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Varizes e Insuficiência Venosa Crônica dos Membros Inferiores

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vascular:Varizesvascular:Varizes
Maryanne Adriano
Conceito
Quadro Clínico
O sangue dos membros inferiores retorna ao coração
através do sistema venoso. As veias apresentam válvulas que
evitam o fluxo retrógrado, entretanto, quando estas se
encontram incompetentes, ocorrendo aumento da pressão
nesse sistema, podendo provocar o surgimento de varizes
(as veias em estado de dilatação e tortuosidades). 
Fatores de Risco
Os fatores de riscos principais são:
-idade (a partir da puberdade-hormônio dilata veia) 
-multiparidade
-sexo feminino 
-obesidade
-uso de anticoncepcional 
-ortostatismo prolongado
-hereditariedade
- TVP passados
O refluxo persistente pode levar a alterações na pele
(hiperpigmentação-deixa mais escuro-,
lipodermatoesclerose- endurecimento e hiperpigmentação
da pele envolvendo as panturrilhas, com a aparência de
“garrafa de champanhe invertida-, atrofia branca,
ulceração). 
As principais queixas dos pacientes são mais voltadas para
parte estética, além disso, relatam:
-sensação de peso
-dor
-edema 
-lesões cutâneas
devido à estase venosa
Classificação de CEAP
Para padronizar o diagnóstico e conduta para o refluxo do
sistema venoso, criou-se a classificação baseada nos sinais
clínicos, etiológicos, anatômicos e fisiopatológicos (CEAP). 
O C (que iremos detalhar mais), é feita por meio do exame
físico, enquanto que os demais é feito por meio de exames
complementares. 
Exame Diagnóstico
O exame diagnóstico para varizes é o de eco doppler
venoso, é o de escolha para o diagnóstico, sem
necessidade de uso de contraste ou radiação, tendo
como parte negativa, ser operador dependente. 
Tratamento
A escleroterapia, conhecida por muitos como
“aplicação”, é o tratamento de escolha para os casos de
CEAP 1. Pode ser feita através de um método químico
por meio de aplicação de agentes esclerosantes
(glicose hipertônica)
A compressão elástica é fundamental para prevenção e
terapêutica das varizes e da Insuficiência Venosa
Crônica. Pode ser feita com meias elásticas até o
joelho (3/4), até a metade da coxa (7/8) ou meia calça,
dependendo da topografia da doença
vascular:Varizesvascular:Varizes
Maryanne Adriano
Nos casos de CEAP 6, onde há presença de úlcera em
atividade, realiza-se curativo diário com soro fisiológico
0,9%, sabonetes líquidos antissépticos e substâncias que
favorecem a granulação ou fazem desbridamento químico de
fibrina. Se o paciente suportar, pode ser feita terapia elástica
também. Após a cicatrização da úlcera, o paciente deve
manter a compressão elástica por uso contínuo. A
compressão elástica é contraindicada nos pacientes
portadores de doença isquêmica nos membros inferiores.
Tem outro modelo de suporte inelástico, a bota de Unna, ela
previne a formação de edema, bem como favorece a
cicatrização da úlcera por possuir substâncias cicatrizantes
em sua composição, no entanto, não pode ser utilizada em
casos de infecção ou de isquemia nos membros inferiores.
 classe de medicamentos é utilizada no tratamento da
insuficiência venosa e age principalmente por ter efeito anti-
inflamatório, o que melhora os sintomas de dor e
desconforto nos membros inferiores, além de aumentar o
tônus venoso, com redução da estase na microcirculação.
Existem várias substâncias tidas como flebotônicos, sendo os
flavonoides as principais
Lembrando que há também a opção de tratamento cirúrgico.

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