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Biomecânica da Marcha Humana

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1
Biomecânica da Marcha 
Humana
MARCHA HUMANA
2
MARCHA
Tarefa funcional que exige 
interações complexas e coordenação 
entre muitas etapas das principais 
articulações do corpo, 
principalmente dos membros 
inferiores.
1.Posição bípede
2.Meio natural de deslocamento
3.A habilidade de ficar em pé, integridade 
do sistema músculo esquelético, o 
equilíbrio, o controle neuro motor e a 
locomoção.
4.Ter a versatilidade dos membros 
inferiores � adaptar a diversos tipos de 
solo e obstáculos 
5.É de suma importância a mobilidade 
articular livre e a atividade muscular. 
Obs: Distúrbio na marcha causa 
compensações nos segmentos adjacentes.
A marcha é caracterizada por:
3
Quadril
• Promove o movimento 
tridimensional
• Movimento� deslocamento do 
fêmur (rolamento do membro na 
posição ereta)
• Músculos: 
• Abdutores - não permitem que a 
pelve caia quando induzida pelo 
alinhamento medial do peso 
corporal
• Flexores - avançam o membro
• Extensores - desacelera o 
membro para prepará-lo para o 
apoio e restringir o momento 
anterior na pelve
Joelho
• É a peça essencial. Função 
de estabilizar o quadríceps 
(controle extensor da perna)
• Possui o maior arco de 
movimento durante a 
marcha � 60º para que 
haja a liberação adequada 
dos dedos no solo.
• Obs: Não consegue 
trabalhar isoladamente.
4
Tornozelo e Pé
• Tornozelo���� se move em quatro arcos de movimento distintos 
durante cada passada. 
• Movimentos:
• Restrição da dorsiflexão durante os apoios médio e terminal
• Progressão/estabilidade durante o apoio simples
• Articulações: 
• Articulação subtalar���� absorção de choques, estabiliza o pé no 
apoio terminal, reduz a tensão rotatória do tornozelo
• Articulações metatarsofalangeanas ���� dedos se alongam e 
aumentam a progressão
Funções da Marcha
•É o padrão locomotor básico “andar para frente”;
•Promove:
•Estabilidade e apoio;
•Absorção de choques;
•E prove a conservação de energia;
5
• A força primária � queda do peso do corpo + ação 
gravitacional (depende da liberdade de queda da base 
do suporte do membro) 
• O calcanhar, o tornozelo e o antepé (rolamentos) fazem 
o corpo avançar
• Joelho mantém o membro estendido
• O balanço para frente do membro contralateral �
secundária
Estabilidade do Apoio
• Proporciona equilíbrio funcional entre o 
corpo e a atividade muscular de cada 
articulação
• Estabilidade passiva � centro de 
gravidade superior alinhado com o centro 
da articulação de suporte;
• Contorno articular arredondado, membro 
inferior multisegmentado e maior peso na 
porção superior � “desafios anatômicos”;
6
• LIGAMENTOS:
• Dá mobilidade para a estabilidade e ligam os ossos
• Produz forças compensatórias, pois essas superfícies 
não oferecem estabilidade.
• Posição ereta em repouso � equilíbrio pode ser 
atingido sem nenhuma ação muscular 
• Obs: Postura não é totalmente estacionária �
deslocamento de peso de um membro para outro. Isso 
ocorre pois não possuímos uma propriocepção absoluta 
e também a influência da dinâmica cardíaca.
Absorção de Choque
• A ação do campo gravitacional com o contato 
com o solo torna-se abrupto 
• Para evitar lesões � absorção desses choques.
• 1º Flexão plantar do tornozelo � mais imediata
• 2º Músculos pré-tibiais � retarda o contato do 
antepé com o solo
• 3º Flexão do joelho � mais eficiente
7
Conservação de Energia
• Trabalho realizado � preservação da estabilidade sobre 
o balanço conforme a progressão do corpo �
quantidade de esforço muscular para essas ações. 
• Minimizar o gasto � reduz a intensidade do movimento 
e duração da ação muscular; 
• O controle do centro de gravidade � minimização do 
deslocamento do centro de gravidade do nosso corpo 
em relação à linha de progressão � maior mecanismo.
• Controle muscular seletivo � substituição da postura 
passiva pela ação de músculos sempre que a 
progressão desejada e a estabilidade articular 
necessitadas sejam adquiridas;
Ciclo da Marcha
A marcha humana é relativamente simétrica em 
relação:
•Aos movimentos angulares de articulações 
•A padrões de ativação muscular
•A sustentação da carga nos membros inferiores
Consequência � eficiente na translação do 
centro de massa do corpo em direção global da 
locomoção. 
8
CICLO DA MARCHA
Fase de Apoio
• 60% do passo
• Períodos de sustentação dos membros: 
inicial e terminal (tarefa de maior 
exigência do ciclo da marcha)
• Três padrões funcionais: 
– absorção de choque
– estabilidade inicial do membro
– preservação da progressão
9
DUPLO APOIO INICIAL: 
PADRÃO DE RESPOSTA À CARGA DO MEMBRO
10
APOIO SIMPLES
Elevação do outro pé para o 
balanço.
– inicia o intervalo de apoio 
simples para o membro de 
apoio.
Duas fases estão envolvidas no 
apoio simples: 
– Apoio médio � que se inicia 
quando o outro pé é elevado 
e continua até que o peso do 
corpo seja alinhado sobre o 
antepé
– Apoio terminal ����
completa o apoio 
simples, durante toda 
essa fase o peso do 
corpo irá se deslocar 
para frente adiante do 
antepé. 
11
FASE DE OSCILAÇÃO
•40% do ciclo da marcha 
•Período de avanço do membro 
•Começa na fase final do apoio (pré-
balanço) e continua-se através de três 
fases do balanço: 
– Balanço Inicial
– Balanço Médio
– Balanço Terminal
12
O bebê inicia a fase da 
deambulação nos primeiros anos 
de vida
Essas experiências vivenciadas 
estão intimamente conectadas às 
fases inicias da marcha 
A marcha humana pode ser 
dividida em:
•Marcha Normal
•Marcha Patológica
Tipos de Marcha
MARCHA NORMAL
Sequência repetitiva dos membros inferiores que 
movem o corpo para frente mantém também a 
estabilidade de apoio
MARCHA PATOLÓGICA
Caracterizada por um distúrbio. De acordo com a 
definição e a descrição dos exames realizados em 
pacientes com esses distúrbios pode ser 
determinado os tipos de marchas patológicas:
13
Os desvios de marcha se apresentam 
seguintes segmentos: tornozelo e pé, 
joelho, quadril, pelve e tronco. 
Os problemas encontrados mais comuns:
•Flexões Inadequadas
•Flexões Excessivas
•Desvios no Plano Sagital
•Extensões Exageradas e Rotações
•Abduções e Aduções Inadequadas
Percas Funcionais
• A marcha patológica pode ser 
influenciada, ou desenvolver algumas 
percas funcionais, como:
• Deformidade;
• Fraqueza Muscular;
• Espasticidade;
• Dor;
• Perda Sensorial;
14
MARCHA 
PARKINSONIANA 
(FESTINANTE)
MARCHA EM TESOURA MARCHA DA DISTROFIA 
MUSCULAR
MARCHA ESCAVANTE MARCHA ANSERINA MARCHA CLAUDICANTE
15
Deformidade
Ocorre quando os tecidos não permitem mais uma 
mobilidade passiva para uma marcha normal.
Causas: 
•Contraturas
•Contorno articular anormal
•Rigidez óssea (anquilose)
Fraqueza Muscular
•O paciente não possui força suficiente para atingir as 
demandas da marcha, assim fazem compensações no 
movimento para executar a marcha
Causas:
•Atrofias por desuso
•Lesões neurológicas
•Doença do neurônio motor inferior
•Patologia muscular (poliomielite, distrofia muscular e 
síndrome de Guillain-Barré) 
16
Espasticidade
• Pacientes apresentam uma grande reação ao 
alongamento, o controle seletivo de movimento é
afetado e padrões locomotores primitivos emergem. A 
propriocepção pode ser alterada e os músculos variam 
aleatoriamente seus estados de contração.
Causas:
• Paralisia cerebral
• Acidente vascular encefálico
• Lesões cerebrais
• Esclerose múltipla
• Lesão medular incompleta
Dor
• Os pacientes tentam evitar sentir dor, assim as 
reações fisiológicas normais do paciente são 
compensadas o que gera deformidade e 
fraqueza muscular.
• Os processos dolorosos causam uma redução 
da atividade e estudos indicam que existe um 
mecanismo de feedbackdestinado a proteger 
as estruturas articulares edemaciadas contra 
pressões destrutivas.
17
Perda Sensorial
• Paciente não sabe como está o seu 
contato com o solo. 
• Dificulta a marcha pois o paciente não se 
sente mais seguro para fazer a 
transferência do peso do corpo para o 
membro. 
MARCHA ATAXICA 
CEREBELAR
MARCHA ATAXICA 
SENSORIAL OU ESPINHAL
MARCHA HEMIPLÉGICA
18
NORDIN, Margareta; FRANKEL, Victor H.. Biomecânica 
Básica do Sistema Musculoesquelético. 3 ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 401 p.
PERRY, Jacquelin. Análise de Marcha: Marcha Normal. 
São Paulo: Manole, 2005. 191 p.
PERRY, Jacquelin. Análise de Marcha: Marcha patólogica. 
São Paulo: Manole, 2005. 205 p.
PERRY, Jacquelin. Análise de Marcha: Sistemas de 
Análises de Marcha. São Paulo: Manole, 2005. 167 p.
Winter, David
Rose & Gamble
Gait & Posture
REFERÊNCIAS

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