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Brasil Colonial A posse privada da terra na formação das cidade Não havia propriedade da terra e sim concessão para exploração ou apropriação direta COROA CAPTANIA TERRA SESMARIA IGREJA SESMEIRO DOAÇÃO APROPRIAÇÃO TERRA Terras da igreja Doação de parte da terra para um santo padroeiro Doação de bens móveis ou dinheiro – para construção do templo TROCA: serviços religiosos (missa pós morte) “ CAPELA: elemento de urbanização abrigando os moradores em pequenas glebas ao seu redor, seu adro funcionava como PRAÇA, que posteriormente vai abrigar a Câmara e a cadeia” Maria Angela Faggin Pereira Leite – As tramas da segregação Do povoado à cidade Os primeiros povoados brasileiros eram ACANHADOS – pouco densos, de caminhos tortuosos. Ligação entre pontos importantes (quase sempre construções religiosas) Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Jr. Para um povoado tornar-se uma cidade eram necessárias algumas exigências Murilo Marx, Cidade no Brasil, terra de quem? ARRAIAL FREGUESIA VILA CIDADE Cobrança do dízimo Definição do contorno sem autonomia político-administrativa ARRAIAL FREGUESIA FREGUESIA VILA Localização dos edifícios públicos (Câmara, cadeia, pelourinho) Definição de área para uso comum dos moradores – ROSSIO – Logradouro Público Primeiras praças no Brasil “ A praça como tal, para reunião de gente e para exercício de um sem-número de atividades diferentes, surgiu entre nós, de maneira marcante e típica diante das capelas ou igrejas, de conventos ou irmandades religiosas” Murilo Marx, Cidade brasileira ‘” O logradouro público, em sua origem, designava as praças públicas e, por extensão, os jardins, as ruas em geral, o patrimônio de uso comum do povo. Mas constituía, também , uma reserva de terras para expansão da vila” Murilo Marx, Cidade no Brasil, terra de quem? Praça colonial Englobava todas as categorias de Paul Zucker para a praça medieval (praças de mercado, entrada da cidade, central, adro da igreja ou fazendo parte da trama urbana) Possibilidade de atividades sagradas, profanas, militares e civis, comércios e feiras Conhecida como LARGO, TERREIRO, ROSSIO Espaços secos semelhante as praças medievais européias Praça Tiradentes – Ouro Preto Pelourinho - Salvador Pátio do Colégio – São Paulo Praças ajardinadas no Brasil Jardim: existentes em áreas religiosas e residenciais Uso utilitário (medicinal, comestível) Final Século XVIII – Passeio Público do Rio de Janeiro – Projeto do Mestre Valentim – INFLUÊNCIA EUROPÉIA Não existiam USUÁRIOS para o tipo de espaço projetado – obsolescência Segunda metade Século XIX – Reforma do Passeio – Projeto de Glaziou Século XIX – nova função das praças Modernização, salubridade, embelezamento REFORMAS: Brasil colonial – Brasil Republicano “ O surgimento da praça ajardinada é um marco na história dos espaços livres urbanos brasileiros, pois altera a função da praça na cidade. O mercado foi transferido para edificações destinadas a atividades comerciais; as demonstrações militares deslocaram-se para as avenidas ... Praça jardim: cenário ajardinado destinado às atividades recreativas, lazer contemplativo, convivência da população e o passeio.” Fabio Robba e Silvio Macedo Soares, Praças brasileiras Praça XV de Novembro – Rio de Janeiro QUAPÁ - Linhas Projetuais Quadro do Paisagismo no Brasil – Silvio Soares Macedo Eclética: tratamento do espaço livre dentro de uma visão romântica e idílica – recriar a imagem de paraíso perdido, campos bucólicos ou jardins de palácios – espaços contemplativos para passear (1783 – passeio público – 1934) períodos não exclusivos Moderna: abandono de qualquer referência aparente do passado imediato – valorização da vegetação nativa, usos diversificados (1934 – 1990) Contemporânea: nova ruptura após predomínio do moderno diversas facetas projetuais: possibilidade de viés ecológico, resgate de ícones do passado (1990 em diante) Praças Ecléticas – Linha clássica Início a meados do Séc. XIX Traçados em cruz e variações Estar central com ponto focal, eixos definidos Passeio perimetral Canteiros geométricos e simétricos com bordaduras Parterre , poda e topiária Elementos pitorescos (coreto, estátuas, monumentos, fontes, bustos, espelho d’água) Uso de espécies exóticas (européias) Gramados Passeio Público – Mestre Valentim Passeio Público – Glaziou Praça Liberdade – BH - 1920 Projeto: Reynaldo Dierberger Praças Ecléticas – Linha romântica Tem como marco a reforma do passeio público do RJ em 1862 Recriar a imagem do parque e do jardim anglo-francês Grandes gramados e arvoredos em maciços Lagos românticos Caminhos orgânicos (sem eixos geométricos) Praça da República – SP Antônio Etzel (administração dos jardins Jardim do Palácio do Catete - RJ Praças Modernas Surgimento de áreas de estar (recantos articulados) Circulação surge a partir de espaços orgânicos ou geométricos (liberdade na composição formal) Setorização de atividades Grandes áreas de piso Vegetação (nativa) como elemento tridimensional de configuração espacial Influências de Roberto Burle Marx e da forte produção norte-americana (californiana) Praça Paris – RJ - 1929 Projeto: Agache Praça Salgado Filho – RJ - 1938 Projeto: Burle Marx Praça da Capela São Francisco de Assis – BH – 1942 Projeto: Burle Marx Aterro do Flamengo – RJ - 1964 Projeto: Burle Marx Praça Benedito Calixto – Década de 70 Projeto: Rosa Kliass, Miranda Magnoli, Abraão Sanovicks Praças Contemporâneas Novos usos com lazer ativo (recreação infantil, atividades esportivas e culturais) e contemplativo Circulação de pedestre Atividades comerciais e de serviços (utilitarismo) Criação de cenário Praça Carlos Gardel Local: Rua Curitiba – Ibirapuera – SP Gestão: Subprefeitura de Vila Mariana Revitalização: 2004 Projeto Paisagístico: DW/Santana Verba: Moradores da Rua Curitiba Praça Alexandre Gusmão Local: Entre Al. Casa Branca x Al. Santos x Al. Jaú – SP Implantação de garagem subterrânea: 1999 Projeto da garagem: MMBB – Premiado na 4a. Bienal (projeto sem interferência na vegetação existente) 49 Praça Túlio Fontoura Local: Av. Pedro Álvares Cabral X R. Abílio Soares X Av. Marechal Maurício Cardoso - Ibirapuera – SP Gestão: Subprefeitura de Vila Mariana Revitalização: 2004/2005 Projeto Paisagístico: Marcella Ocke e Senac Verba: Patrocínio empresas privadas Diretrizes do Projeto: Diversidade/ inclusão / caminhos sinuosos / valorização da estátua de Gandhi / áreas de atividades com mobiliário acessibilidade / comunicação visual unificada
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