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Sistemas Estruturais Básicos AGENDA: • Introdução • Cabo • Arco • Treliça • Viga e Pilar Referencias consultadas: As notas de aula aqui apresentadas foram elaboradas com base na referencias listadas abaixo: • REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2000. Sistemas Estruturais Básicos - Introdução • O estudo dos sistemas estruturais básicos aqui apresentado será baseado nos seguintes pontos: • Comportamento • Materiais e seções mais usuais para a sua execução • Condições de aplicação • Limites de utilização • Pré-dimensionamento O pré-dimensionamento dos sistemas estruturais é feito recorrendo a gráficos que foram elaborados pelo prof. Philip A. Corkill da Universidade de Nebraska e reproduzidos na referencia: REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo; Zigurate, 2000. Fonte: REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo; Zigurate, 2000. Sistemas Estruturais Básicos - Introdução Nesses gráficos as abscissas correspondem a valores de uma das variáveis, tais como, vãos, quando se trata de estruturas como cabos, arcos, treliças e vigas, ou números de pavimentos ou altura não travadas, quando se trata de pilares. Nas ordenadas estão os valores correspondentes a resposta do pré- dimensionamento, como: flecha do cabo, altura da seção do arco, da treliça e viga, ou a dimensão mínima de um dos lados da seção do pilar. Os gráficos apresentam uma região como resposta, contida entre duas linhas, uma superior e outra inferior para os valores do pré- dimensionamento. Fonte: REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo; Zigurate, 2000. Sistemas Estruturais Básicos - Cabo Fonte: REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo; Zigurate, 2000. • Comportamento O cabo é uma barra cujo o comprimento é tão predominante em relação à sua seção transversal que se torna flexível, ou seja, não apresenta rigidez nem à compressão nem à flexão. Logo, o Cabo só apresenta resistência quando tracionado. Quando o esforço de tração é o mais favorável pode resultar em elementos estruturais esbeltos, portanto leves. Portanto os cabos são usados em estruturas suspensas ou penseis e estaiadas, estruturas que podem vencer grandes vãos e com pequeno consumo de material. Sistemas Estruturais Básicos - Cabo • Comportamento: Exemplos de aplicação Sistemas Estruturais Básicos - Cabo Fonte: REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo; Zigurate, 2000. • Comportamento Para entender o comportamento de um cabo considere o modelo ao lado, composto por um fio e que tenha anéis extremos e presos a uma barra rígida. Suponha que esse fio seja carregado em ponto médio por um peso P qualquer. A tendência é que os anéis escorreguem sobre a barra até se juntarem na mesma vertical do peso Sistemas Estruturais Básicos - Cabo Fonte: REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo; Zigurate, 2000. • Comportamento Fixando os anéis em um ponto qualquer da barra, o cabo adquiri uma forma triangular. Nessa posição, chama-se flecha do cabo a altura do triangulo formado. Se alterar a posição e/ou a quantidade de cargas, o cabo apresentará formas diferentes, ou seja uma forma de equilíbrio diferente, por exemplo o trapézio como mostrado ao lado. Sistemas Estruturais Básicos - Cabo Fonte: REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo; Zigurate, 2000. • Comportamento Quando as cargas forem iguais e igualmente espaçadas em relação a horizontal, o cabo apresentará a forma de uma parábola do segundo grau. E para o carregamento do peso próprio do cabo, a curva será ligeiramente diferente da parábola e se chamará de catenária. As diversas formas que o cabo adquire em função de um carregamento denomina-se funiculares das forças que atuam no cabo, ou seja, o caminho que as forças percorrem ao longo do cabo até chegar aos seus apoios. Sistemas Estruturais Básicos - Cabo Fonte: REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo; Zigurate, 2000. • Comportamento Como o cabo só admite esforço de tração, devido às suas condições de rigidez, conclui- se que as forças ao longo do seu comprimento são sempre de tração. Para um determinado carregamento e vão, a força horizontal necessária para dar o equilíbrio ao cabo aumenta com a diminuição da flecha. Quando um cabo apresenta uma flecha pequena é mais solicitado e requer uma maior seção, por outro lado, tem um comprimento menor. Se a flecha for grande será menos solicitado, logo terá uma seção menor, mas em compensação um comprimento maior. Sistemas Estruturais Básicos - Cabo Fonte: REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo; Zigurate, 2000. • Comportamento Para que se resulte num cabo com menor volume de material, deve-se atender a relação Flecha x Vão do cabo e que dependo do tipo de carregamento fique entre os seguintes limites O cabo é um sistema estrutural que não apresenta uma forma permanente, tendendo sempre a adquirir a forma diretamente ligada a posição, direção, sentido, quantidade e intensidade das forças que atuam sobre ele, logo, um cabo torna-se uma estrutura pouco estável quando sujeito a variações no carregamento, como é o caso de cargas variáveis, principalmente os ventos. Aqui gerando problemas de vibração e de fadiga do material para o sistema estrutural do cabo. Conclui-se que o Cabo é um sistema estrutural que para se estável deverá estar sempre associado a outros sistemas estruturais. Sistemas Estruturais Básicos - Cabo Fonte: REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo; Zigurate, 2000. • Materiais e seções usuais Como o cabo está sujeito apenas a esforços de tração simples, qualquer material que apresente boa resistência a esse tipo de esforço pode ser utilizado. E o aço estrutural, principalmente os aços de alta resistência, é um dos materiais mais indicado. Em relação as seções usuais, a seção circular plena é a mais indicada para utilização nos cabos devido a boa resistência a esforços de tração. Sistemas Estruturais Básicos - Cabo Fonte: REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo; Zigurate, 2000. • Aplicações e limites de utilização O cabo de aço quando submetido apenas ao seu peso próprio pode vencer um vão de aproximadamente 30km. Apesar dessa virtude, o cabo apresenta como desvantagens a absorção do empuxo horizontal e sua instabilidade de forma quando submetido a variações de carregamentos. A absorção dos empuxos pode ser feita por pilares livres ou atirantados. Em ambos os casos, os esforços são transmitidos para a fundação, onde são absorvidos por elementos muitos pesados e caros. O pilar com grandes dimensões para resistir aos grandes esforços de compressão e flexão causados pelos empuxos do cabo. Pilar mais econômico pois o esforço do empuxo é absorvido por outro cabo – Tirante que liga a cabeça do pilar à fundação. Sistemas Estruturais Básicos - Cabo Fonte: REBELLO, Y. C. P. Concepção estrutural e arquitetura. São Paulo; Zigurate, 2000. • Pré-dimensionamento
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