes dados relacionados aos itens adquiridos: 
Descrição Valor 
Fretes sobre a compra das mercadorias R$400,00 
Gastos com divulgação R$100,00 
Gastos estimados necessários p/ se concretizar a vendas R$300,00 
Preço de venda R$1.600,00 
Tributos adicionais decorrentes da aquisição das mercadorias, não recuperáveis e não incluídos no 
valor de aquisição R$200,00 
Tributos recuperáveis incluídos no valor de aquisição das mercadorias R$170,00 
Valor de aquisição das mercadorias R$1.000,00 
De acordo com a NBC TG 16 (R1) – Estoques, o custo de aquisição dessas mercadorias é de: 
a) R$1.300,00. b) R$1.430,00. c) R$1.530,00. d) R$1.600,00. 
Comentários 
A questão exige conhecimentos dos itens 10 e 11 do CPC 16: 
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de 
transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua 
condição e localização atuais. 
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos 
de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os 
custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de 
produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros 
itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. 
Efetuando o cálculo, temos: 
Valor de Aquisição das Mercadorias 1.000,00 
(+) Tributos adicionais não recuperáveis 200,00 
(+) Fretes sobre a compra das mercadorias 400,00 
(-) Tributos recuperáveis (170,00) 
(=) Custo de aquisição 1.430,00 
Gabarito: B 
 
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3 – LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS 
1. (CESPE/EMAP/2018) Para fins de aplicação do pronunciamento CPC 16 (R1), valor realizável 
líquido é o mesmo que valor justo. 
2. (CESPE/EBSERH/2018) A conta perdas estimadas por redução ao valor realizável líquido, 
componente do subgrupo estoques, tem natureza credora, apesar de figurar no ativo. 
3. (CESPE/TRE-BA/2017) O valor do custo de aquisição de estoques compreende o preço de 
compra 
a) acrescidos dos tributos, exceto os recuperáveis, e os custos de transporte diretamente atribuíveis 
à aquisição, deduzidos os descontos comerciais. 
b) acrescidos dos tributos, exceto os recuperáveis, deduzidos os custos de transporte e de seguro 
atribuíveis à aquisição. 
c) deduzidos todos os impostos, os custos de transporte diretamente atribuíveis à aquisição e os 
descontos comerciais. 
d) sem deduções ou acréscimos decorrentes do valor descrito na nota fiscal de aquisição. 
e) deduzidos todos os tributos incidentes sobre a mercadoria e acrescidos os custos de 
armazenagem. 
4. (CESPE/TCE-PA/2016) Na avaliação dos estoques que uma entidade mantém para a venda, 
utiliza-se a regra do valor de custo ou a do valor de mercado, devendo-se optar pelo menor valor. 
5. (CESPE/PCie PE/2016) Os itens que podem ser reconhecidos como custo dos estoques incluem 
a) lote de matérias-primas danificado por queda durante seu deslocamento até a área produtiva. 
b) salários e encargos do almoxarife responsável pelo estoque de produtos em processamento. 
c) custos de telefonia e salários e encargos do departamento de compra de matérias-primas 
industrializáveis. 
d) fretes e seguros relativos aos produtos acabados comercializados. 
e) encargos financeiros cobrados em aquisição de matérias-primas a prazo. 
6. (CESPE/STJ/2015) Valores anormais de desperdício de matéria-prima não são considerados 
custos de estoques e devem ser reconhecidos como despesas do período em que ocorreu o 
desperdício. 
7. (CESPE/MPU/2015) O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de 
transformação bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e à sua 
localização atuais. 
8. (CESPE/MPU/2015) Se uma empresa adquirir estoques a prazo em condições normais de 
crédito, o custo financeiro implícito será registrado como despesa financeira e não como custo de 
aquisição. 
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9. (CESPE/FUB/2015) Determinada indústria teve gastos extraordinários de estocagem no valor de 
R$ 4.000 e perdas anormais de matérias-primas aplicadas na produção no valor de R$ 5.000. Nessa 
situação, o valor de estoque desses produtos será reduzido em R$ 1.000. 
10. (CESPE/MJ/2013) Os estoques devem ser avaliados pelo seu valor de custo — que inclui todos 
os custos de aquisição e de transformação, assim como outros gastos realizados para trazer os 
estoques à sua condição e à sua localização atuais — ou pelo seu valor realizável líquido, dos dois, 
o menor. 
11. (CESPE/TCE-ES/2012) Na mensuração de estoque, o valor realizável líquido refere-se à quantia 
pela qual um ativo pode ser trocado entre compradores e vendedores dispostos a isso, 
conhecedores do negócio e independentes entre si. 
12. (FCC/Prefeitura de Recife/2019) A Cia. Vende & Revende comprou, à vista, mercadorias no 
valor de R$ 280.000,00, obtendo um desconto de R$ 14.000,00 em função do volume. 
Adicionalmente, incorreu nos seguintes gastos que foram pagos à parte: 
− Imposto de importação no valor de R$ 20.000,00. 
− Gasto com transporte das mercadorias até a empresa no valor de R$ 8.000,00. 
− Gastos com seguros para transporte das mercadorias até a empresa no valor de R$ 3.000,00. 
− IPI não recuperável no valor de R$ 6.000,00. 
− ICMS recuperável no valor de R$ 9.000,00. 
O valor atribuído ao estoque das mercadorias adquiridas pela Cia. Vende & Revende foi, em reais, 
a) 312.000,00. b) 297.000,00. c) 303.000,00. d) 286.000,00. e) 292.000,00 
13. (FCC/SEMEF Manaus/2019) No dia 30/11/2018 uma empresa adquiriu mercadorias por R$ 
150.000,00, tendo pago o valor à vista. A empresa incorreu, adicionalmente, nos seguintes gastos: 
- Frete para transporte das mercadorias até a empresa: R$ 3.000,00. 
- Seguro para o transporte até a empresa: R$ 1.200,00. 
Nos diversos valores pagos pela empresa, estavam incluídos: 
- Tributos recuperáveis: R$ 12.000,00. 
- Tributos não recuperáveis: R$ 500,00. 
Sabendo-se que a empresa não tinha estoque antes dessa compra e que nenhuma mercadoria foi 
vendida, o valor do Estoque evidenciado pela empresa no Balanço Patrimonial de 31/12/2018 foi, 
em reais, 
a) 150.000 00. b) 154.200 00. c) 153.000 00. d) 142.200 00. e) 154.700 00. 
14. (FCC/SEF-SC/2018) A empresa Estocagem comprou, à vista, mercadorias para revenda no 
valor de R$ 100.000,00, com desconto de R$ 15.000,00 em função do volume. Adicionalmente, 
incorreu nos seguintes gastos: 
− Imposto de importação no valor de R$ 10.000,00. 
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− Gastos com armazenamento para que a mercadoria chegue até a empresa no valor de R$ 
15.000,00. 
− Gasto com transporte das mercadorias até a empresa no valor de R$ 5.000,00. 
− IPI não recuperável no valor de R$ 4.000,00. 
− ICMS recuperável no valor de R$ 7.000,00. 
− Gastos com seguros para transporte das mercadorias até a empresa no valor de R$ 3.000,00. 
O custo das mercadorias adquiridas foi, em reais, 
a) 137.000,00. b) 122.000,00. c) 129.000,00. d) 125.000,00. e) 107.000,00. 
15. (FCC/DPE-RR/2015) Atenção: Para responder à questão, considere as informações abaixo. 
Uma empresa adquiriu, durante o ano de 2013, mercadorias para revenda pelo valor total de R$ 
4.000.000,00, sendo que está incluído neste total o valor de R$ 600.000,00 de impostos queserão 
compensáveis com os impostos incidentes sobre o valor das vendas efetuadas pela empresa. As 
mercadorias foram retiradas no depósito do fornecedor e a empresa compradora pagou o frete no 
valor total de R$ 100.000,00. Sabe-se que a empresa não tinha estoque no início de 2013 e que 
vendeu 90% do total das mercadorias adquiridas neste ano pelo valor total de R$ 6.000.000,00. 
No valor total das vendas está incluído o valor de R$ 900.000,00 de impostos incidentes sobre 
vendas. 
O valor do saldo de estoque remanescente evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foi, 
em reais, 
a) 400.000,00. b) 410.000,00. c) 350.000,00. d) 340.000,00. e) 330.000,00. 
16. (FCC/TRT18/2013) A Cia. Vende Água adquiriu mercadorias para serem revendidas, à vista, 
por R$ 80.000,00. Neste valor estavam inclusos os tributos recuperáveis de R$ 13.000,00 e os 
tributos não recuperáveis de R$ 8.000,00. Adicionalmente, a Cia. Vende Água pagou seguro no 
valor de R$ 6.000,00 referente à aquisição dessas mercadorias. Com base nestas informações, o 
valor reconhecido no estoque de mercadorias referente a esta compra foi 
a) R$ 59.000,00. b) R$ 80.000,00. c) R$ 67.000,00. d) R$ 73.000,00. e) R$ 65.000,00. 
17. (FCC/SEFAZ-SP/2013) Considere: 
I. O valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou outros insumos de produção. 
II. Gastos com armazenamento de produtos em fase de processo, aguardando próxima etapa. 
III. Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. 
Deve compor os estoques das empresas o que consta em 
a) I, II e III. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I, apenas. e) II e III, apenas. 
18. (FGV/CGM Niterói/2018) Uma loja de esportes vendia bolas. Em 01/11/2016, o estoque de 
bolas estava avaliado em R$ 2.000 e era composto por 100 bolas. O preço unitário da bola era de 
R$ 25,00. No mês de novembro, nenhuma bola foi vendida. A loja fez uma promoção, diminuindo 
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o preço da bola para R$ 15,00. Em dezembro nenhuma bola foi vendida. Assinale a opção que 
indica o correto reconhecimento contábil do efeito decorrente da redução do ativo nas 
demonstrações contábeis de 31/12/2016. 
a) D - despesa operacional e C - conta redutora do ativo. 
b) D - conta redutora da receita bruta e C - conta redutora do ativo. 
c) D - outras despesas operacionais e C - patrimônio líquido. 
d) D - despesa financeira e C - passivo. 
e) Não deve haver reconhecimento até que as bolas sejam vendidas. 
19. (FGV/Cuiabá/2016) Uma empresa produz e vende mochilas. Em 01/01/2015 não havia estoque 
inicial de mochilas. No mês de janeiro de 2015 a empresa produziu 200 mochilas. Para isso, 
consumiu R$ 1.200,00 de matéria prima, pagou os salários dos funcionários diretamente envolvidos 
na produção no valor de R$ 2.200,00, incorreu em custos indiretos de fabricação no valor de R$ 
600,00 e depreciou a máquina utilizada no processo em R$ 200,00. 
No processo de transporte para o cliente, acidentalmente, houve a danificação de 20 mochilas, 
que não poderão ser aproveitadas. As mochilas começaram a ser vendidas no início de fevereiro 
por R$ 30,00. Em março, com a volta às aulas, as mochilas passaram a ser vendidas por R$ 35,00. 
Já em abril, as vendas diminuíram e as mochilas passaram a ser vendidas por R$ 22,00. 
Assinale a opção que indica o valor contábil unitário da mochila em 30/04/15. 
a) R$ 20,00. b) R$ 21,00. c) R$ 22,00. d) R$ 23,00. e) R$ 35,00. 
20. (VUNESP/Pref. SJC-SP/2012) De acordo com o CPC 16 (R1), o custo dos estoques pode não 
ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se tornarem-se total ou parcialmente 
obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O custo dos estoques pode também 
não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a serem 
incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. Diante disso, o procedimento correto do 
contador será: 
a) obter descontos razoáveis no sentido de minimizar o impacto contábil dos estoques elevados. 
b) contabilizar uma reserva contingencial sob o valor não realizável. 
c) elevar o valor da receita de vendas no sentido de cobrir o acréscimo dos custos. 
d) contabilizar um passivo, no sentido de mitigar o impacto na compra de insumos com valor 
superior ao do mercado. 
e) contabilizar uma provisão para perdas com os estoques não realizáveis. 
21. (FUNCAB/CRF-RO/2015) De acordo com a NBC TG 16 – Estoques, o valor de custo do estoque 
deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos 
para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. Na medida em que os prestadores de 
serviços tenham estoques de serviço sem andamento, eles devem mensurá-los: 
a) incluindo-se as suas margens de lucro. 
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b) pelos custos da sua produção. 
c) adicionando-se os gastos gerais não atribuíveis. 
d) incluindo-se os salários e os outros gastos relacionados com as vendas. 
e) incluindo-se os gastos como pessoal geral administrativo. 
22. (AOCP/TRE-AC/2015) O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição 
e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e 
localização atuais. Em relação ao assunto, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta 
as corretas. 
I. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação 
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, 
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. 
II. O custo de aquisição dos estoques inclui as despesas administrativas mesmo que não 
contribuam para trazer o estoque ao seu local e condição atuais. 
III. Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as 
unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão de obra direta. 
IV. Os custos de transformação de estoques compreendem despesas de comercialização, incluindo 
a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. 
V. Os custos de transformação de estoques incluem o valor anormal de desperdício de materiais, 
mão de obra ou outros insumos de produção. 
a) Apenas II e III. b) Apenas I e IV. c) Apenas II e IV. d) Apenas I e III. e) Apenas I e V. 
23. (FBC/Exame CFC/2017.1) Em 31.12.2016, apurou saldo da conta de Mercadorias para Revenda 
no valor de R$100.000,00, formado por 50 notebooks. Até então, o preço de venda praticado pela 
Sociedade Empresária era de R$3.000,00 a unidade. 
Diante do encalhe do estoque desse modelo de notebook, a Sociedade Empresária realizou uma 
pesquisa de mercado e identificou que seus concorrentes estavam vendendo o mesmo notebook 
por R$1.500,00 a unidade e, imediatamente, reduziu seu preço de venda para esse valor. 
Os vendedores da Sociedade Empresária recebem 10% de comissão sobre as vendas. 
Na mesma data, o Fornecedor dos notebooks para a Sociedade Empresária foi consultado e 
informou que estava comercializando o mesmo modelo de notebook por R$800,00 cada um, no 
atacado. 
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 16 (R1) – 
ESTOQUES, a Sociedade Empresária apresenta valor contábil do Estoque, em 31.12.2016, de: 
a) R$40.000,00, pois deve-se reconhecer perda de R$60.000,00 devido ao valor praticado 
atualmente pelo fornecedor. 
b) R$67.500,00, pois deve-se reconhecer perda de R$32.500,00, considerando-se o valor realizável 
líquido. 
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