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Receptores Eventos Infecção secundária Transcrição de genes Patologia – sepse Parte I – fisiopatologia Introdução • Definição o Disfunção orgânica com risco de vida causada por uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção. o Willian osler disse “o paciente parece morrer pela resposta do corpo a uma infecção e não pela própria infecção.” • Charles Janeway afirma que o reconhecimento de patógenos é mediado por um conjunto de receptores chamados de receptores de reconhecimento de padrões (PRRs) que detectam produtos comuns de vias de biossíntese de microrganismos (PAMP´S). • Receptor de nucleotídeos e domínio de oligomerização (NLRSs), receptores induzidos por ácido retinóico (RIG-1) e receptores de ectina do tipo c são ativados. o Todos esses receptores são fundamentais para o reconhecimento de uma ampla gama de microrganismos, modulando a imunidade inata e adaptativa. • A transcrição de genes envolvidos o PAMP´S (padrão molecular associado ao patógeno) e DAMP´S padrão molecular endógeno liberado pelo próprio organismo) ativam o toll-like receptors na superfície da célula apresentadora de antígenos e monócitos, efetivando a transcrição de genes envolvidos na inflamação, metabolismo celular e imunidade adaptativa. • A liberação de mediadores infamatórios por células imunes inatas, como TNF-a, interleucina 6 e interleucina 1, desencadeiam coagulação, vasodilatação, extravasamento endotelial e rolamento de mediadores inflamatórios para o espaço extravascular. • Concomitantemente a diminuição de fatores anticoagulantes naturais, a resposta inflamatória desencadeia fatores pró-coagulantes. o Múltiplos micro trombos e obstrução de pequenos vasos. o Coagulação disseminada intravascular. • A sepse predispõe o indivíduo à infecção secundária o Pacientes possuem diminuição da expressão de HLA-dr e produção de TF-a e IL-6. o Diminuição da quimiotaxia, fagocitose e contagens diminuídas de linfócitos. e • Há alteração no equilíbrio imunológico pró e anti-inflamatório; exacerbação das duas que leva uma liberação maciça de citocinas, mediadores inflamatórios e moléculas associadas aos patógenos gerando ativação da cascata do complemento e sistema de coagulação. Rebeca Rivera – 7A Disfunções mitocondriais Microscopicamente Resposta imune Parte II – imunidade P as disfunções mitocondriais e a falha bioenergética possui pape na disfunção de múltiplos órgãos em pacientes sépticos. • Inibição reversível do complexo da cadeia transportadora de elétrons e citocromo C oxidas. • Inibição oxidativa de desidrogenases mitocondriais e transportadores de nucleotídeos de adenina. • Diminuição do conteúdo de citocromo e desacoplamento respiratório. • Induzida pela POLI (ADP- polimerase) 1 e PARP1 (enzima reguladora do DNA de reparação). • Super ativação de PARP 1 leva à depleção de NAD+ e ATP, ocasionando disfunção mitocondrial. o Camundongos deficientes de PARP possuem uma mortalidade reduzida. • Disfunção mitocondrial e os componentes da fosforilação oxidativa são as vias mais alteradas em não sobreviventes. Parte III – sepse viral • Os pacientes com COVID-19 apresentaram dano alveolar difuso com formação de membranas hialinas, células mononucleares e macrófagos infiltrando os espaços aéreos e espessamento difuso da parede alveolar. • Partículas virais foram observadas nas células epiteliais brônquicas e alveolares. • a resposta imune desregulada também tem um estágio de supressão imune após a fase pró- inflamatória. • Caracteriza-se pela redução sustentada e substancial das contagens de linfócitos periféricos, principalmente células T CD4 e T CD8 em pacientes com COVID-19, e está associada a um alto risco de desenvolver infecção bacteriana secundária. • além da morte celular induzida pela ativação induzida pela interação Fas e ligante Fas, bem como o eixo ligante indutor de apoptose relacionado ao TNF,26O SARS-CoV-2 pode infectar diretamente os linfócitos, particularmente as células T, e iniciar ou promover a morte celular dos linfócitos, o que eventualmente leva à linfopenia e respostas antivirais prejudicadas • em casos leves, os macrófagos residentes que iniciam respostas inflamatórias pulmonares foram capazes de conter o vírus após a infecção por SARS-CoV-2. • A infecção viral descontrolada leva a uma maior infiltração de macrófagos e a um agravamento da lesão pulmonar. Enquanto isso, o ataque direto a outros órgãos pelo SARS-CoV-2 disseminado, a patogênese imunológica causada pela tempestade sistêmica de citocinas e as disfunções da microcirculação juntas levam à sepse viral.
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