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• 70% das Angina de Ludwing – por fator odontogênico (2º e 3ºM); • Outros fatores etiológicos para AL: Infecção nas amígdalas; Sialoadenites; Epiglote; Cisto tireoglosso infectado; Fratura de mandíbula; Trauma endotraqueal (aerodigestivo); Broncoscopia; Traumas penetrantes/contundentes; Lesões congênitas (cistos de fendas braquiais); • Sintomas: Dor; Febre; Aumento do volume cervical; Linfadenopatia; Disfagia; Odinofagia (dor na deglutição); • Condições que predispõem a AL: Diabetes mellitus; Neutropenia; maioria dos pcts são atingidos Anemia aplástica; Glomerulonefrite; Geralmente, o paciente apresenta história de extração dentária recente ou higiene dental precária; • No exame físico: Celulite; Aumento do volume do espaço submandibular; Língua elevada e protrusa; Trismo; Dispneia; Taquipneia; Estridor inspiratório; Logo, obstrução das vias aéreas e maior preocupação da AL. Fazer intubação e, se não for possível por conta do edema, traqueostomia (melhor que endoscopia flexível, posição supina e intubação endotraqueal, pois podem proporcionar laringoespasmo); Cianose; • O edema provoca supraglótico. • É polimicrobiana; • Mais comuns: estreptococos e estaphylococcus: Infecções simbióticas com anaeróbios são mais significativas; • Outros microorganismos que contribuem são gram-negativos e outros microorganismos menos usuais; • A infecção é de rápida progressão, envolvendo assoalho bucal, espaços submandibulares, sublinguais e submentonianos, frequentemente compromete as vias aéreas, podendo se espalhar para o espaço fascial (retrofaríngeo, e, mais raramente, mediastino ou espaço subfrênico); • Complicações decorrentes da infecção: Mediastinite; Abscesso subfrênico; Efusão pericardíaca/pleural; Empiema; Osteomielite de mandíbula; Infecção da bainha da carótida, ruptura da veia jugular interna; • Métodos de imagem que podem determinar a severidade da infecção: Radiografias do pescoço/tórax (mostra extensão); Ultrassonografia (mostra coleção purulenta); Tomografia computadorizada e ressonância magnética (mostram edema de vias aéreas e coleção de fluidos mediastinais); • Tratamento inicial: Clínico, através de terapia antimicrobiana empírica (alvo inicial; cocos gram-positivos), sendo Penicilina a droga de escolha – também pode ser feita uma combinação de Penicilina com Clindamicina e Metronidazol; Quando o resultado do estudo bacteriológico sair, ajustar a antibioticoterapia; • Quando há pus: Drenagem cirúrgica – localização e tamanho da incisão dependem dos espaços anatômicos envolvidos. Muitas vezes, incisão deve ir até linha média inferior do queixo; Indicações absolutas para drenagem: Flutuação; Crepitação; Infiltração de ar nos tecidos; Presença de pus na aspiração por agulha. Drenos devem ser inseridos nos compartimentos fasciais para prevenir nova acumulação de pus e debris necróticos; Objetivos da drenagem: Evacuar pus; Descomprimir os espaços fasciais do pescoço; • Se o dente infectado estiver presente, deve ser extraído para garantir a drenagem completa. • Mais frequente em adultos: Em pacientes com lesões orais e com sequelas de radioterapia; Seio maxilar não atinge tamanho adulto antes dos 8 ou 9 anos de idade. Depois disso, o seio se expande com o crescimento, permanecendo no terço médio da face; • Causa mais comum: Granuloma apical, sobretudo no 1ºMS raiz dele e dos PM protruem-se no seio); Periodontite avançada e fator etiológico (secundário o pus provocado por infecção periapical periodontal. Sendo menos dolorosa que sinusite aguda de origem nasal); • Na sinusite: Dor “surda” em PM e M, pressão, desconforto; Dente pode estar sensível à percussão, mastigação e frio; • História do paciente: Histórico de infecção de vias aéreas superiores, congestão nasal acompanhando dor de dente; Sensibilidade dolorosa infraorbitária à palpação acima do seio afetado, aumento da dor quando o paciente se curva para frente; • A relação entre o dente e o seio maxilar é favorecida pelo número alto de vasos pequenos situados entre a mucosa antral e o tecido periodontal; • Dentes mais envolvidos: 1º molar; 2º molar; 2º PM; • Bactérias mais comuns na sinusite: Streptococcus (S. sanguinis, S. salivaris, S. mutans e flora anaeróbia) – muito comum nas infecções a flora encontrada a nível periapical e a encontrada na função antral; • Tratamento para sinusite odontogênica não- traumática: Antibióticos de largo espectro por 3 a 4 semanas; • Sinusite maxilar crônica é mais frequente que a aguda: Geralmente, é resultado da intrusão de corpo estranho durante procedimento dentário (RR, AMG, dente no seio, cones de prata) ou reação inflamatória por causa de periodontite crônica; Sintomas são inespecíficos – cefaleias infra supra orbitais; Pode haver infecção do seio associada a implantes dentários. Neste caso, pode haver perfuração do seio. Remoção do implante deve ser realizada quando a sintomatologia for preponderante; É muito comum em casos como este, o surgimento de fístula oroantral ou oronasal, que pode supurar, provocando voz anasalada e escape de ar pela boca quando o nariz é assoado; Tratar fazendo sinusotomia pode prejudicar o trigêmeo. Estudos defendem a irrigação do seio maxilar através da raiz dentária com soro fisiológico + antibióticos sistêmicos, pois apresentam resultados significativos; • Sinusite por iatrogenia: 1ºM é o mais evoluído; Iatrogenia por conta de fístula oroantral e remoção de RR; Deve-se remover o máximo de material doente para aumentar a probabilidade de saúde restaurada; Importante fazer manobra de valsalva em todas as exos de região posterior, pois ajuda no diagnóstico de comunicação bucosinusal; provavelmente pela distância desses dentes do seio maxilar (2ºM: 1,3mm; 1ºM: 2,3mm; 2ºPM: 2,9mm) O CD deve fechar a comunicação, tão logo a perceba, para que não haja infecção no seio; Técnica de Caldwell-Luc (remoção da mucosa irreversivelmente danificada do seio maxilar) + cirurgia endoscópica funcional (FESS) alcançam bons resultados. • Alguns exames laboratoriais que ajudarão no estabelecimento do quanto o paciente está sistemicamente comprometido por essas infecções, influenciando na terapêutica: Leucócitos (glóbulos brancos); Série vermelha; Glicemia; Urina tipo I; Ureia; Creatinina.
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