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DIREITO+PENAL+IV+-+SLIDE+01+-+INCOLUMIDADE+E+INCENDIO

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•Conclusão da parte especial do Código Penal
(Título VIII em diante)
•Legislação penal especial
•São crimes que têm por finalidade proteger a incolumidadeincolumidadeincolumidadeincolumidade
públicapúblicapúblicapública, ou seja, a tranquilidade na vida em sociedade, evitando
que a integridade física e os bens das pessoas sejam expostos a
risco.
•Divide-se em três capítulos:•Divide-se em três capítulos:
1. Dos crimes de perigo comum (arts. 250 a 259).
2. Dos crimes contra a segurança dos meios de comunicação
e transporte e outros serviços públicos (arts. 260 a 266).
3. Dos crimes contra a saúde pública (arts. 267 a 285).
� Tais crimes se caracterizam pela exposiçãoexposiçãoexposiçãoexposição aoaoaoao perigoperigoperigoperigo dededede umumumum
númeronúmeronúmeronúmero indeterminadoindeterminadoindeterminadoindeterminado dededede pessoaspessoaspessoaspessoas, ameaçadas não apenas no
tocante a vida e à saúde, mas também na esfera patrimonial.
� É a indeterminaçãoindeterminaçãoindeterminaçãoindeterminação dodododo alvoalvoalvoalvo a característica marcante desses
crimes, pois, se o ataque for dirigido à integridade corporal ou
ao patrimônio individualizado de alguém haverá a configuração
de um crime contra a pessoa/patrimônio.de um crime contra a pessoa/patrimônio.
� OBS: Contrapõem-se aos delitosdelitosdelitosdelitos dededede perigoperigoperigoperigo individualindividualindividualindividual, previstos
nos artigos 130 a 136 do CP, no quais umaumaumauma pessoapessoapessoapessoa ouououou umumumum
númeronúmeronúmeronúmero determinadodeterminadodeterminadodeterminado dededede pessoaspessoaspessoaspessoas tem a sua vida submetida a
uma situação perigosa.
� Na maioria dos casos são previstas modalidades culposas e
admitida a tentativa (salvo nas modalidades, culposas, óbvio).
� A consumação destes crimes nãonãonãonão dependedependedependedepende dededede efetivaefetivaefetivaefetiva lesãolesãolesãolesão dodododo
bembembembem jurídicojurídicojurídicojurídico, bastando tão somente a exposiçãoexposiçãoexposiçãoexposição aaaa umaumaumauma situaçãosituaçãosituaçãosituação
perigosaperigosaperigosaperigosa, na qual seja evidenciada uma provável ocorrência de
dano.
� São previstos crimescrimescrimescrimes dededede perigoperigoperigoperigo abstratoabstratoabstratoabstrato (ex(ex(ex(ex:::: artartartart.... 253253253253,,,, 257257257257 eeee
264264264264)))), que se consumam com a mera prática das condutas264264264264)))), que se consumam com a mera prática das condutas
descritas, independentemente da comprovação de uma situação
de perigo real, e crimescrimescrimescrimes dededede perigoperigoperigoperigo concretoconcretoconcretoconcreto (ex(ex(ex(ex:::: artartartart.... 250250250250,,,, 251251251251,,,,
262262262262 eeee 267267267267),),),), que exigem a demonstração de uma situação de
perigo real de lesão ao bem jurídico.
� A maioria são crimescrimescrimescrimes comunscomunscomunscomuns (que podem ser praticados por
qualquer pessoa), cujo sujeitosujeitosujeitosujeito passivopassivopassivopassivo éééé aaaa coletividadecoletividadecoletividadecoletividade e,
subsidiariamente, eventual pessoa atingida pela conduta do
agente.
� TextoTextoTextoTexto legallegallegallegal:::: Causar incêndio, expondo a perigo a vida,
a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena -
reclusão, de três a seis anos, e multa.
� BemBemBemBem jurídicojurídicojurídicojurídico tuteladotuteladotuteladotutelado:::: tutela-se a incolumidade pública,
abalada pela conduta do agente (causar incêndio).
� SujeitoSujeitoSujeitoSujeito ativoativoativoativo:::: qualquer pessoa (crime comum).
� SujeitoSujeitoSujeitoSujeito passivopassivopassivopassivo:::: A coletividade representada pelo estado
(crimecrimecrimecrime vagovagovagovago), bem como aqueles que, eventualmente,
sejam atingidos (em sua vida, integridade pessoal ou
patrimônio) pela prática incendiária.
� CondutaCondutaCondutaConduta:::: pune-se a conduta daquele que causar/provocarcausar/provocarcausar/provocarcausar/provocar
incêndio, expondo a perigo vida, a integridade física ou o
patrimônio de outrem.
OBS: Incêndio é a voluntáriavoluntáriavoluntáriavoluntária aplicação de fogo a alguma coisa com a
consciência de, assim agindo, acarretaracarretaracarretaracarretar perigoperigoperigoperigo paraparaparapara osososos bensbensbensbens
jurídicosjurídicosjurídicosjurídicos alheiosalheiosalheiosalheios ou apenas provocando tal perigo de maneiramaneiramaneiramaneira
imprevistaimprevistaimprevistaimprevista em decorrência de culpaculpaculpaculpa.imprevistaimprevistaimprevistaimprevista em decorrência de culpaculpaculpaculpa.
OBS: Pode ser praticado não só por açãoaçãoaçãoação, mas também por omissãoomissãoomissãoomissão,
quando o agente, por exemplo, dá causa ao incêndio por acidente
e, podendo, deixa de evitar sua propagação, bem como nas
hipóteses em que sobre ele pesava o dever legal de evitá-lo.
OBS: Não é necessário que o perigo seja resultado do fogo em si,
bastando que seja decorrência do incêndio. Ex: pânico, tumulto,
correria, etc.
� TipoTipoTipoTipo subjetivosubjetivosubjetivosubjetivo:::: é o dolo, de modo que o agente deve saber
que de tal ato resultará perigo comum.
OBS: Não se exige finalidade especial por parte do incendiário,
mas esta pode servir como causa de aumento de pena (art.
250, § 1º).
OBS: O § 2º do art. 250 prevê a forma culposaculposaculposaculposa do delito de
incêndio: § 2º - Se culposo o incêndio, é pena de detenção,
de seis meses a dois anos. Ex: fios desencapados; cigarro.
CUIDADO: O § 2º é aplicável se o incêndio é provocado
culposamente e o agente nãonãonãonão tem condições de evitar que
seu ato acarrete perigo comum, pois, do contrário, se puder
impedir a propagação, mas não o faz, responderá pelo
incêndio na forma comissiva por omissão.
� ConsumaçãoConsumaçãoConsumaçãoConsumação eeee tentativatentativatentativatentativa:::: trata-se de crime material,
consumando-se no momento em que o fogo se propala,
gerando efetivoefetivoefetivoefetivo e concretoconcretoconcretoconcreto perigoperigoperigoperigo comumcomumcomumcomum pela sua capacidade
de subsistência, expansão e resistência à debelação (dificuldade
de extermínio), questão de fato a ser resolvida em cada caso
concreto.
OBS: O crime de incêndio não se caracteriza com qualquer
situação de fogo. É necessário que o agente crie uma situação
de risco real (crimecrimecrimecrime dededede perigoperigoperigoperigo concretoconcretoconcretoconcreto) a pessoas ou coisas.de risco real (crimecrimecrimecrime dededede perigoperigoperigoperigo concretoconcretoconcretoconcreto) a pessoas ou coisas.
Assim, quem acende uma pequena fogueira ou ateia fogo a um
bem em local ermo sem produzir perigo coletivo não pratica
este delito, podendo configurar o crime de dano qualificado
pelo emprego de substância inflamável ou explosiva.
OBS: É pacífica a admissibilidade da tentativa de incêndio doloso,
seja quando o agente é impedido de atear fogo ou, quando
ateia fogo, mas este logo é apagado por terceiros.
� MajorantesMajorantesMajorantesMajorantes: o § 1º do art. 250 traz umumumum rolrolrolrol taxativotaxativotaxativotaxativo (não
admite ampliação) de circunstâncias em que a pena é
aumentada de um terço, seja em razão da ganância do
agente (inciso I) ou quando o incêndio é praticado em
determinados locais, gerando maior dificuldade na debelação
do fogo e, consequentemente, maior perigo comum.
§§§§ 1111ºººº ---- AsAsAsAs penaspenaspenaspenas aumentamaumentamaumentamaumentam----sesesese dededede umumumum terçoterçoterçoterço::::� §§§§ 1111ºººº ---- AsAsAsAs penaspenaspenaspenas aumentamaumentamaumentamaumentam----sesesese dededede umumumum terçoterçoterçoterço::::
◦ IIII ---- sesesese oooo crimecrimecrimecrime éééé cometidocometidocometidocometido comcomcomcom intuitointuitointuitointuito dededede obterobterobterobter vantagemvantagemvantagemvantagempecuniáriapecuniáriapecuniáriapecuniária emememem proveitoproveitoproveitoproveito própriopróprioprópriopróprio ouououou alheioalheioalheioalheio;;;;
OBS: Trata-se de dolodolodolodolo específicoespecíficoespecíficoespecífico, configurando-se a
majorante independente da vantagem patrimonial ser ou
não efetivamente obtida. NessaNessaNessaNessa hipótese,hipótese,hipótese,hipótese, oooo crimecrimecrimecrime dededede
incêndioincêndioincêndioincêndio seráseráseráserá crimecrimecrimecrime formalformalformalformal....
OBS: Há divergência doutrinária em relação a quando o agente
pratica o incêndio com o intuito de obter vantagem que consista
em indenizaçãoindenizaçãoindenizaçãoindenização ouououou valorvalorvalorvalor dodododo seguroseguroseguroseguro....
Parte da doutrina (Masson) entende que haverá concurso entre o
crime de incêndio simples (e não agravado, sob pena de bis in
idem) com estelionato (art. 171, § 2º, V) , enquanto outros
entendem que o estelionato será absorvido pelo crime deentendem que o estelionato será absorvido pelo crime de
incêndio majorado pela intenção de obter vantagem pecuniária, o
qual tem pena em abstrato consideravelmente maior (Capez).
◦ §§§§ 1111ºººº ---- AsAsAsAs penaspenaspenaspenas aumentamaumentamaumentamaumentam----sesesese dededede umumumum terçoterçoterçoterço:::: IIIIIIII ---- sesesese oooo incêndioincêndioincêndioincêndio éééé::::
a)a)a)a) emememem casacasacasacasa habitadahabitadahabitadahabitada ouououou destinadadestinadadestinadadestinada aaaa habitaçãohabitaçãohabitaçãohabitação;;;;
OBS: “casa habitada” é o edifício onde alguém mora ou exerce
habitualmentehabitualmentehabitualmentehabitualmente alguma atividade, ainda que ali nãonãonãonão resida, enquanto
“casa destinada a habitação” é o edifício construído para o fimfimfimfim dededede
moradiamoradiamoradiamoradia.
� MajorantesMajorantesMajorantesMajorantes: §§§§ 1111ºººº ---- AsAsAsAs penaspenaspenaspenas aumentamaumentamaumentamaumentam----sesesese dededede umumumum terçoterçoterçoterço:::: IIIIIIII ---- sesesese oooo
incêndioincêndioincêndioincêndio éééé:::: b)b)b)b) emememem edifícioedifícioedifícioedifício públicopúblicopúblicopúblico ouououou destinadodestinadodestinadodestinado aaaa usousousouso públicopúblicopúblicopúblico ouououou
aaaa obraobraobraobra dededede assistênciaassistênciaassistênciaassistência socialsocialsocialsocial ouououou dededede culturaculturaculturacultura;;;;
OBS: Edifício público é o pertencente a União, estados, DF e
Municípios, de modo que se estiver locado a particular nãonãonãonão
haverá incidência da majorante.
Edifício destinado a uso público é aquele que, embora particular, é
permitido o acesso ao público em geral. Ex: cinemas, igrejas.
� c)c)c)c) emememem embarcação,embarcação,embarcação,embarcação, aeronave,aeronave,aeronave,aeronave, comboiocomboiocomboiocomboio ouououou veículoveículoveículoveículo dededede
transportetransportetransportetransporte coletivocoletivocoletivocoletivo;;;;
OBS: Aplica-se a majorante ainda que o veículo se encontre, no
momento da ação, sem utilização pelo público.
� MajorantesMajorantesMajorantesMajorantes:::: §§§§ 1111ºººº ---- AsAsAsAs penaspenaspenaspenas aumentamaumentamaumentamaumentam----sesesese dededede umumumum terçoterçoterçoterço:::: IIIIIIII ----
sesesese oooo incêndioincêndioincêndioincêndio éééé:::: d)d)d)d) emememem estaçãoestaçãoestaçãoestação ferroviáriaferroviáriaferroviáriaferroviária ouououou aeródromoaeródromoaeródromoaeródromo;;;;
OBS: São locais destinados a chegada e partida, carga e
descarga, de trens ou aeronaves, nãonãonãonão se aplicando a
majorante se o incêndio foi praticado em estaçãoestaçãoestaçãoestação rodoviáriarodoviáriarodoviáriarodoviária
ouououou portuáriaportuáriaportuáriaportuária.
� e)e)e)e) emememem estaleiro,estaleiro,estaleiro,estaleiro, fábricafábricafábricafábrica ouououou oficinaoficinaoficinaoficina;;;;
OBS: Oficina é o lugar em que se realizam trabalhos manuais,
mas que não chega a ser fábrica, sendo dispensáveldispensáveldispensáveldispensável a
presença de pessoas no interior desses locais no momento
do incêndio.
� MajorantesMajorantesMajorantesMajorantes:::: §§§§ 1111ºººº ---- AsAsAsAs penaspenaspenaspenas aumentamaumentamaumentamaumentam----sesesese dededede umumumum terçoterçoterçoterço:::: IIIIIIII ----
sesesese oooo incêndioincêndioincêndioincêndio éééé::::
� f)f)f)f) emememem depósitodepósitodepósitodepósito dededede explosivo,explosivo,explosivo,explosivo, combustívelcombustívelcombustívelcombustível ouououou inflamávelinflamávelinflamávelinflamável;;;;
� g)g)g)g) emememem poçopoçopoçopoço petrolíferopetrolíferopetrolíferopetrolífero ouououou galeriagaleriagaleriagaleria dededede mineraçãomineraçãomineraçãomineração;;;;
OBS: São locais em que o incêndio pode tomar proporções
catastróficas com possibilidade exígua de controle.
� h)h)h)h) emememem lavoura,lavoura,lavoura,lavoura, pastagem,pastagem,pastagem,pastagem, matamatamatamata ouououou florestaflorestaflorestafloresta;;;;
OBS: Provocar incêndio em mata ou floresta é crime previsto no
art. 41 da Lei 9.605/98 (Provocar incêndio em mata ou
floresta: Pena – reclusão, de dois a quatro anos, e multa),
desde que não resulte em perigo comum, senão incidirá o
art. 250 do CP.
OBS: O ato de soltar balões, por si só, está tipificado no art. 42
da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes ambientais). Todavia, se da
soltura do balão resultar incêndio gerando perigo comum e
concreto, restará configurado o crime de incêndio simples ou
agravado, dependendo do resultado produzido no caso
concreto, absorvendo-se o crime ambiental.
� Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que
possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de
vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de
assentamento humano: Pena – detenção de um a três anos
ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
OBS: As causas de aumento de pena do § 1º nãonãonãonão se aplicam ao 
crime de incêndio culposo.
� PeríciaPeríciaPeríciaPerícia:::: Por ser tratar de infração que deixa vestígios (delitodelitodelitodelito
nãonãonãonão transeuntetranseuntetranseuntetranseunte), exige-se a realização de perícia no local
para demonstrar a ocorrência do incêndio e o perigo comum
dele decorrente, conforme art. 173 do CPP:
Art. 173. No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e
o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver
resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensãoresultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão
do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que
interessarem à elucidação do fato.
� Ação penal:Ação penal:Ação penal:Ação penal: pública incondicionada.
� Art. 258 - Se do crime doloso de perigo comum resulta lesão
corporal de natureza grave, a pena privativa de liberdade é
aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em dobro.
No caso de culpa, se do fato resulta lesão corporal, a pena
aumenta-se de metade; se resulta morte, aplica-se a pena
cominada ao homicídio culposo (art. 121, § 3º), aumentada de
um terço.
OBS: Na 1ª parte do art. 258 são previstas hipóteses de crime
exclusivamente preterdolosospreterdolosospreterdolosospreterdolosos, ou seja, em que há dolo na
conduta inicial (crime de perigo comum) e culpa no resultado
agravador (lesão corporal grave ou morte).
CUIDADO: Existindo dolo em relação à morte/lesão corporal
grave, haverá o crime de homicídio doloso qualificado pelo
emprego de fogo/lesão corporal grave ou gravíssima em
concurso formal com o delito de incêndio.
� Julgue os itens:
I. No que concerne a crime de incêndio, a intenção de obter
vantagem pecuniária com a conduta constitui fato não
punível, pois pertence à fase de cogitação do crime e não
pode, assim, ser punida.
II. Não se pune o incêndio culposo, a menos que o sujeito ativo
possua o dever legal de evitar o perigo.
III. Para que ocrime de incêndio se consume, é necessário que
haja ao menos lesão corporal leve em uma das vítimas.
IV. Causar incêndio expondo a perigo o patrimônio de outrem, é
tipo penal classificado como crime de perigo abstrato.
V. Por reclamar a existência de perigo comum e concreto, o
agente que ateia fogo em barraco abandonado e localizado
em lugar isolado e desabitado não pratica crime de incêndio.
� FFFFV

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