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Atuação da fisioterapia na trombose venosa profunda dentro do ambiente hospitalar uma revisão de literatura

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41ISSN 2237-6003
Saúde, Batatais, v. 9, n. 2, p. 41-58, jul./dez. 2020
Atuação da fisioterapia na trombose venosa 
profunda dentro do ambiente hospitalar: 
uma revisão de literatura
Marcela Moura Fêo MARQUES1
Victoria Message FUENTES2
Adriana da Costa GONÇALVES3
Resumo: A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença que consiste na formação de um trombo 
venoso em decorrência da alteração de um ou mais elementos da tríade de Virchow (fluxo sanguíneo, 
aspecto do endotélio vascular e estase sanguínea), comum em membros inferiores. A profilaxia da TVP 
é extremamente importante, devido tanto à sua alta incidência como ao risco de óbito. Tratamentos 
para prevenção da TVP incluem a profilaxia fisioterapêutica. O objetivo deste estudo é realizar uma 
revisão bibliográfica a respeito da atuação fisioterapêutica na TVP dentro do ambiente hospitalar nos 
últimos 10 anos, no Brasil. Esta pesquisa é descritiva, qualitativa, que visa analisar artigos científicos 
por meio de uma revisão da literatura, utilizando material já publicado sobre o tema em artigos 
científicos e publicações periódicas disponíveis nas seguintes bases de dados eletrônicas, nacionais 
e internacionais: Base de Dados em Evidências em Fisioterapia (PEDro), Scientific Electronic 
Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) 
e Pubmed Central (PMC), no período de 2010 a 2019. Os artigos selecionados pela estratégia de 
busca foram avaliados obedecendo aos critérios de inclusão: texto (na íntegra), idioma (português), 
tipo de documento (artigo) e população (pacientes com possível diagnóstico ou confirmação de 
TVP), sendo excluídos estudos que não se enquadrassem nos critérios citados. Na busca realizada 
em todas as bases de dados referidas, foram encontrados 62 artigos, sendo 36 trabalhos relacionados 
aos descritores trombose venosa profunda e tromboembolismo, o que corresponde a 58,1% dos 
trabalhos encontrados; 13 trabalhos relacionados aos descritores reabilitação e tromboembolismo, 
correspondendo a 21%; 7 trabalhos relacionados aos descritores fisioterapia e reabilitação, que 
correspondem a 11,3%; 3 trabalhos relacionados aos descritores trombose venosa profunda 
e reabilitação, o que corresponde a 4,8%; 2 artigos relacionados ao descritor reabilitação, o que 
corresponde a 3,2%; e 1 trabalho relacionado aos descritores trombose venosa profunda e fisioterapia, 
o que corresponde a 1,6% dos trabalhos encontrados. Foram encontrados 14 artigos científicos que 
relataram a atuação da fisioterapia dentro do ambiente hospitalar, como prescrição de terapia motora 
e elevação de membros inferiores, uso de meias elásticas compressivas, posicionamento no leito, 
compressão pneumática intermitente, eletroestimulação muscular e deambulação precoce como 
medidas preventivas de formação trombótica e suas complicações. Artigos científicos relatam sobre 
a atuação fisioterapêutica na trombose venosa profunda dentro do ambiente hospitalar como sendo 
uma profilaxia mecânica, comumente associada à terapia farmacológica, diminuindo a probabilidade 
de incidência de TVP. Trabalhos científicos recentes que relatem sobre a atuação fisioterapêutica na 
trombose venosa profunda são escassos, necessitando-se pesquisas científicas atualizadas.
Palavras-chave: Fisioterapia. Reabilitação. Tromboembolismo. Trombose Venosa Profunda.
1Marcela Moura Fêo Marques. Especialista em Fisioterapia Neurofuncional pelo Centro Universitário 
Barão de Mauá. Especialista em Fisioterapia Hospitalar pelo Centro Universitário Barão de Mauá. 
Graduada em Fisioterapeuta pelo Centro Universitário Barão de Mauá. E-mail: marcelamourafeo@
hotmail.com. 
2Victoria Message Fuentes. Discente de Fisioterapia no Centro Universitário Barão de Mauá. E-mail: 
vimessage@hotmail.com. 
3Adriana da Costa Gonçalves. Doutora em Reabilitação e Desempenho Funcional pela FMRP-USP. 
Mestra em Bioengenharia pela FMRP-USP. Especialista em Saúde da Família pelo Centro Universitário 
Barão de Mauá. Fisioterapeuta contratada na Seção Reabilitação de Queimados. Docente do curso de 
Fisioterapia do Centro Universitário Barão de Mauá. E-mail adrianacg_18@hotmail.com. 
ISSN 2237-600342
Saúde, Batatais, v. 9, n. 2, p. 41-58, jul./dez. 2020
Performance of physiotherapy in deep venous 
thrombosis within the hospital environment: 
a literature review
Marcela Moura Fêo MARQUES
Victoria Message FUENTES
Adriana da Costa GONÇALVES
Abstract: Deep venous thrombosis (DVT) is a disease that consists of the 
formation of a venous thrombus due to the alteration of one or more elements 
of the Virchow triad (blood flow, vascular endothelium aspect and blood stasis), 
common in the lower limbs. Prophylaxis of DVT is extremely important, due 
to both its high incidence and the risk of death. Treatments for DVT prevention 
include physical therapy prophylaxis. The objective of this study is to carry out 
a bibliographical review regarding the physiotherapeutic performance in DVT 
within the hospital environment in the last 10 years, in Brazil. This research is 
descriptive and qualitative, which aims to analyze scientific articles through 
a literature review, using material already published on the subject in scientific 
articles and periodicals available in the following national and international 
electronic databases: Evidence Database in Physiotherapy (PEDro), Scientific 
Electronic Library Online (SciELO), Latin American and Caribbean Literature 
in Health Sciences (LILACS) and Pubmed Central (PMC), from 2010 to 2019. 
The articles selected by the search strategy were evaluated according to inclusion 
criteria: text (in full), language (Portuguese), type of document (article) and 
population (patients with possible diagnosis or confirmation of DVT). within the 
criteria cited. In the search carried out in all the referred databases, 62 articles 
were found, 36 of which were related to the descriptors: deep vein thrombosis and 
thromboembolism, which corresponds to 58.1% of the works found; 13 studies 
related to the descriptors rehabilitation and thromboembolism, corresponding 
to 21%; 7 studies related to the descriptors physiotherapy and rehabilitation 
corresponding to 11.3%; 3 studies related to the descriptors deep vein thrombosis 
and rehabilitation, corresponding to 4.8%; 2 articles related to the descriptor 
rehabilitation, corresponding to 3.2% and 1 work related to the descriptors deep 
vein thrombosis and physiotherapy corresponding to 1.6% of the works found. 
We found 14 scientific articles that reported physiotherapy in the hospital 
environment, such as prescription of motor therapy and elevation of lower limbs, 
use of compressive elastic stockings, bed positioning, intermittent pneumatic 
compression, muscular electrostimulation and early ambulation as preventive 
measures. thrombotic formation and its complications. Scientific articles report on 
the physical therapy in deep venous thrombosis within the hospital environment, 
as a mechanical prophylaxis, commonly associated with pharmacological therapy, 
reducing the probability of DVT incidence. Recent scientific papers reporting on 
the physiotherapeutic performance of deep venous thrombosis are scarce, requiring 
updated scientific research.
Keywords: Phisiotherapy. Rehabilitation. Thromboembolism. Deep Vein Thrombosis.
43ISSN 2237-6003
Saúde, Batatais, v. 9, n. 2, p. 41-58, jul./dez. 2020
1. INTRODUÇÃO
A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença que 
consiste na formação de um trombo venoso em decorrência da 
alteração de um ou mais elementos da tríade de Virchow, que são: 
fluxo sanguíneo, aspecto do endotélio vascular e estase sanguínea 
(PITTA et al., 2007); geralmente, os membros inferiores são os 
mais acometidos (NEVES JUNIOR et al., 2010).
A TVP apresenta uma alta taxa de incidência, sendo que, a cada 
1.000 habitantes, cerca de uma a duas pessoas serão diagnosticadas 
com essa patologia no período de um ano (MARCHI et al., 2005) 
e, de acordo com o Consenso Europeupara Prevenção da Doença 
Tromboembólica, é estimado que, anualmente, sejam confirmados 
160 novos casos (SILVA, 2002). Segundo Pitta et al. (2007), a TVP 
é a terceira doença cardiovascular de maior frequência nos Estados 
Unidos da América (EUA), em torno de 170.000 novos casos ao 
ano. No Brasil, foram diagnosticados 27.412 casos de TVP no ano 
de 2007 (BRASIL, 2008), com prevalência em pacientes acamados, 
vítimas de trauma, diagnosticados com trombofilias e/ou câncer, 
em uso de cateteres venosos, pós-operatório de cirurgias de grande 
porte, compressão venosa por aneurismas arteriais periféricos e 
anormalidade na anatomia da veia cava inferior, tornando esses 
pacientes mais propensos ao desenvolvimento do trombo venoso. 
Entretanto, também pode aparecer em pessoas aparentemente 
sadias de forma espontânea (MAFFEI et al., 2008).
O tromboembolismo venoso (TEV) compreende a 
trombose venosa profunda (TVP) e sua consequência imediata 
mais importante, a embolia pulmonar (EP). O tromboembolismo 
venoso pode ser dividido em fase aguda, caracterizada com alta 
probabilidade de complicações gravíssimas a fatais, sendo a mais 
comum a embolia pulmonar e em fase crônica pode evoluir para 
insuficiência venosa crônica grave, conhecida como síndrome 
pós-trombótica ou síndrome pós-flebítica, levando a incapacitação 
física e custo socioeconômicos e pessoais elevados (CAIAFA; 
BASTOS, 2002).
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O TEV é considerado a causa mais comum de óbitos 
preveníveis em período de hospitalização. Dados dos EUA 
apresentam o TEV como a maior causa de morbidade entre os 
pacientes internados; cerca de 30% dos pacientes com diagnóstico 
inicial de embolia pulmonar não fatal terão uma recorrência fatal se 
deixados sem tratamento adequado e 10% das embolias pulmonares 
sintomáticas causam o óbito em até uma hora após o seu início 
(GARCIA et al., 2005).
Os primeiros sintomas da TVP são dor no membro acometido 
e edema, geralmente correlacionados às veias acometidas e sua 
localização; quando as veias femoral superficial, poplítea e distais 
apresentam o trombo, os sintomas costumam ser restritos à perna, 
porém, quando está localizado em veias ilíacas, femorais comum 
e profunda, podem apresentar edema de coxa e perna, dessa forma 
aparecendo como sinais e sintomas clínicos e subjetivos (NEVES 
JUNIOR et al., 2010).
Segundo dados de Fortes e colaboradores (2007), apenas 
de 20 a 40% dos pacientes com algum sintoma sugestivo de TVP 
têm o diagnóstico confirmado com exames objetivos e de 15 a 
50% dos casos de TVP não possuem quadro clínico com início 
característico, devido ao quadro heterogêneo de sinais e sintomas; 
o diagnóstico é impreciso apenas com uma avaliação clínica, 
portanto os exames complementares são fundamentais para certeza 
do quadro apresentado.
Considerado o padrão ouro dos exames não invasivos para 
diagnóstico de TVP, o mapeamento duplex (MD) apresenta boa 
especificidade e sensibilidade para detectar trombos proximais, 
porém para os trombos distais (nas veias da perna), há uma precisão 
em torno de 70%. Em caso de MD negativo para TVP, o exame 
deve ser repetido dentro de 7 dias, com intenção de identificar 
trombos em progressão, ou seja, quando o trombo se desloca de um 
segmento distal para um segmento proximal, aumentando os riscos 
de complicação (FORTES et al., 2007). Outros exames utilizados 
no diagnóstico da TVP são a ultrassonografia com Collor-Doppler 
e a flebografia (MAFFEI et al., 2005; PITTA et al., 2007).
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Existem algumas opções de tratamentos conservadores, entre 
eles a heparina não fracionada (HNF) ou heparina de baixo peso 
molecular (HBPM), e a varfarina, como tratamento a longo prazo. 
Em casos de maior gravidade e extensão, podem ser necessárias 
intervenções invasivas associadas à terapia tradicional inicial; 
como opção, há o tratamento fibrinolítico em conjunto com os 
anticoagulantes ou a trombectomia venosa com cateter de Fogarty 
acompanhada de anticoagulantes; como todo procedimento 
invasivo, sua indicação leva em consideração os custos do 
procedimento em relação à segurança e à eficiência dos métodos e 
terapia (YOSHIDA, 2016).
O tratamento com anticoagulantes deve ser indicado e 
iniciado apenas após confirmação da TVP. Mesmo com eficácia 
comprovada na profilaxia de embolização, progressão da trombose 
e reaparecimento da doença, seu uso pode levar a complicações 
e sua utilização deve ser acompanhada de exames de sangue e 
consultas médicas regulares (FORTES et al., 2007).
A profilaxia da TVP é extremamente importante, devido 
tanto à sua alta incidência como ao risco de complicações graves, 
com risco de óbito, sendo a principal causa de tromboembolismo. 
A primeira manifestação clínica é a embolia e costuma ser fatal em 
0,2% dos pacientes hospitalizados (MARCHI et al., 2005).
Ainda que a profilaxia da TVP possua recomendações bem 
detalhadas de como deve ser aplicada com métodos eficazes e 
estabelecidos em todos os pacientes internados, com protocolos ao 
alcance de todos os profissionais envolvidos no ambiente hospitalar, 
infelizmente esses não são usados como rotina (ENGELHORN et 
al, 2002; GARCIA et al., 2005). 
Alguns estudos apresentaram uso inadequado ou baixa 
aderência contra eventos trombóticos, quando utilizados os 
protocolos de profilaxia. Todavia, existe uma redução em dois 
terços dos casos de TVP e TEP (Tromboembolismo pulmonar) 
quando se faz uma prevenção de modo adequado, tornando muito 
importante a instrução dos grupos de risco, bem como o modo de se 
prevenir tais eventos (MACHADO; LEITE; PITTA, 2008).
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Existem duas formas de prevenção da trombose e o risco 
de embolia pulmonar fatal, são elas: a profilaxia primária e a 
secundária. A profilaxia primária tem como objetivo minimizar ou 
impedir a chance de um paciente desenvolver trombose ou embolia 
pulmonar através de protocolos farmacológicos e/ou físicos, sendo 
a opção escolhida na maioria das situações clínicas. A sua aplicação 
está voltada para a alta incidência em pacientes internados, nas 
consequências muitas vezes graves do diagnóstico feito tardiamente 
ou não realizado e na clínica silenciosa da TVP em mais da metade 
dos casos. A profilaxia secundária objetiva prevenir um possível 
tromboembolismo, através do tratamento de TVP subclínica e a 
sua detecção precoce, porém essa opção só deve ser escolhida em 
caso de inefetividade ou contraindicação da profilaxia primária 
(MACHADO; LEITE; PITTA, 2008).
Existe ainda a profilaxia fisioterapêutica, conhecida também 
como física ou mecânica, pois nem todos os seus métodos são 
restritos à fisioterapia. O foco é combater o principal fator da 
tríade de Vichow, a estagnação sanguínea, com métodos que 
façam aumentar o retorno venoso, sendo indicada também em 
casos de predisposição à hemorragia pela profilaxia farmacológica 
e em todos os indicadores de risco (MAFFEI et al., 2005). A 
movimentação, seja ela passiva, ativa-assistida ou resistida, objetiva 
manter ou minimizar as perdas da mobilidade articular, força, 
função e flexibilidade muscular e reduzir o risco de desenvolver 
o tromboembolismo, além de reduzir os efeitos da imobilidade 
prolongada ao leito e otimizar o transporte de oxigênio (BORGES 
et al., 2009). O fisioterapeuta faz parte da equipe multidisciplinar e 
atua de forma a prevenir possíveis complicações do quadro clínico 
de base, minimizar e/ou tratar danos já instalados, diminuir o tempo 
de hospitalização e promover a saúde (ALVES, 2012).
Sendo assim, uma revisão de literatura poderá determinar 
como está sendo a abordagem da trombose venosa profunda dentro 
do ambiente hospitalar e a atuação do fisioterapeuta junto à equipe 
multiprofissional para desenvolver o tratamento estabelecido de 
forma mais eficiente e segura para os pacientes no Brasil.
47ISSN 2237-6003
Saúde,Batatais, v. 9, n. 2, p. 41-58, jul./dez. 2020
2. OBJETIVOS
Objetivo Geral 
Realizar uma revisão bibliográfica sobre a atuação 
fisioterapêutica na trombose venosa profunda dentro do ambiente 
hospitalar.
Objetivos específicos
Identificar a presença de tratamento fisioterapêutico para 
trombose venosa profunda no ambiente hospitalar no Brasil.
3. METODOLOGIA
Este projeto de pesquisa é de característica descritiva, com 
abordagem qualitativa, que visa analisar artigos científicos por 
meio de uma revisão da literatura. A descoberta de intuições, o 
aprimoramento de ideias e a maior familiaridade com o problema, 
são possíveis através da pesquisa bibliográfica e seu caráter 
exploratório (GIL, 2007).
As revisões de literatura são úteis para integrar as informações 
de determinado grupo de estudos realizados isoladamente sobre 
determinada intervenção ou técnica, podendo apresentar resultados 
divergentes ou concomitantes, além de poder identificar temas 
que precisam de mais evidência e auxiliar em futuras pesquisas 
(SAMPAIO; MANCINI, 2007).
A produção desta pesquisa utilizou material já publicado sobre 
o tema em artigos científicos e publicações periódicas disponíveis 
nas seguintes bases de dados eletrônicas, nacionais e internacionais: 
Base de Dados em Evidências em Fisioterapia (PEDro), Scientific 
Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana 
e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Pubmed Central 
(PMC). A pesquisa se deu por meio da consulta das combinações 
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dos seguintes descritores: trombose venosa profunda, fisioterapia, 
reabilitação e tromboembolismo, considerando o período de 
publicação entre 2010 e 2019.
Os artigos selecionados pela estratégia de busca foram 
avaliados obedecendo aos critérios de inclusão: texto (na íntegra), 
idioma (português), tipo de documento (artigo) e população 
(pacientes com possível diagnóstico ou confirmação de trombose 
venosa profunda). Sendo assim, foram excluídos os estudos que 
não se enquadravam nos critérios citados anteriormente.
4. RESULTADOS
Na busca realizada em todas as bases de dados referidas, 
foram encontrados 62 artigos, sendo 36 trabalhos relacionados 
aos descritores trombose venosa profunda e tromboembolismo, o 
que corresponde a 58,1% dos trabalhos encontrados; 13 trabalhos 
relacionados aos descritores reabilitação e tromboembolismo, o 
que corresponde a 21%; 7 trabalhos relacionados aos descritores 
fisioterapia e reabilitação, o que corresponde a 11,3%; 3 
trabalhos relacionados aos descritores trombose venosa profunda 
e reabilitação, o que corresponde a 4,8%; 2 artigos relacionados 
ao descritor reabilitação, o que corresponde a 3,2%; e 1 trabalho 
relacionado aos descritores trombose venosa profunda e fisioterapia, 
o que corresponde a 1,6% dos trabalhos encontrados.
Na Base de Dados em Evidências em Fisioterapia (PEDro), 
foram encontrados 7 artigos; 5 artigos com as palavras-chave 
fisioterapia e reabilitação; um artigo foi selecionado, pois estava 
vinculado ao tema proposto, e 2 artigos com a palavra-chave 
reabilitação. Nenhum artigo foi encontrado utilizando a combinação 
das palavras-chave: trombose venosa profunda e fisioterapia ou 
trombose venosa profunda e reabilitação ou trombose venosa 
profunda e tromboembolismo ou fisioterapia e tromboembolismo 
ou reabilitação e tromboembolismo.
Na Scientific Electronic Library Online (SciELO), foram 
encontrados 4 artigos; todos com as palavras-chave trombose venosa 
profunda e tromboembolismo, sendo que apenas 2 artigos estavam 
49ISSN 2237-6003
Saúde, Batatais, v. 9, n. 2, p. 41-58, jul./dez. 2020
de acordo com o tema proposto. Nenhum artigo foi encontrado 
nessa base de dados utilizando as palavras-chave trombose venosa 
profunda e fisioterapia ou trombose venosa profunda e reabilitação 
ou fisioterapia e reabilitação ou fisioterapia e tromboembolismo ou 
reabilitação e tromboembolismo. Na Literatura Latino-americana e 
do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), foram encontrados 49 
artigos; 1 artigo com as palavras-chave trombose venosa profunda 
e fisioterapia, 3 artigos com as palavras chave trombose venosa 
profunda e reabilitação, 32 artigos com as palavras-chave trombose 
venosa profunda e tromboembolismo, sendo selecionados 9 artigos 
que estavam de acordo com o tema proposto; 13 artigos com as 
palavras-chave reabilitação e tromboembolismo, sendo selecionado 
apenas 1 artigo, que se encaixava no tema proposto. Nenhum artigo 
foi encontrado com as palavras-chave fisioterapia e reabilitação ou 
reabilitação e tromboembolismo.
Na Pubmed Central (PMC), foram encontrados 2 artigos, 
no entanto nenhum artigo foi selecionado, pois não atendiam aos 
critérios de inclusão, utilizando as palavras-chave fisioterapia e 
reabilitação. Nenhum artigo foi encontrado utilizando a combinação 
das outras palavras-chave nessa base de dados.
Dos 62 artigos encontrados, 16 pesquisaram sobre a profilaxia 
da trombose venosa profunda, equivalendo a 25,8% dos trabalhos 
encontrados; 15 artigos pesquisaram sobre a trombose venosa 
profunda como complicação de quadro clínico ou evoluindo com 
complicações, correspondendo a 24,2% dos trabalhos encontrados; 
8 artigos relatam sobre a incidência da trombose venosa profunda, 
representando 12,9% dos trabalhos encontrados; 4 artigos 
pesquisaram a respeito do tratamento da trombose venosa profunda, 
principalmente terapia farmacológica, representando 6,45% dos 
trabalhos encontrados; e 4 artigos pesquisaram a respeito do 
diagnóstico da trombose venosa profunda, correspondendo a 6,45% 
dos trabalhos encontrados. Dos 62 artigos encontrados nas Bases 
de Dados, 15 artigos não tinham relação com o tema abordado, 
representando 24,2% dos trabalhos encontrados.
ISSN 2237-600350
Saúde, Batatais, v. 9, n. 2, p. 41-58, jul./dez. 2020
Figura 1. Classificação dos artigos sobre trombose venosa profunda
Fonte: elaborado pelos autores.
Foram selecionados 14 artigos (Tabela 1), em um total de 62 
encontrados nas Bases de Dados que corresponderam a todos os 
critérios de inclusão, através da combinação dos descritores trom-
bose venosa profunda e tromboembolismo; reabilitação e trombo-
embolismo; fisioterapia e reabilitação; trombose venosa profunda e 
reabilitação; reabilitação; e trombose venosa profunda e fisiotera-
pia que mencionam a atuação fisioterapêutica como medida trom-
boprofilática.
Tabela 1. Artigos científicos relacionados a pacientes com trombose venosa profunda e 
a atuação do fisioterapeuta dentro do ambiente hospitalar no Brasil.
Autores Ano Revista Nome do Artigo Atuação Fisioterapêutica
FRANÇA et al. 2010 Fisioterapia e Pesquisa
Reabilitação 
pulmonar na 
unidade de terapia 
intensiva: revisão 
de literatura
Exercícios passivos 
e ativos dos 
MMSS e MMII e 
posicionamento
PAIVA et al. 2010
Revista Brasileira 
de Cirurgia 
Plástica
Tromboembolismo 
venoso em Cirurgia 
Plástica: protocolo 
de prevenção 
na Clínica Ivo 
Pitanguy
Deambulação 
precoce, uso de 
meia elástica 
e compressão 
pneumática 
intermitente
51ISSN 2237-6003
Saúde, Batatais, v. 9, n. 2, p. 41-58, jul./dez. 2020
Autores Ano Revista Nome do Artigo Atuação Fisioterapêutica
LEME; 
SGUIZZATTO 2012
Revista Brasileira 
de Ortopedia
Profilaxia do 
tromboembolismo 
venoso em cirurgia 
ortopédica
Fisioterapia 
motora associada 
a deambulação 
precoce e uso de 
meias elásticas 
de compressão 
graduada
PONTELLI; 
SCIALOM; 
SANTOS-
PONTELLI
2012
Revista Brasileira 
de Cirurgia 
Plástica
Profilaxia 
tromboembólica 
farmacológica e 
por compressão 
pneumática 
intermitente em 563 
casos consecutivos 
de abdominoplastia
Compressão 
pneumática 
intermitente, uso 
de meias elásticas 
compressivas 
e deambulação 
precoce
AKPINAR et al. 2013 Jornal Brasileiro de Pneumologia
A tromboprofilaxia 
evita o 
tromboembolismo 
venoso após 
cirurgia ortopédica 
de grande porte?
Indicação de 
meias elásticas 
de compressão 
graduada
VEIGA et al. 2013 RevistaBrasileira de Medicina
Tromboembolismo 
venoso
Deambulação 
precoce, elevação 
dos membros 
inferiores, 
fisioterapia, uso 
de meias elásticas 
graduadas, 
compressão 
pneumática 
intermitente, bomba 
venosa plantar e 
eletroestimulação 
muscular
BUSATO et al. 2014 Jornal Vascular Brasileiro
Avaliação de 
tromboprofilaxia 
em hospital geral de 
médio porte
Fisioterapia motora, 
movimentação no 
leito e deambulação 
precoce
CORTADA et al. 2015 Revista Einstein
Comparação 
entre padrões de 
tromboprofilaxia 
na artroplastia em 
hospitais público e 
privado
Uso de meia 
compressiva
VEIGA et al. 2015 Revista Brasileira de Medicina
Protocolo de 
enfermagem 
ara risco de 
tromboembolismo 
em oncologia
Compressão 
intermitente de 
panturrilhas, uso 
de meias elásticas 
e deambulação 
precoce
ISSN 2237-600352
Saúde, Batatais, v. 9, n. 2, p. 41-58, jul./dez. 2020
Autores Ano Revista Nome do Artigo Atuação Fisioterapêutica
VITOR; DAOU; 
GÓIS 2016
Revista 
Diagnóstico e 
Tratamento
Prevenção de 
tromboembolismo 
venoso (trombose 
venosa profunda e 
embolia pulmonar) 
em pacientes 
clínicos e cirúrgicos
Meias de 
compressão e botas 
de compressão 
pneumática 
intermitente
LOPES et al. 2017 Jornal Vascular Brasileiro
Sabemos prescrever 
profilaxia de 
tromboembolismo 
venoso nos 
pacientes 
internados?
Movimentação no 
leito e deambulação 
precoce
TINOCO et al. 2017
Revista 
Gastroenterologia 
Endoscopia 
Digestiva
Trombose venosa 
profunda e 
tromboembolismo 
pulmonar 
nos pacientes 
submetidos à 
gastroplastia 
laparoscópica
Compressão 
pneumática 
intermitente e 
deambulação 
precoce
ALVES et al. 2018 Fisioterapia Brasil
A atuação da 
fisioterapia na fase 
I da reabilitação 
cardíaca após 
infarto agudo de 
miocárdio
Exercícios 
cinesioterapêuticos, 
aeróbicos e 
respiratórios
FARHAT; 
GREGÓRIO. 
CARVALHO
2018 Jornal Vascular Brasileiro
Avaliação da 
profilaxia da 
trombose venosa 
profunda em um 
hospital geral
Fisioterapia motora 
para membros 
inferiores e 
deambulação 
precoce
Fonte: elaborado pelos autores.
Foram encontrados 14 artigos científicos que relataram 
a atuação da fisioterapia dentro do ambiente hospitalar, como 
prescrição de terapia motora e elevação de membros inferiores, 
uso de meias elásticas compressivas, posicionamento no leito, 
compressão pneumática intermitente, eletroestimulação muscular 
e deambulação precoce como medidas preventivas de formação 
trombótica e suas complicações.
53ISSN 2237-6003
Saúde, Batatais, v. 9, n. 2, p. 41-58, jul./dez. 2020
5. DISCUSSÃO
Dos 14 artigos selecionados, 64,3% estudaram a respeito 
da profilaxia da trombose venosa profunda (AKPINAR, et al., 
2013; BUSATO et al., 2014; CORTADA et al., 2015; FARHAT; 
GREGÓRIO; CARVALHO, 2018; LEME; SGUIZZATTO, 2012; 
LOPES et al., 2017; PAIVA et al., 2010; PONTELLI; SCIALOM; 
SANTOS-PONTELLI, 2012; VITOR; DAOU; GÓIS, 2016) e os 
outros 35,7% evidenciaram a TVP como complicação de quadro 
clínico (ALVES et al., 2018; FRANÇA et al., 2010; TINOCO et al., 
2017; VEIGA et al, 2013; VEIGA et al, 2015).
De acordo com 9 artigos selecionados, a deambulação precoce 
comumente aparece como indicação de prevenção da estase venosa 
e da TVP, sendo também a indicação mais simples e possivelmente 
mais aplicável dentro das primeiras 24 horas de internação ou 
pós cirúrgico (PAIVA et al., 2010; LEME; SGUIZZATTO, 2012; 
PONTELLI; SCIALOM; SANTOS-PONTELLI, 2012; VEIGA et 
al., 2013; BUSATO et al., 2014; VEIGA et al., 2015; LOPES et al., 
2017; TINOCO et al., 2017; FARHAT; GREGÓRIO; CARVALHO, 
2018). Quando associada a fisioterapia motora, pode levar a um 
retorno precoce à rotina, menores índices de complicações, menor 
tempo de internação hospitalar e baixa mortalidade após seis meses 
(LEME; SGUIZZATTO, 2012).
Em 8 trabalhos selecionados, é abordado o uso da meia de 
compressão elástica, que, segundo os autores, aumenta a velocidade 
do fluxo sanguíneo e reduz a estase venosa. Geralmente, é um 
recurso adjuvante, estando associado aos métodos farmacológicos, 
reduzindo ainda mais o risco de desenvolver TEV, redução de 
edema e facilitando a deambulação precoce (AKPINAR et al. 2013; 
CORTADA et al., 2015; LEME; SGUIZZATTO, 2012; PAIVA et 
al., 2010; PONTELLI; SCIALOM; SANTOS-PONTELLI, 2012; 
VEIGA et al., 2013; VEIGA et al., 2015; VITOR; DAOU; GÓIS, 
2016).
De acordo com 6 artigos, o uso da compressão pneumática 
intermitente (CPI) reduz a incidência de TVP em 60% e, em 
cirurgias ginecológicas e oncológicas, reduz três vezes o risco. Além 
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dos fatores mecânicos, previne a estase sanguínea por comprimir 
repetidamente o membro, o que ocorre de maneira rítmica, a cada 
10 a 20 minutos, a uma pressão de inflação de 35-40 mmHg; acelera 
o fluxo sanguíneo, que pode aumentar em 180% a 240%; exerce 
ação por meio da diminuição de estados de hipercoagulabilidade, 
com redução dos níveis de inibidores de ativação de plasminogênio; 
e tem sua ação potencializada quando está associada à terapia 
farmacológica (PAIVA et al., 2010; PONTELLI; SCIALOM; 
SANTOS-PONTELLI, 2012; TINOCO et al., 2017; VEIGA et al., 
2013; VEIGA et al., 2015; VITOR; DAOU; GÓIS, 2016).
A bomba venosa plantar ainda não tem o seu efeito protetor 
muito bem definido, mas apresenta bons resultados na síndrome 
pós-trombótica (VEIGA et al.,2013).
A fisioterapia motora (com exercícios passivos ou ativos, de 
acordo com o quadro clínico do paciente) com movimentação e 
posicionamento adequado no leito, exercícios aeróbicos, podendo 
ser feita em cicloergômetro, exercícios respiratórios e deambulação 
precoce, é mencionada em 7 trabalhos, objetivando a melhora do 
bem-estar e conforto durante o processo de internação, diminuição 
do edema e dor, melhora da circulação de MMII, prevenção da TVP 
e suas complicações, reduzindo o tempo de internação hospitalar 
(FRANÇA et al., 2010; LEME; SGUIZZATTO, 2012; VEIGA et 
al., 2013; BUSATO et al., 2014; LOPES et al., 2017; ALVES et al., 
2018; FARHAT; GREGÓRIO; CARVALHO, 2018)
Percebe-se que a profilaxia da TVP é um assunto muito 
complexo, envolvendo muitos recursos, dessa forma, deve ser de 
caráter multiprofissional, em que cada um na sua área, respaldado 
por protocolos, poderá propor a melhor forma de prevenir a TVP 
e uma possível complicação no decorrer do processo de internação 
hospitalar (VEIGA et al., 2015).
Busato et al. (2014) citam que a fisioterapia motora de membros 
inferiores deve ser realizada mesmo quando a quimioprofilaxia 
estiver contraindicada, sendo a fisioterapia motora aceita por estar 
de acordo com a realidade da maioria dos hospitais do Brasil no 
tratamento da TVP.
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Ainda há uma escassez na literatura sobre a atuação do 
fisioterapeuta dentro do ambiente hospitalar com pacientes de 
grupos de risco ou com diagnóstico confirmado de trombose venosa 
profunda no Brasil, nos últimos 10 anos.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Artigos científicos relatam sobre a atuação fisioterapêutica 
na trombose venosa profunda dentro do ambiente hospitalar como 
sendo uma profilaxia mecânica, comumente associada à terapia 
farmacológica, diminuindo a probabilidade de incidência de TVP.
A fisioterapia, segundo artigos encontrados, está indicada em 
todos os grupos de risco de TVP ou em casos de contraindicação para 
uso de terapia com anticoagulantes, devendo, dentro das primeiras 
24 horas de internação, estimular a deambulação precoce associada 
ao uso de meia de compressão elástica, entre outras condutas. 
Trabalhos científicos recentes que relatem sobre a atuação 
fisioterapêutica na trombose venosa profunda e especificamente 
sobre o tratamento fisioterapêutico para trombose venosa profunda 
no ambiente hospitalar no Brasil são escassos, necessitando-se 
pesquisas científicas atualizadas.
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