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APG 20 - Hemofilia

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Objetivos 
 
OBJETIVO 1: Revisar os tipos de herança genética e fatores de coagulação
OBJETIVO 2: Compreender a fisiopatologia da hemofilia, suas classificações e manifestações 
clínicas 
Heranças Genéticas 
Autossômica recessiva: 
• pode se manifestar em ambos os sexos e na 
mesma proporção; 
• pula gerações; 
• se manifesta pela herança de um alelo mutado de 
cada genitor 
• os pais geralmente são portadores assintomáticos 
• apenas em homozigotos; 
• pessoas normais podem ter filhos afetados 
• Localizadas em todos os cromossomos até o par 
22 
Autossômica dominante: 
• pode se manifestar em ambos os sexos e na 
mesma proporção 
• ocorre em todas as gerações 
• pessoas afetadas tendo filho afetados 
• aproximadamente 50% dos descendentes de um 
indivíduo afetado com uma pessoa normal também 
são afetados 
• geralmente um genitor é heterozigoto para a 
mutação e o outro genitor é homozigoto para o 
alelo normal 
• Localizadas em todos os cromossomos até o par 
22 
Ligada ao cromossomo X 
• Localizada no cromossomo X 
• Se manifestam em proporções diferentes em 
homens e mulheres 
Dominante: 
• Não se distribui igualmente 
• Não há transmissão direta de homem para homem 
• Mais mulheres afetadas do que homens afetados; 
porém com menor expressão 
 
Recessiva: 
• Não se distribui igualmente entre os sexos 
• Não há transmissão direta de um homem para um 
homem 
• Homozigotos 
Homens costumam manifestas mais pois tem apenas 
um cromossomo X. afinal ele só tem um alelo para 
manifestar. Enquanto na mãe um alelo pode ser 
acometido e o outro não. 
• Homens afetados tem filhos normais e filhas 
obrigatoriamente portadoras 
• Ex: hemofilia 
FATORES DE Coagulação 
Os fatores de coagulação são proteínas essenciais para 
a formação do coágulo sanguíneo 
Via Extrínseca: 
fatores II, VII, X, V e fibrinogênio 
• Inclui componentes do sangue e componentes não 
encontrados no sangue 
• Via responsável por dar início a cascara de 
coagulação após o dano vascular e liberação do 
fator tecidual 
• O fator IIa (trombina) converte fibrinogênio em 
fibrina 
• A trombina inicia a retroalimentação da cascata de 
coagulação por meio da ativação dos fatores VIII, V, 
e IX 
Via Intrínseca: 
Hemofilia 
 
Fatores VIII, IX, X, XI, XII, II 
• Componentes presentes no espaço intravascular 
• Via responsável por retroalimentar a cascata para 
que ocorra a formação do coágulo, uma vez use, a 
trombina inicial não é suficiente para a formação do 
mesmo 
• Os fatores VIII e IX juntos, ativam uma maior 
quantidade de fator X, que é o fator responsável 
por aumentar as quantidades de trombina. 
• Quando há uma falha nos fatores VIII e IX, o 
coágulo não é formado pois não há aumento de 
trombina, consequentemente, tem-se uma 
condição de hemofilia 
Via Comum: 
• Fatores V, X, II e fibrinogênio 
• A ativação do fator X na via intrínseca e extrínseca 
leva à via comum 
 
OBS: Tanto na via extrínseca quanto na via intrínseca, os 
íons de cálcio estão envolvidos e atuando como cofatores, 
permitindo o desenvolvimento das reações 
 
Hemofilia 
Fisiopatologia: 
• Doença recessiva ligada ao cromossomo 
X 
• Afeta principalmente sexo masculino (isso porque o 
homem possui apenas um cromossomo X) 
• A maioria dos casos ocorre por mutação nos 
genes codificantes dos fatores VIII e IX 
localizados no braço longo do cromossomo sexual 
X (não há necessidade de histórico familiar) 
• Esses fatores são responsáveis pela promoção da 
coagulação e adesão plaquetária a parede vascular 
• 90% das pessoas apresentam quantidades 
insuficientes do fator 
• 10% produzem o fator de forma defeituosa 
• A porcentagem de atividade dos fatores VIII e IX 
depende do defeito genético e determinam a 
gravidade da hemofilia 
• Estágio leve e moderado: não há 
sangramento a menos que haja lesão ou trauma no 
local (procedimento odontológico ou cirúrgico); 
pode não ser detectado na infância 
• Estágio grave: detectado na infância, episódios 
de sangramento espontâneo ocorrendo várias 
vezes ao mês. 
Hemofilia Tipo A: 
• Defeito no gene do fator VIII 
 
• Tipo mais comum, acometendo 1 em cada 5.000 
homens 
• 80% das hemofilias 
Hemofilia Tipo B: 
• Defeito no gene do fator IX (Christmas) 
• A hemofilia B não se distingue da A pois os fatores 
VIII e IX trabalham juntos no processo de 
retroalimentação da cascata 
Manifestações Clínicas: 
• Depende da gravidade da doença (pacientes com 
menos de 20% do fator geralmente tem 
manifestações clínicas graves) 
• Sangramentos em tecidos moles, sistema digestório 
e articulações do quadril, joelho e tornozelo 
• Hemorragia articular espontânea – geralmente 
ocorre quando a criança começa a engatinhar ou 
andar 
• Quando não tratadas as hemorragias levam a dano 
articular irreversível (hemartrose) – joelhos, 
cotovelos, tornozelos 
• Outras complicações como fibrose articular, a 
inflamação da sinóvia, com dor aguda e tumefação, 
devido a inflamação causada pelo cumulo de 
sangue 
Referências: 
• PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 8ª ed. 
Guanabara Koogan, 2010 
• Manifestações clínicas e diagnóstico de hemofilia 
- W Keith Hoots, MD, Amy D Shapiro, MD - 
https://www.uptodate.com/contents/clinical-
manifestations-and-diagnosis-of-
hemophilia?search=hemofilia&source=search_res
ult&selectedTitle=1~150&usage_type=default&di
splay_rank=1#H2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.uptodate.com/contents/clinical-manifestations-and-diagnosis-of-hemophilia/contributors
https://www.uptodate.com/contents/clinical-manifestations-and-diagnosis-of-hemophilia/contributors

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