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FICHAMENTO DE DIFICULDADES DE APENDIZAGEM (NATACIA)

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GOMES, Maria de Fátima Cardoso. Dificuldades de aprendizagem na alfabetização. 2. Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
Maria Gomes procura discutir algumas questões relacionadas às dificuldades de aprendizagem apresentadas por muitos alunos no contexto educacional.
No Primeiro Capítulo, a autora aponta que várias pesquisas sobre a escola pública, como, por exemplo, a de Silva (1995) e a de Gomes (1995), têm demonstrado que grande maioria dos educadores tenta remediar os efeitos de práticas pedagógicas que fracassam buscando na Psicologia, na Sociologia e na Medicina justificativas científicas tanto para o fracasso quanto para o sucesso escolar de crianças de camadas populares.
Ainda existe no âmbito acadêmico uma tendência a medicalizar e/ou patologizar as dificuldades de aprendizagens apresentadas pelos alunos, visto que também existem algumas dificuldades por parte de alguns professores de reconhecerem e assumirem seus papeis frente ao processo de ensino aprendizagem e aos impasses que poderão surgir ao longo do desenvolvimento do aluno no contexto acadêmico. Uma vez que alguns fracassos estão diretamente ligados ao método pedagógico utilizado de maneira ultrapassada pelo professor. 
Vale ressaltar que a Psicologia Escolar-Educacional é erroneamente entendida por muitos como sendo uma ciência que se responsabilizara por solucionar problemas complexos que surgirão no espaço acadêmico, no entanto, é importante que se esclareça que os impasses que neste contexto surgirem deverá ser compreendido como responsabilidade de todos que estiverem envolvidos no processo de ensino aprendizagem. O profissional de Psicologia contribuirá com conhecimentos específicos e técnicas que ajudem na compreensão e resolução dos problemas enfrentados, criando condições que favoreçam o aprendizado do aluno. 
Ainda no Primeiro Capítulo, a autora acrescenta que, esses educadores adotam mecanismos para separar os “bons” dos “maus” alunos, desde critérios de avaliação que norteiam os processos de enturmação, o remanejamento, a fixação de normas disciplinares e higiênicas até o encaminhamento dos “maus” alunos para clinicas ou escolas especializadas. Acabam depositando no aluno toda “culpa” pela não-aprendizagem da leitura e da escrita sem que o processo escolar e social em que estas são produzidas seja levada em conta pelos educadores, sobretudo das escolas públicas.
Essas atitudes adotadas por professores deste século nos fazem lembrar uma época em que os problemas de aprendizagem eram centralizados no aluno, concretizando a existência de uma norma, de um padrão de aprendizagem e desenvolvimento considerado normal, adequado e esperado. Uma época em que a capacidade do aluno era medida por instrumentos e a partir dos escores da avaliação separavam-se os alunos não aptos dos considerados aptos, o que caracteriza um pensamento excludente e linear de entender as dificuldades de aprendizagem. Com o passar do tempo paradigmas foram quebrados e este modelo linear foi substituído por um modelo sistêmico que enxerga os múltiplos fatores que podem estar envolvidos nos problemas de aprendizagem. Nessa perspectiva não mais importa de quem é a culpa, o que importa é buscar meios que ajudem o aluno a aprender. No entanto, como se pode vê, infelizmente muitos professores ainda resistem a adotarem uma nova forma mais humana de enxergar seus alunos e suas dificuldades, permanecendo com uma postura linear ultrapassada.
Gomes trás no Segundo Capítulo que é na interação entre professor e aluno, que alguns alunos adquirem o reconhecimento e a identidade de “bons”, indicativo do sucesso escolar, enquanto outros, os “maus”, não teriam o conhecimento nem o reconhecimento dos professores e de seus pares, não sendo merecedores da aprovação escolar.
Na relação com seus alunos, o professor deverá estar envolvido, próximo e atento às particularidades e singularidade de cada criança-aluno. Sabe-se que alguns alunos têm maior facilidade para se comunicarem e expressarem suas ideias e opiniões em sala de aula. Mais o que se observa é que muitos professores não têm muita clareza em relação a essas questões inerente a cada individuo e, acabam se aproximando, envolvendo-se e atentando apenas com aqueles alunos que se destacam em sala de aula, por ter mais facilidade para aprender e um bom rendimento e treino de suas habilidades sociais. Vale alertar que muitas das vezes o professor acaba se iludindo com o bom desempenho do aluno, tendo em vista que o aluno que aprende sem dificuldades, satisfaz no seu professor uma expectativa narcísica, da qual se espera que o aluno aprenda com o bom ensino e desempenho daquele que esta ali apenas para ensinar e não para aprender também. Nesse sentido aqueles que conseguem se destacar serão considerados “bons”, no entanto, aqueles que não tiverem êxito nessa disputa serão então considerados “maus”, não apenas pelos professores a quem esses alunos devem tal rótulo, mas também pelos seus pares, isto é professor, coleguinhas, pais, irmãos, etc.
Ainda no referido capítulo Gomes diz que para a realização de um “bom negócio”, o domínio da linguagem escolar era fundamental para o alcance da aprovação. O estudante capaz de apresentar uma linguagem mais próxima da linguagem escolar tenderia a obter maior simpatia e aceitação do professor, tendo mais chances de ser considerado um “bom” aluno.
Essa brilhante pontuação confirma o que fora anteriormente discorrido acerca da relação do professor com seu aluno, de sua busca por aqueles “merecedores” de um título de “bom” aluno digno de aprovação. O que deve ser pensado neste momento é o seguinte. E o que acontece então com os considerados “maus” alunos? 
No Terceiro Capítulo que tem como foco as dificuldades de aprendizagem na alfabetização: perspectiva do aprendiz. A autora apresenta dois estudos de casos de alunos que apresentavam algumas dificuldades de aprendizagem. O primeiro caso trata-se de um menino considerado problemático e que havia sido aceito em uma escola na condição dessa criança se manter afastada das demais crianças e da professora, onde fora inserido numa sala de crianças em condições semelhante a do mesmo. Essa criança foi proibida de se relacionar e/ou perturbar as outras crianças e de incomodar a professora. Era visto por todos como sendo um menino agressivo, de má companhia, perigoso e que todos deveriam se afastar.
Imaginemos como deve ser difícil para uma criança aprender sobre tais condições que o amordaçam e o emudece. Infelizmente ainda há uma tendência a discriminar e a tratar de forma preconceituosa o aluno que apresenta algumas dificuldades para aprender, o mais preocupante é que essas posturas vêm sendo adotadas pelo próprio professor, que acaba contaminando seus alunos com atitudes e práticas tão insensatas e desmedidas.
O segundo caso se refere a um adolescente de quinze anos de idade, cursando a primeira série e que assim como no primeiro caso, também apresentava dificuldades para aprender, repetindo a primeira série durante oito anos consecutivos. Por apresentar dificuldade de aprendizagem fora inserido numa sala para crianças especiais e era visto como deficiente pelo fato de ter a “cabeça grande”. Ainda segundo o presente estudo, o menino era apelidado de cabeça ou cabeção e só era percebido em sala de aula quando fazia alguns favores para a professora. Mantinha-se sempre curvado na cadeira, parecia se esconder ou tentar diminuir de tamanho para não ser notado, pois destacava-se entre os demais alunos de sete a oito anos de idade.
Como é possível observar no primeiro e segundo caso, o preconceito e a descriminação é visto com muita frequência no espaço escolar. E esse é um fator/problema que pode agravar as dificuldades do aluno, portanto, as escolas devem realizar trabalhos educativos o mais rápido possível, com o objetivo de diminuir e até mesmo exaurir a longo prazo o preconceito e a descriminação do espaço escolar. Uma vez que o Bullying é uma temática de grande seriedade e que deve ser trabalhada e conscientizada dentro das escolascom a participação de pais, alunos e professores. Sabemos que todas as crianças têm por lei direito a um nome, sendo assim, é pelo nome que o aluno deve ser chamado e não por apelidos maldosos e taxativos que negam esse direito da criança e que podem afetá-la psicologicamente.
Chegando ao Quarto Capítulo a autora aponta que o desconhecimento e a falta de compreensão dos profissionais da educação acerca de estudos atuais sobre o fracasso escolar demonstram a que distância nossas escolas estão da realidade de seus alunos.
Cabe aqui ressaltar e lembrar que, a formação continuada dos profissionais envolvidos no processo de ensino-aprendizagem é primordial e necessária, para que dessa forma, aja uma relação professor-aluno que favoreça o desempenho da criança frente ao seu processo de aprendizagem. O professor precisa esta atualizado e atento as mudanças metodológicas que vêm acontecendo ao longo dos anos no contexto acadêmico, assim como as mudanças sociais, principalmente aquelas de dizem respeitos as novas configurações familiares na qual o aluno poderá encontrar-se inserido. Dessa forma, estando consciente dessas mudanças sóciohistoricas, o professor se tornará apto e sensível para compreender e considerar as singularidades de seus alunos, passando a considerar as influências que estas exercem sobre seu desenvolvimento e suas dificuldades para aprender. Logicamente que estas não são as únicas exigências necessárias para propiciar uma aprendizagem significativa, tendo em vista que se tratando de dificuldades para aprendem a linearidade precisa ser colocada de lado. No entanto, deve-se pensar que a postura do professor frente a essas mudanças é uma das condições facilitadoras.
Dando continuidade a leitura do Quarto capítulo, Gomes diz que o reconhecimento da singularidade de cada um e da subjetividade nos permite perceber que esses alunos inseridos numa mesma realidade, possam ter objetivos, vontades e desejos iguais ou diferentes uns dos outros.
Pensando nas palavras da autora, compreende-se que o professor precisa preparar as aulas a serem ministradas pensando nas diferenças individuais e particularidade de cada aluno. Possibilitando que os mesmos expressem suas ideias, opiniões, desejos e objetivos.
Gomes relata no Quinto Capítulo uma questão de grande importância, os “erros” cometidos por crianças na sua trajetória escolar. A autora diz o seguinte: “eu tinha diante de mim sujeitos que erravam independentemente de suas condições para o acerto e isso me fez pensar no Sujeito da Psicanálise com os lapsos, os esquecimento e atos falhos”.
Em Psicanálise chamamos esses fenômenos humanos de Parapraxias, referindo-se aos conteúdos que ultrapassam a nossa “Censura” ou que são barrados pela mesma por correrem o risco de serem associados a eventos ou lembranças carregadas de desprazer. Cabe aqui citar outro fenômeno também descoberto pela Psicanálise, a “Repetição do mesmo”, que ao que se parece, é o que ocorre com os “erros” comentados pela autora e que poderemos constatar no caso a seguir.
Ainda no Quinto Capítulo, a autora nos apresenta o caso de Alice, uma menina que vinha apresentando dificuldades em memorizar os fundamentos da matemática e em decompor os números. Alice fazia várias tentativas de resolução da operação 12:3, mas sempre deixava restar (1). A autora afirma que a menina tinha uma marcante ideia subjetiva sobre este ponto (resta 1). E a autora continua: “chamei sua atenção para a inexistência do resto nessa divisão, isso provocou um riso de Alice, mas pareceu não ter efeito sobre seu pensamento”. 
Vale ressalta que muitas das vezes o cômico é o único caminho encontrado pelas pessoas para expressarem suas angústias. De modo parecido, muitas das vezes as pessoas deixam transparecer um sorriso quando na verdade o que mais gostariam era derramar uma lágrima. Dessa forma, o riso de Alice, ou psicanaliticamente, o chiste cometido por Alice, deve ser compreendido para além do cômico. Na realidade o que a autora falou ou explicou para a menina Alice, lhe fez todo sentido e teve sim grandes efeitos sobre seus pensamentos, ao contrário do que pensou Gomes. O riso da menina naquele momento apenas confirmará sua compreensão diante do que a profissional lhe falava, denunciando que esta, estava cada vez mais próxima da explicação que todos buscavam, inclusive a própria Alice. 
Ressalta-se ainda que o nome Alice fora atribuído ficticiamente pela autora.
No Sexto Capítulo, a autora entrevista alguns pais a fim de saber como foram suas experiências no âmbito acadêmico quando crianças. 
Observar-se que maioria dos pais tiveram muitas dificuldades para frequentarem a escolar e por necessidades foram submetidos ao trabalho muito cedo, e este último é admitido como uma das razões que impediram e/ou dificultaram seus aprendizados.
Gomes escreve que ao serem entrevistados sobre a maneira como educam seus filhos hoje, os sujeitos pesquisados fazem, inevitavelmente, comparações com a estrutura patriarcal de suas famílias na zona rural e o modo como eles foram tratados quando crianças.
Já fora comentado no presente trabalho que os filhos têm uma tendência a seguirem os modelos disponíveis em suas famílias. Se a criança tem como referência pais acolhedores ela tenderá a repetir com seus filhos essa postura empregada pelos seus pais, porem, se a criança não dispõe de modelos positivos ela tendera a agir de forma negativa e desfavorável, pois foi dessa forma que ela foi educada. Sendo assim, é esperado que os pais eduquem seus filhos segundo os princípios e valores pelos quais foram educados quando crianças, mesmo que esses princípios não tenham-lhes proporcionado tantos ganhos. 
No Sétimo Capítulo, a autora diz que a partir do teste ABC, vários outros instrumentos destinados a avaliar a prontidão escolar foram criados e todos eles apresentavam características em comum. Dentro dessa perspectiva, sucesso e fracasso na alfabetização dependeriam do estado de prontidão do aluno enfatizado nos teste.
É sem dúvidas digno de nota que não é justo submeter os alunos a uma técnica generalista. Sabe-se que existem as Inteligências Múltiplas como bem postulou Howard Gardner, assim como as diferenças individuais e diferentes ritmos para aprender. Portanto, não se deve reduzir a capacidade do aluno a simples escores obtidos por meio de testes de Q.I, que além de contribuir com a estigmatização e com a descriminação da criança com dificuldades para aprender, subestimam e menosprezam a capacidade inata de aprender do aluno e suas particularidades, inclusive, sua inteligência e habilidades que com o apoio e estímulo necessário podem ser desenvolvidas.
Ainda no presente capítulo, a autora cita duas teorias que apresentam pontos de vistas diferentes em relação ao fracasso escolar. A primeira, a teoria da Carência Cultural, a qual busca a explicação para o fracasso escolar de crianças das camadas populares fora da escola, ou seja, em suas precárias condições de vida. A segunda, a teoria da Diferença Cultural, aponta para a inadequação da escola a realidade cultural do aluno.
É evidente que os fatores apresentados por ambas às teorias exercem grandes influencias sobre o fracasso escolar, fazem parte e devem ser considerados, porem, não são determinantes. Enquanto continuarmos tentando buscar explicações isoladas, ou melhor, linear, chegaremos apenas à metade do caminho, deixaremos dessa forma de encontrar outros aspectos que poderão estar envolvidos no fracasso acadêmico do aluno. Mais importante do que encontrar causas e culpados é buscar meios e criar condições que favoreçam o aprendizado do aluno. Os profissionais envolvidos no processo de aprendizagem precisam lembrar que neste momento a ótica de causa e efeito não funciona, possivelmente nunca tenha funcionado, portanto, deve ser abandonada, uma vez que não faz sentido e não seria de bom senso do profissional continuar fazendo uso de uma perspectiva que não oferece resultados favoráveis e significativos. 
Por fim, no Oitavo Capítulo Gomes traz uma discursão relativaàs dificuldades enfrentadas por algumas crianças pertencentes a um nível socioeconômico inferior para frequentar a escola, tendo em vista que estas crianças têm como prioridade o trabalho. 
O que se pode observar neste capítulo assim como nos anteriores, é que os pais tendem a exigir de seus filhos algumas obrigações e responsabilidades que interferem na escolarização dos mesmos. Levando algumas crianças a priorizarem o trabalho ao invés da escola, os preparando para um futuro não muito diferente dos seus. Como bem citou Gomes (2001), os afazeres domésticos exigem que as crianças se tornem “adultas” e dificultem a ida a escola. Ou se estuda ou se trabalha.
Dois comentários feitos por duas crianças que trabalham e que por esta razão não podem frequentar regularmente a escola, merecem comentários. “Eu não gosto de ir a escola não, a mãe manda eu ir, mas eu não vou. Prefiro ficar na rua”. Neste caso quando a criança fala rua, ela se refere ao trabalho que realiza nesta. Um questionamento pode tomar conta de nossa consciência, o que essa criança encontrou nas ruas que não conseguiu encontrar na escola?
O segundo comentário é ainda mais provocador é merecedor de notas, neste não seremos nós quem irá questionar qualquer atitude, mas sim seremos nós questionados. “Estudar eu não gosto, e também não vale de nada, estudar para quê?”. Talvez esta seja a resposta para o questionamento feito anteriormente no primeiro comentário. Essa visão que o aluno tem em relação à escola precisa ser desmistificada, a criança precisa encontra sentido e utilidade na prática acadêmica e no ato de estudar para que se sinta motivada para o aprendizado. Enquanto a criança não obtiver as respostas das quais ela necessita, a pergunta continuará a ser feita. Estudar para quê?
Fichamento elaborado por Natacia Santos da Silva, acadêmica do curso de Psicologia das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão-FAINTVISA.

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