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@NOVAIISVITORIA VITÓRIA NOVAIS – MEDICINA UFJF 1 TÉCNICA OPERATÓRIA TÉCINICA CIRÚRGICA ASSÉPTICA: É a técnica cirúrgica que se utiliza de um conjunto de processos, medidas ou meios para impedir o contato de germes com a ferida operatória. Infecção é a associação entre o homem, como hospedeiro, e os microorganismos é uma das complicações mais temidas e comuns ESTERILIZAÇÃO DO INSTRUMENTAL CIRÚRGICO: Esterilização é a destruição total de todas as formas de vida dos materiais que entrarão em contato com o campo operatório, através de agentes físicos ou químicos Desinfecção é a destruição de microorganismos patogênicos, excluídos em geral os esporos resistentes Deste modo, a cerca dos materiais cirúrgicos, utilizamos a esterilização Por outro lado, no que tange a preparação da pele, realizamos a desinfecção visto que não é possível eliminar todos os microrganismos, apenas os patogênicos Menor número de microrganismos Acesso fácil ao agente esterilizante Empacotamento adequado 1. Lavar o material o Remoção de sangue, pus ou secreções o Água e detergente apropriados o Manualmente ou lavadoras ultrassônicas 2. Enxaguar 3. Secar – ar comprimido ou secadora apropriada 4. Embalar 5. Esterilização propriamente dita Expurgo: local onde esse processo é feito, para que não haja contaminação entre as áreas A escolha do processo de esterilização é em função do tipo de material a ser esterilizado, para que não hajam danos ao mesmo. A maior segurança é obtida com o vapor saturado sob pressão. Depois deste, temos o vapor seco e os esterilizantes químicos. Este processo precisa de um poder esterilizante que atinja o material cirúrgico. Além disso, o tempo de ação, levando em conta a penetração, manutenção e segurança do material também é importante para o processo. MEIOS DE ESTERILIZAÇÃO: FÍSICOS: RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA: Lâmpadas especiais Ação bactericida germes em suspensão São usados para manter baixos índices de bactérias ambientais em salas cirúrgicas ou laboratórios Distribuição deve ser uniforme e cobrir toda a área RADIAÇÃO GAMA: Gerada a partir do Cobalto-60 Câmaras especiais 2 efeitos sobre os microrganismos o Efeito direto de ionização das moléculas bacterianas o Efeito indireto resultante da difusão de radicais produzidos a partir de moléculas vizinhas são estes radicais que eliminam os microrganismos (ex.: hidrogênio livre) Físicos Radiação ultravioleta gama Calor vapor sob pressão calor seco Químicos óxido de etileno glutaraldeído formaldeído @NOVAIISVITORIA VITÓRIA NOVAIS – MEDICINA UFJF 2 TÉCNICA OPERATÓRIA Esterilização industrial materiais embalados em papel cirúrgico ficam na câmara por 10 horas permanecem esterilizados até a violação da embalagem Agulhas, seringas, sondas, próteses CALOR : Meio mais usado Seguro, econômico, sem resíduos tóxicos Desnaturação de proteínas 50 a 90°C (maioria dos microrganismos morre) A morte das bactérias ocorre por alterações irreversíveis das proteínas protoplasmáticas que coagulam pela ação do calor processo chamado de desnaturação Os esporos bacterianos são as estruturas mais resistentes O calor é pode ser usado de 2 formas: o Vapor sob pressão o Calor seco Vapor Sob Pressão: Autoclaves Método mais usado em hospitais Consiste no vapor em alta temperatura Calor e umidade devem estar presentes Ao entrar em contato com a superfície fria dos materiais, condensa-se liberando o calor latente que simultaneamente aquece e umedece, coagulando proteínas e destruindo microrganismos 1 a 2 atmosferas: 121 a 132°C por 15 e 4 min Calor Seco: Gerado em estufas Aquecido por resistências elétricas Temperaturas entre 140 e 180°C por mais de 60 min Muito usado em hospitais e laboratórios Menos penetrante = maior tempo e temperatura Método especialmente bom para assepsia de vidros, seringas, metais e materiais impermeáveis ao vapor (pomadas, óleos) QUÍMICOS: Germicidas potentes eliminam desde vírus a fungos e esporos Tempo de 4 a 30 horas Usados e instrumentos que se danificam com o calor o Instrumentos de fino corte o Sistemas ópticos de lentes o Materiais feitos de materiais sintéticos termolábeis Eliminam os microrganismos pela alquilaçao de certos radicais das moléculas dos germes Óxido de Etileno: .gás incolor (temperatura ambiente) se liquefaz facilmente pelo resfriamento e compressão Inflamável em contato com o ar – usado em misturas: o com dióxido de carbono = CARBOXIDE (4 h.) o com freon = OXYFUME 12 (3 h.) Necessidade de aeração do material para remoção dos resíduos e derivados tóxicos: até 7 dias Validade de 2 anos (até que se abra a embalagem) Glutaraldeído: bactericida, fungicida e viruscida: 10 min tuberculicida: entre 20 e 30 minutos esporicida: entre 3 a 10 horas perda do poder germicida: 2 a 4 semanas usado para esterilização de instrumentos ópticos como o endoscópio da EDA Formaldeído: gás incolor, cheiro característico e irritante formulações básicas com álcool e água bactericida, fungicida, viruscida e tuberculicida: 10 a 20 minutos destruição de esporos: 3 a 8 horas Pastilhas de paraformaldeído: desinfetante sem comprovação ainda (considerar apenas desinfetado por enquanto ASSEPSIA E ANTI-SEPSIA: Assepsia é a manobra realizada com intuito de manter o doente e o ambiente cirúrgico livre de germes Anti-sepsia é a destruição dos germes patogênicos @NOVAIISVITORIA VITÓRIA NOVAIS – MEDICINA UFJF 3 TÉCNICA OPERATÓRIA Características do anti-séptico ideal: estável por longo período ativo em baixa concentração amplo espectro de ação não manchar a pele e o vestuário solúvel em água eficaz à temperatura ambiente ação bactericida imediata efeito residual prolongado ausência de toxicidade baixo custo PREPARO DA EQUIPE CIRÚRGICA: roupas gorros e toucas máscaras escovação para degermação das mãos e antebraços equipe livre de infecções PREPARO DO PACIENTE: Banho Tricotomia Troca de roupa Anti-sepsia do campo operatório PREPARO DO AMBIENTE HOSPITALAR: Limpo e seguro Rotinas Cuidado com a sala cirúrgica Limpeza geral semanal
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