Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Imersão em Imaginologia: da Proteção à Anatomia Radiológica em Odontologia Curso: Técnico em Saúde Bucal Docente: Souza Junior 2015. Introdução O exame radiográfico é um valioso método auxiliar de diagnóstico nos diversos procedimentos adotados pelo cirurgião-dentista, sendo utilizado em qualquer manobra clínica pré, trans ou pós-operatória. Desde a descoberta dos raios X por Wilhelm Conrad Röntgen, em novembro de 1895, várias pesquisas vêm enaltecendo a importância desta radiação para a humanidade, bem como suas ações deletérias devido à ação ionizante. Em nosso organismo, a ação ionizante se faz sentir especialmente nos cromossomos, cujos efeitos se manifestam durante a divisão celular, causando a evolução anormal ou morte da célula, sendo os principais riscos associados com baixas doses de radiação: o câncer, as mutações e as anomalias congênitas. As autoridades afirmam que qualquer dose de radiação tem potencial de produzir danos, mas, de acordo com a literatura, os efeitos potenciais da radiação advinda de aparelhos de raios X odontológicos são mínimos. Sendo o risco de indução de um câncer fatal por uma radiografia panorâmica de 1:1.000.000 e por uma radiografia intra-oral de 1:10.000.000. Todavia, apesar de o risco ser muito baixo, é importante considerar que os efeitos da radiação podem ser acumulativos; por isso, todos os dentistas têm a responsabilidade profissional com seus pacientes, sua equipe e a si mesmo de minimizar todos os riscos que possam estar associados à radiação. A conscientização dessa ação deletéria dos raios X, através de efeitos somáticos ou genéticos, levou os pesquisadores a buscar medidas de segurança na aplicação desta radiação, surgindo na Alemanha em 1913 as primeiras regras para o uso dos raios X. Oito anos depois, em 1921, foram relatadas as primeiras recomendações de proteção radiológica pelo “British X-ray and Radium Committee”. Todavia, foi somente em 1928 que foram estabelecidas as primeiras normas de proteção pela “International Commission of Radiological Protection”. Seguindo a tendência mundial, em 1 de junho 1998, o Ministério da Saúde do Brasil estabeleceu a portaria nº 453 intitulada “Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico”, que se preocupa com a necessidade de garantir a qualidade nos procedimentos de radiodiagnóstico prestados à população, assim como assegurar os requisitos mínimos de proteção radiológica aos profissionais da área de saúde. A preocupação com as medidas de radioproteção adotadas pelos cirurgiões- dentistas tem levado diversos pesquisadores a estudar o assunto em todo o mundo, assim como no Brasil, buscando avaliar os cuidados adotados para minimizar a exposição aos raios X, como também o uso dessa radiação nos consultórios e serviços públicos em geral. História da Física das Radiações Raios - X são pura energia em movimento. Toda radiação interage com matéria viva. As radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com velocidade e energia elevada que em contato com uma determinada matéria produz efeitos sobre elas. *Radiações α; β e raios catódicos são radiações corpusculares, ou seja, que possuem massa e carga elétrica. *Radiações eletromagnéticas são radiações que não possuem massa ou carga elétrica, constituindo-se em pura energia em movimento (fóton). Ex.: raios cósmicos (UV e infravermelho), raio gama; raios – x. O fóton é a unidade de pura energia em movimento. Fonte: Ilustrações Retiras da Internet (google imagens). Os raios-x é uma onda eletromagnética com poder de ionização com suas características, sua freqüência e ou seu comprimento de onda. Os raios-x servem para diagnóstico, radioterapia (mata as células tumorais), esterilização etc. Os raios-x são produzidos artificialmente, a partir de corrente elétrica, então é um mito que a entrada em uma sala após bater um raio-x a pessoa possa se contaminar. Os raios-x não podem ser refletidos ou refratados, produzem fluorescência e fosforescência em objetos. São capazes de atravessar corpos opacos e somente caminham em linha reta. *As áreas de menor absorção da radiação (tecido mole) aparecem escuras (radiolucidas) e as áreas de maior absorção da radiação (tecido duro) aparecem claras (radiopaco). *Os raios-x não podem ser desviados por campo eletromagnético. OBS.: Vale salientar que quanto maior a freqüência de uma onda menor será o comprimento dessa onda, porem maior será a energia que está onda transporta. Não podemos esquecer também do comportamento de partícula que uma onda possui. Importante: resolução 453 / 98 (ANVISA). Essa resolução regula o uso da radiação X para os processos de radiodiagnostico médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-x diagnósticos em todo território nacional e dá outras providências. Efeitos da radiação X Fonte: Ilustrações Retiras da Internet (google imagens). Exposição fetal a mais de 10 rads (unidade de medida para radiação absorvida) aumente os riscos de dificuldades É raro que radiografais diagnósticas excedam os 5 rads. A quantidade de radiação que um bebê recebe quando a mãe faz um raio x no dentista, por exemplo, é de apenas 0,01 milirad. Um rad equivale a 1.000 milirads, então alguém teria que fazer 100 mil radiografias dentárias para que o bebê fosse exposto a 1 rad. Um bebê é geralmente exposto a cerca de 100 milirads de radiação natural do Sol e da Terra. Os efeitos da radiação X são físicos, químicos e biológicos. Num efeito biológico irá estudar-se o que a radiação ionizante provocou nos sistemas vivos. Uma vez que quanto menor a indiferenciação e menor reprodução mais resistente essas células serão a radiação. Efeitos Biológicos podem ser de ordem SOMÁTICA a qual aparece fenotipicamente e de ordem GENÉTICA que será manifestada nos descendentes. Ordem Somática fatores determinísticos = certamente irá aparecer, mas dependerá da dose e da freqüência da radiação. fatores estocásticos = dependerá da dose baixa aplicada cronicamente e se manifestará a longo prazo. Ordem Genética fatores estocásticos. Fonte: CASTRO, H.N. (2011) – Curso Preparatório FMS Radiologia. RADIOPROTEÇÃO O objetivo da higiene das radiações é prevenir a ocorrência de efeitos determinísticos e reduzir a probabilidade de efeitos estocásticos. De acordo com a portaria no 4537, art. 5 §10, alínea a, em radiografias intrabucais, a tensão no tubo de raios X deve ser maior ou igual a 50 kVp, preferencialmente maior que 60 kVp. Os valores da corrente destes aparelhos variaram entre 6 e 10 mA. Outro fator que influencia no tempo de exposição e na qualidade da imagem é a sensibilidade do filme radiográfico. Segundo as Diretrizes, deve ser usado o receptor de imagem mais sensível que possa fornecer o nível de contraste e detalhe necessários. Apesar de ainda ser encontrado filmes de sensibilidade D, hoje no mercado estão disponíveis filmes de sensibilidade E, que reduzem o tempo de exposição em 52%, comparando- se com o de sensibilidade D; como também são comercializadas películas com sensibilidade F, que necessitam de 20% menos tempo de exposição que as de sensibilidade E. Esta imagem representa os filmes radiográficos tanto na sua composição desde embalagem e película quanto aos seus tamanhos (infantil, adulto e oclusal) Fonte: Ilustrações Retiras da Internet (google imagens), modificada pelo autor.Pelos melhores resultados obtidos e menores irradiações teciduais que oferece, em radiografias intrabucais, deve-se utilizar, preferencialmente, a técnica do paralelismo com localizadores longos, dispositivos de alinhamento (posicionadores) e prendedores de filme, de modo a evitar que o paciente tenha que o segurar (art. 5 §8, alínea d). O art. 5 §9, alíneas c e d, das Diretrizes faz referência ao posicionamento dequado do operador ou qualquer membro da equipe, em relação à direção do feixe primário, e a não estabilização do cabeçote localizador e/ou do filme radiográfico durante as exposições. Portanto, a estabilidade do cabeçote deve ser verificada constantemente, evitando movimento depois de posicionado, o que pode resultar em perda de nitidez e meia lua, e no caso de ser necessário manter o filme na boca do paciente, isto deve ser feito por um acompanhante do mesmo. De acordo com as Diretrizes de Proteção, em seu art. 5 §7 alínea e, os equipamentos para radiografias intrabucais devem possuir um localizador de extremidade de saída aberta para posicionar o feixe e limitar a distância foco-pele. Além disso, um método efetivo de redução da dose de radiação é manter a área irradiada a menor possível, compatível com o tamanho do objeto radiografado, sendo isso conseguido com o uso de cones localizadores longos. Métodos para Proteção do Profissional A proteção do profissional também tem sido enfatizada, uma vez que o poder de penetração das radiações ionizantes é inversamente proporcional ao quadrado da distância, sendo essencial a adoção de medidas eficazes que atenuem a sua penetração. Dessa forma, é necessário que, em exames intrabucais em consultórios, o operador mantenha-se a uma distância de, pelo menos, dois metros do tubo (cabeçote) e numa angulação de 90 a 135º (caso tenha que permanecer em sala) e do paciente durante as exposições. Se a carga de trabalho for superior à 30hs por semana, o operador deve manter-se atrás de uma barreira protetora com uma espessura de, pelo menos, 0,5mm equivalentes ao chumbo. Disparar fora da sala ou atrás de barreira de proteção; Paredes baritadas (chumbo dentro de massa corrida); regra da posição e distancia; dosímetro; Fonte: Ilustrações Retiras da Internet (google imagens). Métodos para Proteção do Paciente Repetição mínima de radiografias; filtração correta (aparelho bem calibrado); colimação precisa (mira certa); proteção de áreas especificas (gônadas) com avental de chumbo (plumbífero), com no mínimo 0,25mm; proteção para gestantes; uso de fatores de exposição ótimos e combinações. Fonte: Ilustrações Retiras da Internet (google imagens). Formação e Processamento da Imagem Radiográfica Formação da imagem latente na película radiográfica Fonte: Próprio autor Fonte: Ilustrações Retiras da Internet (google imagens), modificada pelo autor Imagem Radiográfica = é a imagem fotográfica de um objeto realizada por raios-x. Sensibilidade do Filme Radiográfico = mede-se essa capacidade pelo tempo de exposição requerido para uma tomada de uma radiografia, com maior ou menor quantidade de radiação. ESTANDARTIZAÇÃO = C; D; E; F. As radiografias, de uma forma geral, a qualidade da imagem depende de ms; kvp e o tempo de exposição. Fatores Formadores de Imagem Sem Filme A capacidade de penetração dos raios-x depende do comprimento de onda e este da tensão aplicada. Os raios-x interagem com todas as partes do corpo de forma diferente, formam radiossombras claras (radiopacas) e as escuras (radiolucidas). As estruturas espessas absorvem bem os raios-x, enquanto as cavidades e partes moles não absorvem. Nas imagens podem ocorrer efeito de adição ou efeito de subtração. Contraste do objeto A escala do contraste vai de: Branco 0 (alto contraste)Preto 255 (baixo contraste). A quantidade variável de absorção determina o contraste do objeto, este somente é influenciado pela qualidade de raio-x e pelo tipo de objeto. *Intensidade da corrente, tempo de exposição, distancia e voltagem. A intensidade da corrente determina a quantidade de raio-x recebida por unidade de tempo. O produto mA x S, regula o escurecimento sem alterar o contraste. A distancia também regula a intensidade da radiação, pois o aumento da distancia (↑d) diminui a intensidade da radiação (↓IR). Isso é regido pela Lei da Distancia IR = Cte/d². O tempo de exposição pode ser reduzido não somente pela intensidade da corrente, aumento de kV, mas também por uso de filmes sensíveis. Quando aumenta o kV maior será a capacidade de penetração e menor será o contraste da imagem. A distancia também influencia o eixo foco – objeto – película, o qual influencia a nitidez da imagem. OBS.: ↑foco ↓ penumbra ↑ nitidez ↓distancia OP ↓ penumbra ↓ nitidez dos contornos. A radiação dispersa é uma radiação secundaria que forma um véu no objeto irradiado, isso pode alterar o contraste. Neste caso, os aparelhos são constituídos de um diafragma e de um filtro, este serve para bloquear os fótons de ondas longas (moles) e o diafragma evita que áreas fora do foco sejam imprimidas numa tomada radiográfica. Fatores Formadores de Imagem Dependentes do Filme Os filmes também possuem seus contrastes próprios os quais não interferem na qualidade e na quantidade de radiação e junto com o contraste do próprio objeto, possibilitam que tornem visíveis pequenas diferenças de absorção. Quanto mais exato for o processo de revelação mais perfeita ficará a imagem. Estruturas do Filme Radiográfico O filme odontológico possui sete camadas: *Base de Suporte = 2mm, formada por poliéster; *Camada Adesiva = formada por plástico de gelatina, serve para aderir a emulsão da camada base. *Emulsão = altamente sensíveis a luz, composta por halogenetos de prata (brometo de prata) que oferecem riqueza de contraste. A sensibilidade dar-se pela quantidade de cristais de prata e pela espessura da camada de emulsão. Filmes sensíveis possuem duas faces de camadas de emulsão, isso também influencia no contraste. *Camada Protetora = camada constituída por gelatina grossa. (dura). No filme odontológico não possui a camada ECANS, mas é compensado pelo aumento dos cristais de prata.na emulsão. Ex.: 190 – 200 g de prata por m². Camadas que compõe a película radiográfica odontológica Fonte: Ilustrações Retiras da Internet (google imagens), modificada pelo autor. Embalagem do Filme (película) Segue na sequencia de fora para dentro: um envelope de plástico, em seguida um plástico preto que envolve todo o filme, na parte posterior do filme tem-se uma placa de chumbo com o objetivo de evitar perdas na qualidade da imagem. Os filmes de raios-x possuem três propriedades: *Propriedades Sensitométricas; *Propriedades Físico – Mecânicas; *Propriedades que influenciam na nitidez. A emulsão, quando em temperaturas inadequadas, podem sofrer maturação, ou seja, os cristais de prata sofrem aumento reduzindo a revelação de detalhes e reduzindo a velocidade dos filmes, mas aumenta a sensibilidade dos filmes. OBS.: Todo filme possui um véu intrínseco que é a deposição dos cristais de prata que se eleva com o desenvolver do tempo. Os filmes são sensíveis a pressão, por isso devem ser guardados de forma vertical. REVELAÇÃO (Procedimento) Quando os raios-x são disparados no filme, regiões onde não possuem atenuadores desses raios fazem com que os halogenetos de pratas, presente na emulsão, sejam sensibilizados formando prata metálica negra. As regiões com atenuadores não são sensibilizadas contendo brometo de prata, desta forma, após o dispara forma no filme uma imagem latente.Geralmente na clinica odontológica o processo de revelação da película radiográfica é realizado em câmaras escuras portáteis, conforme figura abaixo, elas são de fácil manipulação e atende aos objetivos do processo de revelação. ]Câmaras escuras portáteis e sua sequencia de revelação que deve ser seguida sempre da esquerda para direita, conforme seta em azul. Fonte: Ilustrações Retiras da Internet (google imagens), modificado pelo autor. Este filme é retirado da embalagem que a envolve, em seguida é preso pela lateral por uma colgadura e mergulhado num revelador. Esta solução contem redutores que irão desprender o bromo de prata, nas regiões onde ocorre a sensibilização pelos raios-x. O filme mergulhado no revelador em demasia, as regiões onde não foram sensibilizadas poderão sofrer redução danificando a imagem. O tempo sugerido de imersão no revelador, no método usual, é de 20 a 30 segundos, esse tempo pode ser modificado dependendo da qualidade do revelador, ou seja, se está muito ou pouco oxidado. Composição do revelador a) Metol, hidroquinona (redutores); b) Álcalis (acelerador); c) Brometo de Potássio (retardador); d) Sulfito de Sódio (conservador). Fonte: Ilustrações Retiras da Internet (google imagens). As substancias contidas no revelador, em contato com o oxigênio do ar, sofrem oxidação. O conservador serve como um reagente protetor se oxidando mais rápido, protegendo os redutores, aumentando o tempo de vida útil do revelador. Mas com o uso, o Bromo arrancado da prata, nas áreas sensibilizadas, reagem com o acelerador dessa substancia transformando-se em Brometo de Potássio. O aumento exagerado desse retardador diminui também o tempo de vida útil do revelador. A proporção que a vida útil reduz, aumenta o tempo de imersão do filme nessa substancia. Após o procedimento, o filme é levado a uma lavagem intermediária por 15 a 20 segundo, para eliminar os restos do revelador na emulsão inchada e retirar um pouco da alcalinidade da substancia predecessora. Posteriormente faz-se necessário a fixação da imagem. Então imerge o filme no fixador para ser retirado os cristais não sensibilizados pela radiação. Essa solução contém Tiossulfato de Sódio ou Tiossulfato de Amônia, que são ácidos os quais servem para neutralizar o restante do PH da substancia reveladora. O filme deve permanecer cerca de 5 a 10 minutos na solução fixadora. Em seguida o filme deve ser levado por 20 a 30 segundos para retirada da substancia do fixador, principalmente nas áreas de gelatina inchada. OBS.: No estagio de revelação, o filme é muito sensível à luz podendo esta sensibilizar regiões não sensibilizadas pelos raios-x. No estagio de fixação, após aproximadamente 2 minutos pode ser ligada a luz ambiente, mas não uma luz forte e direta sobre a película revelada. OBS.: A sensibilidade dos cristais depende: Tamanho dos cristais Formato dos cristais Quantidade de sais de Iodo ↑ Tamanho ↑ Sensibilidade ↓ Qualidade Fonte: Ilustrações Retiras da Internet (google imagens), modificado pelo autor. Anatomia Radiográfica da Maxila Hâmulo Pterigóideo = imagem radiopaca, aparece posterior ao túber da maxila. Em jovens podem aparecer entre o túber da maxila e o processo pterigóideo, uma linha radiolucida que é a sutura pterigopalatina. Túber da Maxila = possui radiopacidade menor, localiza-se posterior ao terceiro molar. Processo Zigomático da Maxila = imagem radiopaca em forma de V ou U, geralmente, relacionado com o 1º ou 2º molar superior. Em direção posterior, aparece uma estrutura com radiopacidade o processo zigomático que, dependendo da posição da tomada radiográfica, pode ser mais ou menos evidente. Essas Imagens foram retiras de um programa de KURITA, M.L.; NETO, F.H. (2011) Processo Coronóide = imagem radiopaca de forma triangular com o vértice supero – anterior às vezes próximo ao terceiro molar prejudicando a imagem. Seio Maxilar = imagem radiolúcida, de forma oval ou redonda de contornos bem definidos. Esta imagem é encontrada na região de molares e pré-molares com uma linha radiopaca que delimita. *Possui uma gama de variabilidade 1 – rebordo alveolar; 2 – parte anterior; 3 – túber da maxila; 4 – Palato duro; 5 – osso zigomático; 6 – região orbital. O três primeiros são os mais visíveis. Podem também aparecer septos na cavidade aerificada, alguns podem até parecer pequenos cistos. Para se chegar a um diagnóstico preciso faz-se Punção ou Injeção de Contraste. Essas Imagens foram retiras de um programa de KURITA, M.L.; NETO, F.H. (2011) Canais Nutritivos = Podem aparecer como linhas radiolúcidas que vão da parte posterior para anterior (artéria alveolar posterior). Percorrem a parte externa do assoalho do seio. OBS.: Quando ocorre lesão periapical, o seio maxilar a contorna. A imagem mais freqüente é o seio maxilar sobreposto as raízes. Soalho da Fossa Nasal = linha radiopaca que percorre todo o seio maxilar e na altura do canino toma forma de um Y invertido. Fossas Nasais = localizam-se acima dos incisivos, formam-se imagens radiolucidas. Pode aparecer nos rebordos laterais imagens radiopacas que representam as conchas nasais inferiores. Fossetas Miritiformes = região radiolucida nos ápices dos ILS e limita-se posteriormente com a eminência canina. Essas Imagens foram retiras de um programa de KURITA, M.L.; NETO, F.H. (2011) Sutura Intermaxilar = área radiolucida entre os ICS. É mais perceptível nos jovens. Canal ou Forame Incisivo = imagem radiolucida duplo, perto dos ápices dos ICS. Dependendo do ângulo da tomada radiográfica pode aparecer a espinha nasal anterior. Existem varias alterações para o forame incisivo. Essas Imagens foram retiras de um programa de KURITA, M.L.; NETO, F.H. (2011) Reparos Anatômicos da Mandíbula Linha Obliqua Externa = linha fortemente radiopaca que passa pelos molares. Linha Milo-Hioídea = linha radiopaca rugosa que passa logo abaixo dos ápices dos molares inferiores. Fóvea Submandibular = encontramos a glândula submandibular, área radiolucida devido a uma pequena espessura do osso, localizado abaixo dos molares inferiores a área estende-se até o gônio. Base da Mandíbula = área radiopaca Essas Imagens foram retiras de um programa de KURITA, M.L.; NETO, F.H. (2011) Canal Mandibular = imagem radiolucida, relativamente espessa com paredes radiopacas. É mais vista em radiografias de pré-molares e molares. Os dentes posteriores possuem uma intima relação com o canal. A imagem do canal pode ficar superposta aos ápices. No nível dos pré-molares, ocorre bifurcação do canal em forame mentual e canal do incisivo. Dependendo da tomada radiográfica o forame mentual pode ficar bem perto dos ápices e ser confundido como uma patologia. Essas Imagens foram retiras de um programa de KURITA, M.L.; NETO, F.H. (2011) Forame Mentual = radiolucido, encontra-se geralmente na região de pré molares inferiores. Protuberância Mental = imagem radiopaca, uma condensação óssea em forma de acento circunflexo. Localiza-se abaixo dos ápices dos incisivos. Fosseta Mental = Acima da protuberância mental existe uma área radiolucida de tamanho variado. Pode ser erroneamente interpretado como uma patologia. Essas Imagens foram retiras de um programa deKURITA, M.L.; NETO, F.H. (2011) Tubérculo de Geni = São os processos genianos que se apresentam como anel radiopaco, na linha mediana abaixo dos incisivos centrais. Foramina Lingual = imagens radiolucidas no meio de tubérculo de geni, por onde passa a ateria lingual (ramo). Canais nutritivos = Estão presentes por todas as partes da mandíbula e maxila. São emaranhados de imagens radiolucidas, mas que podem ser erroneamente confundidas. Essas Imagens foram retiras de um programa de KURITA, M.L.; NETO, F.H. (2011) Referencias Bibliográficas
Compartilhar