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Metodologia Planos Diretores 2

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Estatuto da Cidade e Planos Diretores
 
Alejandra Maria Devecchi, arquiteta e urbanista
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Breve Histórico
Planos para a cidade bela (até os anos 1930)
Planos de Embelezamento
Planos de Melhoramentos
Planos para a cidade eficiente (1930 até os anos 1990)
Planos Globais – planejamento integrado e os Superplanos
Planos restritos ao Zoneamento
Planos sem mapa – planos sem conflito
Planos para reduzir as desigualdades sociais (a partir dos anos 1990)
Planos sob as regras do Estatuto da Cidade
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Contexto Urbano Brasileiro
Vastas extensões territoriais marcadas por pobreza, profundas desigualdades territoriais e grande concentração de riqueza e poder.
Padrão de urbanização excludente e predatório:
Assentamentos urbanos informais, irregulares;
Ausência de infra-estrutura básica e equipamentos;
Ocupação urbana predatória em áreas de interesse ambiental;
Criação de eixos de expansão urbana para classes médias e altas muito bem infra-estruturadas
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Contexto Urbano Brasileiro
Depredação dos recursos naturais; 
Pressão sobre atividades agrícolas;
Risco de enchentes, deslizamentos e erosões;
Longos deslocamentos internos;
Desperdício de infra-estrutura;
Escassez de terra urbanizada para a moradia de população de baixa renda.
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Contexto Urbano Brasileiro
Ações do Poder Público
Planejamento e controle do uso e ocupação predominam na cidade formal
Concentração de investimentos públicos em equipamentos e serviços urbanos nas áreas mais valorizadas
Incapacidade de conter os ciclos de expansão periférica e de ocupação de áreas ambientalmente frágeis
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Novos Marcos Legais
Tratam da questão urbana,
especialmente da desigualdade social
Constituição Federal – 1988
Estatuto da Cidade - 2001
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Constituição Federal
Capítulo da Política Urbana
Art. 182
	Trata das funções sociais da cidade e da propriedade.
	Plano Diretor como instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, que define a função social da propriedade.
	O município pode exigir o adequado aproveitamento da propriedade subutilizada ou não utilizada.
Art 183
 	Trata do usucapião da propriedade urbana.
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Estatuto da Cidade 
Lei Federal no. 10.257 de 10 de Julho de 2.001
Regulamenta o capítulo de Política Urbana da Constituição Federal, tratando especialmente da função social da propriedade urbana e do usucapião urbano.
Traz importantes determinações quanto ao entendimento da política urbana, seus objetivos e sua aplicação pelos municípios e também quanto aos procedimentos administrativos para sua consecução.
 
Dispõe sobre a competência da União em legislar sobre assuntos gerais de direito urbanístico.
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Estatuto da Cidade 
Lei Federal no. 10.257 de 10 de Julho de 2.001
Princípios Básicos
Funções sociais da cidade e da propriedade.
Direito à Moradia e Inclusão Territorial – reduzindo as diferenças entre a cidade formal e a informal.
Gestão Democrática – pacto territorial entre todos os segmentos que constroem e se utilizam do espaço urbano.
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Estatuto da Cidade
Regula os instrumentos da política urbana:
Planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
Planejamento de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões;
Planejamento municipal, em especial: Plano Diretor; Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo; Zoneamento Ambiental; Plano Plurianual; Diretrizes Orçamentárias e Orçamento Anual; Gestão Orçamentária Participativa; Planos, Programas e Projetos Setoriais e Planos de Desenvolvimento Econômico e Social.
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Estatuto da Cidade
Regula os instrumentos da política urbana
Institutos Tributários e Financeiros:
	IPTU;
	Contribuição de Melhoria;
	Incentivos e Benefícios Fiscais e Financeiros.
Institutos Jurídicos e Políticos: Desapropriação;
	Servidão e Limitações Administrativas; Tombamento de Imóveis/ Mobiliário Urbano;
	Unidades de Conservação;
	Zonas Especiais de Interesse Social;
	Concessão de Direito Real de Uso e de Uso Especial para Fins de Moradia; Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios;
	Usucapião Especial de Imóvel Urbano; Direito de Superfície e de Preempção; Outorga Onerosa do Direito de Construir e de Alteração de Uso;
	Transferência do Direito de Construir; Operações Urbanas Consorciadas; Regularização Fundiária;
	Assistência Técnica e Jurídica Gratuita para grupos sociais menos favorecidos; Referendo Popular.
Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV).
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Estatuto da Cidade
Dispõe sobre a gestão democrática da cidade:
Órgãos Colegiados de Política Urbana 
	(nacionais, estaduais e municipais);
Debates, Audiências e Consultas Públicas;
Conferências sobre assuntos de interesse urbano;
Iniciativa Popular de projeto de lei e de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.
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Medida Provisória 2220
	de 04 de Setembro de 2001
	Trata da Concessão de Uso Especial de que trata o art. 183 da Constituição Federal, ou seja do usucapião da propriedade urbana.
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Parte 1
Plano Diretor Municipal
A população deve participar de sua elaboração e legitimação:
Deve incluir todos os segmentos da
	população organizada 
Deve incluir também a 
	população não organizada.
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Plano Diretor Municipal
Determinação Legal para sua elaboração:
Constituição Federal - elaboração de Planos Diretores, para cidades com mais de 20.000 habitantes.
Estatuto da Cidade, reforça a determinação constitucional e inclui municípios de qualquer dimensão populacional quando em região metropolitana ou sofram a influência regional de um empreendimento potencialmente gerador de impacto.
No Estado de São Paulo, a Constituição Estadual determina a obrigação para todos os municípios independentemente da dimensão populacional.
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Plano Diretor Municipal
Abrangência territorial do
Plano Diretor Municipal
	O Estatuto da Cidade estabelece que a totalidade do território municipal deve ser objeto do Plano Diretor:
Espaços urbanos e rurais
Deve ser instituído por Lei Municipal aprovada na Câmara de Vereadores.
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Plano Diretor Municipal
Espaços Urbanos
Conjunto de instrumentos estabelecidos pelo Estatuto da Cidade
Legislação federal específica para áreas urbanas
Espaços Rurais
Estatuto da Terra, 
Unidades de Conservação,
Código Florestal,
Regras estabelecidas pelo INCRA etc. 
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Plano Diretor Municipal
Prazo para elaboração do Plano Diretor
Os municípios obrigados a elaborar seu Plano Diretor terão um prazo de cinco anos para fazê-lo, data que se expira em outubro de 2.006.
 A revisão da lei que institui o Plano Diretor deverá ser feita, pelo menos, a cada dez anos. Prazos inferiores poderão ser estabelecidos pela lei do Plano Diretor Municipal.
Penalidades
Não estão estabelecidas - entendimento jurídico corrente é a aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal sobre o chefe do executivo municipal.
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Plano Diretor Municipal
Princípio Geral do Plano Diretor:
Estabelecer Políticas Públicas de:
 desenvolvimento social e econômico;
desenvolvimento humano e qualidade de vida;
meio ambiente e desenvolvimento urbano.
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Plano Diretor Municipal
Conteúdo Mínimo
Delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, considerando a existência de infra-estrutura e de demanda para utilização;
Delimitação das áreas para aplicação do Direito de Preempção, da Outorga Onerosa do Direito de Construir, das Alterações de Uso do Solo mediante Contrapartida pelo Beneficiário; Operações Consorciadas e Transferência do Direito de Construir;
Sistema de acompanhamento e controle;
Plano de Transporte Urbano Integrado, para cidades com mais de 500.000 habitantes, compatível com o Plano Diretor.
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Plano Diretor Municipal
Conteúdo Básico
Definição da função social e econômica
da cidade e da propriedade
Delimitação das Áreas Urbanas e Áreas Rurais
Zoneamento Básico
Instrumentos a serem aplicados e sua incidência espacial
Sistema de Acompanhamento e Controle
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Plano Diretor Municipal
Definição da função social e econômica da cidade e da propriedade
Qual é o projeto de cidade?
O que se deseja como características principais do município?
Destinação de cada porção do Território (urbanizada ou não)
Utilização da propriedade privada
Espaços coletivos
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Plano Diretor Municipal
Delimitação das Áreas Urbanas e Áreas Rurais
Definir as áreas urbanas e de sua expansão em função de:
possibilidades de implantação de infra-estrutura;
baixas restrições ambientais;
maior adequação do ponto de vista urbanístico (acessos, proximidade de centralidades, interesse regional etc.)
Definir os locais de aplicação dos instrumentos urbanísticos
Definir os locais onde se aplicam as regras federais para os espaços rurais.
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Plano Diretor Municipal
Zoneamento Básico
	Definição de porções do território, com algum grau de homogeneidade para cada caso, ZONAS, para onde serão estabelecidos:
Índices urbanísticos
Instrumentos urbanísticos
Regras especiais
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Plano Diretor Municipal
Instrumentos a serem aplicados e sua incidência espacial
Definição dos instrumentos urbanísticos incidentes em cada zona ou porção territorial, ou até mesmo em terrenos específicos.
Importante: para cada situação devem ser estabelecidos os instrumentos urbanísticos mais adequados.
Em pequenas cidades, pode-se mesmo concluir não ser necessária a aplicação de nenhum instrumento de regulação, restando, no entanto, a definição de alguns índices urbanísticos básicos.
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Plano Diretor Municipal
Sistema de Acompanhamento e Controle
O Plano Diretor deve definir qual será o sistema de acompanhamento da implantação das propostas aprovadas em lei municipal e a forma de controle.
Organograma funcional – instâncias de planejamento, acompanhamento e controle;
Criação ou não de Conselhos;
Modo de funcionamento.
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Plano Diretor Municipal
Não existe receita para a construção de Planos Diretores Participativos
Cada município deve enfrentar os principais dilemas e conflitos que se expressam no território
Os técnicos têm condição de apontar caminhos, mas as decisões devem ser tomadas conjuntamente – poder público e sociedade civil (população organizada ou não)
Como decidir conjuntamente é a grande questão a ser enfrentada.
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Parte 2
Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Compreensão estratégica da realidade municipal – construção de uma visão de futuro, incluindo sua função social e econômica
Levantamento dos atores presentes na construção e vivência do espaço territorial
Montagem de uma estratégia de participação popular
Apresentação e discussão com a população da compreensão estratégica do município
Elaboração do Diagnóstico Municipal, ou Leitura Municipal ou Caracterização Municipal
Elaboração de Propostas Preliminares, incluindo os Instrumentos Urbanísticos 
Nova rodada de apresentações e discussões com a população das Propostas Preliminares
Fechamento das Propostas
Detalhamento das propostas
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração 
Formato legal
Elaboração do Projeto de Lei do Plano Diretor
Elaboração das leis complementares ao Plano Diretor:
Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo,
Código de Edificações
Código de Posturas
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Compreensão estratégica da realidade municipal
construção de uma visão de futuro, incluindo sua função social e econômica
Através dos dados rapidamente recolhidos, pode-se construir hipóteses de futuro para a região (mapas ou diagramas)
A ser feito pelos técnicos encarregados do PD e em seguida discutido e afinado com a população.
ou
A ser feito conjuntamente técnicos e a população em oficinas/reuniões/audiências de trabalho conjunto.
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 Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Levantamento dos atores 
presentes na construção e vivência do espaço territorial
Podem ser:
Administração Pública (secretarias, autarquias etc.);
Loteadores, grandes proprietários de terra,
Empresários da construção civil / associações;
Empresários da indústria em geral / associações;
Empresários dos setores de comércio / associações;
Empresários dos setores de serviços / associações;
Profissionais de arquitetura, urbanismo, direito etc;
Vereadores e assessores;
Associações de moradores de bairros em geral;
Associações de moradores em situação precária (favelas, cortiços)
Associações de defesa do meio ambiente;
Associações religiosas;
População em geral (com ou sem representação).
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Montagem de uma estratégia de participação popular
Não existe fórmula de sucesso
A dinâmica de participação deve ser o mais inclusiva possível:
Incluindo todos os segmentos sociais e 
Incluindo todo o território
A prática a ser utilizada depende das condições de inclusão dessa população e dos recursos disponíveis
Os assuntos tratados devem ser traduzidos para uma linguagem de ampla compreensão, cabendo também um trabalho de formação em assuntos de natureza urbanística – sempre relacionando os assuntos tratados com o dia a dia da população.
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Apresentação e discussão com a população da compreensão estratégica do município
Dentro do formato definido para a dinâmica de participação popular
A compreensão estratégica do município deve ser:
montada conjuntamente ou 
discutida com a população
Para se chegar a uma leitura pactuada do município - que inclui as visões particulares dos diversos segmentos sociais.
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Diagnóstico Municipal, ou Leitura Municipal ou Caracterização Municipal
Detalhamento da Leitura Estratégica incluindo aspectos considerados relevantes, que podem ser:
aspectos sócio-econômicos, político-administrativos e financeiros: atividades econômicas, população atual e projetada, saúde e educação, finanças e organização pública, inserção regional;
aspectos urbanísticos e da morfologia urbana: uso do solo, padrões de ocupação, estrutura fundiária, elementos da paisagem urbana, localização de equipamentos.
aspectos ambientais e da infra-estrutura: condicionantes do meio físico, vegetação, sistemas de infra-estrutura (água, esgoto, lixo, energia, comunicações), sistema viário e transportes.
Problemas e Potenciais
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Propostas Preliminares
Propostas para as questões de base:
para a melhoria da qualidade de vida
para a melhoria da qualidade ambiental
para facilitar o desenvolvimento das atividades produtivas
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Propostas Preliminares
Propostas para os aspectos setoriais:
educação, saúde
habitação
saneamento (água, esgoto e lixo)
drenagem
sistema viário e transportes
comunicações, energia elétrica, telefonia
administração municipal e outras que forem julgadas necessárias.
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Plano Diretor Municipal
 Processo de Elaboração
Propostas Preliminares
Propostas para áreas específicas do município:
áreas em processo de degradação ambiental,
áreas em processo de crescimento desordenado,
áreas que necessitam de recuperação e/ou proteção ambiental
áreas com habitação precária
e outras que apresentem problemas especialmente significativos no contexto da realidade local.
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração 
As Propostas devem incluir os Instrumentos Urbanísticos 
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Principais Instrumentos Urbanísticos
Índices Urbanísticos
Coeficiente de Aproveitamento
Taxa de Ocupação
Gabarito
Coeficiente de Permeabilidade
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Principais Instrumentos Urbanísticos
Direito de Preempção
Confere ao poder publico municipal a preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de venda entre particulares, em casos de:
Regularização fundiária;
Execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
Constituição de reserva fundiária;
Ordenamento e direcionamento da expansão urbana;
Implantação de equipamentos comunitários;
Criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
Criação de unidades de conservação ou proteção de áreas de interesse ambiental.
Devem ser estabelecidas na lei do Plano Diretor ou em outra lei municipal. Deverá fixar prazo de vigência, não superior a 5 anos.
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Principais Instrumentos Urbanísticos
Urbanização Compulsória
Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsória
Poder público poderá determinar o instrumento para área não edificada, subutilizada ou não utilizada. Área deve estar incluída no Plano Diretor.
Lei específica para áreas incluídas no Plano Diretor devem fixar condições e prazos.
O Plano Diretor deve definir as condições de subutilização.
Em caso de desobediência, será aplicado:
O IPTU Progressivo no tempo, por 5 anos consecutivos
Desapropriação com pagamentos em títulos da dívida pública
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Principais Instrumentos Urbanísticos
Outorga Onerosa do Direito de Construir
O Plano Diretor poderá fixar áreas nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.
Lei municipal específica fixará as condições de cobrança.
Os recursos arrecadados deverão ser aplicados nas mesmas finalidades estabelecidas para o Direito de Preempção.
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Principais Instrumentos Urbanísticos
Transferência do Direito de Construir
Autoriza o proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir previsto para a área, quando o imóvel:
For necessário para a implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
Preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental, paisagístico, social ou cultural;
Servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda e HIS
Essa autorização será feita por lei municipal.
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Principais Instrumentos Urbanísticos
Operações Urbanas Consorciadas
Conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público, com a participação de proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores
privados.
Objetivo: transformações urbanísticas estruturais, melhorias e a valorização social.
Lei específica deve conter:
Definição da área atingida e finalidades da operação;
Programa básico de ocupação;
Programa de atendimento econômico e social p/ população diretamente afetada;
Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança;
Contrapartida;
Forma de controle da Operação;
Eventualmente prever a emissão de Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPACS)
Os recursos serão aplicados exclusivamente dentro do 
perímetro da Operação Urbana.
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Apresentação e discussão com a população das propostas preliminares para o município
Dentro do formato definido para a dinâmica de participação popular
As Propostas Preliminares, bem como os seus Instrumentos, devem ser discutidas com a população.
Para se chegar a uma Proposta Pactuada para o município - que inclui as visões particulares dos diversos segmentos sociais.
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração
Consolidação das Propostas – Finalização
	A partir das discussões com a população e da construção das Propostas Pactuadas, a equipe técnica deve rever/adequar as propostas preliminares e seus instrumentos.
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração 
Detalhamento das propostas
As propostas podem ser detalhadas:
Programas Específicos;
Projetos Estratégicos.
	As propostas devem estar relacionadas com as peças orçamentárias:
	Plano Plurianual de Investimentos,
	Lei de Diretrizes Orçamentárias, 
	Lei Anual do Orçamento Municipal. 
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração 
Formato legal
Elaboração do Projeto de Lei do Plano Diretor
contendo pelo menos:
Objetivos - Função Social e Econômica da Cidade;
Diretrizes;
Políticas;
Propostas e Prioridades;
Meios necessários à sua implementação: instrumentos, sistema de planejamento etc.;
Mecanismos para assegurar a participação da sociedade no efetivo controle de sua execução.
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Plano Diretor Municipal
Processo de Elaboração 
Formato legal 
Elaboração das leis complementares ao Plano Diretor:
Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo,
Código de Edificações
Código de Posturas
Eventualmente, a especificação do funcionamento dos principais instrumentos, em especial dos índices urbanísticos e dos usos poderá estar contida na lei do Plano Diretor.
A Lei do Plano Diretor e a Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo devem conter mapas.
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