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angela eva @loucaporvet angela eva @loucaporvet Tecido Nervoso Sistema nervoso central (SNC): uma parte central protegida por tecido ósseo, formado pelo encéfalo e medula espinhal. Sistema nervoso periférico (SNP): é formado pelos nervos e pequenos agregados de células nervosas de nome gânglios nervosos. É o primeiro tecido que apareceu no metazoários com a função de coordenar as atividades dos vários sistemas (respiratório, digestivo, urinário, etc). Este tecido a ser distribuído no organismo formando uma rede de comunicação e é dividido em duas partes: O sistema nervoso é praticamente desprovido de matriz extracelular, que só pode ser detectada por métodos químicos, não sendo visível ao microscópio óptico e eletrônico. O tecido nervoso é constituído por dois tipos celulares: os neurônios e as células da glia. Os neurônios são as células que geram impulsos nervosos e transmitem esses impulsos a outras células nervosas ou não. Eles têm forma muito variável. As células da glia têm forma em funções variáveis, são muito abundantes sendo mais numerosas que os neurônios. Os neurônios Corpo celular ou pericário Dendritos: prolongamentos que se ramificam como Galhos de árvore Axônios: prolongamento único, não ramificado. Como o SNC é muito complexo, compreende-se que os neurônios possam ter aspectos extremamente variáveis No que diz respeito à forma e tamanho. Os neurônios que mais chamam a atenção são os da medula espinhal, pois são células bastante grandes e que apresentam prolongamentos muito longos todos os neurônios apresentam uma estrutura básica constituída por: O corpo do neurônio contém o seu núcleo e as organelas citoplasmáticas habituais, sendo excepcionalmente rico em RER e polissomos, que se agregam em corpos fortemente corados, os corpúsculos de Nissl. é do núcleo do corpo que partem as ordens para o funcionamento do neurônio, e, no seu citoplasma, ocorre a síntese das inúmeras - mas não todas - substâncias utilizadas na bioquímica destas células. angela eva @loucaporvet angela eva @loucaporvet Os dendritos e axônios são estruturas delgadas que têm função primária de transportar os estímulos nervosos em direção centrípeta e centrífuga. A disposição ramificada dos dendritos permite que uma célula tenha contato com terminais de axônios de várias outras células, criando um eficiente sistema de transmissão nervosa. Estas ramificações dendritos- axônios apresentam-se revestidas por uma capa isolante de uma substância esbranquiçada lipídica, chamada mielina. Como o estímulo nervoso é uma alteração elétrica que se propaga pelas células nervosas, caso não existisse mielina, o sistema nervoso resultaria em um curto-circuito generalizado impossibilitando sua atividade . Essa mielina é produzida no SNC por uma célula especial chamada oligodendrócito. Os nervos do SNP são constituídos essencialmente por axônios e são envolvidos por mielina produzida por outro tipo celular chamado célula de Schwann. Além das células de Schwann e os oligodendrócitos, a neuroglia possui mais dois tipos celulares: a microglia e a astroglia. A micro é constituída por macrófagos que se instala no sistema nervoso e que tem impo rtante papel na defesa imunológica e anti-infecciosa. A astroglia tem papel importante no transporte de nutrientes dos vasos sanguíneos para outras células do sistema nervoso, e nos processos de cicatrização ocorridos após lesões locais do sistema nervoso. Células da Glia O cérebro é formado por uma fina camada superficial chamada substância cinzenta contratante com uma porção central interna, a substância branca. Já na medula espinhal, a situação inversa: a substância cinzenta se dispõe no interior do órgão, e a branca em sua superfície. Substância branca e substância cinzenta angela eva @loucaporvet angela eva @loucaporvet Os nervos, que transmitem as informações para o resto do corpo, são constituídos essencialmente por feixes de axônios, que trazem informações da periferia para o centro e levam informações do centro para a periferia. Estes feixes são organizados em feixes menores, envoltos por sucessivas camadas de colágeno, eles emprestam uma certa resistência. À medida que vão atingindo os locais a serem inervados, vão se ramificando e distribuindo fibras nervosas para as estruturas por eles inervados. Os prolongamentos finais dos pequenos nervos - terminações nervosas - chegam ao seu destino, estes assumem um aspecto achatado, colando-se à estrutura inervada. essa região onde ocorre a transmissão de informações provenientes do estímulo nervoso chama-se sinapse, e sabe-se que o estímulo é transmitido por um processo resultante da liberação local de substâncias químicas chamadas de mediadores químicos, e que agem nas células desencadeando uma série de fenômenos celulares: contração muscular, secreção glandular, etc. Os dois mediadores químicos que foram primeiramente conhecidos são a acetilcolina e a noradrenalina. Existem, porém, mais de 30 outros tipos de mediadores químicos conhecidos com funções específicas, que ilustra bem a complexidade do sistema nervoso. A maioria das drogas usadas nos tratamentos neurológicos e psiquiátricos agem controlando - inibindo ou estimulando - a produção dos mediadores químicos. Referências: Aulas de CHE - Profª Dora Uemura AARESTRUP, B.J. Histologia Essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. COMARCK, David H. Fundamentos de Histologia. 2ª ed. Guanabara Koogan, 2003. JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Histologia Básica - Texto & Atlas. 13ª edição. Guanabara Koogan, 2017. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica - Texto & Atlas. 13ª edição. Guanabara Koogan, 2008. KIERSZENBAUM, B. L. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia. 2º Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. ROSS, M.H.; WOJCIECH, P. Histologia. Texto e Atlas. 7ª edição. Guanabara Koogan, 2017.
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