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ECV5219 - Análise Estrutural I

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Universidade Federal de Santa Catarina 
Centro Tecnológico 
Departamento de Engenharia Civil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de 
Análise Estrutural I 
 
Agosto de 2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo de Experimentação em Estruturas – GRUPEX 
 
Programa de Educação Tutorial – PET 
 
 
Universidade Federal de Santa Catarina 
Centro Tecnológico 
Departamento de Engenharia Civil 
 
 
 
Apostila de 
Análise Estrutural I 
 
Ângela do Valle 
Henriette Lebre La Rovere 
Nora Maria De Patta Pillar 
 
 
Colaboração dos Bolsistas PET: Alex Willian Buttchevitz 
 Alexandre Garghetti 
 André Ricardo Hadlich 
 Helen Berwanger 
 Stephanie Thiesen 
 Talita Campos Kumm 
 Valmir Cominara Júnior 
 Vanessa Pfleger 
 Andrei Nardelli 
 Brunela Francine da Cunha 
 
Colaboração dos Monitores: Artur Dal Prá (2006-1) 
 Willian Pescador (2007-1) 
 Gabriel Ferreira (2013-1) 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 
1.1 Parâmetros que influenciam a concepção de sistemas estruturais .......................... 
1.2 Classificação das peças estruturais quanto à geometria .......................................... 
1.3 Tipos de Vínculos ................................................................................................... 
1.3.1 Vínculos no plano ............................................................................................ 
1.4 Estaticidade e Estabilidade ..................................................................................... 
1.5 Reações de apoio em estruturas planas ................................................................... 
1.5.1 Estrutura Aporticada ........................................................................................ 
1.5.2 Pórtico Isostático ............................................................................................. 
1.5.3 Treliça Isostática .............................................................................................. 
1.5.4 Pórtico Triarticulado Isostático ....................................................................... 
1.6 Reações de Apoio no Espaço .................................................................................. 
1.6.1 Treliça Espacial ............................................................................................... 
1.6.2 Pórtico Espacial ............................................................................................... 
2. ESFORÇOS INTERNOS EM ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS ................................. 
2.1 Treliças ................................................................................................................... 
2.1.1 Método de Cremona ....................................................................................... 
2.1.2 Método de Ritter ............................................................................................. 
2.2 Vigas ....................................................................................................................... 
2.2.1 Vigas Simples – Método Direto para Diagramas ........................................... 
2.2.2 Vigas Gerber ................................................................................................... 
2.2.3 Vigas Inclinadas ............................................................................................. 
2.3 Pórticos ................................................................................................................... 
2.3.1 Estruturas Aporticadas ................................................................................... 
2.3.2 Pórticos Simples ............................................................................................. 
2.3.3 Pórtico com Articulação e Tirante .................................................................. 
2.3.4 Pórticos Compostos ........................................................................................ 
2.4 Cabos ...................................................................................................................... 
2.4.1 Reações de Apoio para Cabos ........................................................................ 
2.4.2 Esforços Normais de Tração Atuantes em Cabos .......................................... 
2.4.3 Conformação Geométrica Final do Cabo ....................................................... 
2.5 Arcos ...................................................................................................................... 
2.5.1 Arcos Biapoiados ............................................................................................ 
2.5.2 Pórticos com Arcos (ou Barras Curvas) .......................................................... 
2.5.3 Arcos Triarticulados ....................................................................................... 
2.6 Grelhas .................................................................................................................... 
3. ESTUDO DE CARGAS MÓVEIS EM ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS .................. 
3.1 Cargas Móveis – Trem-Tipo .................................................................................. 
3.2 O Problema a Resolver ........................................................................................... 
3.3 Linhas de Influência – Definição ........................................................................... 
3.4 Obtenção dos Efeitos, Conhecidas as L.I. .............................................................. 
3.5 Exemplos em Estruturas Isostáticas Simples ......................................................... 
3.5.1 Viga Engastada e Livre ................................................................................... 
3.5.2 Viga Biapoiada ................................................................................................ 
3.6 Análise de Efeitos ................................................................................................... 
3.6.1 Teorema Geral ................................................................................................ 
3.6.2 Obtenção de Momento Fletor Máximo em uma Seção S de uma Viga 
Biapoiada para um dado Trem-tipo Constituído de Cargas Concentradas ............... 
LISTAS DE EXERCÍCIOS ................................................................................................ 
Graus de estaticidade .................................................................................................... 
Treliças ......................................................................................................................... 
Vigas ............................................................................................................................ 
Cabos ............................................................................................................................ 
Arcos ............................................................................................................................ 
Grelhas ......................................................................................................................... 
1 
1 
1 
3 
3 
9 
16 
16 
17 
17 
18 
22 
22 
23 
24 
24 
30 
40 
46 
46 
52 
58 
65 
66 
73 
80 
82 
86 
91 
96 
101 
110 
119 
122 
124 
134 
143 
143 
143 
145 
149 
150 
150 
152 
155 
155 
 
155 
175 
176 
178 
187 
193 
195 
198 
ECV 5219 – Análise Estrutural I - Departamento de Engenharia Civil da UFSC 
Prof a. Ângela do Valle (ECV/CTC/UFSC) e Prof a. Henriette Lebre La Rovere (ECV/CTC/UFSC) 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1.1. Parâmetrosque influenciam a concepção de sistemas estruturais 
A estrutura é conjunto formado pelas partes resistentes que garantem a estabilidade de um 
objeto de projeto, por exemplo, uma edificação. Quando se projeta uma estrutura, a análise do 
comportamento estrutural exige que sejam feitas algumas simplificações que conduzem a 
modelos estruturais. Para que se defina o sistema estrutural mais adequado, para uma 
determinada situação de projeto, devem ser considerados vários fatores. Os principais são: 
• Projeto arquitetônico: 
-Aspectos funcionais (dimensão do espaço interno, iluminação, limitações do espaço 
exterior, etc.); 
 -Aspectos estéticos (sistemas diferentes geram formas diferentes). 
• Carregamento atuante: 
-Permanente; 
-Variável Acidental; 
 Efeito do vento. 
• Condições de fabricação, transporte e montagem da estrutura (vias de acesso, içamento); 
• Material estrutural a ser utilizado (cada material possui características mecânicas 
peculiares): o material deve estar adequado aos tipos de esforços solicitantes pelas 
estruturas. 
 
Para identificação do sistema estrutural mais adequado deve-se: 
1º) Identificar as possíveis opções; 
2º) Analisar e comparar as vantagens e inconvenientes de cada um. 
 
1.2. Classificação das peças estruturais quanto à geometria 
 Os sistemas estruturais são modelos de comportamento idealizados para representação e 
análise de uma estrutura tridimensional. Estes modelos obedecem a uma convenção. Esta 
convenção pode ser feita em função da geometria das peças estruturais que compõem o conjunto 
denominado sistema estrutural. 
 Quanto à geometria, um corpo pode ser identificado por três dimensões principais que 
definem seu volume. Conforme as relações entre estas dimensões, surgem quatro tipos de peças 
estruturais: 
Grupo de Experimentação e Análise de Estruturas - GRUPEX 
Colaboração: Programa de Educação Tutorial - PET 
ECV 5219 – Análise Estrutural I - Departamento de Engenharia Civil da UFSC 
Prof a. Ângela do Valle (ECV/CTC/UFSC) e Prof a. Henriette Lebre La Rovere (ECV/CTC/UFSC) 
2 
Barra: duas dimensões da mesma ordem de grandeza e uma terceira maior que as outras duas. 
 
 
 
 
Barra de elementos delgados: as três dimensões principais são de diferentes ordens de 
grandeza. É o caso dos perfis metálicos, onde a espessura é muito menor que as dimensões da 
seção transversal, que é menor que o comprimento da peça. As barras de elementos delgados são 
tratadas, sob o ponto de vista estrutural, da mesma forma que as barras, exceção feita à 
solicitação por torção. 
 
 
 
 
 
Folhas ou lâminas: duas dimensões de mesma ordem de grandeza, maiores que a terceira 
dimensão. Subdividem-se em: 
 
 
 
 
 
Placas: carregamento perpendicular ao plano médio. 
Chapas: carregamento contido no plano médio. 
Cascas: superfície média curva. 
 
 
 
 
 
 
Bloco: as três dimensões são da mesma ordem de grandeza. 
 
 
Grupo de Experimentação e Análise de Estruturas - GRUPEX 
Colaboração: Programa de Educação Tutorial - PET 
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Prof a. Ângela do Valle (ECV/CTC/UFSC) e Prof a. Henriette Lebre La Rovere (ECV/CTC/UFSC) 
3 
1.3. Tipos de Vínculos 
 Vínculos são elementos que impedem o deslocamento de pontos das peças, introduzindo 
esforços nesses pontos correspondentes aos deslocamentos impedidos. Os deslocamentos podem 
ser de translação ou de rotação. 
 
1.3.1 Vínculos no plano 
 No plano, um corpo rígido qualquer tem três graus de liberdade de movimento: 
deslocamento em duas direções e rotação. 
 
 
 
 
 
a) Apoio simples ou de primeiro gênero: 
 
 
 
 
Reação na direção do movimento impedido. 
Exemplo de movimento: rolete do skate. 
b) Articulação, rótula ou apoio do segundo gênero: 
 
 
 
 
Exemplo de movimento: dobradiça. 
c) Engaste: ou apoio de terceiro gênero: 
 
 
 
 
 
Exemplo de movimento: poste enterrado no solo. 
 
y 
x 
y 
x 
z 
y 
x 
Mz=0 
Rx=0 
Ry=0 
Rx Ry 
Rx 
Ry 
y 
x 
Mz=0 y 
x 
Mz=0 
Rx 
Ry 
Mz 
y 
x 
z 
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4 
Vínculos no Plano 
 
Tipo de Vínculo Símbolo _________ Reações_____ 
 
 
Cabo 
 
 
 
 
 
Ligação esbelta 
 
 
 
 
 
Roletes 
 
Rótula 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luva com articulação 
 
 
 
 
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Prof a. Ângela do Valle (ECV/CTC/UFSC) e Prof a. Henriette Lebre La Rovere (ECV/CTC/UFSC) 
5 
Tipo de Vínculo Símbolo ________ _Reações_____ 
 
 
Articulação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apoio deslizante 
 
 
Luva rígida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apoio rígido (engaste) 
 
 
 
 
 
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Prof a. Ângela do Valle (ECV/CTC/UFSC) e Prof a. Henriette Lebre La Rovere (ECV/CTC/UFSC) 
6 
θ
=
MK 
Rigidez de uma Ligação 
 
Rigidez à Rotação 
 
 
 geometria indeformada 
 geometria deformada 
 
 
 
 
 
 
 
• Ligação Articulada 
 
K → 0 
 
 
 
 
 
 
 
• Ligação Rígida 
 
K → ∞ θ ≈ 0 o 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Ligação Semi-Rígida 
 
0 < K < ∞ 
 
 
 
 
 
K=
 
M 
M 
 
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Prof a. Ângela do Valle (ECV/CTC/UFSC) e Prof a. Henriette Lebre La Rovere (ECV/CTC/UFSC) 
7 
Exemplos de Vínculos 
Apoio rotulado em viga de ponte. 
 Apoio com material de baixo coeficiente de 
atrito, funcionando como roletes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Rolete nos apoios de vigas de 
 concreto protendido de uma 
 ponte rodoviária. 
 
 
 
 
 
 
 
Ligação de canto rígida de um pórtico de 
aço. Observam-se as chapas formando 
uma ligação rígida com os pilares. 
 
 
 
 
 
A inclinação da rótula de apoio entre as duas vigas 
indica a expansão térmica do tabuleiro da ponte. Os 
enrijecedores verticais na região de apoio previnem a 
flambagem local causadas pelas altas reações de apoio. 
 
 
 
 
 
Grupo de Experimentação e Análise de Estruturas - GRUPEX 
Colaboração: Programa de Educação Tutorial - PET 
ECV 5219 – Análise Estrutural I - Departamento de Engenharia Civil da UFSC 
Prof a. Ângela do Valle (ECV/CTC/UFSC) e Prof a. Henriette Lebre La Rovere (ECV/CTC/UFSC) 
8 
Exemplo de planta baixa de uma construção: 
 
 
 
Forças que atuam na viga 1 e na viga 6: 
 
 
 
Nesse caso, as cargas distribuídas q1 e q2 são provenientes das lajes que se apoiam na viga 1. 
 
 
 
 
As cargas distribuídas q3 e q4 são provenientes das lajes que se apoiam na viga 6 e a carga 
concentrada V2 representa a carga da viga 2 apoiada na viga 6. 
Grupo de Experimentação e Análise de Estruturas - GRUPEX 
Colaboração: Programa de Educação Tutorial - PET 
ECV 5219 – Análise EstruturalI - Departamento de Engenharia Civil da UFSC 
Prof a. Ângela do Valle (ECV/CTC/UFSC) e Prof a. Henriette Lebre La Rovere (ECV/CTC/UFSC) 
9 
1.4 Estaticidade e Estabilidade 
 
a) A estrutura é restringida e o número de incógnitas é igual ao número de equações de 
equilíbrio: ISOSTÁTICA. 
b) A estrutura é restringida e o número de incógnitas é maior que o número de equações de 
equilíbrio: HIPERESTÁTICA. 
c) A estrutura não é restringida ou o número de incógnitas é menor que o número de 
equações de equilíbrio: HIPOSTÁTICA. 
 
Uma estrutura está restringida quando possui vínculos para restringir todos os movimentos 
possíveis da estrutura (translação e rotação) como um corpo rígido. 
 
Uma forma de calcular o grau de hiperestaticidade, a fim de descobrir se a estrutura é restringida, 
é usando a seguinte fórmula: 
gh = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 – 3 . m 
 
Sendo C1 = número de vínculos de 1ª classe; 
C2 = número de vínculos de 2ª classe; 
C3 = número de vínculos de 3ª classe; 
m = número de hastes presentes na estrutura. 
 
Outra maneira de calcular é utilizando o critério apresentado por Sussekind: 
gh = ge + gi, 
Sendo gh = grau de estaticidade ou hiperestaticidade; 
ge = grau de hiperestaticidade externa; 
gi = grau de hiperestaticidade interna. 
 
 
 
Tipos de Equilíbrio: 
 Estável Instável Indiferente 
 
 
 
i. 
 
Grupo de Experimentação e Análise de Estruturas - GRUPEX 
Colaboração: Programa de Educação Tutorial - PET 
ECV 5219 – Análise Estrutural I - Departamento de Engenharia Civil da UFSC 
Prof a. Ângela do Valle (ECV/CTC/UFSC) e Prof a. Henriette Lebre La Rovere (ECV/CTC/UFSC) 
10 
Exemplos: Estruturas Planas 
Vigas: 
 
Quantidade de apoios: gh = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 - 3 . m 
 C1 = 1 C2 = 1 gh = (1) + 2 . (1) + 3 . (0) - 3 . (1) 
Número de barras: gh = 1 + 2 - 3 
 m = 1 gh = 0 
 ISOSTÁTICA 
 
 
Quantidade de apoios: gh = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 - 3 . m 
 C3 = 1 gh = (0) + 2 . (0) + 3 . (1) - 3 . (1) 
Número de barras: gh = 3 - 3 
 m = 1 gh = 0 
 ISOSTÁTICA 
 
 
Quantidade de apoios: gh = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 - 3 . m 
 C1 = 2 gh = (2) + 2 . (0) + 3 . (0) - 3 . (1) 
Número de barras: gh = 2 - 3 
 m = 1 gh = - 1 
 HIPOSTÁTICA 
 (não restringida) 
 
 
 
 Quantidade de apoios: 
 C1 = 2 C2 = 1 
 Número de barras: 
 m = 1 
 
 gh = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 - 3 . m 
 gh = (2) + 2 . (1) + 3 . (0) - 3 . (1) 
 gh = 2 + 2 – 3 HIPERESTÁTICA 
 gh = 1 
 
 
 
 
 
 
 Quantidade de apoios: 
 C1 = 3 
 Número de barras: 
 m = 1 
 
 gh = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 - 3 . m 
 gh = (3) + 2 . (0) + 3 . (0) - 3 . (1) 
 gh = 3 – 3 ISOSTÁTICA 
 gh = 0 
Grupo de Experimentação e Análise de Estruturas - GRUPEX 
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ECV 5219 – Análise Estrutural I - Departamento de Engenharia Civil da UFSC 
Prof a. Ângela do Valle (ECV/CTC/UFSC) e Prof a. Henriette Lebre La Rovere (ECV/CTC/UFSC) 
11 
 
 Quantidade de apoios: 
 C1 = 2 C2 = 1 
 Número de barras: 
 m = 2 
 Ligações internas: 
 C2 = 2 - 1 = 1 
 
 
 gh = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 - 3 . m 
 gh = (2) + 2 . (2) + 3 . (0) - 3 . (2) 
 gh = 2 + 4 – 6 ISOSTÁTICA 
 gh = 0 
 
 
 
Outra forma de resolver exercícios de grau de hiperestaticidade é através do grau de 
hiperestaticidade externa (ge) e do grau de hiperestaticidade interna (gi). Partindo do princípio 
que: 
 
gh = ge + gi 
 
i)Classificar os apoios e calcular o ge: 
 
 
ge = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 - 3 
ge = (2) + 2 . (1) + 3 . (0) - 3 
ge = 2 + 2 - 3 
ge = + 1 
 
 
 
 
 
 
ii)Classificar as ligações internas e calcular o gi: 
 
 
 gi = - 1 
 gh = ge + gi 
 gh = 1 - 1 
 gh = 0 
 
ISOSTÁTICA 
 
 
 
A rótula interna é 
uma conexão C2 
Para calcular o ge utiliza-se sempre m = 1. 
As ligações internas não entram no cálculo 
do ge. 
A rótula interna baixa o gi 
no valor do seu respectivo 
grau de conexão C2. 
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12 
Em ligações internas, considera-se o tipo de ligação e o 
número de barras conectadas menos 1. 
 
 
 
 Ligações internas : 
 
 
Tirante (C1) 
 
 
 
Articulação ou Rótula (C2) 
 
 
 
Ligação engastada (C3) 
 
 
 
 
 
 
Exemplos: Pórticos, Arcos; 
Pórticos: 
 
 
Quantidade apoios: 
 C1 = 1 C2 = 1 gh = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 - 3 . m 
Número de barras: gh = (1) + 2 . (2) + 3 . (1) - 3 . (3) 
 m = 3 gh = 1 + 4 + 3 - 9 
Ligações internas: gh = - 1 
 C2 = 2 – 1 = 1 
 C3 = 2 – 1 = 1 
 HIPOSTÁTICA 
 
C2=4-1=3 
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ECV 5219 – Análise Estrutural I - Departamento de Engenharia Civil da UFSC 
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13 
 
Quantidade apoios: 
 C1 = 1 C2 = 1 gh = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 - 3 . m 
Número de barras: gh = (2) + 2 . (2) + 3 . (1) - 3 . (3) 
 m = 3 gh = 2 + 4 + 3 - 9 
Ligações internas: gh = 0 
 C1 = 2 – 1 = 1 
 C2 = 2 – 1 = 1 
 C3 = 2 – 1 = 1 
 ISOSTÁTICA 
 
 
 
Quantidade de apoios: gh = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 - 3 . m 
 C2 = 1 C3 = 1 gh = (0) + 2 . (1) + 3 . (1) - 3 . (1) 
Número de barras: gh = 2 + 3 - 3 
 m = 1 gh = 2 
 
 HIPERESTÁTICA 
 
 
 
Quantidade de apoios: 
 C1 = 1 C2 = 1 gh = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 - 3 . m 
Número de barras: gh = (2) + 2 . (2) + 3 . (0) - 3 . (2) 
 m = 2 gh = 2 + 4 - 6 
Ligações internas: gh = 0 
 C1 = 2 – 1 = 1 
 C2 = 2 – 1 = 1 
 ISOSTÁTICA 
 
Quadros: 
 
 
gh = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 - 3 . m ge = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 - 3 
gh = (1) + 2 . (1) + 3 . (4) – 3 . (4) ge = (1) + 2 . (1) + 3 . (0) - 3 
gh = 1 + 2 + 12 – 12 ge = 1 + 2 - 3 
gh = 3 ge = 0 
 
Logo: gh = ge + gi 
 (3) = (0) + gi 
 gi = 3 
A partir do exemplo acima, pode-se notar que o gi de uma estrutura fechada, nesse caso um 
quadro, é igual a 3. Independentemente de sua forma geométrica. 
OBS: Um tipo especial de pórtico é a viga Virendel, exemplificada na figura anterior. A viga 
Vierendel constitui um painel retangular formado por barras engastadas ortogonalmente. 
Grupo de Experimentação e Análise de Estruturas - GRUPEX 
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ECV 5219– Análise Estrutural I - Departamento de Engenharia Civil da UFSC 
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14 
Utilizando o conhecimento em quadros, calcula-se o grau de hiperestacidade externa (ge) e o 
grau de hiperestacidade interna (gi) separadamente com a finalidade de obter o valor do grau de 
hiperestacidade (gh). 
gh = ge + gi 
 
i)Classificar os apoios e calcular o ge: 
 
 
ge = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 - 3 
 
 ge = (1) + 2 . (1) + 3 . (0) - 3 
 ge = 1 + 2 - 3 
 ge = 0 
 
 
 
 
ii)Classificar as ligações internas, contar o número de quadros e calcular o gi: 
 
 
gi = 3 . Q - C1 - C2 
 
 gi = 3 . (1) – (2) – (1) 
 gi = 3 – 2 - 1 
 gi = 0 
 
 gh = ge + gi 
 gh = (0) + (0) 
 gh = 0 
 
 ISOSTÁTICA 
Exemplos: 
 
 
ge = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 – 3 
ge = (2) + 2 . (1) – (3) = 1 
 
gi = 3 . Q – C1 – C2 
gi = 3 . (7) – (2) – (3) = 16 
 
gh = ge + gi 
gh = (1) + (16) = 17 
 
 HIPERESTÁTICA 
 Restringida 
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15 
 
 
 ge = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 – 3 
 ge = (2) + 2 . (1) + 3 . (1) – (3) = 4 
 
 gi = 3 . Q – C1 – C2 
 gi = 3 . (7) – (2) – (4) = 16 
 
 gh = ge + gi 
 gh = (4) + (16) = 20 
 
 HIPERESTÁTICA 
 Restringida 
 
 
 
 
ge = C1 + 2 . C2 + 3 . C3 – 3 
ge = (1) + 2 . (2) + 3 . (2) – (3) = 8 
 
gi = 3 . Q – C2 
gi = 3 . (12) – (11) = 25 
 
gh = ge + gi 
gh = (8) + (25) = 33 
 
HIPERESTÁTICA 
Restringida 
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16 
1.5. Reações de apoio em estruturas planas 
 
1.5.1. Estrutura Aporticada 
 
Cos α =4/5 
Sen α =3/5 
 
 
 
 
 
 
 
 
Decompor a força de 10kN nas direções x e y: 
 
i) ∑FX = 0 HA + 6kN = 0 ∴HA = - 6kN 
ii) ∑FY = 0 VA + VB = (10x3) + 8 = 38kN 
iii) ∑MA = 0 7xVB – (30x 5,5)- (8x2) – (6x1,5) = 0 
∴7VB = 190 ∴ VB = 27,14kN 
0 
Logo, VA = 38kN – 27,14kN = 10,86kN 
 
Outra maneira seria: 
∑MA = 0 
 
7VB – (30x 5,5)- (10x2,5) = 0 
∴7VB = 165+25 = 190 
∴VB = 27,14kN 
 
Verificação: ∑MB = 0 
(10,86x7) + (6x3) – (30x1,5) – (8x5) – (6x1,5) = 0 
76 + 18 – 45 – 40 – 9 = 0 
 
 
Y 
X 
 α 
10x(3/5)=6kN 
10x(4/5)=8kN 10kN 
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17 
1.5.2. Pórtico Isostático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
i) ∑FX = 0 -HA + 40 = 0 ∴HA = 40kN 
ii) ∑FY = 0 VA + VB = 60kN 
iii) ∑MA = 0 8VB + 80 - (40x6) – (60x4) = 0 
 ∴8VB = 400 ∴ VB = 50kN 
 ∴VA = 60 – 50 = 10kN 
 
Verificação: ∑MB = 0 (10x8) + (40x3) – 80 – (60x4) + (40x3) = 0 
120 + 120 – 240 = 0 
 
1.5.3. Treliça Isostática 
 
i) ∑FX = 0 HB + 4 -12 = 0 ∴HB = 8kN 
ii) ∑FY = 0 VA + VB = 6 + 8 = 14kN 
iii) ∑MB = 0 (4x4) + (8x1,5) – (12x2) – 3VA = 0 
 ∴3VA = 16 + 12 – 24 = 4 
 ∴VA = (4/3) = 1,33kN 
 ∴VB = 12,67kN 
 
Verificação: ∑MA = 0 
 (12,67x3) + (4x4) – (6x3) – (8x1,5) - (12x2) = 0 
 38 + 16 -18 -12 – 24 = 0 
 
V A 
H A V B 
B 
A 
80kNm 
60kN 
40kN 
4.00m 4.00m 
3.00m 
3.00m 
VA VB
HB
4kN
1.50m 1.50m
2.00m
2.00m
6kN
8kN
12kN
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18 
1.5.4. Pórtico Triarticulado Isostático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
i) ∑FX = 0 (→+ ) HA + HB +20 -12 = 0 ∴HA+ HB = -8kN 
ii) ∑FY = 0 (↑+ ) VA + VB = 10x4 = 40kN 
iii) ∑MA = 0 4VB - (40x2) + (12x2) – (20x4) = 0 
 ∴4VB = 80 – 24 + 80 ∴ VB = 34kN 
 ∴VA = 40 – 34 = 6kN 
 
iv) Momento Fletor em C é nulo (Esq. Ou Dir.) 
 
Análise da Estrutura à Esquerda da Rótula: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Verif. ∑MD = 0 (6 + 2)x4 + (12x2) + (6x4) – (40x2) = 0 
 32 + 24 +24 – 80 = 0 
 
• 4 Incógnitas (Reações) 
• 3 Equações Estáticas (Plano) 
• 1 Equação interna (Rótula) 
MCD = MCE = 0 
 
Isostática 
 
MC – (6x2) + (20x1) + (HAx4) = 0 
ou MC = (6x2) – (20x1) – (4HA) 
mas MC = 0 → 4HA= 12 – 20 = -8 
 ∴HA = – 2kN 
 ∴HB = –8 + 2 = -6kN 
2.00m 
A B 
B V A 
H A H B 
12kN 4.00m 
C D 
20kN 
2.00m 2.00m 
HA
VC
MC
NC
20kN
2.00m
4.00m
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19 
Exercícios: Determinar a reação de apoio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
i) ∑FX = 0 (→+ ) RAX - RBX = 0 ∴ RAX = RBX (I) 
ii) ∑FY = 0 (↑+ ) RAY - RBY - 20 - 112= 0 ∴ RAY + RBY = 132 (II) 
iii)∑MA = 0 (20x8) + (112x4) – (6xRBX) = 0 
 RBX = 160 + 448 ∴ RBX=101,33kN 
 6 
 
RAX = RBX (I) ∴ RAX=101,33kN 
RAX = RAY (45º) ∴ RAY=101,33kN 
RBY = 132 - RAY (II) ∴ RBY=30,67kN 
RA = RAX/cos 45º ∴ RA= (RAX)x 2 = 143,30kN 
 2 
 
Conferindo 
∑MC = 0 (20x2) - (112x2) + (6xRBY) – (6xRAX) + (6xRAY) = 0 
 40 – 224 + (30,67x6) – (101,33x6) + (101,33x6) = 0 
 -184 + 184 – 608 + 608 =0 
 184 – 184 = 0 
 
 
 
 
a) 
4
 R A
 
R A 
C 
20kN 
A 
B 
112kN R BY 
R BX 
R AX 
R AY 
14kN/m
20kN
C B
A
6.00m
6.00m2.00m
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20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
i) ∑FX = 0 (→+ ) RAX = RBX 
ii) ∑FY = 0 (↑+ ) RAY – 12(12) – 30 ∴RAY = 174kN 
iii) ∑MA = 0 12xRBX – 30x20 – 144x6 = 0 
 RBX = 600 + 864 ∴RBX = 122kN ∴RAX = 122kN 
 12 
Conferindo 
∑MB = 0 12xRAX – 144x6 – 30x20 = 0 
 1464 – 864 – 600 = 0 
 
∑MC = 0 6xRBX – 144x14 + 6xRAX – 20xRAY = 0 
 122x6 + 2016 + 122x6 – 174x20 = 0 
 732 + 2016 + 732 – 3480 = 0 
 
c) Achar as reações de apoio para a viga abaixo : 
 
BA
3.00m 6.00m 3.00m 3.00m
16kN/m
8kN
45°45°
10 2kN 10 2kN
 
 
 
 
b) 
12kN/m 
A 
B 
C C 
B 
A 
144kN 
30kN R AX 
R AY 
R BX 
6.00m 
6.00m 
8.00m 12.00m 
30kN 
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8144
3434
111,33108,67
5454kN.m A B
9.00m 
Balanço 
 
 
 
d) Determinar as reações de apoio para a viga: 
Viga entre as rótulas internas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
72 ↑ ↑ (144/2) = 72 
34 ↑ ↑ 10 + 24 = 34 
(8x3)/9 = 2,67 ↑ ↑ (8x6)/9 = 5,33 
108,67 ↑ ↑ 111,33 
6 ↑ ↑ (12/2) = 6 
6 ↑ ↑ 6 + 8 = 14 
2,67 ↑ ↑ (20-12)/3=2,67 
10kN 
10kN 
3x(16/2)=24kN 
10 2kN 
As forças aplicadas nos balanços foram transferidas 
para os apoios como momentos e forças verticais. 
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22 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 incógnitas 
N1, N2, N3 
3 equações: ∑FX = 0, ∑FY = 0, ∑FZ = 0 
 
 
1.6. Reações de apoio no espaço 
6 Equações de Equilíbrio: 
∑FX = 0; ∑FY = 0; ∑FZ = 0; ∑MX = 0; ∑MY = 0; ∑MZ = 0 
 
1.6.1. Treliça Espacial 
 Isostática r + b = 3n 
Restringida 
 
 
 
 
 n=4 
 
r+b=3n 
 9+3 = 3x4 
12=12 
 
Inicia-se pelo equilíbrio do nó D: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em seguida passa-se aos nós com apoios: Conhecidos agora os esforços N1, N2 e N3, para cada 
nó A, B ou C existem 3 incógnitas (Reações) e 3 equações de equilíbrio. 
 
D
C
BA
1 2
3
4tf
2tf
RAZ
RAX
RAY RBY
RBX
RBZ RCY
RCX
RCZ
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23 
1.6.2. Pórtico Espacial 
5.00m
4.00m
RAZ
MAZ
RAY
MAY
RAX MAX
2tf
1tf
4tf
3.00m
Y
X
Z
 
 
6 reações 
Isostática 6 equações de equilíbrio 
 Restringida 
 
i) ∑FX = 0 RAX – 2tf = 0 ∴RAX = 2tf 
ii) ∑FY = 0 RAY – 4tf = 0 ∴RAY = 4tf 
iii) ∑FZ = 0 RAZ – 1tf = 0 ∴RAZ = 1tf 
iv) ∑MX = 0 MAX – (4x3) – (1x5) = 0 ∴MAX = 17tfm 
v) ∑MY = 0 MAY + (2x3) + (1x4) = 0 ∴MAY = -10tfm 
vi) ∑MZ = 0 MAZ + (2x5) – (4x4) = 0 ∴MAZ = 6tfm 
 
 
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24 
2. ESFORÇOS INTERNOS EM ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS 
 
2.1. Treliças 
 
Treliças - Estruturas reticuladas, ou seja formadas por barras (em que uma direção é 
predominante) de eixo reto, ligadas por rótulas ou articulações (nós). 
 Quando submetidas a cargas aplicadas nos nós apenas, as barras estão submetidas 
somente a esforços axiais. 
 
Estaticidade e Estabilidade: 
Condições para obtenção de uma treliça isostática: 
1. equilíbrio Estável (Restringida, nós indeslocáveis); 
2. número de incógnitas (*) igual ao número de equações de 
equilíbrio da estática (**). 
 
* O número de incógnitas é dados por: 
número de reações (r) + número de barras (b). 
 (Incógnitas Externas) (Incógnitas Internas) 
** Número de equações de equilíbrio é o resultado do: 
- número de nós (n) x 2 (o valor é multiplicado devido a existência 
de uma equação no eixo x e outra no y). 
 
Desta forma, podemos classificá-las da seguinte maneira: 
1a. Condição 2a. Condição Classificação 
indeslocável e r + b = 2n Isostática 
indeslocável e r + b > 2n Hiperestática 
deslocável ou r + b < 2n Hipostática 
 
 
 Os métodos de obtenção de esforços em treliças são: 
1. Equilíbrio dos Nós; 
2. Cremona (Maxwell); 
3. Ritter. 
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25 
Treliças Planas 
 
 
Fonte: Engel, Heino, 1981 
 
Sentido dos Esforços 
 
Treliça com diagonais comprimidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Treliça com diagonais tracionadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Salvadori, Heller, 1975 
 
A I E O' B F M 
N 
H D O C G 
L 
W 4 W 2 W 1 W 3 W 5 
W 4 W 2 W 1 W 3 W 5 
A I E O' B F M 
N 
H D O C D 
L 
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26 
Transmissão de Cargas para as Treliças 
Treliça de Cobertura 
 
Treliça de Ponte 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Süssekind, José Carlos, 1979, vol.1 
 
 
 
Ligações das Extremidades das Barras 
 
Fonte: Salvadori, Heller, 1975 Fonte: Süssekind, José Carlos, 1979, vol.1 
 
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27 
Mecanismo de Treliças Aplicado a Outros Sistemas Estruturais 
 
 
 
Pórtico de Treliça Biarticulado 
 
 
 
 
Pórticos de Treliça Triarticulado com Balanços 
 
 
 
 
Arco de Treliça Triarticulado 
 
 
 
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28 
Treliças com Diferentes Condições de Apoios 
 
 
 
Treliças apoiadas nas duas extremidades: Estrutura de vão livre 
 
 
 
 
Treliças com Apoio Duplo no Centro: Estruturas em Balanço 
 
 
 
 
Treliças com Extremidades em Balanço: Estrutura com Vão Livre e Balanço 
 
 
 
Fonte: Engel, Heino, 1981 
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29 
Lei de Formação de Treliças Isostáticas: 
 
r + b = 3 + 11 = 14 
2n = 2 x 7 = 14 
 
Treliça Hiperestática: 
 
 
 r + b = 4 + 14 = 18 
 2n = 2 x 8 = 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Treliça Hipostática: 
 
 r + b = 4 + 18 = 22 
 2n = 2 x 10 = 20 
 Treliça não 
 restringida 
 
 
A B 
C D 
A B E G 
1 2 
3 7 
4 8 
6 9 10 
11 
5 
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30 
2.1.1. Método de Cremona 
 
 Seja a seguinte treliça para a qual serão calculadas as reações e esforços pelo equilíbrio 
dos nós: 
 
∑FX = 0 3 – RAX = 0 RAX = 3tf 
∑MA = 0 3RBY – 6 x 1,5 – 3 x 2= 0 RBY = 5tf 
∑FY = 0 RAY + 5 - 6 = 0 RAY = 1tf 
ϴ = 53,13º 
Nó A 
∑FY = 0 
1 + NAC x sen 53,13º = 0 NAC = -1,25tf 
 
∑FX = 0 
-3 – 1,25 x cos 53,13º + NAB = 0 NAB = 3,75tf 
 
 
Nó B 
 
∑FY = 0 
5 + NBC x sen 53,13º = 0 NBC = -6,25tf 
 
 
 
 
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31 
1,5m 1,5m
3tf
3tf
5tf1tf
6tf
-1,
25
3,75
-6,25
BA
C
2m
 
Se um nó está em equilíbrio, a soma vetorial de todas as forças que atuam sobre ele será 
nula: 
Nó A: 
 
 
3
3,75
1,25
1
 
 
 
 
Nó B: 
 
 
5
3,75
6,25
 
Nó C: 
 
A
3 tf
1 tf
1,2
5
3,75
B
6,25
3,75
5 tf
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32 
 
1,25
6,25
6
3
 
 
 
A soma vetorial das forças externas e internas atuantes forma sempre um polígono fechado. 
 O método de Cremona consiste em encontrar os esforços internos graficamente, a partir 
do equilíbrio dos nós da treliça, seguem-se os seguintes passos: 
• inicia-se por um nó com apenas duas incógnitas; 
• marca-se em escala as forças externas atuantes, formando um polígono aberto; 
• pelas extremidades deste polígono traçam-se paralelas às barras que concorrem no nó, cujos 
esforços desejamos conhecer; 
• a interseção destas paralelas determinará o polígono fechado de equilíbrio; obtêm-se assim 
os módulos e sinais dos esforços nas barras; 
• Os sinais dos esforços são obtidos verificando-se: 
- se o esforço normal aponta para o nó  negativo (compressão); 
- se o esforço normal sai do nó  positivo (tração); 
• O sentido do percurso de traçado de forças é arbitrário, adotaremos o sentido horário; 
• Obtém-se 2 a 2 incógnitas na análise  sobrarão 3 equações de equilíbrio, já usadas para as 
reações. 
 
6 tf
3 tf C
1,2
5 6,25
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33 
2.1.1.1. Notação de Bow 
 
 Marcar com letras todos espaços compreendidos entre as forças (exteriores e interiores), 
que serão identificadas pelas duas letras adjacentes. No exemplo: 
• reação Vertical no nó A : ab; 
• reação Horizontal no nó A: bc; 
• esforço Normal na Barra AC: cf (ou fc); 
• esforço Normal na Barra AB: af (ou fa). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Roteiro do Método: 
1. Iniciar o traçado do Cremona pelo equilíbrio de um nó que contém somente duas barras 
com esforços normais desconhecidos (incógnitas); 
2. Começar com as forças conhecidas, deixando as incógnitas como forças finais; 
3. Todos os nós são percorridos no mesmo sentido (horário ou anti-horário), para o exemplo 
escolheu-se o horário; 
4. Prosseguir o traçado do Cremona pelos nós onde só haja 2 incógnitas a determinar, até 
esgotar todos os nós, encerrando-se a resolução da treliça. 
5. Os valores dos esforços nas barras são medidos no gráfico em escala; 
6. Os sinais dos esforços são obtidos verificando-se: 
 - se o esforço normal aponta para o nó: COMPRESSÃO (-); 
 - se o esforço normal sai do nó: TRAÇÃO (+). 
 
O polígono resultante do traçado do Cremona deverá resultar num polígono fechado para que 
a treliça esteja em equilíbrio.
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34 
 
 
Fonte: Süssekind, José Carlos, 1979, vol.1 
e
2P
i
a
g
f
c
b
A C D
d
3P
FE
3P
P
B
h
3P
2
1
4
8
5
6
97
3
Sentido Horário -
Percurso do Traçado
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35 
Nó A: 
2P
3P
N7
a2
a7N2
 
2P
3P
N2
N7
 
Medir em escala N2 e N7 
Nó E: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
N2 conhecido - N3,N1 incógnitas: 
 mede-se em escala 
N 2 
N 1 
N 3 
a3 
a1 
N 1 (Compressão) 
N 2 N 3 
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36 
Exemplos: 
1. 
2m 2m
C
D
BA
1m
1m
2 tf
 
A
1m
1m
B
D
C
2000kgf
cb d e
a
1000kgf 1000kgf
 
Nó A: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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37 
Nó D: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nó B: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2000 
D 
C 
2000 
2830 2830 
C 
T 
T 
2830 
2830 
2000 2000 
d c 
e b 
A B 
D 
C 
2000kgf 
-2830 
+2000 
-2830 
+2230 +2230 
a 
b 
c d 
e 
Escala do Cremona (tf) 
2 1 0 
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38 
2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A
DC E B
H
G
F
2tf
2tf
2tf
3tf 3tf
b
c d
e
f
a
k
j
ih
g
0 1 2 3 4
Escala do
Cremona (tf)
f,k
j
c
a
d
e
h,i
g
-6,7 -6,7
-5,85
-1,8
+2,0
+6,0 +4,0 +4,0 +6,0
-1,8
+2,0
0
-5,85
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39 
3. 
6tf 6tf
6tf
2tf
2tf
2tf
6tf 6tf
6tf
2tf
2tf
2tf
i
b
h
g
j
k
a
e
d
c
f
6m
6m
6m
6m 6m
G
E
C
A B
D
F
 
 
-3,2+3,2
+2,0
-2,2
-3,2
-4,8-2,9
-2,0
+6,4
+4,8
+3,0
a k
j
edcb,f
g
i
h
0 1 2 3 4
Escala do
Cremona (tf)
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40 
2.1.2. Método de Ritter 
 
 Seja a seguinte treliça: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Suponhamos que deseja-se determinar os esforços axiais nas barras 3, 6 e 10. Parte-se a 
estrutura em duas partes, de forma a partir estas barras, através da seção SS indicada. 
 Considerando a parte da esquerda, deve-se colocar os esforços internos axiais que surgem 
nas barras para estabelecer o equilíbrio: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As forças N3, N6 e N10 representam a ação da parte da direita da treliça sobre a parte da 
esquerda. 
 
H A 
V A 
P 4 
P 1 
P 2 
D 
N 6 
N 10 
N 3 
S 
S 
1 
2 3 
7 
4 8 
6 
9 10 11 
5 
H A 
P 4 
P 1 
P 2 
P D 
P 5 
C 
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41 
 É indiferente considerar a parte da esquerda ou a da direita: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os esforços indicados N3, N6 e N10 são iguais em módulo e direção, mas têm os sentidos 
opostos dos que aparecem na parte esquerda. Representam a ação da parte esquerda sobre a parte 
da direita. 
 Para obter os esforços N3, N6 e N10 utilizam-se as equações da estática, devendo ser 
escolhidas e usadas numa ordem tal que permita determinar cada incógnita diretamente. 
 Para o exemplo, pode-se resolver utilizando: 
ΣMC = 0  Obtém-se N3; 
 ΣMD = 0  Obtém-se N6; 
 ΣFy = 0  Obtém-se N10. (tanto faz pela esquerda ou direita) 
 Se os esforços forem positivos terão o sentido indicado (tração) senão terão sentido 
inverso (compressão). 
 
Observações: 
1. seções de Ritter não podem interceptar 3 barrras paralelas, nem 3 barras concorrentes no 
mesmo ponto; 
2. as seções podem ter forma qualquer (não necessitando ser retas); 
3. para barras próximas às extremidades da treliça (no exemplo, barras 1, 5, 4 e 7), pode ocorrer 
que a seção de Ritter só intercepte 2 barras  neste caso obter os esforços fazendo equilíbrio 
dos nós. 
 
P 3 
V B 
P 5 
C 
S 
S 
N 6 
N 10 
N 3 
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42 
Exemplos: 
1. Obter os esforços nas barras 2, 3, 9 e 10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I. Obter as reações de apoio: 
ΣFx = 0  HA = -6 tf; 
ΣFy = 0  VA + VB = 10 tf; 
ΣMA = 0  VB . 10 - 6 x 4 - 4 x 6 - 6 x 2 = 0; 
 VB = 6 tf e VA = 4 tf. 
II. Seção S1S1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ΣMH = 0  N2 x 2 - 6 x 2 - 4 x 4 = 0 N2 = 14 tf (tração); 
ΣMD = 0  -N16 x 2 - 6 x 2 - 4 x 4 = 0 N16 = -14 tf (compressão); 
ΣFy = 0  - N9 – 6 + 4 = 0 N9 = -2 tf (compressão). 
 
8 9 10 11 12 13 14 7 6 
1 2 3 4 5 
H A 
V A V B 
A C D E F B 
G H I J 
15 16 17 
2 m 2 m 2 m 2 m 2 m 
4 tf 
6 tf 
6 tf 
S 1 S 2 
S 2 S 1 
2 
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43 
III. Seção S2S2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ΣFx = 0  N3 + N10 cos45º = 14 tf; 
ΣFy = 0  N10 sen45º + 4 - 6 = 0; 
 N10 = 2,83 tf e N3 = 12 tf. 
6tf 
E F B 
J 
4 tf 
2 m 
I 
S 2 
N 10 
N 3 
14 tf 
S 2 
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44 
Obter os esforços nas barras 2, 10, 19, 3 e 13. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I. Seção S1S1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ΣMD = 0  N19 x 2 + 6 x 2 + 5 x 4 = 0 N19 = -16 tf (compressão); 
ΣFx = 0  N19 + N2 = 0 N2 = 16 tf (tração); 
ΣFy = 0  N10 + 6 - 5 = 0 N10 = -1 tf (compressão); 
 
H A 
 
= 
 
6tf 
6tf 
6tf 
V B 
 
= 
 
5tf 
H I J K L 
B 
G F E D C A 
2 m 
1 
7 8 9 
19 
2 3 4 5 6 
18 20 21 
17 10 11 12 13 14 15 16 
S 1 
S 2 S 3 
V A 
 
= 
 
5tf 
4tf 
2 m 2 m 2 m 2 m 2 m 
2 m 
A 
C 1 
8 7 
6tf 
5tf 
9 
2 
10 
H 6tf 18 I 
S 1 6tf 
N 
 2 
N 
 10 
N 
 19 
J 
D 
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45 
II. Seção S2S2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ΣMJ = 0  N3 x 2 + 6 x 2 - 5 x 6 - 6 x 2 = 0 N3 = 15 tf (tração); 
 
II. Seção S3S3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ΣFy = 0  N13 cos45º + 5 = 0; N13 = -7,1 tf (compressão); 
 
 
 
 
6tf A 
C 1 
8 7 
5tf 
D 
9 
2 3 
10 11 
H 6tf 18 19 J I 
S 2 
6tf 
N 19 
N 3 
N 11 
F 4 
13 14 
B 
G 5 6 
15 16 17 
5tf 
20 K 
S 
 3 
21 L N 
 20 
N 
 4 
N 
 13 
J 
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46 
2.2. Vigas 
2.2.1. Vigas Simples - Método Direto para Diagramas 
Esquerda
V
N
M
N
Direita
V
 
Convenção de sinais: 
Revisão: 
a
VV
F
M
a
F M
Esquerda com carga para cima Esquerda com carga para baixo 
V – F = 0  V = +F positivo. V + F = 0  V = - F negativo. 
M – F.a = 0  M = +F.a positivo. M + F.a = 0  M = - F.a negativo. 
a
F
a
F
 
Direita com carga para cima Direita com carga para baixo 
V + F = 0  V = - F negativo. V – F = 0  V = +F positivo. 
M - F.a = 0  M = +F.a positivo. M + F.a = 0  M = - F.a negativo. 
• Traçar DEC diretamente vindo pela esquerda. 
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47 
• Traçar DMF vindo pela esquerda, calculando M nos pontos de aplicação de força 
concentrada. 
 
 
Lembrando: 
• Força Concentrada: Descontinuidade no DEC 
• Binário Aplicado: Descontinuidade no DMF 
 
 
q=0 ; (entre cargas conc.) 
• V Constante 
• M Varia Linearmente em x 
 
q= k ; 
• V Varia Linearmente em x 
• M Varia Parabolicamente em x 
 
Integrando q  V; Integrando V  M. 
 
dx
dVq =−
dx
dM
=V dx
d Mq 2
2
=−
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48 
Exemplo 1: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MCEsq = 60.4 = 240 kN; 
MDEsq = 60.8 – 50.4 = 280 kN; 
MEDir. = 110.2 = 220 kN ou 
MEEsq. = 60.11 – 50.7 – 30.3 = 220 kN
ou MD = MC + VC x4m ou MEEsq. = MD +VD x3m 
 
DMF (kN.m) 
60kN 
60 
280 240 
(+) 
220 
-110 
10 
-20 
DEC (kN) 
110kN 
30kN 50kN 90kN 
4 m 4 m 3 m 2 m 
A 
C D E 
B 
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49 
DMF (kN.m) 
+3 
-3 
(-) 
3kN 
DEC (kN) 
-9 
3kN 
12kN/m 
3 1 m 
A B 
C 
Exemplo 2: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MCEsq = - 3.3 = - 9 kN; 
MCDir. = 3.1 = 3 kN; 
 
 
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50 
Exemplo 3: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MCEsq = 18.2 = 9 kN; 
MMÁX = q.l2/8 + 36 = 12.32/8 + 36 = 13,5 + 36 
MMÁX = 49,5 kN.m 
36 
(+) 
18 
V=0 
(+) 
18kN 
12kN/m 
DMF (kN.m) 
36 
DEC (kN) 
-18 
(-) 
18kN 
2 m 3 m 2 m 
M máx 
A B 
C D 
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51 
Exemplo 4: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MV=0Esq = 80.2 – 40.1 = 120 kN; MEDir = 60.1 = 60 kN; 
MCEsq = 80.4 – 80.2 – 40.2 = 80 kN; MDDir = 60.2,5 – 20.1,5 = 120 kN; 
MDEsq = 80.5,5 – 80.3,5 – 40.3,5 = 20 kN; 
 
-40 
120 
80 
120 
60 
DMF (kN.m) 
-60 
20 
(-) 
(+) 
40 
80 kN 
80 
DEC (kN) 
60 kN 
100kN.m 20kN/m 
40kN 
20kN 
(+) 
2 m 2 m 1,5 m 1,5 m 1 m 
A B 
C D E 
10 
 10 
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52 
 
2.2.2. Vigas Gerber 
• Aplicações principais – Pontes; 
• Surgiram por motivos de ordem estrutural e de ordem construtiva; 
• Vigas Gerber Isostáticas serão decompostas nas diversas vigas isostáticas que as 
constituem: 
- Vigas com estabilidade própria; 
- Vigas que se apoiam sobre as demais; 
 
Exemplos de Decomposição: 
 
Os algarismos romanos I, II, III e IV indicam a ordem de resolução, para obtenção das reações 
de apoio. 
• Começa-se a resolver as vigas sem estabilidade sem estabilidade própria; 
• Os diagramas podem ser traçados separadamente, juntando-os em seguida; 
• As rótulas transmitem forças verticais e horizontais, mas não transmitem momento; 
• Basta que um dos apoios resista a forças horizontais na viga Gerber. Apenas as cargas 
verticais provocam esforço cortante e momento fletor nas vigas, portanto, na 
decomposição não é necessário distinguir apoios do 1o ou 2o gênero. Usaremos 
apenas: ∆ 
II
I
II
II
I
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53 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV 
III 
II 
I 
II 
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54 
Esforços Internos – Diagramas – Exemplos: 
1. 
 
 
18 tf 
F 
F 
6tf 6tf 6tf 
22,67 tf 
B A 
9,33 tf 
4tf/m 
C D E 
4tf/m 
6tf 6tf 
4tf/m 
B A 
6tf 
C D E 
4tf/m 
36 tf.m 
2 m 3 m 2 m 3 m 3 m 
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55 
MA = 0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MBesq = -6 x 2 = -12 
MCesq = -6 x 5 + 9,33 x 3 – 12 x 1,5 = -20 
MDesq = -6 x 7 + 9,33 x 5 – 20 x 2,5 + 22,67 x 2 = -0,01 ≈ 0  OK 
O momento fletor na rótula é sempre nulo, a não ser que haja um binário aplicado na rótula. 
MEdir = -36 + 18 x 3 – 12 x 1,5 = 0  OK 
MFdir = -36 
 
Quando na rótula não há força concentrada: 
Vdesq = Vddir 
Veesq = Vedir 
-8,67 
A 
-12 
-20 
C B 
-6 
-36 
4,5 
D F E 
-18 
-6 
14 
3,33 
6 
DMF (tf.m) 
DEC (tf) 
2 
4,5 
4,5 
4,5 
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56 
2. 
 
 
 
4+6+3 = 
13 tf 
3 tf 3+3 = 6 tf 3 tf 3 tf 
2+4+3+2= 
11 tf 
3 tf 
11 tf 
3 tf 
4 tf 
12 
6 6 tf 
2 tf/m 3 tf/m 
3 tf 
A 
2 tf/m 
B C 
3 tf/m 
F D E 
4 tf 3 tf 
H G 
4-3= 
 1 tf 
8 tf 
8 tf 
J I 
2 tf/m 
3 m 2 m 2 m 2 m 2 m 2 m 2 m 1 m 1 m 
Transfere-se a 
força de 6 tf: 
 
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57 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pela esquerda: 
MA = 0 MB = 0 
MA/Besq = (q l2) / 8 = (2.32) / 8 = 2,25 MCesq = - 3.1.- 2.0,5 = - 4 
MDesq = -4+ (2.42)/8 + (4.4)/4 = 4 
 
Pela direita: 
MJ = 0 MIdir = 1.2 = 2 
MHdir = 1.4 – 8.2 = -12 MG = 0 
MF/G = (q l2) / 8 = (3.22)/8 = 1,5 MF = 0 
 
 
 
A C B F E D 
4 
H G 
-4 
3 
-5 
-3 
-4 
-12 
-6 
-2 
3 2 
-6 
-3 
6 
5 
7 
J I 
2 
DMF (tf.m) 
-1 
DEC (tf) 
2,25 1,5 
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2.2.3. Vigas Inclinadas 
Independente do valor de b, as reações verticais serão iguais (= q.a / 2) 
1.Esforços Internos: Seção S (a x do apoio A)
 
α




 −= cos.x.q
2
a.qV 
 
α




 −−= sen.x.q
2
a.qN 
 








−=
2
x.qx.
2
a.qM
2
 
(para fins de momento fletor a viga se comporta como se fosse horizontal) 
(q.a)/2 
S 
V 
(q.a)/2 
q.x N M 
A 
S (q.a)/2 
q 
B 
x 
a 
b 
x 
x/ 2 
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Diagramas: 
q.a.(sen / 2 
- q.a.(sen / 2 
q.a.(cos / 2 
(+) 
(-) 
(-) 
(+) 
DMF
 
- q.a(cos / 2 
DEC 
DEN 
q.a² /8 
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2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I. ΣFx = 0 
HA = q.b 
Esforços Internos: 
II. ΣFy = 0 
VA = VB 
 
III. ΣMA = 0 
a.VB – qb.b/2 = 0 
 VB = qb2/2a = VA 
(q.b²)/2.a
S
q.x
M N
V
q.b
x
x/2
y
 
N = (qb – qx)cosα + (qb2/2.a) . senα 
V = (qb – qx)senα - (qb2/2.a) . cosα 
M = x.qb – qx2/2 – y.(qb2/2.a) 
M = x.qb – qx2/2 – x.(a/b).(qb2/2.a) 
M = qbx/2 – qx2/2
A 
V A 
V B S 
B 
q 
H A 
a 
b 
x 
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Diagramas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
q.b.[cosα+(b.senα)/2.a
 
 
q.b².(sen α)/2.a 
 
q.b.(sen α – b.cos α / 2.a) 
(qb2/2.a) . cosα 
 
q.b²/8 
 
DEN 
DEC 
DMF 
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3. 
R = q .  (a² + b²) 
A 
q 
B 
A 
B 
q 
q.b 
q 
q.a 
A 
B 
b 
a 
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63 
Logo, o diagrama de momento fletor fica: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
q.(a²+b²)/8 
 
 
 
Se tivermos, por exemplo, as estruturas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DMF 
-6 
A 
6 tf.m 
2 
6 
DMF 
1 tf/m 
2 tf.m B 
8m 
6m 
-2 
2 
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64 
52,5
A
(+)
DMF
(-)
-20
20 kN/m 20 kN.mB
4m
3m
10
 
 
 
 
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65 
2.3. Pórticos 
Pórticos são estruturas lineares constituídas por barras retas ligadas entre si. Eles podem 
ser planos (bidimensionais) ou espaciais (tridimensionais). Nesta apostila trabalharemos 
apenas com pórticos planos. 
Nos pórticos, as ligações entre as barras são engastes ou rótulas internas. Isso faz com 
que sua estrutura trabalhe em conjuntos e não de forma individual como acontece em 
estruturas de colunas e vigas. 
Os Diagramas de Esforço Normal (DEN) e Diagramas de Esforço Cortante (DEC) não 
precisam ser feitos para o mesmo lado da barra que foram feitos nessa apostila, apenas ter os 
mesmos valores e sinais. Já os Diagramas de Momento Fletor (DMF) devem estar sempre no 
lado tracionado da barra, podendo os sinais dos resultados serem diferentes dos sinais 
utilizados nesta apostila. 
 
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66 
2.3.1. Estruturas Aporticadas 
1,
5m
1,
5m27,14 kN
10 kN/m
10,86 kN
6 kN
S2
S1
10 kN
S3
2m 3m2m
 
y
x
6 kN
10,86 kN
N
M
V
S1
t n
 
 
Seção S1: 
ΣFn = 0 
N – 6.cosα + 10,86.senα = 0 
N = 6.cosα - 10,86.senα 
N = -1,72 kN (const.) 
 
ΣFt = 0 
V = 6.senα + 10,86.cosα = 12,29 kN (const.) 
 
 
ΣMz = 0 
M = 10,86.x + 6.y  y = x.tgα 
M = 10,86.x + 4,5.x = 15,36.x 
Para x=0, M=0; 
 x=2, M=30,72 kN.m;
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67 
Seção S2: 
N = -1,72 kN (const.) 
 
V = 12,29 - 10 = 2,29 kN (const.) 
 
M = 15,36.x –8(x-2) –6(y-1,5) = 2,86.x + 25  y = x.tgα 
Para x=2, M=30,72 kN.m; 
 x=4, M=36,44 kN.m; 
 
Seção S3: (direita) 
 
10 kN/m
27,14 kN
M
V x'
 
 
V = 10.x’ – 27,14 
Para x’=0, V=-27,14 kN; 
 x’=3, V=2,86 kN; 
 
M = 27,14.x’ – 10.x’2/2 
Para x’=0, M=0 kN.m; 
 x’=3, M=36,42 kN.m; 
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68 
Diagramas: 
 
 
-27,14
(+)
12,29
2,86
2,29
(+) (-)
-1,72
(-)
nulo
x = (10x3²)/8 = 11,25
DMF (kN.m)
DEC (kN)
DEN (kN)
30,72
36,42
36,42 x
0,286m
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69 
Não havendo barras inclinadas, recomeça-se o traçado de diagramas pelo método direto. 
10 kN/m
17 kN
12 kN
DMF (kN.m)
DEC (kN)
DEN (kN)
(-)
(+)
(-)
12
12 kN
nulo
-17
(+)
17
-23
x = (10x4²)/8 = 20
12
12
23 kN
(+)
(+)
4m
1m
1m
x
 
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70 
Considerações Sobre os Sinais dos Diagramas: 
 As fibras inferiores serão tracejadas, definindo portanto a parte à esquerda e à direita da 
seção. Exemplos: 
 
S1
S3S2
S3
N
V
S1
M
V
M
N
 
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71 
Exemplos: 
01. 
P
P
(+)
P
-P
(-) nulo
-Pa
Pa
(-)
(+)
(+)
Pa
P
S1
S2
S3
Pa
Pa
nulo
nulo
P
DEN (kN)(+)
DMF (kN.m)
DEC (kN)
a a
a
 Barra vertical 
ΣFy = 0 ∴ N = P 
ΣFx = 0 ∴ V = 0 
ΣMz = 0 ∴ M = -P.a + P.2a = P.a (constante) 
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72 
02. 
P/2 P/2
P
DMF (kN.m)
DEC (kN)
DEN (kN)
nulo
nulo
-P
(-)
(-)
-P
(+)
P/2
P
(+)
P(L/2 + a)
(+)
(+)(+)
P(L/2+a)
P(L/2+a)PL/2
nulo
L/2
a L a
 
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73 
2.3.2. Pórticos Simples 
 
80 kN.m 
60 kN 
40 kN 
40 kN 
10 kN 
50 kN 
40 
DEN (kN) 
(+) 
DMF (kN.m) 
DEC (kN) 
-50 
-10 
(-) 
(-) 
nulo (-) 
(+) 
(+) 
-50 
10 
40 
200 
(+) 
nulo 
280 
240 
240 (+) 
6m 
4m 4m 
3m 
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74 
Pelo Método Direto: 
 Obter os diagramas solicitantes para o quadro abaixo: 
Reações: 
ΣFx = 0 ∴ RAx = 1 tf 
ΣFy = 0 ∴ RAy = 3 + 1.4 + 1 
 RAy = 8 tf 
ΣMA = 0 ∴ 3.2 – 1.4.2 – 1.1 + 1.2 + MA = 0 
 MA = 1 tf.m 
 
 Seção S1: trecho DC 
N = 0; 
V = -3 tf 
MC = -6 tf.m 
 
Seção S2: trecho CE 
N = 0; 
V = 1.x 
Para x = 0; V = 0; 
 x = 4; V = 4 tf; 
M = -1.x2/2 
Para x = 0; M = 0; 
 x = 4; M = -8 tf.m; 
 Seção S3: trecho FB 
N = -1 tf 
V = 1 tf 
M = -1.x 
Para x = 0; M = 0; 
 x = 1; M = -1 tf.m; 
 
 
Seção S4: trecho BC 
N = -7 tf 
V = 0 
M = -2 tf.m 
 
3 tf 1 tf/m
1 tf
1 tf
1 tf.m
B
A
D E
C
F
8 tf
1 tf
2m
2m
2m 1m 3m
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75 
Seção S5: trecho AB 
N = -8 tf 
V = -1 tf 
M = -1 – 1 . x 
Para x = 0; M = -1 tf.m; 
 x = 2; M = -3 tf.m
 
Diagramas: 
 
 DEN (kN) 
(-) 
DMF (kN.m) 
DEC (kN) 
(-) 
(+) 
-8 
-7 
nulo 
-1 
-3 
+4 
+1 
-1 
nulo (-) 
(-) 
-2 
(-) 
-1 
(-) 
-3 
-8 
-6 
-1 
(-) 
(-) 
(-) 
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76 
 
Reações: 
ΣFy = 0 ∴ 1 + 6 – 4.5 + VA + VB = 0 
 VA + VB = 13 
ΣMA = 0 ∴ 1.2,5 – 4.5.2,5 + 6.5 + HB.10 = 0 
 HB = 1,75 tf 
ΣFx = 0 ∴ HB = - HA  HA = - 1,75 tf 
ΣMEDir = 0 ∴ HB.4 - VB.5 = 0 
(embaixo) VB = 1,4 tf  VA = 11,6 tf 
 
 
 Seção S1: [0  x  2,5] 
N = + 1,75 tf; 
V = 11,6 - 4.x 
Para x = 0; V = 11,6; 
 x = 2,5; V = 1,6 tf; 
M = 11,6.x - 2.x2 
Para x = 0; M = 0; 
 x = 2,5; M = 16,5 tf.m; 
 
1 tf
VA
HA
4 tf/m
6 tfN
HB
VB
A
B
C
D
E
V
S1 S2
S3
S4
x
6m
4m
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77 
Seção S2: [2,5  x  5,0] 
N = + 1,75 tf; 
V = 12,6 - 4.x 
Para x = 2,5; V = 2,6 tf; 
 x = 5; V = -7,4 tf; 
 
M = 11,6.x +1.(x–2,5) – 2 x2 = 12,6.x - 2.x2 – 2,5 
Para x = 2,5; M = 16,5 tf.m; 
 x = 5; M = 10,5 tf.m; 
 
 
 Seção S4: [0  x  5,0]
tgα = 4/5 senα = 4/√41 
N + 1,75.cosα + 1,4 senα = 0  N = - 2,24 tf; 
V + 1,75.senα - 1,4.cosα = 0  V = 0; 
M = 1,4.x – 1,75.y  M = 0; 
 
 
 Seção S3: [0  x’  6,0] 
N = - 7,4 tf; 
V = -1,75 tf; 
 
M = 1,75.(x+4) – 1,4.5 = 1,75.x’ 
Para x’ = 0; M = 0; 
 x’ = 6; M = 10,5 tf.m;
 
 
 
 
Nu
lo
DMF (tf.m)
DEN (tf)
DEC (tf)
16,5 17,3
10,5
(+) (+)
(+)
-7,4
Nu
lo
(-)
2,6
1,6
11,6
-1,75
(-)
1,75
-7,4
-2,24
(-)
(+)
(-)
10,5
Grupo de Experimentação e Análise de Estruturas - GRUPEX 
Colaboração: Programa de Educação Tutorial - PET 
ECV 5219 – Análise Estrutural I - Departamento de Engenharia Civil da UFSC 
Prof a. Ângela do Valle (ECV/CTC/UFSC) e Prof a. Henriette Lebre La Rovere (ECV/CTC/UFSC) 
78 
Reações: 
ΣFx = 0 ∴ HA + HB + 12 – 3,33 = 0 
HA + HB = - 8,67 tf 
ΣFy = 0 ∴ -10 + 4,99 + VA + VB = 0 
 VA + VB = 5,01 tf 
ΣMB = 0 ∴ 6.1 + 10.4 – 12.3 – 9.VA = 0 
 VA = 1,11 tf  VB = 3,9 tf; 
ΣMEEsq = 0 ∴ - HA.6 + VA.2,5 – 12.3 = 0 
 HA = -5,54 tf  HB = -3,13 tf 
Determinar os diagramas de esforços solicitantes: 
-1,11
DEN (tf)
DMF (tf.m)
DEC (tf)(-)
(-)
(-)
(-)
-6,5
-10,98
-4,98
Nul
o
0,44
(-)
-6,0
1,11
-6,46
5,54
(+)
(+)
(-)
(+)
-2,8
(+)
-2,8
2,82,8
4,41
6,0
-1,6
7,66
(-)
(+)
2,77
Diagramas: 
Grupo de Experimentação e Análise de Estruturas - GRUPEX 
Colaboração: Programa de Educação Tutorial - PET 
ECV 5219 – Análise Estrutural I - Departamento de Engenharia Civil da UFSC 
Prof a. Ângela do Valle (ECV/CTC/UFSC) e Prof a. Henriette Lebre La Rovere (ECV/CTC/UFSC) 
79 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para a barra inclinada: 
N = - 5,1.sen 60˚ = - 4,42 kN 
V = - 5,1 cos 60˚ = - 2,55 kN 
Momento no apoio engastado: 
M = – 15,8 kN.m; 
Momento na conexão engastada entre barras: 
M = -15,8 + 5,1. 2 = -5,6 kN.m; 
 
60° 
1,9kN 1,9 
1,9kN 
2 kN/m 1 kN/m 
2 kN/m 
1 kN/m 
5,1kN 
15,8kN.m 
3,46m 
3,8m 1,6m 2m 
60° 
Nulo 
DEN (kN) 
(-) 
-4,42 
DMF
(kN.m)
DEC (kN)
-2,55
-5,1
-1,9
(+)
(-)
(-)
-5,6
-5,6
-15,8
1,8 (-)
(-)
(+)
Grupo de Experimentação e Análise de Estruturas - GRUPEX 
Colaboração: Programa de Educação Tutorial - PET 
ECV 5219 – Análise Estrutural I - Departamento de Engenharia Civil da UFSC 
Prof a. Ângela do Valle (ECV/CTC/UFSC) e Prof a. Henriette Lebre La Rovere (ECV/CTC/UFSC) 
80 
2.3.3. Pórtico com Articulação e Tirante 
 
Análise da estaticidade: 
ge = 2 + 1 – 3 = 0 
gi = 3.1 – 1 – 1 - 1 = 0 
gh = gi + ge = 0 
 
 
 
 
 
 
Substitui-se a barra CD pelo par de 
esforços N: 
 
 
 
 
 
Reações e N: 
ΣFx = 0 ∴ HA = 0; 
ΣFy = 0 ∴ VA + VB = 8 tf 
ΣMz = 0 (A) ∴VB.4 – 8.2 = 0 
VB = 4 tf.m  VA = 4 tf.m 
 Momento Fletor em F, pela direita: 
MFD = 0 ∴ 4 – 2.N = 0 
 + N

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