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sc - Simplesmente Contabilidade, Autor: Everaldo R. da Cunha

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1 
 
Ideias 
Compartilhadas 
Simplesmente Contabilidade 
04:28 
23/ 
05/ 
2009 
R$ 
% 
1-2-3-4-5-6-7-8-9-0 
 
 
 Simples Nacional 
 
 
Everaldo Ribeiro da Cunha 
Contador CRC-GO 2808 
 
2 
 
Prefácio I 
 Iniciaremos nosso livro contando uma pequena 
história real. Por volta do ano de 1952, contava com 
meus sete anos de idade. 
Estava meu pai e eu colhendo milho, para vender 
no Mercado Central de Goiânia. 
Depois da colheita feita foi colocado o milho em 
um monte em determinado local. Buscamos a nossa 
carroça e colocamos perto do amontoado de milho. Meu 
pai começou a jogar as espigas de quatro em quatro na 
carroça, quando chegava a quinze, jogava apenas três 
espigas na carroça e uma em um balaio próximo. 
Intrigado com aquela obra, indaguei: Papai, por 
que o senhor joga quatorze vezes de quatro em quatro e 
na quinze apenas três espigas na carroça e uma no 
balaio? 
Respondeu ele com toda a simplicidade que lhe 
era peculiar. Para controlar quantas mãos (sessenta 
espigas) de milho estão na carroça! 
Decorreu o tempo, quando principiei a aprender 
contabilidade, constatei que meu pai executava 
CONTABILIDADE, ou seja, controlava o seu 
PATRIMÔNIO. O autor 
3 
 
Prefácio II 
A Contabilidade é uma ciência aplicada para 
analisar e auditar os fenômenos econômico-
administrativos que os gestores fazem para promover a 
dinâmica das entidades. 
As informações para a gestão de negócios 
empresariais advêm de habilidades nos procedimentos 
iniciais aos registros de acontecimentos corridos nas 
atividades operacionais que precisam ser interpretadas 
para atender aos controles do patrimônio social bem 
como atender aos interesses fiscos-tributários. 
Daí surge à necessidade de ferramentas 
auxiliares para a formação de pessoas com capacidade 
de refletir e proporcionar a interação adequada dos 
registros a fim atender a todos interessados. 
A iniciativa de “Idéias Compartilhadas” é 
imprescindível ferramenta a formação intelectual, pois 
proporciona a integração de raciocínio da lógica 
cientifica para as relações de ambiente do trabalho, 
que precisa ser executado sempre voltado a atender 
Contabilidade Societária e a Contabilidade Tributária, 
para que ambas, estejam em condições de gerar 
relatórios úteis a tomada de decisões. Além disso, este 
4 
 
Livro oferece oportunidade preciosa para o 
aprimoramento de capacidade intelectual e 
operacional, para a iniciativa, o raciocínio reflexivo 
para o julgamento do que é mais importante para o 
exercício profissional, assim também, prioriza-se às 
empresas conceituadas sendo de pequenas e de médio 
porte. 
Desta forma, o Autor nos brinda com um 
compêndio que envolve e descreve desde os princípios 
que norteia a Ciência Contábil, a forma de estruturar o 
patrimônio das entidades empresariais, bem como, os 
procedimentos operacionais para execução de 
trabalhos na escrituração dos respectivos livros exigidos 
pela legislação societária e a fiscal. 
 
 
 
 José da Silva Neves 
 Contador, Professor da PUC GOIÁS. 
 
 
 
5 
 
Introdução 
Nossa intenção de escrevemos este livro, foi a 
constatação da falta de um instrumento prático que 
relacionasse as indispensáveis, Ciência Contábeis e 
Informática ou Ciência da Computação, para que tanto 
os profissionais e estudantes, usuários da informática 
como da contabilidade execute ao mesmo tempo um 
instrumento em conjunto. 
Facilitar o trabalho do contabilista especialmente 
para os escritórios de contabilidade, que manuseia com 
pequenas empresas, dando o livro uma referência de 
lançamentos mais simples possíveis. Induzindo a 
executar contabilidade, pois esta é a sua função e 
obrigação profissional. 
E, como protesto ao conhecimento, os softwares 
como instrumento de contabilidade devem ter também 
um responsável contábil, (Propositura esta, feita por 
este autor desde 1987, no encontro do ENERCOM em 
Goiania-Go) e novamente por este autor, implorada 
como sugestão na comissão da modificação da nossa Lei 
de regência DECRETO-LEI Nº 9.295, DE 27 DE MAIO DE 
1946 , e até hoje nem se quer foi colocado em pauta 
para discutir no âmbito do Sistema CFC e CRCs 
6 
 
 
 
 
 
7 
 
SUMARIO 
Histórico Padrão..12 
Plano de Conta Simples Nacional... 13 
Subscrição do Capital Social... 17 
Como fica o Balanço Patrimonial antes da Integralização... 18 
Responsabilidade pelo Capital a Integralizar... 19 
Integralização do Capital Social... 19 
Carimbo obrigatório na Entrada... 21 
Relação de CFOP usado na empresa... 23 
Compra e controle de Imobilizado...24 
Relatório Mapa de Depreciação... 27 
Compra de Mercadoria a Vista... 28 
Compra de Mercadoria A Prazo... 30 
Controle de Fornecedores e Clientes... 33 
Visualização do DIÁRIO... 35 
Compra de Material de Consumo... 35 
Obrigatoriedade de lançamento no Livro de Entrada... 35 
Lançamento de Energia Elétrica... 40 
Lançamento de Telefone e Comunicação... 42 
Lançamento de Água e Esgoto... 43 
Lançamento de saída... 44 
Tabela Simples Nacional Anexo I Seção I Tabela 1... 46 
Apuração do Simples Nacional... 47 
Parametrização para a Contabilidade... 47 
DIÁRIO em abril... 49 
Analise do BALANCETE DE VERIFICAÇÃO... 50 
Exame de duplicata em atraso... 51 
Acesso aos recolhimentos de guias... 52 
Exportação e conferição da CONTABILIDADE... 53 
Avaliação do BALANECETE... 54 
Avaliação do BALANÇO PATRIMONIAL... 55 
Lançamento Contábil do Departamento Pessoal... 56 
8 
 
Parametrização da FOLHA... 57 
Parametrização dos TRILBUTOS... 59 
Parametrização da R.C.I... 60 
Exportação da R.C.I. FOLHA E TRIBUTOS...60 
Efetivação dos pagamentos e recolhimentos... 63 
Exportação para a CONTABILIDADE de todos a pagamentos...66 
Lançamentos de NOTAS FISCAIS DE SERVIÇOS... 67 
Parametrização provisão do ISS no simples nacional...68 
Consulta de DUPLICATAS A PAGAR... 69 
Relatório de ENTRADAS E SAIDAS POR CFOP... 70 
Relatório de FATURAMENTO... 70 
LIVRO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS... 71 
Relatório ANEXO II... 71 
Relatórios dos IMPOSTOS PROVISIONADOS... 72 
Consulta de BAIXA DE PAGAMENTOS DOS IMPOSTOS... 72 
Exportação para a CONTABILDADE DAS PROVISÕES... 73 
CONTROLE DE RECURSOS... 74 
Demonstração do CMV e % de MARGEM DE LUCRO... 75 
BALANCETE... 77 
Apuração CMV... 79 
RAZÃO CMV... 81 
DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS... 82 
Diário Geral... 98 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO – DRE... 100 
DEMONSTRAÇÃO DE LUCRO OU PREJUIZOS ACUMULADOS DLPA... 100 
 
BALANÇO PATRIMONIAL... 101 
 
 
 
9 
 
Apresentação 
Contabilidade é a ciência que tem como objeto de 
estudo o patrimônio das entidades, seus fenômenos e 
variações, tanto no aspecto quantitativo quanto no 
qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza 
econômico-financeira que afetam o estudo e suas 
consequências na dinâmica financeira. O nome deriva do 
uso das contas contábeis. De acordo com a doutrina 
oficial brasileira (organizada pelo Conselho Federal de 
Contabilidade), a contabilidade é uma ciência social, da 
mesma forma que a economia e a administração 
Dimensões contábeis 
Como contribuição para a sistematização e estudo 
desses fenômenos da prática contábil, poderíamos partir 
para uma classificação de "dimensões contábeis", dos 
seguintes grupos de relações formados a partir do ponto 
de vista dos contabilistas, e derivados das influências 
mais importantes observadas na atividade prática: 
 Dimensão jurídica 
 Dimensão administrativa 
 Dimensão econômica 
10 
 
A relação com várias outras matérias, apesar de intensas 
comalgumas não citadas tais como, por exemplo, a 
Informática ou Ciência da Computação, não se 
caracterizaria como uma nova dimensão pois nessa 
relação prevalece um caráter lógico-matemático, 
estranho à matéria contábil. Mas havendo o 
desenvolvimento para outras ciências relacionadas que 
não se atenham aos princípios da programação e 
processamento de dados, como parece ser a proposta de 
uma Ciência da Informação, essa restrição pode ser 
revista. Dentro da dimensão econômica da matéria, 
pode-se considerar que os fatos contábeis se baseiam 
nas seguintes razões lógicas: 
A azienda tem necessidades 
De acordo com as necessidades, criar suas finalidades ou 
metas 
Para suprir as necessidades e busca meios 
O exercício ou utilidade dos meios gera funções 
O assunto geralmente é estudado sobre o título 
"Contabilidade Multidimensional". 
A contabilidade pode ser expressa das seguintes formas: 
a – A mais tradicional por valor em moeda; 
b – Em percentual; 
c – Em quantidade 
11 
 
DA RESPONSABILIDADE DO CONTABILISTA 
Os Códigos Civil, Penal, Comercial e Tributário 
referência de forma enfática a responsabilidade 
profissional do contabilista. Tal responsabilidade 
também é referenciada principalmente nas leis que 
tratam dos crimes tributários, dos crimes financeiros, de 
falências, das sociedades por ações, entre outros 
ordenamentos legais vigentes. 
Com a aprovação no novo Código Civil Brasileiro, 
pela Lei nº 10.406/2002, essa responsabilidade ficou, 
explicitamente, configurada, a ponto de a contabilidade 
merecer um capítulo próprio no mesmo. 
Há vários anos, demonstramos nossa preocupação 
com a falta de hábito dos contabilistas brasileiros em 
firmar, por escrito, com seus clientes o instrumento 
contratual de tais contratações. Esse assunto foi, 
também, durante vários anos, bastante discutido no 
âmbito do Sistema CFC/CRCs. 
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE 
CONTABILIDADE 
Diante desta conjuntura, tornam-se necessário 
adequarmos nossos padrões de comportamento 
profissional. A adoção do contrato de prestação de 
serviços contábeis, por escrito, é medida urgente e 
inadiável. Por isso, o Conselho Federal de Contabilidade 
decidiu aprovar a Resolução CFC nº 987/03, no intuito de 
12 
 
alavancar essa mudança de hábitos, a fim de resguardar 
os interesses da profissão e dos contratantes de serviços 
contábeis. 
Portanto caro Contabilista procure se adequar e 
ler a Resolução CFC nº 987/03, que regulamenta a 
obrigatoriedade do contrato de prestação de serviços 
contábeis e dá outras providências. O Conselho Federal 
de Contabilidade editou um livreto com o título 
“Contrato de Prestação de Serviços de Contabilidade” 
que sintetiza de forma clara e objetiva, todas as normas 
que tratam da matéria, enriquecidas com modelos e 
orientações e procedimentos para a formalização da 
contratação de serviços profissionais de contabilidade 
 
ELENCO DE CONTAS 
O Plano de Contas deve ser elaborado pelo 
contabilista com base em um estudo prévio, que deve 
considerar os seguintes aspectos: 
- Conhecimento adequado do tipo do negócio da 
empresa; 
- Porte da empresa, volume e tipo de transações; 
- Recursos materiais disponíveis na empresa ou da parte 
de quem vai processar o sistema contábil; 
- Necessidade de informações a usuários, interna ou 
externa, especialmente quanto ao grau de detalhamento 
13 
 
e saldos das transações mais relevantes para a gerência 
dos negócios. 
 
O Plano de Contas não deve limitar-se à 
estruturação deste, mas ser complementado com um 
detalhamento da função e funcionamento das contas, 
incluindo esquemas de apuração de resultados, 
formação dos custos dos produtos vendidos e custo de 
vendas. 
Também são recomendáveis breves orientações, aos 
usuários do Plano de Contas, sobre os principais critérios 
adotados para avaliação dos ativos e passivos, 
observados os Princípios Fundamentais de Contabilidade 
e as Normas Brasileiras de Contabilidade. 
 Destacam-se neste enfoque os critérios adotados pela 
empresa para avaliação dos estoques e estimativas para 
constituição de provisões para créditos de liquidação, 
perdas dos investimentos, férias, contingências fiscais, 
etc. 
 Apresentamos a seguir uma orientação baseada em 
experiência profissional; no entanto, há inúmeros livros 
de Contabilidade que trazem exemplos de Plano de 
Contas. 
 Salientamos que não temos a intenção de 
apresentar este modelo para servir como padrão, mas, 
sim, como contribuição para a elaboração de um Plano 
14 
 
de Contas limitado ao elenco de contas. Cabe a cada 
contabilista adaptá-lo às necessidades da empresa no 
caso especifico do SIMPLES NACIONAL para a qual 
presta serviços. 
Colocaremos também um HISTORICOS PADRÃO, 
como referência, para evitar repetição ou semelhança, 
deve ser bem especifico na sua definição, dependendo 
do porte da empresa no máximo 10 (Dez), sugerimos 
ao escritório ou contabilista que use um determinado, 
para facilitar a uniformidade da contabilidade. 
 
 
 
 
15 
 
Como elaborar o PLANO DE CONTAS; 
 
Primeiramente definimos a MASCARA; 
 
 
 
16 
 
PLANO DE CONTAS REFERENCIAL 
 
17 
 
 
18 
 
 
19 
 
 
20 
 
O software NOSSO PROGRAMA, foi o alicerce de 
todos os lançamentos do livro, sendo assim, doravante 
servirá como help do mesmo. 
O primeiro lançamento de uma empresa será a 
subscrição do capital social, ou seja, o principio da 
escrituração, a iniciação do controle patrimonial, valores 
estes constatados no contrato social registrado na Junta 
Comercial. 
Em xx/xx/xxxx, houve o registro sob. Nº 
yy.yyyyyyy-yy, com os sócios EEEEE e AAAAA, com capital 
social de R$ 50.000,00 cada um. 
01/2009. Lançamento de subscrição de João 
 
21 
 
Lançamento de subscrição de Maria 
 
Após lançamento da subscrição do capital social, 
constante do registro na JUCEG, veja como ficou o nosso 
BALANÇO PATRIMONIAL 
Não existe PATRIMÔNIO com a simples 
subscrição do capital social, no entanto ambos os 
sócios assume responsabilidade por todo o 
capital social ou seja R$ 100.000,00, mês- 
22 
 
mo que na sociedade limitada, sendo a 
responsabilidade de cada sócio restrita ao valor de suas 
quotas, mas todos respondem solidariamente pela 
integralização do capital social. Art. 1.052 do Cod. Civil. 
No caso específico. 
 
 02/2009 Em fevereiro o sócio João integralizou o seu 
capital do valor R$ 50.000,0, depositando-o no Banco 
do Brasil S/A, lançamento abaixo. 
 
23 
 
Balanço Patrimonial, com a subscrição do João 
 
Notamos que existe o patrimônio de R$ 50.000,00 que e 
a parte que João integralizou, no entanto, João continua 
solidariamente responsável também com a não 
integralização de Maria. 
 
Antes de iniciamos a escrituração fiscal, temos de 
verificar as Leis vigentes para não ocorremos em 
penalidades de multas formais, por infringirmos 
obrigações acessórias. 
 
 Uma das exigências da Lei Estadual que poderíamos 
muito bem passar despercebido. 
24 
 
Obrigação do Carimbo 
R C T E 
CONSOLIDADO ATÉ O DECRETO Nº 6.721, DE 18.02.08 
 Art. 119. Na entrada de mercadoria ou na utilização de serviço, o contribuinte 
deve apor no documento fiscal, mediante carimbo, as seguintes indicações: 
 I - a data de sua efetiva entrada ou utilização; 
 II - a identificação e a assinatura do responsável pela sua recepção ou 
utilização. 
 Art. 371. São aplicadas as seguintes multas (Lei nº 11.651/91, art. 71);XX - no 
valor de R$ 146,86 (cento e quarenta e seis reais e oitenta e seis centavos) 
c) pelo descumprimento de obrigações acessórias não referidas neste artigo. 
Modelodo carimbo. 
CARIMBO EXIGIDO PELO 
ART. 119 DO RCTE. 
RECEBIDO EM ___/_________/_____ 
REVENDA INDUST. 
IMOBILIZAD CONSUMO 
SERVIÇO OUTROS 
VISTO: _______________________ 
 
 
25 
 
Lançamento no caixa, valor de R$ 15.000,00. 
 
03/2009. Lançamento de COMPRA PARA O ATIVO 
IMOBILIZADO no dia 02-03-2009 no valor de R$ 
10.000,00 sendo aquisição de 02 computadores no valor 
de R$ 2.500,00 cada 05 escrivaninha no valor R$ 600,00 
cada e 05 cadeiras sendo 03 no valor R$ 300,00 cada e 
02 no valor de R$ 550,00, conf. Nota Fiscal nº 1900 da 
empresa JJJJJJJJ LTDA. Lançamentos na Escrita Fiscal já 
controlando o seu Imobilizado e na Contabilidade: 
Para fazemos este lançamento no programa ou em 
qualquer um outro obrigatoriamente teremos que 
conhecer CFOP (Código Fiscal de Operação e Prestação), 
que disponibilizamos todos no software em; 
26 
 
 
 
 
 
Ao fazemos os lançamentos aproveitando o CFOP vamos 
fazer o detalhamento para podermos exportar para o 
contabilize, como mostraremos passo a passo nos menus 
seguintes; 
 
27 
 
Menu de entrada do ATIVO 
IMOBILIZADO
 
 
Como foi feita a parametrização CFOP 1551 para a 
contabilidade;
28 
 
 
 
 
29 
 
 
Cadastro do imobilizado: 
 
30 
 
Parametrização da DEPRECIAÇÃO para exportar para a contabilidade: 
 
Relatório de depreciação 
mensalmente:
31 
 
 
Verificamos em marco o BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 
 
 
Antes de iniciamos o próximo mês devemos sempre 
32 
 
verificar a situação financeira e econômica da empresa 
principalmente o 
CAIXA:
04/2009. Faremos agora lançamento de COMPRAS DE 
MERCADORAIS PARA COMERCIALIZAÇÃO TRIBUTADA DE 
OUTRO ESTADO CFOP 2102, a vista. 
Parametrização para a Exportação p/ a Contabilidade e 
outras facultadas abaixo: 
 
33 
 
Cuidados que devemos ter ao lançar uma nota fiscal 
a – Analisar a NF com muita atenção; 
b- Verificar os produtos na entrada se é para consumo, 
ou revenda; 
c- A data da entrada no estabelecimento, de acordo 
como o RCTE Art. 119. Na entrada de mercadoria ou na utilização 
de serviço, o contribuinte deve apor no documento fiscal, mediante carimbo, as 
seguintes indicações: 
I - a data de sua efetiva entrada ou utilização; 
 II - a identificação e a assinatura do responsável pela sua recepção ou utilização 
Atenção a falta deste carimbo poderá haver penalidade 
Art. 371 do RCTE: 
d- Tipo de tributação, etc. 
Livro de ENTRADA DE MERCADORIAS. Embora constante 
na NF tributada pelo ICMS, no nosso caso não há o que 
falar em ICMS, pois existe a opção no Simples Nacional 
 
34 
 
Em 04-04-2009 faremos um saque para suplemento de 
caixa no valor de R$ 10.000,00 como 
segui:
 
LANÇAMENTO DE ENTRADA A PRAZO: Fazer a escolha 
como vai ser o controle de FORNECEDOR OU CLIENTE 
diretamente na CONTABILIDADE ou NO LIVRO AUXILIAR, 
particularmente, acho que no LIVRO AUXILIAR é muito 
mais eficiente e mais fácil , pois ao lançar já se faz a 
devida conciliação, evitando baixar uma duplicata sem 
35 
 
que esta não esteja devidamente lançada a prazo. 
Para fazer esta opção, entra no cadastro da empresa 
como indicaremos abaixo: 
 
36 
 
 
Após a escolha faremos normalmente o lançamento na 
escrita fiscal e exportaremos para a contabilidade, 
tomando o cuidado para fazer os detalhamentos para a 
devida exportação, sendo a CHAVE para o controle de 
fornecedor ou cliente a palavra A PRAZO: 
Ao consultar a DUPLICATA A PAGAR OU A RECEBER você 
já visualiza toda a situação das duplicatas, tendo como 
prioridade a mais antiga, para dar baixa no própria 
37 
 
escrita fiscal, você simplesmente digita a duplicata ou 
nota e esta será visualizada com todos os seus dados, 
confirmada é só dar baixa . 
 
Registro de entrada de compra de mercadoria a 
prazo;
38 
 
 
Faremos os lançamentos da quitação da duplicata que 
vence no dia 26-04-09, no menu escrita fiscal pagamento 
consulta de duplicata a pagar ou nota fiscal neste caso 
pela nota:: 
 
39 
 
 
 
Após o lançamento como fica o DIARIO em ABRIL 
40 
 
 
 A empresa adquiriu Material de Limpeza no valor de 
R$ 200,00 no dia 15 de abril de 2009, conf. Nota Fiscal 
480 da firma nnnnnnnnnn com sede em Goiás. Devemos 
lançar no CFOP 1556 e fazer o devido detalhamento para 
que possamos transferir para a contabilidade 
Faremos agora lançamento da Nota Fiscal de material de 
consumo ou serviços tomados, exigido lançar no LIVRO 
DE ENTRADA conf. RCTE 
Seção II 
Do Livro Registro de Entradas, modelos 1 ou 1-A 
 Art. 308. O livro Registro de Entradas destina-se à escrituração 
da (Convênio SINIEF SN/70, art. 70): 
I - entrada, a qualquer título, de mercadoria no 
estabelecimento; 
II - utilização de serviço pelo estabelecimento. 
§ 1º Deve ser também escriturado: 
41 
 
I - o documento fiscal relativo à aquisição de 
mercadoria: 
a) que não transitar pelo estabelecimento adquirente, 
ainda que por meio de título que a represente; 
b) para o ativo imobilizado, cuja escrituração deve ser 
feita de forma individualizada; 
c) para uso ou consumo, cuja escrituração pode ser 
feita de forma englobada, para cada período de 
apuração, ressalvada a hipótese do imposto relativo 
ao diferencial de alíquotas; 
NOTA: Redação com vigência de 01.01.98 a 31.12.04. 
CONFERIDA NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "C" DO INCISO I 
DO § 1º DO ART. 308 PELO ART. 2º DO DECRETO Nº 
5.982, DE 30.07.04 - VIGÊNCIA: 01.01.05. 
c) para uso ou consumo, cuja escrituração pode ser 
feita de forma englobada, para cada período de 
apuração pelo contribuinte não usuário de sistema 
eletrônico de processamento de dados, ressalvada a 
hipótese do imposto relativo ao diferencial de alíquotas; 
(Diferencial de alíquota é o valor encontrado no 
cálculo do ICMS destacado da NF de outros Estados e o 
valor do mesmo conforme alíquota interna. Essa 
diferença é recolhida aos cofres do Estado) 
42 
 
 
NOTA: O Ajuste SINIEF 01/04 de 02.04.04, com 
vigência a partir de 01.05.04, alterou o § 6º do 
art. 70 do Convênio SINIEF S/N de 15.12.70 
dispondo que apenas o contribuinte não usuário 
de sistema eletrônico de processamento de 
dados pode emitir a nota fiscal da forma prevista 
nesta alínea. 
II - o documento fiscal relativo à destinação da 
mercadoria produzida pelo próprio estabelecimento, 
para o ativo imobilizado ou para uso e consumo; 
III - o montante de eventual diferença verificada em 
relação à operação ou à prestação já escriturada. 
§ 2º A escrituração do crédito relativo ao ativo 
imobilizado deve ser repetida no livro Registro de 
Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP 
Art. 309. O livro Registro de Entradas: 
I - modelo 1, deve ser utilizado pelo contribuinte sujeito, 
simultaneamente, às legislações do ICMS e do IPI (Convênio 
SINIEF SN/70, art. 63, § 2º); 
II - modelo 1-A, deve ser utilizado (Convênio SINIEF SN/70, art. 
63, § 3º): 
a) pelo contribuinte sujeito apenas à legislação do ICMS; 
43 
 
b) pelo prestador de serviço cuja atividade envolva 
emprego de mercadoria, sujeita ou não ao pagamento 
do ICMS. 
Art. 310. A escrituração deve ser feita, por período de 
apuração (Convênio SINIEF SN/70, art. 70, § 2º): 
I - operação por operação ou prestação por prestação, 
em ordem cronológica, até o dia seguinte ao da: 
a) efetiva entrada da mercadoria no estabelecimento 
ou da utilização do serviço;b) aquisição ou desembaraço aduaneiro, quando a 
mercadoria não transitar pelo estabelecimento 
adquirente; 
c) destinação da mercadoria para o ativo imobilizado 
ou para uso e consumo; 
d) da utilização do serviço; 
PENALIDADES: 
Art. 371. São aplicadas as seguintes multas (Lei nº 
11.651/91, art. 71): 
NOTA: Em relação aos valores constantes dos incisos 
XII, XIII, XXI, XXII, XXIII, XXIV e XXV, observar o art. 
71 da Lei nº 11.651, de 26.12.91 - CTE. 
OMISSÃO TOTAL OU PARCIAL DO PAGAMENTO DO 
IMPOSTO DEVIDO 
44 
 
NOTA: Redação com vigência de 01.01.98 a 
29.12.03. 
VII - de 25% (vinte e cinco por cento) do valor da 
operação ou da prestação: 
a) pela adulteração, vício ou falsificação de 
documentos fiscais; 
b) pela utilização de documentos fiscais 
adulterados, viciados ou falsificados; 
NOTA: Redação com vigência de 01.01.98 a 26.12.01. 
REVOGADA A ALÍNEA “B” DO INCISO VII DO ART. 371 
PELO ART. 2º DECRETO Nº 5.885, DE 30.12.03 - 
VIGÊNCIA: 27.12.01. 
b) revogada; 
c) pela falta de registro ou pelo registro com valor 
incorreto de documento relativo à entrada, aquisição ou 
utilização de mercadorias, bens e serviços; 
d) pela reutilização de documento fiscal que já 
tenha surtido os respectivos efeitos; 
NOTA: Redação com vigência de 01.01.98 a 28.12.03. 
CONFERIDA, TACITAMENTE, NOVA REDAÇÃO À 
ALÍNEA “D” DO INCISO VII DO ART. 371 PELO ART. 
1º DA LEI Nº 14.634, DE 29.12.03 - VIGÊNCIA: 
29.12.03. 
45 
 
d) pela reutilização ou cancelamento de documento 
fiscal que já tenha surtido os respectivos efeitos; 
NOTA: Redação com vigência de 29.12.03 a 
31.12.03. 
 
Lembramos que toda parametrização para contabilidade 
deve existir conta especifica no PLANO DE CONTAS. 
 
 
 
 
46 
 
Parametrização e lançamento de energia elétrica no livro 
de entrada; 
 
 
 
47 
 
Parametrização e lançamento de telefones e no livro 
de entrada; 
 
 
 
48 
 
Parametrização e lançamento de água; 
 
 
 
49 
 
Faremos agora lançamento de saída, para que possamos 
explicar a parametrização do SIMPLES NACIONAL. 
Venda de mercadoria tributada a vista, atenção o 
detalhamento é a base para a devida exportação; 
 
No dia 20-04-09 efetivamos uma venda a vista no valor 
de R$ 2.500,00 NF 001 ao consumidor com indicação 
dos ANEXOS, SEÇÃO E TABELA para o simples nacional; 
 
50 
 
No dia 20-04-2009 efetivamos uma venda a prazo no 
valor de R$ 3.000,00 como fica o lançamento: Indicação 
dos ANEXOS, SEÇÃO E TABELA para o simples nacional; 
 
Como esta empresa é do simples nacional, temos que 
verificar em que nível de tabela ela se enquadrara. Para 
você visualizar as tabelas veja como acessar; 
 
51 
 
 
 
Faremos agora a apuração do SIMPLES NACIONAL da seguinte 
forma; 
 
52 
 
Com este procedimento o PROGRAMA e o DAS fará uma 
media do faturamento e aplicará a tabela abaixo; 
Verifique a data do inicio das atividades e do registro na 
JUCEG pois está servirá de base para a media 
 
Após apuração faremos a parametrização das contas 
colocando os códigos reduzidos constante no seu plano 
e conta; 
 
53 
 
Veja que só existe no caso o ICMS, CPP e Simples 
Nacional a Recolher, por estar a empresa na faixa de 
receita de ate R$ 120.000,00, nos últimos dozes meses 
ou media, com a devida parametrização, para ser 
exportado para a contabilidade detalhadamente. Para 
fazer esta parametrização você entra no ícone indicado 
na seta e será o menu para a parametrização; 
 
 
54 
 
Pesquisando o Plano de Contas encontrara a conta desejada. 
 
 
 
Fechamos o mês de abril transportamos todas as apurações para a 
contabilidade vejamos como fica o DIÁRIO: 
 
55 
 
Sempre devemos analisar o BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 
usando ate o 3º grau das contas: 
 
05/2009 Neste mês faremos somente a quitação das 
duplicatas com descontos e juros e das guias. Em seguida 
exportaremos para a contabilidade 
 
56 
 
 
Verificarmos se existem algumas duplicatas em atraso: 
 
57 
 
Acessaremos os recolhimentos das guias; 
 
 
Efetuamos as baixas dos impostos 
apurados;
 
Agora entraremos no menu abaixo, para que possamos 
fazer as devidas exportações para a contabilidade 
58 
 
 
Executamos a exportação; 
 
Após a exportação vamos conferir a nossa contabilidade. 
1º Balancete de Verificação no 3º nível ou grau: 
59 
 
 
Avaliando o BALANCETE verificamos que está carreto; 
60 
 
 
DIÁRIO do mês de 05/09; 
 
61 
 
06/2009 Verificaremos neste mês não existir nenhum 
movimento e como ficarão o nosso BALANCETE DE 
VERIFICAÇÃO E BALANÇO PATRIMONIAL: 
Notamos que os totais são “0” 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
 
62 
 
07/2009. Passaremos a executar o departamento 
pessoal, fazendo a parametrização de FOLHA DE 
PAGAMENTO e R.C.I para que ela seja transportada 
para a contabilidade, observando o menu PESSOAL como 
indicado: 
Procedimento para a exportação 
 
 
 
63 
 
 Clicando abrirá o menu para fazer a parametrização da 
R.C.I Remuneração de Contribuinte Individual que não 
estava sendo feita nos meses anteriores. 
 
 
No mesmo menu a Folha de Pagamento somente com o 
salário e desconta do INSS mostrando que não estão 
parametrizado. Ao clicar em parametrizar. 
 
64 
 
Neste menu mostrara no caso as conta que deverão se 
usada na contabilidade conforme PLANO DE CONTA. 
 
Verificaremos agora a parametrização dos tributos, que 
seria a obrigação da empresa com FOLHA DE 
PAGAMENTO E O RCI. Neste caso só temos o tributo 
FGTS pois a empresa é enquadrada no Simples Nacional. 
 
65 
 
Indicação das contas analítica do plano de contas usado 
na parametrização. 
 
Ao clicar em parametrizar já aparece o menu “sim “ que 
esta parametrizada. 
 
66 
 
Após a parametrização podemos fazer a EXPORTAÇÃO 
para a contabilidade, neste caso nenhum pagamento ou 
recolhimento foi feito. Pois os empregados e titulares 
começaram no mês de julho. 
Neste menu mostra que a RCI não foi exportada; 
Neste já houve a exportação; 
 
67 
 
Neste menu a FOLHA não foi exportada; 
 
Neste a FOLHA foi exportada; 
 
68 
 
Indica o menu somente FGTS como tributo para 
exportado, por se tratar de empresa enquadrada no 
SIMPLIS NACIONAL ; 
 
Neste houve a exportação para a contabilidade do FGTS; 
 
69 
 
08/2009 Faremos os pagamentos e recolhimentos, que 
será controlado no DEPARTAMENTO DE PESSOAL, 
conforme o menu abaixo, não foi efetuado . 
 
 
Dia 07-08-09 foi efetuado o pagamento da FOLHA; 
 
70 
 
Dia 07-08-09 lançaamento do recolhimento do FGTS; 
 
Dia 20-08-09 lançamento do recolhimento do INSS; 
 
71 
 
Pagamento de ADIANTAMENTO da FOLHA 08/09; 
 
 
72 
 
Faremos agora a exportação para a contabilidade da 
FOLHA e ADIANTAMENTO, que ainda não foi exportada 
Exportação, para a contabilidade de todos os 
pagamentos lançados; 
 
73 
 
Em 10-08-09 lançamento de NOTA FISCAL DE SERVIÇOS 
com as parametrizações para a CONTABILIDADE; 
 
 
74 
 
Parametrização da provisão do ISS apurado no SIMPLES 
NACIONAL para a contabilidade; 
 
Códigos reduzidos usados para as previsões dos tributos 
apurados no SIMPLES para a exportação, inclusive o 
GPDAS 
 
75 
 
CONSULTA DE DUPLICATAS A 
PAGAR
 
 
76 
 
 
 
RELATORIA DE ENTRADAS E SAIDAS POR 
CFOP
 
77 
 
RELATORIA DE 
FATURAMENTO
 
RELATORIADE DUPICATAS PAGAS E A 
PAGAR
 
RELATORIA LIVRO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
78 
 
 
RELATORIO ANEXO ll PARA DPI E DAS 
 
79 
 
RELATORIO DOS IMPOSTOS PROVISIONADOS 
 
CONSULTA DE BAIXA DE PAGAMENTO DOS IMPOSTOS 
 
80 
 
Após os lançamentos na escrita fiscal faremos também a 
exportação para a contabilidade; 
 
 
Antes de fecharmos o período e a escrituração, 
verificaremos de uma maneira resumida através de 
controles bem próximos do real, a situação econômica e 
financeira da empresa em cumprimento a LEI 
COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 
2006. Art. 29. A exclusão de ofício das empresas 
optantes pelo Simples Nacional dar-se-á quando: 
I -- ... 
81 
 
IX – for constatado que durante o ano-calendário o valor 
das despesas pagas supera em 20% (vinte por cento) o 
valor de ingressos de recursos no mesmo período, 
excluído o ano de início de atividade; 
X – for constatado que durante o ano-calendário o valor 
das aquisições de mercadorias para comercialização ou 
industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de 
aumento de estoque, for superior a 80% (oitenta por 
cento) dos ingressos de recursos no mesmo período, 
excluído o ano de início de atividade. 
Veja a demonstração de CONTROLE DE RECURSOS 
comparando com o inciso IX, constatamos que a situação 
da empresa é e satisfatório: 
 
 
82 
 
Demonstração do CMV, CPV E % DE MARGEM DE LUCRO: 
 
Nesta DEMONSTRAÇÃO a empresa não infringiu o Art. 
29 inciso X, pois obteve um Lucro Bruto superior a 25%: 
 
83 
 
Verifique qual seria o estoque (proposto), que infringiria 
o Art.29 inciso X; 
 
 
Verificando que a empresa apresentação situação 
satisfatória, então podemos continuar e fazer a 
exportação. 
84 
 
 Feita a exportação veja o BALANÇETE do mês de agosto; 
 
85 
 
 
 
 
86 
 
Apuração da conta CMV, por enquanto manualmente 
através de lançamentos seguindo a fórmula 
(CMV = ESTOQUE INICIAL + COMPRA - ESTOQUE-FINAL), 
caso queira mais informação a respeito de inventario 
consulte o site abaixo: 
 
 Ou no caso (CMV = COMPRA – ESTOQUE FINAL) 
manualmente segue; 
 
87 
 
 
 
88 
 
Após os lançamentos como fica a conta EXTRATO da 
conta RAZÃO do CMV e seu respectivo saldo. 
 
 
89 
 
Após verificar que o BALANCETE está correto usando 
somente as contas até o terceiro grau ou nível, com os 
saldos (0,00), e o debito e credito iguais, vamos elaborar 
as devidas DEMONSTRAÇÕES, exigidas pela legislação. 
 DECRETO Nº 3.000, DE 26 DE MARÇO DE 1999. Art. 274 
- Ao fim de cada período de incidência do imposto, o 
contribuinte deverá apurar o lucro líquido mediante a 
elaboração, com observância das disposições da lei 
comercial, do balanço patrimonial, da demonstração do 
resultado do período de apuração e da demonstração de 
lucros ou prejuízos acumulados 
. LEI No 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976. Art. 176- 
Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, 
com base na escrituração mercantil da companhia, as 
seguintes demonstrações financeiras, que deverão 
exprimir com clareza a situação do patrimônio da 
companhia e as mutações ocorridas no exercício: 
 I – balanço patrimonial; 
 II - demonstração dos lucros ou prejuízos 
acumulados; 
 III - demonstração do resultado do exercício e; 
 IV - ... 
 
A Legislação não disciplina em qual ordem devemos 
proceder a elaboração das demonstrações contábeis, 
90 
 
por precedência colocaremos na ordem de elaboração, 
ou seja; 
1ª - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 
EXERCÍCIO-DRE; 
2ª – DEMONSTRÇÃO DE LUCRO OU PREJUÍZOS 
ACUMULADOS-DLPA e; 
3ª – BALANÇO PATRIMONIAL. 
 
Primeiro, a DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 
EXERCÍCIO - DRE, devemos verificar em que grau ou 
nível queremos, normalmente são elaboradas em dois 
graus ou níveis. Para facilitar a elaboração, verificaremos 
quais as contas que serão utilizadas na DRE. Para isto 
basta solicitar o extrato das contas de resultado no 
terceiro grau ou nível, da seguinte forma: 
 
91 
 
Ao solicitar o extrato, que saiu somente as contas que 
deverá ser usada na elaboração da DRE desta empresa; 
 
Começaremos a elaborar a demonstração, procurando o 
menu desejado a segui; 
 
Como demonstramos abaixo, a opção do grau 2, controle 
01 numero da conta 3.1.1, então começaremos a montar 
a DRE que enquadra para esta empresa de acordo com 
as contas que foram utilizadas; 
92 
 
 
Podemos montar a DRE da maneira que conviermos 
desde que cumpra a legislação pertinente. Solicitamos a 
conta 3.1.1 e 3.1.2 de terceiro grau e o programa já dará 
o quarto grau assim você solicitou em 2 (dois) grau ou 
níveis. 
Passamos a ordem para 05 deixado um espaço pois a 
ultima conta foi 3.1.2 e a próxima será 3.2.1. 
 
93 
 
Solicitamos um RESULTADO que será; 
 
Mostramos um resultado de lucro bruto, pois antes já 
apuramos a receita liquida; 
 
94 
 
 
Solicitamos a visualização da DRE ate o LUCRO BRUTO; 
 
Demonstraremos as demais despesas, ate 
chegarmos ao resultado antes das provisões de IRPJ e 
CSLL, que não vai existir, visto que a empresa apresenta 
uma receita inferior a R$ 240.000,00 nos últimos doze 
meses ou média. 
Admitimos um espaço, saltando para 15 o 
controle, pois as contas existentes saltam de 3.2.1 para 
3.3.2, deixando este para criarmos conta no intervalo, 
não precisando alterar a estrutura ou renumerar; 
95 
 
 
 
 
96 
 
Como esta empresa não incide na tabela, IRPJ nem CSLL 
por se trata de faturamento inferior a R$ 240.000,00 nos 
últimos 12 meses ou media, chegamos ao RESULTAOD 
LIQUIDO DO PERIODO assim elaborando e demonstrado; 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO-DRE; 
 
97 
 
Constatado que a empresa deu lucro os sócios poderão 
fazer distribuição de lucro conforme. Baseado na Lei e 
lançamentos efetuados a seguir; 
DECRETO Nº 3.000, DE 26 DE MARÇO DE 1999. 
XXIX - os lucros ou dividendos calculados com base nos 
resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, 
pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas 
com base no lucro real, presumido ou arbitrado (Lei nº 
9.249, de 1995, art. 10); 
 
98 
 
 
 
O LUCRO LIQUIDA DO PERIODO foi R$ 7.422,84 o mesmo 
apresentado no fechamento das contas de resultado; 
 
99 
 
 
 
 
Extrato da conta LUCRO DO EXERCICIO 
 
100 
 
Feito a transferência faremos manualmente o 
lançamento do LUCRO DO EXERCICIO para a conta de 
LUCRO OU PREJUIZOS ACUMULADOS da seguinte forma: 
 
 
Transferência da antecipação de lucro para, conta de 
LUCRO E PREJUIZOS ACUMULADOS: 
 
101 
 
 
 
Ao verificamos o extrato razão temos o seguinte saldo: 
 
102 
 
Elaboração a segui da ; 
 DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO E PREJUIZOS ACUMULADO 
 
 
 
 
103 
 
 
 
104 
 
Como demonstra a antecipação e o saldo final 
:
 
 
LIVRO DIARIO DE 01-012009 A031-08-2009; 
 
105 
 
 
 
 
 
106 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO-DRE 
107 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DE LUCRO E PREJUIZOS ACUMULADOS 
 
 
108 
 
 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
 
 
Fechando o BALANÇO PATRIMONIAL, que 
é o objetivo de todo o contabilista. 
 
109 
 
 
 
 
110 
 
INSPIRAÇÃO 
 
 Em nome de uma CONTADORA e de um 
CONTADOR estenderei os meus agradecimentos a 
todos, que de uma maneira ou de outra colaboraram 
com o estimulo para escrever este livro, foram muitos e 
não nominarei nenhum baluarte da profissão, bemcomo 
meus entes queridos pois poderia omitir. 
 
CONTADORA HELENA DIAS DA COSTA, para a qual 
devo muito dos conhecimentos que obtive como colega 
de profissão e com as mensagens a mim enviada como 
esta: “Os sonhos fazem o espírito renascer, nos envolvendo com 
um laço de esperança e renovando a força e coragem para 
buscarmos os nossos verdadeiros ideais. Não importando de onde 
você veio... ou onde você está. O que importa, é onde você quer 
chegar”. 
 
CONTADOR ANTONIO LOPES DE SÁ, do qual me 
espelho como profissional principalmente com suas 
belas epístolas, em um dos seus livros de ÉTICA 
PROFISSIONAL. “Quando a consciência profissional se estrutura 
em um trigono formado pelos amores à profissão a classe e à 
sociedade, nada existe a temer quanto ao sucesso do conduto 
humano”. 
111 
 
 
Na esperança que este singelo trabalho, contribua 
para o nosso aprendizado e termos conseguido 
acrescentar conhecimentos que auxilie a execução do 
exército da profissão. Encerro este livro com a seguinte 
frase. 
 
Adormeci e sonhei que o mundo era só alegria, amor e felicidade; 
 
Acordei e percebi que o mundo resumia em servir; 
 
E conclui que servir è amor, alegria e felicidade. 
 
 
 
 
 
 
 
Everaldo Ribeiro da Cunha 
Contador CRC-GO 2808 
 
 
 
 
112 
 
RESOLUÇÃO CFC Nº 803/96 
Aprova o Código de Ética Profissional do Contabilista 
– CEPC 
 
O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício 
de suas atribuições legais e regimentais 
CONSIDERANDO que o Código de Ética Profissional do 
Contabilista, aprovado em 1970, representou o alcance 
de uma meta que se tornou marcante no campo do 
exercício profissional; 
CONSIDERANDO que, decorridos 26 (vinte e seis) anos 
de vigência do Código de Ética Profissional do 
Contabilista, a intensificação do relacionamento do 
profissional da Contabilidade com a sociedade e com o 
próprio grupo profissional exige uma atualização dos 
conceitos éticos na área da atividade contábil; 
CONSIDERANDO que, nos últimos 5 (cinco) anos, o 
Conselho Federal de Contabilidade vem colhendo 
sugestões dos diversos segmentos da comunidade 
contábil a fim de aprimorar os princípios do Código de 
Ética Profissional do Contabilista – CEPC; 
CONSIDERANDO que os integrantes da Câmara de Ética 
do Conselho Federal de Contabilidade, após um 
113 
 
profundo estudo de todas as sugestões remetidas ao 
órgão federal, apresentaram uma redação final, 
RESOLVE: 
Art. 1º Fica aprovado o anexo Código de Ética 
Profissional do Contabilista. 
Art. 2º Fica revogada a Resolução CFC nº 290/70. 
Art. 3º A presente Resolução entra em vigor na data de 
sua aprovação. 
Brasília, 10 de outubro de 1996. 
Contador JOSÉ MARIA MARTINS MENDES 
Presidente 
 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTABILISTA 
 CAPÍTULO I 
DO OBJETIVO 
Art. 1º Este Código de Ética Profissional tem por 
objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir 
os contabilistas, quando no exercício profissional. 
CAPÍTULO II 
DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES 
114 
 
Art. 2º São deveres do contabilista: 
 I – exercer a profissão com zelo, diligência 
e honestidade, observada a legislação vigente e 
resguardados os interesses de seus clientes e/ou 
empregadores, sem prejuízo da dignidade e 
independência profissionais; 
 II – guardar sigilo sobre o que souber em razão 
do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do 
serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou 
quando solicitado por autoridades competentes, entre 
estas os Conselhos Regionais de Contabilidade; 
 III – zelar pela sua competência exclusiva na 
orientação técnica dos serviços a seu cargo; 
 IV – comunicar, desde logo, ao cliente ou 
empregador, em documento reservado, eventual 
circunstância adversa que possa influir na decisão 
daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar 
trabalho, estendendo-se a obrigação a sócios e 
executores; 
 V – inteirar-se de todas as circunstâncias, antes 
de emitir opinião sobre qualquer caso; 
 VI – renunciar às funções que exerce, logo que 
se positive falta de confiança por parte do cliente ou 
empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de 
115 
 
antecedência, zelando, contudo, para que os interesse 
dos mesmos não sejam prejudicados, evitando 
declarações públicas sobre os motivos da renúncia; 
 VII – se substituído em suas funções, informar 
ao substituto sobre fatos que devam chegar ao 
conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom 
desempenho das funções a serem exercidas; 
 VIII – manifestar, a qualquer tempo, a 
existência de impedimento para o exercício da profissão; 
 IX – ser solidário com os movimentos de 
defesa da dignidade profissional, seja propugnando por 
remuneração condigna, seja zelando por condições de 
trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional 
da Contabilidade e seu aprimoramento técnico. 
Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao 
contabilista: 
 I – anunciar, em qualquer modalidade ou 
veículo de comunicação, conteúdo que resulte na 
diminuição do colega, da Organização Contábil ou da 
classe, sendo sempre admitida a indicação de títulos, 
especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados 
e relação de clientes; 
116 
 
 II – assumir, direta ou indiretamente, serviços 
de qualquer natureza, com prejuízo moral ou 
desprestígio para a classe; 
 III – auferir qualquer provento em função do 
exercício profissional que não decorra exclusivamente de 
sua prática lícita; 
 IV – assinar documentos ou peças contábeis 
elaborados por outrem, alheio à sua orientação, 
supervisão e fiscalização; 
 V – exercer a profissão, quando impedido, ou 
facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não 
habilitados ou impedidos; 
 VI – manter Organização Contábil sob forma 
não autorizada pela legislação pertinente; 
 
 VII – valer-se de agenciador de serviços, 
mediante participação desse nos honorários a receber; 
 VIII – concorrer para a realização de ato 
contrário à legislação ou destinado a fraudá-la ou 
praticar, no exercício da profissão, ato definido como 
crime ou contravenção; 
 IX – solicitar ou receber do cliente ou 
empregador qualquer vantagem que saiba para 
aplicação ilícita; 
117 
 
 X – prejudicar, culposa ou dolosamente, 
interesse confiado a sua responsabilidade profissional; 
 XI – recusar-se a prestar contas de quantias 
que lhe forem, comprovadamente, confiadas; 
 XII – reter abusivamente livros, papéis ou 
documentos, comprovadamente confiados à sua 
guarda; 
 XIII – aconselhar o cliente ou o empregador 
contra disposições expressas em lei ou contra os 
Princípios Fundamentais e as Normas Brasileiras de 
Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de 
Contabilidade; 
 XIV – exercer atividade ou ligar o seu nome a 
empreendimentos com finalidades ilícitas; 
 XV – revelar negociação confidenciada pelo 
cliente ou empregador para acordo ou transação que, 
comprovadamente, tenha tido conhecimento; 
 XVI – emitir referência que identifique o 
cliente ou empregador, com quebra de sigilo 
profissional, em publicação em que haja menção a 
trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando 
autorizado por eles; 
 XVII – iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, 
empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o 
118 
 
exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas 
informações ou elaborando peças contábeis inidôneas; 
 XVIII – não cumprir, no prazo estabelecido, 
determinação dos Conselhos Regionais de Contabilidade, 
depois de regularmente notificado; 
 XIX – intitular-se com categoria profissional 
que não possua, na profissão contábil; 
 XX – elaborar demonstrações contábeis sem 
observância dos Princípios Fundamentaise das Normas 
Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho 
Federal de Contabilidade; 
 XXI – renunciar à liberdade profissional, 
devendo evitar quaisquer restrições ou imposições que 
possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho; 
 XXII – publicar ou distribuir, em seu nome, 
trabalho científico ou técnico do qual não tenha 
participado. 
Art. 4º O Contabilista poderá publicar relatório, parecer 
ou trabalho técnico-profissional, assinado e sob sua 
responsabilidade. 
 
Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, 
auditor ou árbitro, deverá; 
119 
 
 I – recusar sua indicação quando reconheça 
não se achar capacitado em face da especialização 
requerida; 
 II – abster-se de interpretações tendenciosas 
sobre a matéria que constitui objeto de perícia, 
mantendo absoluta independência moral e técnica na 
elaboração do respectivo laudo; 
 III – abster-se de expender argumentos ou dar 
a conhecer sua convicção pessoal sobre os direitos de 
quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa 
em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito 
técnico e limitado aos quesitos propostos; 
 IV – considerar com imparcialidade o 
pensamento exposto em laudo submetido à sua 
apreciação; 
 V – mencionar obrigatoriamente fatos que 
conheça e repute em condições de exercer efeito sobre 
peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o 
disposto no inciso II do art. 2º; 
 VI – abster-se de dar parecer ou emitir opinião 
sem estar suficientemente informado e munido de 
documentos; 
 VII – assinalar equívocos ou divergências que 
encontrar no que concerne à aplicação dos Princípios 
120 
 
Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade 
editadas pelo CFC; 
 VIII – considerar-se impedido para emitir 
parecer ou elaborar laudos sobre peças contábeis, 
observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras 
de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de 
Contabilidade; 
 IX – atender à Fiscalização dos Conselhos 
Regionais de Contabilidade e Conselho Federal de 
Contabilidade no sentido de colocar à disposição desses, 
sempre que solicitado, papéis de trabalho, relatórios e 
outros documentos que deram origem e orientaram a 
execução do seu trabalho. 
CAPÍTULO III 
DO VALOR DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS 
Art. 6º O Contabilista deve fixar previamente o valor 
dos serviços, por contrato escrito, considerados os 
elementos seguintes: 
Art. 6º, caput, com redação dada pela Resolução CFC nº 
942, de 30 de agosto de 2002. 
 I – a relevância, o vulto, a complexidade e a 
dificuldade do serviço a executar; 
121 
 
 II – o tempo que será consumido para a 
realização do trabalho; 
 III – a possibilidade de ficar impedido da 
realização de outros serviços; 
 IV – o resultado lícito favorável que para o 
contratante advirá com o serviço prestado; 
 V – a peculiaridade de tratar-se de cliente 
eventual, habitual ou permanente; 
 VI – o local em que o serviço será prestado. 
Art. 7º O Contabilista poderá transferir o contrato de 
serviços a seu cargo a outro Contabilista, com a anuência 
do cliente, sempre por escrito. 
Art. 7º, caput, com redação dada pela Resolução CFC nº 
942, de 30 de agosto de 2002. 
 Parágrafo único. O Contabilista poderá 
transferir parcialmente a execução dos serviços a seu 
cargo a outro contabilista, mantendo sempre como sua a 
responsabilidade técnica. 
Art. 8º É vedado ao Contabilista oferecer ou disputar 
serviços profissionais mediante aviltamento de 
honorários ou em concorrência desleal. 
122 
 
CAPÍTULO IV 
DOS DEVERES EM RELAÇÃO AOS COLEGAS E À CLASSE 
Art. 9º A conduta do Contabilista com relação aos 
colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, 
respeito, apreço e solidariedade, em consonância com os 
postulados de harmonia da classe. 
 Parágrafo único. O espírito de solidariedade, 
mesmo na condição de empregado, não induz nem 
justifica a participação ou conivência com o erro ou com 
os atos infringentes de normas éticas ou legais que 
regem o exercício da profissão. 
Art. 10 O Contabilista deve, em relação aos colegas, 
observar as seguintes normas de conduta: 
 I – abster-se de fazer referências prejudiciais 
ou de qualquer modo desabonadoras; 
 II – abster-se da aceitação de encargo 
profissional em substituição a colega que dele tenha 
desistido para preservar a dignidade ou os interesses da 
profissão ou da classe, desde que permaneçam as 
mesmas condições que ditaram o referido 
procedimento; 
 III – jamais apropriar-se de trabalhos, 
iniciativas ou de soluções encontradas por colegas, que 
123 
 
deles não tenha participado, apresentando-os como 
próprios; 
 IV – evitar desentendimentos com o colega a 
que vier a substituir no exercício profissional. 
Art. 11 O Contabilista deve, com relação à classe, 
observar as seguintes normas de conduta: 
 I – prestar seu concurso moral, intelectual e 
material, salvo circunstâncias especiais que justifiquem a 
sua recusa; 
 II – zelar pelo prestígio da classe, pela 
dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de suas 
instituições; 
 III – aceitar o desempenho de cargo de 
dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a justa 
recusa; 
 IV – acatar as resoluções votadas pela classe 
contábil, inclusive quanto a honorários profissionais; 
 V – zelar pelo cumprimento deste Código; 
 VI – não formular juízos depreciativos sobre a 
classe contábil; 
 VII – representar perante os órgãos 
competentes sobre irregularidades comprovadamente 
124 
 
ocorridas na administração de entidade da classe 
contábil; 
 VIII – jamais utilizar-se de posição ocupada na 
direção de entidades de classe em benefício próprio ou 
para proveito pessoal. 
CAPÍTULO V 
DAS PENALIDADES 
Art. 12 A transgressão de preceito deste Código constitui 
infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a 
aplicação de uma das seguintes penalidades: 
 I – advertência reservada; 
 II – censura reservada; 
 III – censura pública. 
 Parágrafo único. Na aplicação das sanções 
éticas, são consideradas como atenuantes: 
 I – falta cometida em defesa de prerrogativa 
profissional; 
 II – ausência de punição ética anterior; 
 III – prestação de relevantes serviços à 
Contabilidade. 
Art. 13 O julgamento das questões relacionadas à 
transgressão de preceitos do Código de Ética 
125 
 
incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais 
de Contabilidade, que funcionarão como Tribunais 
Regionais de Ética e Disciplina, facultado recurso 
dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de 
quinze dias para o Conselho Federal de 
Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior 
de Ética e Disciplina. 
Art. 13, caput, com redação dada pela Resolução 
CFC nº 950, de 29 de novembro de 2002. 
 § 1º O recurso voluntário somente será 
encaminhado ao Tribunal Superior de Ética e 
Disciplina se o Tribunal Regional de Ética e Disciplina 
respectivo mantiver ou reformar parcialmente a 
decisão. 
§ 1º com redação dada pela Resolução. CFC nº. 950, de 
29 de novembro de 2002. 
 § 2º Na hipótese do inciso III do art. 12, o 
Tribunal Regional de Ética e Disciplina deverá recorrer ex 
oficio de sua própria decisão (aplicação de pena de 
Censura Pública). 
§ 2º com redação dada pela Resolução CFC nº. 950, de 
29 de novembro de 2002. 
 § 3º Quando se tratar de denúncia, o Conselho 
Regional de Contabilidade comunicará ao denunciante a 
126 
 
instauração do processo até trinta dias após esgotado o 
prazo de defesa. 
§ 3º renumerado pela Resolução CFC nº. 819, de 20 de 
novembro de 1997. 
Art. 14 O Contabilista poderá requerer desagravo 
público ao Conselho Regional de Contabilidade, quando 
atingido, pública e injustamente,no exercício de sua 
profissão. 
 
RESOLUÇÃO CFC Nº 987/03 
Regulamenta a obrigatoriedade do contrato de 
prestação de serviços contábeis e dá outras 
providências. 
O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 
no exercício de suas funções legais e regimentais, 
CONSIDERANDO que o inciso XIV do art. 24 do 
Regulamento Geral dos Conselhos de 
Contabilidade de que trata a Resolução CFC n.º 
960/03 declara que constitui infração deixar de 
apresentar prova de contratação dos serviços 
profissionais, quando exigida pelo Conselho 
Regional de Contabilidade; 
127 
 
CONSIDERANDO que os arts. 6º e 7º do Código de 
Ética Profissional do Contabilista impõem a 
fixação do valor dos serviços contábeis por 
escrito; 
CONSIDERANDO as disposições constantes do 
novo Código Civil sobre a relação contratual, no 
que tange à prestação de serviços contábeis e, 
especificamente, o disposto nos arts. 1.177 e 
1.178; 
CONSIDERANDO que a relação do profissional da 
Contabilidade com os seus clientes exige uma 
definição clara e objetiva dos direitos e deveres 
das partes contratantes; 
CONSIDERANDO que o contrato por escrito de 
prestação de serviços contábeis torna-se um 
instrumento necessário e indispensável ao 
exercício da fiscalização do exercício profissional 
contábil, para definição dos serviços contratados e 
das obrigações assumidas, 
RESOLVE: 
CAPÍTULO I - DO CONTRATO 
Art. 1.º O contabilista ou a organização 
contábil deverá manter contrato por escrito de 
prestação de serviços. 
128 
 
Parágrafo único. O contrato escrito tem 
por finalidade comprovar os limites e a extensão 
da responsabilidade técnica, permitindo a 
segurança das partes e o regular desempenho 
das obrigações assumidas. 
Art. 2.º O Contrato de Prestação de 
Serviços deverá conter, no mínimo, os seguintes 
dados: 
a) a identificação das partes contratantes; 
b) a relação dos serviços a serem 
prestados; 
c) duração do contrato; 
d) cláusula rescisória com a fixação de 
prazo para a assistência, após a denúncia 
do contrato; 
e) honorários profissionais; 
f) prazo para seu pagamento; 
g) responsabilidade das partes; 
h) foro para dirimir os conflitos. 
Art. 3.º A oferta de serviços poderá ser feita 
mediante proposta, contendo todos os detalhes 
de especificação, bem como valor dos honorários, 
condições de pagamento, prazo de duração da 
prestação de serviços e outros elementos 
inerentes ao contrato. 
129 
 
Art. 4º A proposta de prestação de serviços 
contábeis, quando aceita, poderá ser 
transformada, automaticamente, no contrato de 
prestação de serviços contábeis, desde que 
contenha os requisitos previstos no art. 2º desta 
Resolução. 
CAPÍTULO II – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 5.º Às relações contratuais em vigor e que 
estejam em desacordo com a presente Resolução 
será dado tratamento especial, buscando-se 
preservar o bom relacionamento entre as partes 
contratantes. 
§ 1.º As relações contratuais deverão ser 
formalizadas, refletindo a realidade fática 
preexistente entre as partes, no prazo de 2 (dois) 
anos, contados a partir da vigência desta 
Resolução. 
§ 2.º Nos casos em que o vínculo contratual 
entre as partes for superior a 5 (cinco) anos, 
considerar-se-á suprida a formalização do 
contrato. 
§ 3.º Para os fins do disposto nos parágrafos 
anteriores, o contabilista ou a organização 
contábil, quando da ação fiscalizadora, firmará 
130 
 
Declaração com o propósito de provar o início da 
relação contratual, o valor dos honorários e os 
serviços contratados. 
Art. 6.º A inobservância do disposto na presente 
Resolução constitui infração ao art. 24, inciso XIV, 
da Resolução CFC n.º 960/03 (Regulamento Geral 
dos Conselhos de Contabilidade) e ao art. 6º do 
Código de Ética Profissional do Contabilista, 
sujeitando-se o infrator às penalidades previstas 
no art. 25 da referida Resolução CFC n.º 960/03, 
no art. 27, alínea “c”, do Decreto-Lei 9.295/46 e 
no art. 12 do CEPC (Resolução CFC n.º 803/96). 
Art. 7.º Esta Resolução entra em vigor na data de 
sua publicação, revogando-se as disposições em 
contrário. 
Brasília, 11 de dezembro de 2003. 
Contador Alcedino Gomes Barbosa 
Presidente 
Ata CFC nº 851/03 
Processo CFC nº 296/01 – Adendo I/03 
 
 
 
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REVISÃO 
 
Contadora Helena Dias da Costa 
 CRC-GO 5.058 SCESGO 1.892 
 
Contadora Irani Rosa da Silva 
CRC-GO 7.507 SCESGO 2.729 
 
Contador Jose Walter de Oliveira 
CRC-GO 3.924 SCESGO 1.230 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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