Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Angina Instável e infarto sem supra de St Maryanne Adriano A dor torácica aguda é uma das causas mais frequentes de atendimentos nas unidades de emergências. Chegou um paciente com dor no peito, primeira coisa a se fazer é pensar se ela é típica para pensar em coração ou não. A dor torácica é o principal sintoma em um paciente com SCA. Assim que o paciente chegar deve ser realizado e interpretado o ECG nos 10 primeiros minutos de contato médico em pacientes suspeitos de SCA, e seus achados podem diferenciar em 2 grupos: -SCASSST (SCA sem supradesnível do ST)- ST indica uma suboclusão arterial -SCACSST (SCA com supradesnível do ST)- ST indicando oclusão arterial, portanto, tratamento deve ser imediato visto tamanha oclusão. Conceito No ECG Angina Instável e infarto sem supra de St No ECG, a isquemia é representada por alterações na onda T, a lesão pelo segmento ST (supra ou infra) a morte celular ou necrose pela onda Q. São necessárias, pelo menos, 2 derivações contíguas com a alteração na mesma parede (alteração em uma só derivação pode indicar erro de eletrodo). Ex.: se houver um supra ou um infra em V3 e não tiver em V2 e V4, só uma derivação alterada, não se pode fechar que há diante de uma lesão isquêmica. Pode ser um artefato ou inserção de um eletrodo errado. Mecanismos do infarto Ex 1.: a placa suboclusiva e na sua parte superior, sofrendo uma erosão, levando a formação de um trombo. Ex 2.: outra possibilidade é por espasmos, fechando o fluxo por instável (angina instável faz muito isso) Ex 3.: A placa cresceu e ela mesmo fechou o espaço Ex 4.: Pode acontecer de uma artéria sem placa provocar um infarto Uma vez que suspeitou, se o eletro for com supra, pode se ter a certeza, ou quase certeza que essa artéria tá fechada, e teremos que agir imediatamente, abrindo essa artéria/fluxo. Abriremos essa artéria por cateterismo (vai lá, faz a dilatação, angioplastia e abre) ou então por trombolítico. Porém, quando no eletro não apresenta supra, que é uma suboclusão, ficaremos em dúvida, se é uma lesão miocárdica, sobrecarga de ventrículo esquerdo, miocardiopatia dilatada, bloqueio de ramo esquerdo. Portanto, quando houver dúvida, faz os biomarcadores(troponina e a CKMB). Características das doenças coronarianas TEMPO Uma vez que o eletro vier alterado, teremos o diagnóstico: ou angina instável ou infarto sem supra. Para diferenciar elas será importante observar: 1. -na angina instável, geralmente dura + 10 minutos, geralmente cerca de 20 min. A angina instável pode dar um espasmo. Na angina não tem lesão é só isquemia. -o infarto geralmente é maior, durando cerca de 30 min; Aqui, o infarto também pode dar um espasmo. Já no infarto tem lesão. 2. MARCADORES Na dúvida entre angina instável e estável, fazer marcadores, se os marcadores derem elevados: infarto. Se marcadores derem baixos: é angina instável. ATENÇÃO: angina instável pode evoluir para infarto, pode demorar 1 hr ou 1 dia, mas ela não merece confiança e por isso, trata do mesmo jeito. Temos a angina estável (crônica), bem mais tranquila, é uma dor que dura minutos(2 a 10 min), paciente sabe o que provoca aquela dor(desencadeada por exercícios, tempo frio ou estresse emocional e, é atenuada com nitrato. A angina instável ou em repouso: ela é aguda ou agudalizada, geralmente durando menos de 20 minutos. Tem baixa tolerância aos esforços, padrão crescente. Isquemia miocárdica na ausência de necrose miocárdica (aqui os biomarcadores darão negativos). Ja no infarto sem supra de ST: tem início súbito, geralmente durando >30 min, com frequência associa-se a dispneia, fraqueza, palidez, náuseas ou vômitos Angina Instável e infarto sem supra de St Maryanne Adriano Diferentemente da angina instável que só tem isquemia, no infarto sem supra haverá lesão do miocárdio. Dor torácica Típica Dor torácica Atípica Angina Instável e infarto sem supra de St Idosos, diabéticos, mulheres e alguns pacientes com IC (equivalentes isquêmicos) podem não manifestar o infarto como dor torácica propriamente dita, mas com dor na mandíbula ou no ombro (na ausência de dor torácica), dispneia súbita e por vezes de moderada a intensa, tonturas, náuseas ou diaforese, estado confusional (rebaixamento do nível de consciência), desconforto gastrointestinal, síncope/lipotimia. Clinicamente, um dos critérios que mais nos fazem suspeitar é a dor, por tanto, a dor característica da angina tem como características: -dor ou desconforto torácico em peso, pressão, aperto ou até sensação de queimação. -Localização: precordial e retroesternal mas pode ser em qualquer canto -Irradiação: para pescoço, mandíbula, ombro e braço esquerdo e epigástrio (não é a queimação da gastrite não). Dor pleurítica. Localização principal ou isolada na região inferior do abdome. Dor que pode ser localizada com a ponta do dedo, movimento ou palpação no tórax. Episódios muito breves (poucos segundos). Dor constante que persiste por muitas horas, dias, semanas. Dor que se irradia para as extremidades inferiores. Avaliação inicial Faremos a abordagem inicial para poder chegar no diagnóstico e avaliação prognóstica. Fazer: -caracterização da dor e angina, -exame físico -ecg -biomarcadores -exames de imagem não invasivos de emergência- angiotomogragia --> O exame físico pode estar normal mas uma vez fazendo o ecg, suspeitando, pedir biomarcadores. Fisiopatologia A principal é a instabilização da placa aterosclerotica (erosão ou ruptura e subsequente formação de trombo oclusivo ou suboclusivo). Ou seja, é uma placa e em cima da placa ocorre erosão. Tendo uma placa de por exemplo 60% e outra de 90%, quem tem mais chance de "infartar" é a placa mais nova e não necessariamente a maior. A mais antiga tem uma "cascata" mais dura, mais calcificada. Enquanto a placa mais jovem, tem placa mais jovem, mais mole, pode romper muito mais fácil, até mesmo com estresse. A limitação de fluxo pode ocorrer por vasoespasmo, embolia ou dissecção coronariana, ou também pelo desequilíbrio oferta e/ou o consumo de oxigênio miocárdico (anemia, hipertensão, taquicardia, cardiomiopatia, hipertrófica, estenose aórtica). SCASSST Paciente com dor torácica aguda sem supra de ST associado, ou não a outras alterações de ECG que sugerem isquemia miocárdica, tais como: - Elevação transitória do segmento ST. - Infradesnivelamento transitório ou persistente do segmento ST. - Inversão de onda T. - Outras alterações inespecíficas da onda T (plana ou pseudonormalização). - Até mesmo ECG normal, visto que o ecg pode não alterar na primeira hora A SCASSST pode se manifestar como angina instável (não há alterações de marcadores de necrose miocárdica) ou IAMSSST (quando há elevação de marcadores de necrose miocárdica). Presença de isquemia na lesão miocárdica aguda, confirmada por elevação dos níveis de troponina. ->LEMBRAR: toda vez que tiver um ECG com infra de ST, deve se fazer os marcadores. Diagnóstico IAMSSST Angina Instável e infarto sem supra de St Maryanne Adriano MINOCA Interpretação da elevação de troponina Angina Instável e infarto sem supra de St ECG na cardiopatia isquêmica IAM. Documentação angiográfica com ausência de DAC obstrutiva (ateromatose com estenose < 50% ou coronária normais). Minoca é um termo novo, é aquele caso em que paciente não tem placa suficiente para dizer que provocou a obstrução. Portanto, o que tá acontecendo é que ele tem uma coronariopatia não obstrutiva. Ou seja, os casos de IAM sem a presença de doença arterial coronariana obstrutiva. -Cerca de 2/3 dos pacientes com MINOCA têm apresentação clínica de IAMSSST. -->Critérios diagnósticos para MINOCA TINOCA Digamos que estamos com um paciente que apresentou um ecg suspeito e tem troponina elevada (lembrando que logo de início a troponina não sobe, ela demora algumas horas). No infarto, a troponina sobe mas logo após ela desce. o grupo de pacientes com elevação de troponina na ausência de obstrução coronariana e manifestações clínicas de IAM. Isso acontece pelo própriovasoespasmo, que provocou uma lesão miocárdica, depois solta e fica com a troponina elevada. O eletro ou pode apresentar uma: -isquemia -lesão -necrose Na isquemia epicárdica: onda T negativa. No ECG abaixo, há uma inversão de onda T de V2 até V6 (parede anterior), em D1 e aVL (parede lateral alta) e em D2 e aVF (parede inferior). Já na isquemia subendocárdica: onda T simétrica, positiva, tendência apiculada (muito elevada). Já na lesão: teremos desvio de seguimento ST e lembrar: quanto maior o supra ou quanto menor o infra: pior a lesão Angina Instável e infarto sem supra de St Maryanne Adriano Biomarcadores Estratificação de risco e prognóstico Angina Instável e infarto sem supra de St Por fim, na Necrose: onda Q (hipocinesia ou acinesia da parede). Troponina-> marcador de escolha no diag. de IAM CK-MB massa atualmente, tendo a troponina ultra-sensível não precisa de mais nada, apenas ela é suficiente. (difícil acesso) Temos como biomarcadores: Faremos uso dos biomarcadores em situação de: -para dar diagnóstico e confirmação->no infarto sem supra; no infarto com supra não precisamos de biomarcadores para dar diagnóstico, apenas pede para acompanhamento. Se por acaso não tiver marcadores convincentes ainda, e se troponina ultra-sensível, repete em 1 a 2 hrs e não libera paciente, mas se em 2 hrs a troponina continua negativo, chance de IAM é reduzida. Se for a troponina convencional, repete de 3-6 hrs, isso é chamado de seriado. Sobre a troponina: Mais sensível que o CK-MB massa. - As troponinas cardíacas permanecem elevadas por tempo mais prolongado, podendo permanecer elevadas por até 7 dias depois do IAM. - Troponina elevada e CK-MB normal pode ser indicativo de “microinfartos” ou algum grau de necrose. - A maior limitação das troponina convencional é sua baixa sensibilidade quando o paciente tem um tempo de início do quadro < 6 horas. - Nos pacientes que chegam ao serviço de emergência com < 3 horas do início do quadro, a troponina ultrassensível é mais sensível que a convencional para diagnóstico de SCA. Já sobre a CK-MB massa: - Se tiver troponina ultrassensível, não é necessário fazer CK-MB massa. - Apresenta como principal limitação elevar-se após dano em outros tecidos não cardíacos, especialmente após lesão em músculo liso e esquelético (falso- positivos). - Quando CK-MB elevada e troponina normal, deve-se basear a decisão clínica no resultado da troponina. Se paciente tiver supra, já é considerado de alto risco e não precisa estratificar. Se estivermos em um cenário sem supra, olharemos para primeira coluna (alto), se ele tiver qualquer uma dessas características, paciente é de alto risco. Se for de alto risco, precisa agir com ele e abrir artéria rapido. Sendo de baixo risco, paciente não vai embora, todavia, podemos seriar marcadores de forma seriada e conduta é observadora. Temos dois tipos de escores de riscos: como faremos antiagregantes plaquetário nesses pacientes, precisamos saber se tem risco de sangramento, como também, saber o risco de isquemia dele. Portanto, sobre o escore de risco para evento isquêmico, temos o TIMI RISCO: quanto mais alto o valor, maior a chance de o paciente apresentar . Nele, iremos analisar 7 pontos, em que, quanto mais alto, o risco de um infarto nele é risco maior. Angina Instável e infarto sem supra de St Maryanne Adriano Tratamento Angina Instável e infarto sem supra de St Portanto, muito alto risco é qualquer situação em que paciente esteja: -instável hemodinâmicamente ou choque cardiogênico -dor torácica refratária ao tratamento medicamentoso -arritmias malignas ou parada cardiorespiratória -insuficiência cardíaca aguda -alterações recorrentes do segmento ST-T com elevação intermitente de ST Tem-se o escore HEART, em que: H de história E de ECG A anos/idade R riscos (os fatores) T de troponina Baixo risco é quando o escore de HEART é menor igual a 3. Já baixo risco é quando nas 12 horas de estratificação: -paciente sem dor e clinicamente estável -ECG normal ou sem alterações agudas -Marcadores bioquímicos não estão elevados Se submetido a teste provocativo de isquemia, deve ser negativo. Temos algumas opções de tratamento medicamentoso, que são elas: Lembrar: do jeito que tratamentos infarto sem supra, usamos para com supra, o tratamento é quase o mesmo. Mas se ele estiver com artéria obstruída, só teremos 2 opções: ou trombolítico ou cateterismo Oxigenoterapia Em pacientes com risco intermediário e alto ou naqueles com sinais clínicos de desconforto respiratório, por exemplo por cateter nasal de 2 a 4 L/min por 3 horas, ou mais na saturação de O2 < 90% (pode ser considerado abaixo de 94%). Em geral manter por até 4 horas após o desaparecimento da dor. Manutenção da oxigenioterapia se: congestão pulmonar, cianose, hipoxemia arterial comprovada ou insuficiência respiratória associada (acompanhar com gasometrias seriadas). -O2 desnecessária pode causar vasoconstrição sistêmica. - Na dispneia com persistência de congestão pulmonar e hipoxemia, cogitar o suporte ventilatório não invasivo (VNI). Analgesia e sedação Para analgesia e sedação, se paciente melhorar da dor com nitrato, não é necessário morfina, todavia, se essa dor persistir, se for significativa, o remédio que para essa dor é a morfina. Não usa nesses pacientes: dipirona, AINES. Precisamos ter cuidado coma morfina pois ela pode levar a : -hipotensão -depressão respiratória Geralmente se faz a dose diluida, começa com 2mg e dps pode repitir a cada 5/10 min, até no máximo 25mg. Pode se usar calmentes (benzodiazepínicos), mas não pode em associação com a morfina. Controle Glicêmico Deve manter esse paciente controlado para não passar de 180 (a glicemia), mas também não ser a baixo de 70. Pois tanto a hipoglicemia como a hiperglicemia, no cenário de infarto é risco de mortalidade. Ter atenção em idosos, nefropatas e em uso de hipoglicemiantes orais e insulina. Angina Instável e infarto sem supra de St Maryanne Adriano Terapia Antitrombótica Inicial Angina Instável e infarto sem supra de St Antitrombínicos Antiplaquetários Orais1. -AAS: ácido acetilsalicílico Estudos mostram que só de se usar AAS para paciente, já fazia diferença na mortalidade em mais de 30%. Portanto, todo paciente que chegou com SCA, ele usa: AAS, só não usa se for alérgico. Dose de ataque: 200mg para todos pacientes, salvo contra- indicações Uma vez infartado, o AAS ficará fazendo parte da vida. dele, dessa forma, faz-se a dose de manutenção: 75 a 100mg/dia (1 comprimido dia) -Fora o AAS, usamos os Bloqueadores de P2Y12 O maior representante dessa classe é o clopidogrel. O clopidogrel faremos uma dose de ataque de 300mg (cada comprimido tem 75 mg, então o paciente faz uso de 4 compr. de 1 vez). Faz isso para facilitar a não formação de trombo e até diminuir mais a agregação plaquetária. Todavia, além do clopidogrel, temos outras opções de P2Y12L o prasugrel e ticagrelor (não se pode usar nenhum desses juntos, usa um dos 3) . Na ausência de contraindicações, o uso preferencial de prasugrel ou ticagrelor, fármacos com rápido início de ação e maior eficácia antitrombóica, e a opção do clopidogrel na presença de risco hemorrágico muito elevado. Portanto, faremos dois antiplaquetários, visto que a via de ação do AAS é diferente do B. P2Y12 (clopidogrel). A dupla terapia antiplaquetária é feita por pelo menos 01 ano após o evento agudo. Depois de 1 ano, tira o clopidogrel. não faz nessa fase Pode se fazer heparina não fracionada (HNF), como também, heparina de baixo peso molecular (HBPM). Um exemplo da HBPM é a enoxaparina. A eficiência delas duas é a mesma, o que não se pode fazer é começar tto com uma e depois trocar para outra, aumenta risco de sangramento. Geralmente usada até paciente deambular ou até ter alta (7/10 dias) A dose da enoxaparina é de 1mg por kg de peso de 12/12 hrs subcutâneo. Se paciente tiver 60 kg-> 60mg Já na heparina, temos a dose de ataque, de diluição. Terapia Anti-isquêmica Vai de maneira ou deoutra, diminuir o consumo ou vasodilatar a artéria, que são os nitratos ou beta bloqueadores. O objetivo dessa terapia é de reduzir o consumo de oxigênio (diminuindo a FC, PA e a contratilidade miocárdica). Além de aumentar a oferta de oxigênio (administrando oxigênio ou promovendo vasodilatação). Nitratos O nitrato atua na circulação periférica e coronária, é um vasodilatador e é feito sublingual (issorbida) ou injetável. -As contra indicações para fazer nitrato são: hipotensão arterial (PAS <100mmHg) e uso de sildenafil (viagra) a menos de 24 hrs ou tadalafila <48hrs. Se paciente nessas situações fizer uso de nitrato, pressão dele zera! Problemas com o nitrato injetável: se o paciente tiver durante uso, queda da sistólica, se passou de 20mmHg ou PAS não atingir <110 ou aumento da FC não for >10% da FC basal. atenção se for infarto de ventrículo direito, NÃO USA NITRATO! Betabloqueadores Pressão sistólica <12ommHg Ter cuidados com pacientes idosos (pacientes que não vinha usando) Pacientes taquicardicos: pois pode ser o que tá fazendo esse coração bombear mais, ai o coração pode dar pau. Não se usa para todo mundo, mas ele tem efeito hipotensor também. Evita-se usar se paciente: 1. 2. 3. Angina Instável e infarto sem supra de St Maryanne Adriano Angina Instável e infarto sem supra de St se paciente tem chance de ter choque: não usar beta bloqueador Tratamento intervencionista para revascularização miocárdica No infarto sem supra, não precisa encaminhar o paciente imediatamente para o cateterismo, a não ser que ele esteja grave ou instável. Já no supra fazer o cateterismo o mais rápido possível. Pode ser feito o cateterismo mas também, pode ser feito um procedimento, a intervenção. Temos então duas maneiras de abrir a artéria: 1-Intervenção coronária percutânea (ICP): a angioplastia (cateter e colocar bolão ou Stent) 2- Cirurgia de ponte de safena e mamária (revascularização miocárdica): Pode ter revascularização invasiva ou não. Seno cateterismo encontrar 3 obstruções não interessa se tem 2 ou 3, o que interessa é ir na lesão que tá fazendo o infarto "lesão culpada". Faz se angiotomografia, que é o exame feito para ver as artérias coronarianas. Faz se em caso que tem dúvidas, se ecg for não conclusivo, se marcadores não subirem, faz se então a angiotomografia. Até mesmo por ser um exame não invasivo. Paciente que tem alto risco ou muito alto risco, não há dúvidas, ele vai para cateterismo, ou seja, invasivo. Se o risco for moderado, irá ser reavaliado. Hipolipemiantes Usa-se estatina em casos de infarto e precisa ser feito em doses altas (40mg dia), se possível, por 1 mês e só após baixa. Meta é deixar menor que 70 Cateterismo Em pacientes que não tem tanto risco, se for fazer cateterismo, pode esperar algumas horas, teoricamente até 72hrs. sem supra com supra Intervenção coronária percutânea (ICP) Tá indicada nesses casos, mas para isso, deve ser feito o escore (o SYNTAX escore), para saber como é melhor, mas no final das contas, abrir artéria. Angina Instável e infarto sem supra de St Maryanne Adriano Angina Instável e infarto sem supra de St Infra desnivelamento na parede inferior Tem supra: V1, V2, V3, V4, V5 e V6 Quando houver supra, a conduta vai ser de supra, isso ocorrendo, correr para abrir artéria. Áreas e Paredes Tratamento do IAMCSST Saturação de O2 < 94%: máscara/cateter nasal (2 a 4 L/min). -> A analgesia deve ser precoce do IAM. -> O sulfato de morfina é o analgésico de escolha, por IV na dose de 2 a 4 mg, diluída, podendo ser repetida em intervalos de 5 a 15 minutos. -> A morfina não deve ser feita no IAM de parede inferior pelo risco de hipotensão arterial grave e refratária. Nitratos Contraindicações: PAS < 90 mmHg, quedPA > 30 mmHg em comparação ao babradicardia ou taquicardia, infarto do VD, que tenham usado inibidores da fosfodiestepara disfunção erétil nas últimas 24 a 48 horas Fibrinolítico A dor não pode passar de 12 hrs pois a resposta do trombolítico, é ruim cateterismo diminui e dps faz ICP após fibrinolítico -> ICP de resgate (imediata): insucesso na melhora da isquemia, insucesso no ECG (não redução de até 50% no supra de ST). -> ICP eletiva: em pacientes estáveis após administração do fibrinolítico (6 a 24 horas). ICP sem uso prévio de fibrinolítico Angina Instável e infarto sem supra de St Maryanne Adriano Angina Instável e infarto sem supra de St Contato médico ICP primária: é feita com cateter balão (com o sem implante de stent). • Ideal até 90 minutos após o diagnóstico do IAM. • É preferencial se há uma contraindicação pra fibrinólise ou na vigência de choque cardiogênico. Tempo para fazer o ECG: 10 min. Fibrinólise: 30 min. ICP primária: 90 min (hospital com hemodinâmica). Transferência do paciente para fazer ICP: 120 min (na impossibilidade: fibrinolítico). Critérios de exclusão de ICP -Impossibilidade de identificar com clareza o vaso coronário pelo infarto. -Infarto relacionado à oclusão de ramos secundários/terciários responsáveis pela irrigação de pequenas áreas do miocárdio. - Vaso-alvo com fluxo anterógrado normal (TIMI classe 3) e percentual de estenose < 50%. Revascularização cirúrgica - Anatomia coronariana desfavorável para ICP, presença de isquemia recorrente e disfunção severa da função ventricular. - Insucesso da ICP com instabilidade hemodinâmica e/ou grande área em risco. -Complicações mecânicas: ruptura do VE, CIV e insuficiência valvar mitral por disfunção ou ruptura de músculo papilar. - Choque cardiogênico, se a anatomia é desfavorável à ICP. -Pacientes estáveis candidatos à revascularização cirúrgica. IAM DE VD - Manutenção precoce da pré-carga. - Redução da pós-carga do VD. - Suporte inotrópico para o VD. - Reperfusão precoce. - Por sua influência na pré-carga, nitratos, morfina e diuréticos podem reduzir o DC e provocar hipotensão grave. - Nesse caso, uma expansão volêmica (SF), normaliza a hipotensão e melhora o DC.
Compartilhar