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Diagnóstico parasitológico

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Isabela Santos – Med Resumos 
 
 
Exame Parasitológico de Fezes 
É uma análise laboratorial que vai utilizar 
uma amostra de fezes 
O objetivo é investigar, pesquisar e 
diagnosticar formas parasitárias evolutivas e 
confirmar uma infecção 
A identificação é através do achado de 
qualquer forma evolutiva 
E é utilizado quando as formas evolutivas são 
eliminadas junto as fezes do hospedeiro 
infectado 
O EPF é importante e depende da condição 
clínica do paciente 
Análise macroscópica 
É através dela que é possível perceber se há 
algo de errado como sangue, muco, proglotes e 
larvas adultas 
É importante analisar a consistência das 
fezes e isso e feito através da escala de Bristol 
Escala de Bristol 
Classifica os tipos de fezes de acordo com a 
sua consistência 
 
- Tipo 1 = constipação crônica 
- Tipo 2 = constipação 
- Tipo 3 = normal 
- Tipo 4 = normal 
- Tipo 5 = deficiência de fibra 
- Tipo 6 = diarreia branda 
- Tipo 7 = totalmente líquido = diarreia severa 
Os tipos de fezes também têm ligação com o 
tipo de achado que pode existir 
Os tipos de fezes 5, 6, e 7 tem relação com os 
trofozoítos 
Os tipos de fezes 3 e 4 é mais comum achar 
cistos 
E em todos os tipos de fezes podem ser 
encontrados ovos e larvas 
A presença de sangue ou muco nas fezes é 
sinal de alterações como: 
- Sangue vivo = enterorragia 
- Muco + sangue = desinteria e 
mucosanguinolenta 
- É responsável por diversos infectados pelo 
mundo 
- É uma das parasitoses mais importantes 
- É causada pelo Ascaris Lumbricoides 
- É um parasita que habita o ser humano, 
produz ovos e esses ovos saem nas fezes 
humanas 
- Afeta principalmente crianças 
- Os fatores ambientais são importantes no 
ciclo de reprodução dos ovos 
- Pode ocorrer transmissão através de 
alimentos contaminados, água contaminada, 
transplacentária e inalação 
´ ´ 
´ 
 
Isabela Santos – Med Resumos 
- Observação: Ascaris Suum: sai nas fezes do 
porco 
- O ciclo de vida inicia em um paciente já 
doente e a partir do momento em que os ovos 
saem nas fezes 
- Esses ovos entram em contato com o meio 
ambiente e começam a se maturar 
- Após isso, o ser humano ingere o estágio 
infectante 
- A ascaridíase fura a mucosa intestinal e vai 
para a circulação corpórea 
- Pode ir para os pulmões e fazer o ciclo 
transpulmonar e após isso ir para o intestino 
- Sua característica morfológica é a sua capa 
mamilonada 
- Uma curiosidade é que o parasita pode 
chegar a 35cm de comprimento 
Sinais e Sintomas 
- Geralmente é assintomático 
- Quando existem sintomas se dá por sintomas 
pulmonares e intestinais. 
- Fase inicial (4-16 dias) sintomas pulmonares 
- Fase tardia (+6 semanas) sintomas 
intestinais 
Fase Inicial 
- Sintomas pulmonares 
- Síndrome de Loeffler: cursa com tose seca, 
febre, dispneia, sibilo, desconforto 
subesternal, hemoptise leve 
- Apresenta infiltrado pulmonar que varia de 
local 
- Pneumonia aspirativa 
- Urticária 
Fase Tardia 
- Sintomas intestinais 
- Sintomas inespecíficos como náusea, 
diarreia, vômito e desconforto abdominal 
Complicações da fase tardia 
- Obstrução intestinal 
- Apendicite 
- Gangrena 
- Desnutrição 
- Envolvimento hepatobiliar e pancreático 
Diagnóstico 
- Como a fêmea vive no intestino produzindo 
ovos para serem eliminados pelas fezes, o 
método é através da parasitologia 
- O método utilizado é o Kato-Katz 
- As fezes são filtradas e é utilizado um 
corante para observar os ovos 
- Pode ser através do PCR e sorologia, porém 
não é utilizado 
Tratamento 
- 1ª Linha é o Albendazol, levamisol e pirantel 
- Alternativas: ivermectina e piperazina 
- Em caso de obstrução é utilizado a 
piperazina + Óleo mineral, reposição 
hidroeletrolítica e sonda nasogástrica 
- É causada por protozoário 
- Giardia Duodenalis ou Giardia Lamblia 
(possui 2 denominações) 
- Afeta pessoas em áreas com recursos 
limitados 
- O contágio acontece devido ao saneamento 
ruim, falta de higiene e outros fatores 
- Acomete crianças abaixo de 5 anos com 
mais frequência 
´ 
 
Isabela Santos – Med Resumos 
- Mais de 50% dos infectados são 
assintomáticos 
- O ciclo de vida do protozoário é simples, o 
homem ingere o cisto eliminado pelas fezes de 
outro indivíduo infectado 
- O cisto de rompe no TGI e o trofozoíta é 
liberado 
- Ele “atapeta” o TGI do indivíduo porque 
grudam na mucosa 
- Os trofozoítos que não conseguiram grudar 
na mucosa se junta ao sal biliar e volta a ser 
um cisto, após isso, são eliminados nas fezes 
- Existe uma peristalse intensa e por isso, nas 
fezes pode existir o trofozoíto 
Transmissão 
- Água e alimento contaminados e sexo oral 
anal 
Sinais e Sintomas 
Fase aguda 
- Diarreia alta e não invasiva 
- Indisposição 
- Fezes com padrão de esteatorreia 
- Gases 
- Dor abdominal e câimbra 
Fase crônica 
- Indisposição 
- Dor em câimbra 
- Flatulência 
- Fezes soltas 
- Perda de pede profunda (10 a 20%) 
- Má absorção 
- Prejuízo do crescimento 
- Depressão 
A fase crônica gera uma crise disabsortiva 
(má absorção intestinal) 
 
Diagnóstico 
- Pesquisa do cisto ou trofozoíto nas fezes 
- Pesquisa de antígeno nas fezes por ELISA 
- Microscopia fecal (pode visualizar cistos e 
trofozoítos) 
- EPF associado ao aspirado duodenal 
Diagnóstico diferencial 
- Diarreia do viajante 
- Criptosporidíase 
- Intolerância à lactose 
- Doença de Crohn 
- Síndrome do intestino irritável 
Tratamento 
- 1ª Linha = Tinidazol e Nitazoxanida 
- Alternativas: Metronidazol e Albendazol 
- Nem todos os pacientes são sintomáticos 
- É causado pelo Trichuris Trichiura 
Ciclo de vida 
- Ovo não embrionado que no fim se torna 
embrionado 
- O ovo embrionado é ingerido pelo ser 
humano e no intestino delgado ele se rompe e 
libera a larva 
- A larva é pequena porque não está madura 
inicialmente 
- Quando ela está madura, se torna o verme 
adulto e cresce em tamanho 
- É possível ver a olho nu e seu ovo é 
semelhante a um barril 
´ 
 
Isabela Santos – Med Resumos 
Sinais e Sintomas 
- Defecação noturna 
- Fezes com muco e sangue = podendo gerar 
desinteria e colite 
- Pode ocasionar anemia ferropriva por 
sangramento lento 
- Prolapso retal 
Diagnóstico 
- Parasitológico de fezes 
- Método de Kato-Katz 
- É recomendado fazer 3 parasitológicos para 
confirmar o diagnóstico 
- Colonoscopia 
- Prolapso retal 
Tratamento 
- 1ª Linha: Mebendazol 
- Alternativas: Albendazol, ivermectina e 
Pamoato de Oxantel 
Enterobíase 
- Oxiuríase 
- Enterobius vermiculares 
- É um helminto 
Ciclo de vida – resumido 
- O ovo é depositado na região perianal e 
pode ser levado a boca através da mão/unha 
- Após ter contato com a boca, ele vai para o 
intestino delgado 
- No intestino delgado ele se rompe e inicia a 
fase larvária 
- A larva amadurece no apêndice e ceco 
(intestino grosso) e depois deposita seus ovos 
na região perianal 
Transmissão 
- Através da ingestão dos ovos 
- Aspiração de partículas suspensas no ar 
- Acomete normalmente crianças de 2 a 10 
anos de idade 
Fatores de risco 
- Má condição de higiene 
- Locais fechados e pouco arejado 
- Muita gente junta 
- Compartilhamento de roupa 
Sinais e Sintomas 
- Prurido anal noturno 
- Náusea 
- Vômito 
- Dor abdominal 
- Sintomas genitourinários em mulheres 
- Corrimento vaginal (é diagnóstico 
diferencial de abuso infantil) 
Diagnóstico 
- Método de fita de Graham 
Tratamento 
- 1ª Linha: Albendazol 
- Alternativas: Mebendazol, Pirantel 
(gestantes) e Pirvínio 
- É um nematelminto 
- Pode ser causado pela T. solium, T. asiática e 
T. saginata 
- A T. saginata pode chegar até 25 metros 
- A T. solium pode chegar até 7 metros 
- É apelidada como solitária 
Ciclo de vida 
´ 
 
Isabela Santos – Med Resumos 
- As proglotes compõem a tenia e se 
despendem dela 
- As proglotes eliminadas nas fezes, 
contaminam a terra e o porco e boi 
consomem as proglotes 
- A partir disso o porco e boi adquirem 
cisticercose 
- As proglotesmigram para o músculo 
- Quando os humanos consomem a carne 
malcozida, ingerem os cisticercos presentes no 
musculo e adquirem a tenia 
Sinais e Sintomas 
- Assintomático 
- É possível perceber os movimentos das 
proglotes na região anal 
- Pode cursar com cefaleia, ansiedade, 
urticária 
- Urticária com aumento de eosinófilos 
- Desconforto, fome, náusea, vômito, diarreia, 
constipação, fadiga e indisposição 
- Ocasionalmente a obstrução pode gerar 
icterícia, pancreatite e apendicite 
- Pode gerar aspiração pulmonar, mas é raro 
Diagnóstico 
- Parasitológico de fezes 
- Identificação do ovo ou proglote 
Tratamento 
- 1ª Linha: Albendazol, Praziquantel, 
Mebendazol e Nitazoxanida 
- Gera muita morbidade 
- Pode gerar anemia ferropriva 
- É causado pelo necator americanos e 
ancylostoma duodenale 
- São responsáveis por lesar a mucosa 
intestinal 
Transmissão 
- É comum contrair o parasito através do 
contato cutâneo 
- A larva filarioide é a forma infectante com 
capacidade de furar a pele 
- A larva ganha a circulação sanguínea e 
chega aos pulmões 
- Pode gerar síndrome de Loeffler nos 
pulmões 
- O ovo do ancilóstomo é caracterizado por 
um aglomerado 
Sinais e Sintomas 
- Penetração cutânea = lesão eritematosa e 
coceira 
- Semelhante a larva migrans cutânea porque 
pode fazer trajeto com prurido 
- Passagem transpulmonar com tosse, 
desconforto, dispneia, eosinófilos aumentados 
e infiltrado pulmonar 
- Sintoma faríngeo e laríngeo 
- Sintomas gastrointestinais como dor, 
diarreia e dor epigástrica após comer 
- Déficit nutricional crônico 
- Inibe a coagulação e gera anemia ferropriva 
Diagnóstico 
- Método kato-katz ou método Willis 
(flutuação) 
Tratamento 
- 1ª Linha: Albendazol 
- Altenativas: Mebendazol e Pirantel

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