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Psicologia Médica - Transtornos do Grupo A

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Psicologia Médica – Transtorno de 
personalidade grupo A 
Personalidade 
Interação dinâmica entre caráter e 
temperamento. 
Equação Etiológica Freudiana: 
Elementos constitutivos (Herdados) + 
eventos de vida/ estressores. 
Temperamento x Caráter. 
Temperamento 
Definido como as tendências 
emocionais e de aprendizado herdadas 
(base para a aquisição de traços de 
comportamento automáticos, com 
conteúdo emocional), observáveis 
precocemente e que são relativamente 
estáveis durante a vida do indivíduo. 
Abrange a memória procedural, que é 
regulada pelo sistema 
corticoestriatolímbico, primariamente as 
áreas corticais sensoriais , amígdala o 
caudado e o putâmen. 
As quatro dimensões (esquiva, 
exploratório, dependente e persistente) 
tem se mostrado universais nas 
diferentes culturas, grupos étnicos e 
sistemas políticos nos cinco continentes. 
Caráter 
Em contraste com o temperamento que 
é principalmente herdado, o caráter é 
menos herdado e é moderadamente 
influenciado pelo aprendizado social, 
pela cultura e eventos casuais de vida, 
únicos ao indivíduo. 
Abrange funções cognitivas maiores 
reguladas pelo hipocampo e neocórtex. 
(FALTOU) 
 
Personalidade 
Assim, interação entre caráter e 
temperamento = personalidade. 
Temperamento: mais propenso a 
intervenção farmacológica e algumas 
técnicas psicoterápicas, especialmente 
as comportamentais. 
Caráter: Melhora a adaptação do 
temperamento por modular a percepção 
e as respostas emocionais. 
Psicofármacos raramente induzem 
modificações no caráter, sendo mais 
adequada a intervenção psicoterápica. 
Associação de intervenção psicoterápica 
e farmacológica pode trazer maior 
benefício. 
Dependente = Depende de reforços 
positivos ou negativos. Mãe que não 
atende aos reforços ou mãe que atende 
muito os reforços da criança a criança 
não vai ter frustrações. 
Para tratar caráter: Necessita de 
psicoterapia. 
Para tratar Temperamento: 
Utilização de psicofármacos. 
Transtornos de personalidade o 
tratamento : Psicoterapia, podem ser 
utilizados psicofármacos com intuito de 
modular o temperamento frente a 
atitudes externas; 
Associação entre intervenção 
psicoterápica e farmacológica pode 
trazer maior benefício. 
 
 
Transtorno de Personalidade 
Padrão persistente de experiência 
interna e comportamento que se desvia 
acentuadamente das expectativas da 
cultura do indivíduo. 
É difuso e inflexível; egossintônico 
(Indivíduo não se vê como um 
problema) (Abrange várias áreas do 
funcionamento mental) 
Começa na adolescência ou início da 
fase adulta. 
É estável ao longo do tempo e leva a 
sofrimento ou prejuízo. 
Diagnóstico a partir dos 18/19 anos  
Na adolescência ainda podem acontecer 
situações que podem mimetizar 
transtorno de personalidade mas não 
podemos chamar dessa forma. Ainda se 
entende que a personalidade pode estar 
se desenvolvendo. Aspectos da 
adolescência podem gerar confusão no 
diagnóstico dos transtornos mentais. 
Equizofrênico tem a crise nessa fase 
(adolescência) 
Transtorno de personalidade grupo A 
Depressão/Esquizofrenia.Irritabilida
de não respeita relacionamentos aparece 
em qualquer relação (Briga em casa, 
trabalho, transito..) 
Definidos em Três Grupos 
Grupo A: Inclui os transtornos de 
personalidade paranoide, esquizoide e 
esquizotípica. Indivíduos com esses 
transtornos frequentemente parecem 
esquisitos ou excêntricos. 
Grupo B: Inclui os transtornos da 
personalidade antissocial, borderline, 
histriônica e narcisista. Individuos com 
esses transtornos costumam parecer 
dramáticos, emotivos e erráticos. 
Grupo C: Inlcui os transtornos da 
personalidade evitativa, dependente e 
obsessiva compulsiva. Indivpíduos com 
esses transtornos parecem ansiosos ou 
medrosos. 
Psicose  Grupo A 
Limítrofe  Grupo B 
Neurose  C 
Grupo A e B : Primitivos (ocorrem no 
início da vida). 
Quanto mais precoce mais primitivo 
será a manifestação do transtorno de 
personalidade. 
Falha na fase autistica e simbiótica : 
Mãe ausente. 
É frequente as pessoas apresentarem 
transtornos de personalidade de grupos 
diferentes concomitantemente. (dentro 
do mesmo grupo) 
Modelo Categorial X Dimensional 
Psicopatologia categorial: Transtornos 
individualizáveis, com fronteiras bem 
delimitadas. (Sim ou Não) 
Psicopatologia Dimensional: Como 
pertencente a um espectro, 
hipoteticamente mais adequada á 
realidade clínica. 
Transtorno de Personalidade 
Um padrão persistente de experiência 
interna e comportamento que se desvia 
acentuadamente das expectativas da 
cultura do indivíduo. Esse padrão 
manifesta-se em duas ou mais das 
seguintes áreas: 
1- Cognição (Formas de perceber e 
interpretar a si mesmo, outras 
pessoas e eventos). 
2- Afetividade (Variação, 
intensidade, labilidade e 
adequação da resposta 
emocional) 
3- Funcionamento interpessoal. 
4- Controle de impulsos. 
O Padrão é persistente é inflexível e 
abrange uma faixa ampla de situações 
pessoais e sociais. 
O padrão persistente provoca 
sofrimento clinicamente significativo e 
prejuízo no funcionamento social, 
profissional ou em outras áreas 
importantes da vida da pessoa. 
O padrão estável e de longa duração, e 
seu surgimento ocorre pelo menos a 
partir da adolescência ou do início da 
fase adulta. 
O padrão persistente não é mais bem 
explicado como uma manifestação ou 
consequência de outro transtorno 
mental. 
O padrão persistente não é atribuível 
aos efeitos fisiológicos de uma 
susbtância (droga de abuso, 
medicamento) ou outra condição 
médica (traumatismo cranioencefálico) 
Traços X Transtornos 
Traços de personalidade: são padrões 
persistentes de percepção, de 
relacionamento com e de pensamento 
sobre o ambiente e si mesmo que são 
exibidos de uma ampla gama de 
contextos sociais e pessoais. Os traços 
de personalidade constituem transtornos 
da personalidade somente quando são 
inflexíveis e mal adaptativos e causam 
prejuízo funcional ou sofrimento 
subjetivo significativos. 
Diagnóstico dos Transtornos da 
personalidade 
Embora uma única entrevista com o 
indivíduo seja algumas vezes suficiente 
para fazer o diagnóstico, é 
frequentemente necessário realizar mais 
de uma entrevista e espaça-la ao longo 
do tempo (avaliação longitudinal) 
Avaliação pode ainda ser complicada 
pelo fato de que as características que 
definem um transtorno da personalidade 
podem não ser consideradas 
problemáticas pelo indivíduo (os traços 
são com frequência egossintônicos) 
Para ajudar a separar essa dificuldade de 
informações suplementares oferecidas 
por outros informantes podem ser úteis. 
Transtorno de Personalidade 
Paranóide 
Um padrão de desconfiança difuso dos 
outros, de modo que suas motivação são 
interpretadas como malévolas, que 
surge no início da vida adulta e está 
presente em vários contextos, deve ter 
quatro ou mais critérios: 
1- Suspeita, sem embasamento 
suficiente, de estar sendo 
explorado, maltratado ou 
enganado por outros. 
2- Preocupa-se com dúvidas 
injustificadas acerca da lealdade 
ou confiança de amigos e sócios. 
3- Reluta em confiar nos outros 
devido a medo infundado de que 
as informações serão usadas 
maldosamente contra si. 
4- Percebe significados ocultos 
humilhantes ou ameaçadores em 
comentários ou eventos 
benignos. 
5- Guarda rancores de forma 
persistente (não perdoa insultos, 
injúrias ou desprezo) 
6- Percebe ataques a seu caráter ou 
reputação que não são 
percebidos pelos outros e reage 
com raiva ou contra ataca 
rapidamente. 
7- Tem suspeitas recorrentes e 
injustificadas 
OBS: Não ocorre exclusivamente 
durante o curso de esquizofrenia, 
transtorno bipolar ou depressivos com 
sintomas psicóticos ou outro transtorno 
psicótico e não é atribuível aos efeitos 
fisiológicos de outra condição médica. 
Transtorno de PersonalidadeEsquizóide 
Um padrão difuso de distanciamento 
das relações sociais e uma faixa restrita 
de expressão de emoções em contextos 
interpessoais que surgem no início da 
vida adulta e estão presentes em vários 
contextos, conforme indicado por 
quatro ou mais dos seguintes: 
1. Não deseja nem desfruta de 
relações íntimas, inclusive parte 
de uma família. 
2. Quase sempre opta por 
atividades solitárias. 
3. Manifesta pouco ou nenhum 
interesse em ter experiências 
sexuais com outra pessoa. 
4. Tem prazer em poucas 
atividades ou nenhuma. 
5. Não tem amigos próximos ou 
confidentes que não sejam seus 
familiares de primeiro grau 
6. Mostra-se indiferente ao elogio 
ou críticas dos outros. 
7. Demonstra frieza emocional, 
distanciamento ou embotamento 
afetivo. 
Não ocorre durante o curso de 
esquizofrenia, transtorno bipolar ou 
depressivo com sintomas psicóticos, 
outro transtorno psicótico ou transtorno 
do espectro autista e não é atribuível aos 
efeitos psicológicos de outra condição 
médica. 
 
Transtorno de Personalidade 
Esquizotípica 
Um padrão difuso de déficits sociais e 
interpessoais marcado por desconforto 
agudo e capacidade reduzida para 
relacionamentos íntimos, além de 
distorções cognitivas ou perceptivas e 
comportamento excêntrico, que surge 
no início da vida adulta e está presente 
em vários contextos conforme indicado 
(5 ou + dos seguintes): 
1. Ideias de referência (Excluindo 
delírios de referência) 
2. Crenças estranhas (superstições 
que influenciam e são 
inconstantes com normas 
subculturais, clarividência, 
telepatia e sexto sentido. 
3. Experiências perceptivas 
incomuns, incluindo ilusões 
corporais. 
4. Pensamento e discurso 
estranhos. 
5. Afeto inadequado ou aparência 
estranha, excêntrica ou peculiar. 
6. Ausência de amigos próximos 
ou confidentes que não sejam 
parentes de primeiro grau. 
7. Ansiedade social excessiva que 
não diminui com o convívio e 
que tende a estar associada mais 
a temores paranoides do que a 
julgamentos negativos sobre si 
mesmo. 
Não ocorre exclusivamente durante o 
curso da esquizofrenia, transtorno 
bipolar ou depressivo com sintomas 
psicóticos, outro transtorno psicótico ou 
transtorno espectro autista. 
 
 
 
Transtornos de Personalidade Grupo 
A 
 Mecanismo de defesa mais 
primitivos (negação, projeção) 
 Prevalência de 3-5% 
dependendo da amostra estudada 
– Maior na população geral do 
que em pacientes em tratamento 
psiquiátrico. 
 Mais frequente em homens do 
que em mulheres. 
 Diagnóstico diferencial de 
esquizofrenia, Tr esquizoafetivo 
e transtorno delirante e espectro 
autista. 
 Curso crônico com pouca 
mudança ao longo da vida.

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