Buscar

Unidade VI - Agentes Públicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS 
 
6.1 Agentes Públicos 
 
Os agentes públicos são todas as pessoas físicas incumbidas, 
definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função na 
administração pública. 
Agente Público é toda a pessoa física que desempenha, 
definitiva ou transitoriamente, alguma função estatal, 
isto quer dizer que, é toda física que presta serviços ao Estado 
e às pessoas jurídicas da administração indireta. 
Por não existir uma classificação legal para as diversas espécies de agentes 
públicos pode-se dizer que o agente público é gênero, cujas espécies são: 
agentes políticos, agentes administrativos, agentes honoríficos, 
agentes delegados e agentes credenciados. 
6.1.1 Agentes políticos 
São agentes que integram o governo nos seus primeiros escalões, investidos por 
eleição, nomeação ou designação para o exercício de atribuições constitucionais. 
São os políticos eleitos pelo voto popular, os ministros de Estado, os membros do Poder 
Legislativo, também os da Magistratura, Ministério Público, Tribunais de Contas e representantes 
diplomáticos. 
AGENTES POLÍTICOS: eleitos no Executivo, Legislativo e Judiciário e seus auxiliares diretos isto é 
MEMBROS DE PODER. 
Há também os MEMBROS DE CARREIRAS ESPECIAIS que aqui incluem os membros do 
Judiciário, do MP, da Defensoria Pública, da AGU, do Tribunais de Contas e etc. 
Estes agentes vão ocupar cargos eletivos e 
cargos em comissão (auxiliares do 
executivo). 
Cargo eletivo são aqueles eleitos por eleição 
para o poder legislativo ou executivo. 
Cargo em comissão são os Ministros, os 
secretários de Estados e Municípios, assessores 
de Políticos do Legislativo etc. 
Não confundir com cargo em comissão de 
servidor público. 
Cargo em comissão é de livre nomeação e exoneração e exerce função de direção, chefia e 
assessoramento. 
Pode ser de Natureza política ou de servidor público. Quando é de servidor público vai para o 
estatuto para lei nº 8.112/90. 
Remuneração é por subsídio – parcela única determinada em lei art. 39 § 4º da CF. 
 
6.1.2 Agentes administrativos 
São todas as pessoas físicas que prestam serviços ao Estado e às entidades da 
Administração Indireta. 
Vinculam-se ao Estado ou às suas entidades autárquicas e fundacionais por relações de 
trabalho, estando, portanto, sujeitos à hierarquia funcional, e ao regime jurídico da entidade estatal 
a que servem. Não exercem atividades políticas ou governamentais. Na categoria de agentes pú-
blicos estão inseridos os militares, servidores públicos concursados, servidores públicos não 
concursados exercentes de cargos em comissão e funções de confiança, e servidores temporários, 
contratados sem concurso público, "por tempo determinado para atender à necessidade temporária 
de excepcional interesse público" (art. 37, IX, da CF). 
6.1.2.1 Características 
As características dos agentes administrativos são: - a de prestar serviços ao Estado e às 
entidades da Administração indireta; - a de manter o vínculo profissional e; - a de se 
sujeitar à hierarquia funcional. 
6.1.2.2 Categorias 
 
Militares 
Militares são aqueles que pertencem ás forças armadas ou ás forças auxiliares. 
Servidores Públicos 
Servidores públicos são os sujeitos ao regime estatutário e ocupantes de cargos públicos; 
pertencente á Administração Direta, a Autarquia e as Fundações Públicas. 
 
 
U
n
id
a
d
e
 6 
CONCEITO 
CONCEITO 
CONCEITO 
CARGO PÚBLICO - conjunto de atribuições e 
responsabilidades de servidor público; 
EMPREGO PÚBLICO - conjunto de atribuições e 
responsabilidades de agente admitido sob o regime da 
legislação trabalhista e com investidura condicionada à 
aprovação em concurso público; 
FUNÇÃO PÚBLICA - atribuições e responsabilidades de 
quem, embora seja agente público, não titulariza cargo ou 
emprego público. 
 
 
 
Empregados Públicos 
Empregados públicos são aqueles contratos sob o regime trabalhista, vulgarmente denominados de 
celetistas, e ocupantes de emprego público. Em regra, pertencentes as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista. 
Servidores Temporários 
Servidores temporários são os contratos por tempo determinado para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse público, com base no art. 37, IX da Constituição. Exercem 
função, sem estarem vinculados a cargo ou emprego público. 
6.1.3 Agentes honoríficos 
Agentes honoríficos são cidadãos convocados, designados ou nomeados para 
prestar, transitoriamente, determinados serviços ao Estado, em razão de sua 
condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade pro-
fissional, sem qualquer vínculo empregatício, e normalmente sem remuneração. 
Tais serviços constituem o chamado múnus publicum, ou serviços públicos relevantes. Exemplo: 
função de jurado, mesário eleitoral, presidente ou membro de comissão de estudo, conscritos etc. 
6.1.4 Agentes delegados 
Agentes delegados são particulares que recebem a incumbência da execução de 
determinada atividade e a realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas 
segundo as normas e controle do Estado. 
Nessa categoria encontramos os serventuários de ofícios ou cartórios não estatizados, os leiloeiros 
oficiais e os tradutores e intérpretes públicos. 
6.1.5 Agentes credenciados 
Agentes credenciados são os que recebem da Administração a incumbência de 
representá-la em ato ou atividade específica, mediante remuneração. 
 
6.2 Cargo Público 
A definição de Cargo Público é: 
O lugar determinado na organização do serviço público, com denominação pró-
pria, atribuições e responsabilidades específicas e remuneração correspondente, 
para ser provido e exercido por um titular, na forma estabelecida em lei. 
No que diz respeito à criação, transformação e extinção de cargos, funções ou empregos do 
Poder Executivo, isso depende de lei de iniciativa privativa do chefe desse Poder (presidente da 
república, governador ou prefeito). 
De igual modo, a criação, transformação ou extinção de cargos, empregos ou funções do 
Poder Legislativo cabe à Câmara dos Deputados, ao Senado Federal, às Assembleias 
Legislativas e às Câmaras de Vereadores, respectivamente, no âmbito de sua competência 
privativa, para cargos relacionados aos seus serviços. 
Já a criação, transformação ou extinção de cargos, empregos ou funções do Poder Judiciário é 
feita mediante lei de iniciativa dos respectivos tribunais. 
Também o Ministério Público tem a faculdade de propor a criação e extinção de seus cargos e 
serviços auxiliares. 
6.3 Acessibilidade aos Cargos Públicos 
Estabelece o art. 37, I, da CF/88 que os cargos, empregos e funções públicas serão acessíveis 
aos brasileiros e estrangeiros, que preencham os requisitos previstos em lei e na forma da lei. 
Em razão das disposições constitucionais, brasileiros e estrangeiros podem ter acesso ao cargo 
público, ressalvados aqueles que são privativos de brasileiros natos, nos termo do art. 12 da 
CF/88, a saber: presidente e vice-presidente da república, presidente da Câmara dos 
Deputados, presidente do Senado Federal, ministro do Supremo Tribunal Federal, carreira 
diplomática, oficial das Forças Armadas e ministro de Estado da Defesa. 
Registre-se, por oportuno, que os cargos de carreira, privativos de brasileiros natos, se resumem a 
apenas duas hipóteses: carreira diplomática e de oficial das Forças Armadas, por expressa 
determinação constitucional (art. 12, § 3º, V e VI, da CF). 
6.4 Concurso Público 
A investidura em cargo ou emprego público depende de prévia aprovação em concurso público de 
provas ou de provas e títulos, salvo as nomeações para cargo em comissão, declarado em lei de 
livre nomeação e exoneração. 
Os concursos não têm forma ou procedimento estabelecido na Constituição, mas são sempre 
precedidos de um edital, com ampla divulgação. 
A Administração é livre para estabelecer as bases do concurso e os critérios de julgamento, 
desde que o faça com igualdadepara todos os candidatos. Cabe aqui ressaltar que embora a 
Constituição não tenha estabelecido maiores condicionantes para o concurso público, sempre será 
CONCEITO 
CONCEITO 
CONCEITO 
CONCEITO 
 
possível a apreciação judicial do resultado dos concursos, seja e classificação dos candidatos. 
Isso porque nenhuma lesão ou ameaça a direito individual poderá ser em razão da legalidade da 
constituição das bancas ou comissões examinadoras, ou dos critérios adotados para o julgamento 
excluída da apreciação do Poder Judiciário (art. 5º, XXXV da CF). 
A reserva de porcentual de cargos para pessoas portadoras de deficiência, prevista no art. 37, 
VIII, da CF, não afasta a exigência de caráter geral relativa ao concurso público. 
A Lei nº 8112/90 - Estatuto dos Servidores Públicos da União - no § 2º do art. 5º, 
estabelece que as pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em 
concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de 
que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% das vagas oferecidas no 
concurso. 
O concurso público poderá, a qualquer momento, ser modificado pelo Poder Público, como pode 
ser cancelado ou invalidado, antes, durante ou após a sua realização, isso porque os concorrentes 
têm apenas uma expectativa de direito, que não obriga a Administração a realizar as provas 
prometidas. O candidato, mesmo após a aprovação no concurso, não possui direito absoluto à 
nomeação, pois continua apenas com simples expectativa de direito à investidura no cargo ou 
emprego disputado. 
O concurso tem validade de até 2 (dois) anos prorrogável uma vez, por igual período, conforme 
dispõe o art. 37, III, da CF. Trata-se, portanto, de uma norma de regramento discricionário, 
cabendo à Administração determinar, em concreto, o prazo de validade do concurso e a hipótese de 
prorrogação, no edital. 
6.5 O Provimento do Cargo Público 
Com a nomeação inicia-se o provimento do cargo, que se completa com a posse e o 
exercício. A investidura do servidor no cargo ocorre com a posse. Será no ato da posse que 
o agente será investido nas prerrogativas, direitos e deveres a que estará obrigado a partir de 
então. 
Uma nomeação regular só pode ser desfeita pela 
Administração antes da posse do nomeado. A anulação do 
concurso, com a exoneração do nomeado após a posse, 
só pode ser feita com observância do devido processo 
legal e garantia de ampla defesa. 
Portanto, é certo dizer que sem a posse e o exercício, o provimento não se completa. 
Provimento é o ato pelo qual o servidor público é investido no exercício de um cargo, ou função 
pública, pode ser originário ou derivado. 
As duas principais classificações doutrinárias sobre o provimento dizem respeito à durabilidade e 
à origem. Assim, quanto à durabilidade, o provimento pode ser efetivo, vitalício ou em 
comissão; quanto à origem, originário ou derivado. 
Formas de provimento quanto à durabilidade. 
Efetivo - Denomina-se provimento efetivo aquele originado de nomeação por concurso público, 
assegurado o direito à estabilidade após três anos de efetivo exercício (estágio probatório). 
Vitalício – Alguns cargos públicos possui a vitaliciedade, isto é, para toda vida, recebem 
subsídios integrais até o fim da vida. Cabe lembrar que a diferença entre o cargo estável e o 
cargo vitalício: 
➢ a estabilidade no cargo efetivo só acontece após o estágio probatório, no cargo vitalício em 
alguns casos acontece em prazo menor e em outros no ato da posse; 
➢ o cargo efetivo somente após decorrido o prazo de 3 anos, adquire direito à permanência no 
serviço público (não no cargo), do qual somente sairá mediante sentença (de processo 
administrativo com direito a ampla defesa e contraditório) transitada em julgado. Já o cargo 
vitalício, decorrido o período probatório ou no ato da posse, adquire direito à 
permanência não apenas no serviço público, mas no cargo, e não basta processo 
administrativo para perder o emprego, mas necessita também de processo judicial. 
São cargos vitalícios os magistrados, membros do Ministério Público, Ministros do Tribunal de 
Contas, e os de oficiais militares. Nos demais níveis de governo essa garantia é outorgada aos 
agentes que desempenhem atribuições semelhante. 
Em Comissão - os cargos de provimento em comissão (cujo provimento dispensa concurso 
público) são aqueles vocacionados para serem ocupados em caráter transitório por pessoa de 
confiança da autoridade competente para preenchê-los, a qual também pode exonerar ad 
nutum, isto é, livremente, quem os esteja titularizando. 
Formas de provimento quanto à natureza. 
O provimento é o ato de preenchimento do cargo público, podendo ser: 
a) Provimento Originário ou inicial - essa forma de provimento acontece por meio de 
nomeação. Registre-se que no provimento originário ou inicial pressupõe-se a inexistência de 
Agentes Públicos são todas as pessoas físicas 
incumbidas, definitiva ou transitoriamente do 
exercício de alguma função estatal. 
 
vinculação entre a situação de serviço anterior do nomeado e o preenchimento do cargo. Com 
isso, forçoso é concluir que será provimento inicial a nomeação de pessoa que não integra os 
quadros do serviço público, bem como uma outra que já exercia função pública em cargo 
distinto daquele no qual foi nomeada; 
b) PROVIMENTO DERIVADO - Provimento derivado é aquele que procede de um vinculo anterior 
entre o servidor e a Administração acontece mediante transferência, promoção, remoção, 
acesso, reintegração, readmissão, enquadramento, aproveitamento ou reversão. No provimento 
derivado pressupõe-se o vínculo anterior com o Estado. 
Além dos servidores públicos concursados ou nomeados 
para cargos em comissão, a Constituição Federal permite 
que a União, Estados-membros e Municípios editem leis 
que estabeleçam "os casos de contratação por tempo 
determinado para atender à necessidade temporária de 
excepcional interesse público" (art. 37, IX, da CF). No 
âmbito federal, foi editada a Lei nº 8745/93. 
6.5.1 Formas de Provimento Conforme a Lei nº 8.112/90 
A investidura em cargo público ocorrerá com a posse, todavia deve ser precedido de concurso 
público e o candidato deve preencher requisitos básicos: 
➢ A nacionalidade brasileira; 
➢ O gozo dos direitos políticos; 
➢ A quitação com as obrigações militares e eleitorais; 
➢ O nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; 
➢ A idade mínima de dezoito anos; 
➢ Aptidão física e mental. 
Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante 
promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na 
Administração Pública Federal e seus regulamentos nos termos da redação dada pela Lei nº 
9.527/97. 
Nos termos do Art. 8º da lei nº 8.112/90 são formas de provimento de cargo público : 
Nomeação; Promoção; Readaptação; Reversão; Aproveitamento; Reintegração e; 
Recondução. 
6.5.1.1 Nomeação 
A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia 
habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de 
classificação e o prazo de sua validade. 
O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, 
podendo ser prorrogado uma única vez, por igual 
período .É importante frisar que não se abrirá novo 
concurso enquanto houver candidato aprovado em 
concurso anterior com prazo de validade não expirado. 
Todavia antes do efetivo exercício deve o candidato tomar posse e antes de tomar posse deve ser 
nomeado. 
A nomeação é um ato unilateral da administração e a posse é um ato bilateral. 
A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as 
atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que 
não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos deofício 
previstos em lei. 
A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento e 
poderá dar-se mediante procuração específica. 
É importante deixar claro que só haverá posse nos casos de provimento de cargo por 
nomeação. 
É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, 
contados da data da posse. 
6.5.1.2 Da Readaptação 
Após lograr êxito em concurso público, o concursado foi nomeado, tomou posse e entrou em 
exercício no cargo público. Tempo depois por motivo involuntário ficou com uma limitação física que 
o impossibilita o exercício regular de suas funções. Logo resulta em processo administrativo que o 
torna incapaz para o serviço público e será aposentado. Todavia pode o servidor ser readaptado 
nos termos da lei nº 8112/90. 
Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades 
compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada 
em inspeção médica. 
PROVIMENTO é a forma de investidura em um cargo 
público. É provimento é o ato de preencher o cargo 
ou ofício público por meio de nomeação, promoção, 
readaptação, reversão, aproveitamento, 
reintegração e recondução. 
Sempre que o provimento decorrer de 
concurso público haverá nomeação e o 
provimento é efetivo e originário. 
 
Entretanto a readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a 
habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de 
inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a 
ocorrência de vaga. 
Readaptação é forma de provimento pela qual o servidor passa a ocupar cargo diverso do 
que ocupava, tendo em vista a necessidade de compatibilizar o exercício da função pública 
com a limitação sofrida em sua capacidade física ou psíquica. 
E a recondução é o retorno do servidor que tenha estabilidade ao cargo que ocupava 
anteriormente ,por motivo de sua inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou pela 
reintegração de outro servidor ao cargo do qual teve que se afastar. 
6.5.1.3 Da Reversão 
O servidor foi aposentado e situação superveniente fez tal servidor retornar a Administração 
Pública. Diz-se reversão o fenômeno de retorno à atividade de servidor aposentado nas 
seguintes situações: 
Por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da 
aposentadoria; ou no interesse da administração, desde que: - tenha solicitado a reversão; 
- a aposentadoria tenha sido voluntária; - estável quando na atividade; a aposentadoria 
tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; haja cargo vago. 
É óbvio que a reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua 
transformação e não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) 
anos de idade. 
6.5.1.4 Da Reintegração 
O servidor foi aposentado ou exonerado de maneira ilegal e consequentemente invalidada 
a sua aposentadoria por sentença administrativa ou judicial. 
Reintegração a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no 
cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão 
administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens nos termos do art. 28 
da lei nº 8.112/90. 
A lei diz servidor estável, entretanto goza de similaridade o servidor não estável, e deve ser 
reintegrado caso o seu afastamento tenha sido de maneira ilegal. Trata-se de controle externo 
se declarado pelo judiciário ou aplicação do princípio da autotutela se decidido de maneira 
administrativa. 
Se no momento da reintegração encontrar-se provido o cargo, o seu eventual ocupante 
será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro 
cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. 
6.5.1.5 Da Recondução 
Conforme o exposto no paragrafo anterior se no momento da reintegração encontrar-se provido o 
cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou 
aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. 
A recondução é, portanto, o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e 
decorrerá em duas situações: 
Inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; ou reintegração do anterior 
ocupante. Em qualquer hipótese encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será 
aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30 da lei nº 8.112/90. 
Há divergência doutrinária se pode ser reconduzido aquele servidor que apesar de ainda não ter 
sido integralmente avaliado no novo cargo demonstra interesse em retornar ao cargo de origem por 
entender que não se adaptar as novas funções. 
Firmamos entendimento que é altamente possível, mesmo antes do resultado da avaliação de 
desempenho reconduzir o servidor ao cargo anterior em razão da existência da sua estabilidade no 
serviço público. 
6.5.1.6 Do Aproveitamento 
Como já analisado no item anterior se no momento da reintegração encontrar-se provido o cargo, 
o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou 
aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. 
Assim, pode o servidor ficar em casa a disposição do órgão recebendo proporcional ao tempo de 
serviço até que o órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determine o imediato aproveitamento de 
servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração 
Pública Federal. 
Este retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento 
obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. 
Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em 
 
exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial. 
6.5.1.7 Da Promoção 
Promoção é a forma de provimento pela qual o servidor passa para cargo situado em classe 
mais elevada, dentro da carreira a que pertence. Há como dito ser necessário um cargo que 
disponha um escalonamento de carreira. Não é possível, ser promovido a outro cargo, a promoção 
só se opera na estrutura de um mesmo cargo. 
6.6 VENCIMENTOS 
No que tange aos vencimentos, a CF/88 previu, no inciso XII do art. 37, que "os vencimentos 
dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos 
pelo Poder Executivo". 
De outra parte, o inciso XI, alterado pela recente Emenda Constitucional nº 19/98 e pela 
Emenda Constitucional nº 41/03, estabelece que 
"a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da 
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e 
dos demais agentes políticos, e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, 
percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra 
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do 
Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito 
do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder 
Legislativo, e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a 
noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal em espécie, 
dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável 
este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores 
Públicos". 
Observe-se que, por força do § 9º do art. 37, esse inciso XI aplica-se às empresas públicas e 
às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias que receberem recursos da União,dos 
Estados-membros, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou 
de custeio em geral. 
Com efeito, a redação do dispositivo constitucional em comento deverá alterar o posicionamento 
adotado no Supremo Tribunal Federal no sentido de que as vantagens de caráter pessoal não 
deveriam ser computadas para efeitos do teto em virtude do texto original previsto no inciso XI do 
art. 37 da Constituição Federal. Assim, com a alteração do texto constitucional, não haverá mais 
dúvidas sobre a obrigatória inclusão das vantagens pessoais para fins de teto salarial, para a fixação 
dos subsídios futuros, respeitados os direitos adquiridos, nos termos do art. 60, § 4º, IV, da CF. 
Por fim, mediante a Emenda Constitucional nº 47/2005, foi incluído o § 1º no art. 37, permitindo 
que Estados e Distrito Federal, mediante emenda em suas respectivas constituições, estabeleçam 
como limite único o subsídio mensal dos desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, 
limitado a 90,25% do subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando 
o disposto neste parágrafo aos subsídios dos deputados estaduais e distritais e dos vereadores. 
6.7 ACUMULAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS 
A regra constitucional, com a nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 19/98, é pela 
vedação de acumulação remunerada de cargos, empregos e função pública, exceto quando houver 
compatibilidade de horários e observado o teto salarial dos ministros do STF (art. 37, XI, da CF): 
➢ dois cargos de professor; 
➢ um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
➢ dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas, conforme alteração da Emenda Constitucional nº 34/01. 
As regras constitucionais de cumulação de vencimentos no setor público são de observância 
obrigatória dos Estados-membros, Distrito Federal e Municípios, que não poderão afastar-se das 
hipóteses taxativamente previstas pela Constituição Federal. 
6.8 ESTABILIDADE 
Para adquirir estabilidade no serviço público é necessário o cumprimento de três requisitos, 
conforme art. 41 da CF, a saber: 
➢ nomeação para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público; 
➢ efetivo exercício por 3 (três) anos (estágio probatório); 
➢ avaliação especial e obrigatória de desempenho por comissão instituída para essa 
finalidade. 
 
Os nomeados em comissão e os admitidos na forma do art. 37, IX, da CF (contratação por tempo 
determinado), cujos vínculos possuem caráter provisório, jamais adquirem estabilidade, que é 
prerrogativa privativa de servidores efetivos. 
A exoneração não é penalidade (não é demissão), é simples dispensa do servidor, por 
não convir à Administração sua permanência. 
 
Já a demissão se constitui em pena administrativa e poderá ser aplicada ao servidor que 
cometa infração disciplinar ou crime funcional regularmente apurado em processo ad-
ministrativo ou judicial. 
Uma vez adquirida a estabilidade, o servidor, de acordo com a redação dada ao art. 41, § 1º, 
pela Emenda Constitucional nº 19/98, somente poderá perder o cargo: 
➢ em virtude de sentença judicial transitada em julgado,- 
➢ mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
➢ mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma da lei 
complementar, assegurada ampla defesa. 
Também o art. 169, § 4º, da Emenda Constitucional nº 19/98, trouxe outra possibilidade de o 
servidor estável vir a perder o cargo. Dispõe o referido artigo que a despesa com pessoal ativo e 
inativo da União, Estados, Distrito Federal e Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos 
em lei complementar a ser editada. Para que esses limites sejam adequados e cumpridos, a própria 
Emenda Constitucional previu que a União, Estados, Distrito Federal e Municípios adotem as 
seguintes providências: 
a) redução de pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; 
b) exoneração de servidores não estáveis (o art. 33 da Emenda Constitucional, inclusive, 
considera servidor não estável, para fins do art. 169, aqueles admitidos na Administração direta, 
autárquica e fundacional sem concurso público de provas e títulos após o dia 05.10.1983). Com 
efeito, se ainda assim tais medidas não forem suficientes para assegurar o cumprimento da 
determinação da citada lei complementar, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato 
normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade 
administrativa objeto da redução de pessoal. 
Extinguindo-se o cargo em que se encontrava o servidor estável, ficará ele em disponibilidade 
remunerada, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento 
em outro cargo (art. 41, § 3º, da CF). 
No que diz respeito aos servidores vitalícios, estes somente podem perder o cargo em razão de 
sentença transitada em julgado, segundo o que dispõem os arts. 95, l, e 128, l, a, da CF. 
Os servidores vitalícios civis (magistrados, membros dos Tribunais de Contas e do Ministério 
Público) gozam de outras garantias e vantagens previstas constitucionalmente: 
✓ inamovibilidade, salvo a pedido ou por interesse público (arts. 95, II e 128 § 5º, I, b); 
✓ irredutibilidade de vencimentos: que atualmente é assegurada a todos os funcionários 
públicos (arts. 37, XV; 95, III, e 128, I, a, da CF). 
A reintegração é a recondução do servidor estável ao mesmo cargo de que fora demitido, com o 
pagamento integral dos vencimentos e vantagens do tempo em que esteve afastado, uma vez 
reconhecida a ilegalidade da demissão em decisão judicial. Está assegurada na Constituição Federal, 
no art. 41, § U. O eventual ocupante da vaga, se estável, será reconduzido ao cargo de origem, sem 
direito a indenização, ou aproveitado em outro cargo ou, ainda, posto em disponibilidade com 
remuneração proporcional ao tempo de serviço. 
A desinvestidura pode ocorrer: 
✓ por demissão (é a punição por falta grave); 
✓ por exoneração (é a desinvestidura de ofício ou a pedido do interessado); 
✓ por dispensa (ocorre em relação ao contratado pelo regime da CLT). 
Outras modalidades de vacância são: a promoção, a transferência, a readaptação, a posse 
em outro cargo não-acumulável e o falecimento do funcionário. 
6.9 APOSENTADORIA 
Aposentadoria "é a garantia de inatividade remunerada reconhecida aos servidores que já 
prestaram longos anos de serviço, ou se tornaram incapacitados para suas funções". 
A Constituição Federal estabelece três espécies de aposentadoria: 
a) por invalidez permanente - com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se 
decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou 
incurável, especificada em lei (art. 40, I, da CF); 
b) compulsória — aos 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição (art. 40, II, da CF); 
c) voluntária - quando requerida pelo servidor, desde que cumprido tempo mínimo de 10 (dez) 
anos de efetivo exercício no serviço público e 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se dará a 
 
aposentadoria, observados ainda os condicionantes de idade e contribuição previstos no art. 
40, III, a e b, da CF. 
Fica vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência, 
ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma da Constituição 
Federal, as quais deverão obedecer ao limite fixado no art. 37, XI, da CF. 
6.10 DEVERES E RESPONSABILIDADES DOS AGENTES PÚBLICOS 
Os deveres dos agentes públicos estão dispostos nos textos constitucionais e no Estatuto dos 
Servidores Públicos. A doutrina anota os seguintes deveres: - dever de lealdade (para a entidade 
estatal a que está vinculado); - dever de obediência (obediência à lei e aos superiores); - dever de 
conduta ética (de honestidade, moralidade, decoro, zelo, eficiênciae eficácia). 
Os servidores, no desempenho de suas funções, podem cometer infrações de três ordens: 
administrativa, civil e criminal. Por essas infrações deverão ser responsabilizados no âmbito 
interno da Administração e perante a Justiça Comum. 
6.11.1 Responsabilidade administrativa 
A responsabilidade administrativa resulta da inobservância de normas internas da Administração 
pelo servidor. A punição administrativa ou disciplinar independe de processo civil ou 
criminal a que se sujeita também o servidor pela mesma falta, nem obriga a Administração a 
aguardar o desfecho dos demais processos. A falta funcional, após regularmente apurada, mediante 
processo administrativo, sindicância ou meio sumário, observado o contraditório e a ampla defesa, 
sujeitará o servidor, desde logo, à penalidade administrativa correspondente. 
6.11.2 Responsabilidade civil 
Responsabilidade civil é a obrigação que se impõe ao servidor de reparar o dano causado à 
Administração por culpa ou dolo no desempenho de suas funções. 
6.11.3 Responsabilidade criminal 
Responsabilidade criminal é o que resulta do cometimento de crimes funcionais, definidos em lei. 
O ilícito penal sujeita o servidor a responder a processo crime e a suportar os efeitos legais da 
condenação. A maioria dos crimes contra a Administração Pública está definida no Código Penal, em 
seus arts. 312 a 327, mas nada impede que lei especial federal estabeleça outras infrações. 
6.11.4 Apuração da responsabilidade 
A responsabilização e punição dos servidores públicos se faz através de meios internos e 
externos. Os meios internos, que se desenvolvem no âmbito da própria Administração, abrangem o 
processo administrativo disciplinar e os meios sumários. Os meios externos, que ficam a cargo do 
Poder Judiciário, compreendem os processos judiciais, civis e criminais. Na responsabilização 
efetivada no âmbito da Administração é sempre garantida a ampla defesa. Para a demissão dos 
vitalícios (juízes e membros do Ministério Público), a Constituição Federal assegura a necessidade do 
processo judicial com sentença transitada em julgado (arts. 95, I, e 128, § 5º, I, a, da CF), 
enquanto para os estáveis poderá ser utilizado o processo administrativo disciplinar (art. 41, § 1º, 
II, da CF). Para os instáveis basta a sindicância, sem maiores formalidades, desde que reste 
demonstrada a falta ensejadora da pena demissória. Em qualquer caso, porém, será necessário 
facultar ao servidor a possibilidade da ampla defesa (art. 5º, LV, da CF). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUADRO SINÓPTICO 
AGENTE PÚBLICO 
Agente político 
Compõem o primeiro escalão do governo e da Administração: chefes do Executivo, 
ministros e secretários de Estado e Município, senadores, deputados, vereadores, juízes e 
promotores. 
Agente 
administrativo 
Servidores públicos - concursados, comissionados e temporários. 
Agente honorífico Exercem o múnus publicum ou serviços relevantes - mesário eleitoral, jurado, conscritos. 
Agente delegado 
Recebem do Estado o exercício de uma função que deve ser exercida em seu próprio 
nome, por sua conta e risco - tradutor juramentado, leiloeira oficial. 
Agente credenciado Recebem a incumbência de representar a Administração em determinado ato. 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES ADMINISTRATIVOS - SERVIDORES PÚBLICOS 
Acesso a cargos, empregos e 
funções públicas 
Brasileiro e estrangeiro - art. 37, I, da CF. 
Cargos de carreira privativos de 
brasileiro nato 
Carreira diplomática e oficial das Forças Armadas - art. 12, §3º V e VI, da CF. 
Regra para o provimento de 
cargos e empregos públicos 
Concurso público de provas ou de provas e títulos, salvo os cargos em 
comissão de livre nomeação e exoneração art. 37, II, da CF. 
Prazo de validade constitucional 
do concurso público 
Até 2 (dois) anos, prorrogável uma vez, por igual período. 
Vencimentos 
A remuneração e o subsídio mensal não poderão ser superiores ao subsídio 
mensal do ministro do STF, art. 37, XI, da CF. 
Acumulação de cargo público - 
exceção 
2 cargos de professor, 1 de professor com outro técnico ou científico, 2 
cargos ou empregos privativos de profissional da saúde, com profissão 
regulamentada - art. 37, XI, a, b e c, da CF. 
Estabilidade para cargos de 
provimento efetivo 
Após 3 (três) anos de efetivo exercício e avaliação especial de desempenho - 
art. 41, caput e § 4º, da CF. 
Perda do cargo do servidor 
estável 
Em virtude de sentença judicial transitada em julgado; mediante processo 
administrativo disciplinar, mediante procedimento de avaliação periódica de 
desempenho - art. 41, § 1º, I, II e III, da CF, e exoneração quando a despesa 
com o pessoal ultrapassar os limites previstos em lei-art. 169, § 4º, da CF. 
Aposentadoria 
Por invalidez, com vencimentos proporcionais ao tempo de contribuição, 
salvo se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença 
grave, contagiosa ou incurável na forma da lei; compulsória aos 70 (setenta) 
anos de idade, e voluntária, desde que com 10 (dez) anos no mínimo de 
efetivo exercício no serviço público e 5 (cinco) anos no cargo da 
aposentadoria, observadas as regras de idade e contribuição - art. 40 da CF.

Outros materiais