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Conferência 18/03 M2 Em 2021, estima-se que ocorrerão 66.280 casos novos da doença, o que equivale a uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100.000 mulheres. A incidência do câncer de mama tende a crescer progressivamente a partir dos 40 anos, assim como a mortalidade por essa neoplasia. A taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, foi 14,23 óbitos/100.000 mulheres, em 2019, com as maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul, com 16,14 e 15,08 óbitos/100.000 mulheres, respectivamente. Multifatorial Idade: >50 anos (exposições e envelhecimento); Anatomia: Arquitetura da mama: programada para amamentação. O leite é produzido pelas células que revestem os lóbulos, os quais desembocam nos ductos mamários e levam o leite até a papila mamária. Na maioria dos casos, as células do câncer de mama dependem do estrógeno para crescer. Célula cancerosa com receptor de estrógeno. O estrógeno circulante entra na célula, liga-se ao receptor que está dentro do núcleo, interage com o DNA da célula e estimula o seu crescimento Epidemiologia: Fatores de risco: Estímulo estrogênico endógeno e exógeno - menarca precoce (<12 anos) e menopausa tardia (>55 anos), Nuliparidade, Primeira gravidez tardia (>30 anos), TRH a base de estrogênio por mais de 05 anos, Uso de ACO; Álcool, Sobrepeso e obesidade após menopausa, Inatividade física, Tabagismo (evidências limitadas); Exposição a agrotóxicos, benzeno, campos eletromagnéticos/magnéticos, compostos orgânicos voláteis - indústria da borracha e plástico, química e refinaria de petróleo; Radiação ionizante proporcional à dose e à frequência - Doses altas ou moderadas de radiação ionizante (como as que ocorrem nas mulheres expostas a tratamento de radioterapia no tórax em idade jovem) ou mesmo doses baixas e frequentes (como as que ocorrem em mulheres expostas a dezenas de exames de mamografia); histórico pessoal ou familiar de câncer de mama ou ovário, presença de mutações mais comumente encontradas nos genes BRCA1 e BRCA2. Estima-se que 5 a 10% dos casos de câncer de mama e ovário sejam causados por mutações em genes autossômicos dominantes. Entre 60 e 80% dessas mutações ocorrem nos genes supressores de tumor BRCA1 e BRCA2 Ductal in situ: não rompe a membrana basal; Ductal invasivo: Rompe a membrana basal e adentra o tecido ao seu redor. Fatores endócrinos/relativos à história reprodutiva: Fatores comportamentais: Fatores ambientais: Fatores genéticos/hereditários: Tipos Histológicos: Ductal: Marília Lino Conferência 18/03 M2 Lobular in situ Lobular invasivo Inflamatório Doença de Paget Tubular; Coloide ou mucinoso; Adenoide cístico; Cribiforme Papilíferp Medular Típico. É importante que mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (banho, troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. Em caso de permanecerem as alterações, elas devem procurar logo os serviços de saúde para avaliação diagnóstica. A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas é fundamental para a detecção precoce do câncer da mama. Nódulo fixo e geralmente indolor principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos; Vermelhidão ou retração da pele na região da mama (aspecto em casca de laranja); Alterações no mamilo; Linfonodomegalia em axila ou região cervical; Lobular Outros Quadro clínico: Marília Lino Saída expontânea de líquido sanguinolento pelo mamilo. Exame de imagem- classificação de BI-RADS 1933- Colégio Americano de Radiologia Forma padronizada de relatar os achados radiológicos de mama USG de mama; Mamografia, Ressonância. Todas as mulheres, independentemente da idade, devem ser estimuladas a conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres. Ministério da Saúde: recomenda mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) a todas as mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Esta recomendação segue a orientação da OMS. Mulheres com risco elevado de câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco e definição da conduta a ser adotada. A mamografia diagnóstica, exame realizado com a finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico. A mamografia diagnóstica não apresenta uma boa sensibilidade em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas, e o exame apresenta muitos resultados incorretos. Diagnóstico: Conferência 18/03 M2 Punção aspirativa com agulha fina -PAAF. Biópsia com agulha grossa ou core biopsy. Anatomia Patológica. Depende do estadiamento (fase em que a doença se encontra) e do tipo histológico/grau do tumor; Pode incluir: Cirurgia e radioterapia – opções de tratamento local; Quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (terapia alvo) – tratamento sistêmico; Doença diagnosticada na fase inicial: maior potencial de cura com tratamento; Doença metastática: tratamento busca prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida. Cirurgia conservadora ou mastectomia, seguida ou não de reconstrução mamária; Após a cirurgia, tratamento complementar com radioterapia é indicado após cirurgia conservadora; O tratamento sistêmico, após o tratamento local, será indicado de acordo com a avaliação de risco de a doença retornar (recorrência ou recidiva) e Tratamento: Estádios I e II: Marília Lino considera a idade da paciente, o tamanho e o tipo do tumor e se há comprometimento dos linfonodos axilares; A identificação dos receptores hormonais (estrogênio e progesterona) do tumor, por meio do exame de imunohistoquímica, é fundamental para saber se a hormonioterapia pode ser indicada. A presença do HER-2 (fator de crescimento epidérmico 2) também é obtida por meio desse exame e poderá indicar a necessidade de terapia biológica anti-HER-2. Pacientes com tumores maiores que 5cm, porém ainda localizados ou com linfonodos comprometidos; Tratamento sistêmico com quimioterapia é a opção inicial; Após a redução do tumor, segue-se com o tratamento local (cirurgia/radioretapia); Osso, fígado, pulmão, SNC; Quimioterapia a base de antraciclina ou 5 fluoracil; Hormonioterapia; Terapia alvo com anticorpos monoclonais; Estádio 0: 100% Estádio I: 100% Estádio II: 93% Estádio III: 72% Estádio IV: 22% Cerca de 30%dos casos podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como: Praticar atividades físicas; Manter o peso corporal adequado; Evitar o consumo de bebidas alcóolicas; Amamentação; Estádio III: Estádio IV (metastático): Prognóstico: Sobrevida em 5 anos: Prevenção:
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