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D o c e n t e : P r o f . K e l l y S a m p a i o D i s c e n t e s : C a r o l i n e S a n t o s , F e r n a n d a S c h e n k , G l e i c i a n e S o u za , L a i l a S u e l e n , L e t í c i a N u n e s , L o r e n a R o d r i g u e s , L u c i a n a N a s c i m e n t o , Ta m i r e s S a n t o s . Enfermagem 2022.1 CIRURGIA TORÁCICA PROCEDIMENTO Cirurgia torácica é a especialidade médica que cuida das patologias do tórax que possuem indicação cirúrgica. • Pneumotórax • Hemotórax • Quilotórax • Empiema • Pós – procedimento que viole a cavidade, a exemplo, cirurgia cardíaca ou torácica. INDICAÇÕES PATOLÓGICAS: CONTRAINDICAÇÃO Pacientes com: • Coagulopatias; • Enfisema pulmonar grave; • Isquemia Cardíaca Aguda (angina); • Distúrbio hemorrágico não corrigido; INCISÕES CIRÚRGICAS TORÁCICAS • TORACOTOMIA POSTEROLATERAL https://www.cardiosurgerypost.com/single-post/2019/10/23/incis%C3%B5es- convencionais-na-cirurgia-cardiovascular-quais-s%C3%A3o-as-03-principais INCISÕES CIRÚRGICAS TORÁCICAS • ESTERNOTOMIA MEDIANA https://www.cardiosurgerypost.com/single-post/2019/10/23/incis%C3%B5es- convencionais-na-cirurgia-cardiovascular-quais-s%C3%A3o-as-03-principais INCISÕES CIRÚRGICAS TORÁCICAS • TORACOTOMIA ANTEROLATERAL https://www.cardiosurgerypost.com/single-post/2019/10/23/incis%C3%B5es- convencionais-na-cirurgia-cardiovascular-quais-s%C3%A3o-as-03-principais CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Cirurgia Torácica • PRÉ-OPERATÓRIO • INTRA • PÓS-OPERATÓRIO DRENO DE TÓRAX É um mecanismo terapêutico invasivo, trata-se de um dispositivo composto por um dreno radiopaco que é inserido na cavidade torácica e um frasco coletor para acúmulo de secreção. Utilizado para descompressão torácica que pode ser causada por acúmulo de gás, líquido e sólidos no espaço pleural e mediastino, com objetivo de restabelecer a pressão negativa da atividade pleural, manter a função respiratória e estabelecer a hemodinâmica. 1. Lavar as mãos; 2. Usar luvas de procedimento; 3. Para troca ou transporte do paciente, pinçar o dreno; 4. Trocar o sistema com técnica asséptica de 24 em 24 horas ou toda vez que o dreno for aberto ou desconectado; 5. Observar o funcionamento do dreno, a fim de garantir a permeabilidade do sistema de drenagem através da flutuação do liquido estéril na haste longa do frasco coletor; CUIDADOS DE ENFERMAGEM: CUIDADOS COM DRENO DE TÓRAX 6. Observar o vazamento de ar no sistema ou desconexão do sistema que poderá resultar em pneumotórax hipertensivo; 7. Manter sempre o frasco de drenagem em nível inferior ao tórax do paciente. 8. Avaliar o volume drenado, subtrair o conteúdo da solução estéril (SF) colocada no frasco do volume total do frasco; 9. Registrar o volume e características da drenagem no prontuário: Curativo da incisão do dreno deve ser oclusivo para evitar a entrada de ar pela ferida operatória; 10. Observar a presença de secreções neste local. COMPLICAÇÕES COMPLICAÇÕES COM DRENO DE TÓRAX: • Dreno fora do tórax; • Obstrução por coágulo; • Fixação do dreno (exemplificando: transfixação do dreno, incisão não suturada, perda do dreno); • Lesão de órgãos sólidos (fígado, pulmão); • Infecção; • Empiema; • Falha no sistema de drenagem; • Hemorragia. APLICANDO NA PRÁTICA SINAIS VITAIS: PA: 160X90 mmHg T°C: 38,7 FR: 35 IPM FC: 125 BPM SP02: 90% OXIMETRIA HISTÓRIA PREGRESSA: Fumante á 25 anos, fuma em média 17 maços de cigarro por dia, hipertenso em uso de losartana e furosemida. CASO CLÍNICO Paciente IRM, sexo masculino, 68 anos, com 2 dias de internamento no pós-cirúrgico de Pneumotórax. Paciente em uso de traqueostomia e encontra- se com dreno de tórax instalado. QUEIXA PRINCIPAL: Paciente relata falta de ar, dor intensa (escala de dor 8) , calafrios, febre, suor excessivo, visão dupla, mau cheiro. PROBLEMAS DE ENFERMAGEM • HIPERTEMIA; • DOR AGUDA; • DIPLOPIA; • ODOR FÉTIDO; • DISPNÉIA; • HIPEREMIA; • RISCO DE INFECÇÃO; • TAQUICARDIA; DOR AGUDA: Experiência sensorial e emocional desagradável associada a lesão tissular real ou potencial, ou descrita em termos de tal lesão (International Association for the Study of Pain); início súbito ou lento, de intensidade leve a intensa, com término antecipado ou previsível e com duração menor que 3 meses. DE: Dor Aguda relacionado agente biológico lesivo, evidenciado por autorrelato da intensidade usando escala padronizada da dor RE: Controle da Dor (NOC) Indicador: relata dor controlada Manter em 1 e aumentar para 5 RE: O paciente apresentará melhora da intensidade da dor, em até 1h e 30 min, na enfermaria. Intervenções de Enfermagem: Controle da Dor (pág. NIC) • Proporcionar o alívio ideal da dor do paciente com o uso dos analgésicos prescritos • Promover o repouso/sono adequado para facilitar o alívio da dor DE: Diagnóstico de Enfermagem RE: Resultados Esperados RISCO DE INFECÇÃO RE: Controle da Infecção (NOC) Indicador: Tratamento da infecção diagnosticada Manter em 1 e aumentar para 5 RE: O paciente apresentará melhora do risco de infecção em até 7 dias, na enfermaria. Intervenções de Enfermagem: Proteção contra Infecção (NIC) • Monitorar sinais e sintomas sistêmicos e localizados da infecção • Fornecer cuidado apropriado da pele nas áreas edematosas • Inspecionar condição de qualquer incisão cirúrgica e ferida • Manter uso racional de antibióticos Suscetibilidade a invasão e multiplicação de organismos patogênicos que pode comprometer a saúde. DE: Risco de infecção relacionado a procedimento invasivo DE: Diagnóstico de Enfermagem RE: Resultados Esperados PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM • Realizar aferição de temperatura a cada 4 horas, no leito pelas próximas 24 horas, • Aplicar escala de dor 2x/dia, no leito por 24 horas. • Administrar analgésico e antitérmico, conforme prescrição médica, de 8/8 hrs se dor ou febre. • Orientar paciente sobre o repouso e posição de conforto para alívio da dor no leito, pelo tempo de internamento. • Administrar antibiótico conforme prescrição médica em 8/8 hrs por 7 dias. AVALIAÇÃO DA ENFERMAGEM O paciente apresentou melhora da febre e da dor após implementação do plano de cuidado, com boa resposta ao tratamento com antibiótico, restabelecendo o estado de saúde em pós cirúrgico. O mesmo se encontra com estado de saúde preservado e sem intercorrências nos últimos 7 dias de internamento. Está responsivo, sem desconfortos respiratórios. Aguarda avaliação médica e uma previsão para alta hospitalar. Ass: Enf. Lorena, 27/04/22 PLANO DE ALTA • Orientar paciente e familiar sobre a importância de movimentar-se dentro de seus limites físicos com segurança; • Explicar a importância de alimentação adequada e ingestão de líquidos para boa recuperação; • Orientar o uso de medicamentos em horários e dosagens prescritas pelo médico; • Enfatizar e encorajar a fazer consultas e acompanhamentos médico; Referências • https://periodicos.furg.br/vittalle/article/view/11619/8861 • https://redib.org/Record/oai_articulo3164199-drenos-torácicos-mal- posicionados-diagnosticados-por-exame-de-imagem • https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-621742 • https://portal.coren-sp.gov.br/wp-contente/uploads/2009/12/dreno-de-tórax.pdf • Materiais utilizados para construção da SAE: • Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação - 2021- 2023 -12ª ed. • NOC- Classificação dos resultados de enfermagem • NIC - Classificação das intervenções de enfermagem • Materiais de consulta para pesquisa acessos em 15/03/2022 ás 15:30 Obrigada!!! Antes de ser um excelente profissional, seja um bom ser humano! https://r.search.yahoo.com/_ylt=AwrJ7KOBqWli174AuiHz6Qt.;_ylu=Y29sbwNiZjEEcG9zAzEEdnRpZAMEc2VjA3Ny/RV=2/RE=1651120641/RO=10/RU=https%3a%2f%2fosegredo.com.br%2fantes-de-ser-um-excelente-profissional-seja-um-bom-ser-humano%2f/RK=2/RS=ipJOJIfZSMsHYHLJOYHS4BAJKOs-
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