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Máquinas­Ferramenta Romi
Tornos, Centros de Torneamento, Usinagem, Mandrilhadoras e mais
(Parte 1 de 2)
Torneamento
O processo que se baseia no movimento da peça em torno de seu próprio eixo chama­se torneamento. O torneamento
é uma operação de usinagem que permite trabalhar peças cilíndricas movidas por um movimento uniforme de rotação
em torno de um eixo fixo.
O torneamento, como todos os trabalhos executados com máquinas­ferramenta, acontece mediante a retirada
progressiva do cavaco da peça trabalhada. O cavaco é cortado por uma ferramenta de um só gume cortante, que deve
ter uma dureza superior à do material a ser cortado.
No torneamento, a ferramenta penetra na peça, cujo movimento rotativo ao redor de seu eixo permite o corte contínuo e
regular do material. A força necessária para retirar o cavaco é feita sobre a peça, enquanto a ferramenta, firmemente
presa ao porta­ferramenta, contrabalança a reação dessa força.
Para realizar o torneamento, são necessários três movimentos relativos entra a peça e a ferramenta. São eles:
1.  Movimento de corte: é o movimento principal que permite cortar o material. O movimento é rotativo e realizado
pela peça.
2.  Movimento de avanço: é o movimento que desloca a ferramenta ao longo da superfície da peça.
3.  Movimento de penetração: é o movimento que determina a profundidade de corte ao empurrar a ferramenta em
direção ao interior da peça e assim regular a profundidade do passe e a espessura do cavaco.FIG105
Variando os movimentos, a posição e o formato da ferramenta, é possível realizar uma grande variedade de operações:
(a) Tornear superfícies externas e internas
(b) Tornear superfícies cônicas externas e internas.
(c) Roscar superfícies externas e internas.
(d) Perfilar superfícies.
Torneamento
Ebah - Rede Acadêm…
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DESCRIÇÃO
O processo que se baseia no movimento da peça
em torno de seu próprio eixo chama­se
torneamento.
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Torneamento
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Torneamento
Enviado por: carlos sampaio barbosa | 2 comentários
Arquivado no curso de MBA Logística na PROMOVE
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Acadêmica
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Além dessas operações, também é possível furar, alargar, recartilhar, roscar com machos e cossinetes, mediante o
uso de acessórios próprios para a máquina­ferramenta.  
O torno mais simples que existe é o torno universal. Esse torno possui eixo e barramento horizontais e tem a
capacidade de realizar todas as operações já citadas.
Todos os tornos, respeitando­se suas variações de dispositivos, ou dimensões exigidas em cada caso, são compostos
as seguintes partes:
(1) Corpo da máquina: barramento, cabeçote fixo e móvel, caixas de mudança de velocidade.
AP. Torneamento
Trabalho simples para apresentaçãono
SENAI sobre torneamento
Apostila CNC
Processos de Produção Mecânico, como
torneamento, perfilamento, aplainamento,
furação, etc.
Aula R2 de PMR 2202 do professor Rodrigo
Relatorio da Aula de Processos de
Fabricação I
Usinagem
Torneamento
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Trabalho de Torneamento
Apostila CNC
processo de produção
Slides R2 PMR2202
Introdução ao Processo de
Torneamento
Usinibilidade
Torneamento
Processo de Enfermagem
Coleção OAB Nacional ­ Direito
Administrativo
Criatividade em Propaganda
(2) Sistema de transmissão de movimento do eixo: motor, polia, engrenagem, redutores.
(3) Sistemas de deslocamento da ferramenta e de movimentação da ferramenta em diferentes velocidades:
engrenagens, caixa de câmbio, inversores de marcha, fusos, vara, etc.
(4) Sistema de fixação da ferramenta: torre, carro porta­ferramenta, carro transversal, carro principal ou longitudinal e
da peça: placas, cabeçote móvel.
(5) Comandos dos movimentos e das velocidades: manivelas e alavancas.
a ­ placa b ­ cabeçote fixo c ­ caixa de engrenagens d ­ torre porta­
ferramenta e ­ carro transversal
f ­ carro principal g ­ barramento h ­ cabeçote móvel
i ­carro porta­ferramenta
Essas partes componentes são comuns a todos os tornos. O que diferencia um dos outros é a capacidade de
produção, se é automático ou não, o tipo de comando: manual, hidráulico, eletrônico, por computador, etc.
Nesse grupo enquadram­se os tornos revólver, copiadores, automáticos, por comando numérico ou por comando
numérico computadorizado.
Fixação da peça
Para realizar o torneamento, é necessário que tanto a peça quanto a ferramenta estejam devidamente fixadas. Quando
as peças a serem torneadas são de pequenas dimensões, de formato cilíndrico ou hexagonal regular, elas são presas
por meio de um acessório chamado de placa universal de três castanhas.
A peça é presa por meio de três castanhas, apertadas simultaneamente com o auxílio de uma chave. Cada castanha
apresenta uma superfície raiada que melhora a capacidade de fixação da castanha em relação à peça. De acordo com
os tipos de peças a serem fixadas, as castanhas podem ser usadas de diferentes formas:
(1) Para peças cilíndricas maciças como eixos, por exemplo, a fixação é feita por meio da parte raiada interna das
castanhas voltadas para o eixo da placa universal.
(2) Para peças com formato de anel, utiliza­se a parte raiada externa das castanhas.
(3) Para peças em forma de disco, as castanhas normais são substituídas por castanhas invertidas.
Operações de torneamento
A primeira operação do torneamento é, pois, fazer no material uma superfície plana perpendicular ao eixo do torno, de
modo que se obtenha uma face de referência para as medidas que derivam dessa face. Essa operação chama­se
facear.      
Antes de iniciar qualquer operação no torno, lembre­se sempre de usar o equipamento de proteção individual
(EPI): óculos de segurança, sapatos e roupas apropriados e rede para prender o cabelo (se necessário). Além
disso, o operador não pode usar anéis, alianças, pulseiras, correntes e relógio que podem ficar presos às
partes móveis da máquina, causando acidente.
 
Essa operação de facear é realizada do centro para a periferia da peça. Existe um tipo de ferramenta que permite
facear em sentido contrário.
Depois do faceamento, pode­se executar o torneamento de superfície cilíndrica externa, que é muito semelhante à
operação anterior. É uma operação que consiste em dar um formato cilíndrico a um material em rotação submetido à
ação de uma ferramenta de corte. Essa operação é uma das mais executadas no torno e tem a finalidade de produzir
eixos e buchas ou preparar material para outras operações. Sua execução tem as seguintes etapas:
1.  Fixação da peça, deixando livre um comprimento maior do que a parte que será torneada, e centralizando bem o
material.
2.  Montagem da ferramenta no porta­ferramenta de modo que a ponta da ferramenta fique na altura do centro do
torno.
3.  Regulagem do torno na rotação adequada, consultando a tabela específica.
4.  Marcação, no material, do comprimento a ser torneado. Para isso, a ferramenta deve ser deslocada até o
comprimento desejado e a medição deve ser feita com o paquímetro. A marcação é feita acionando o torno e
fazendo um risco de referência.
5.  Determinar a profundidade de corte:
 
1.  ligar o torno e aproximar a ferramentaaté marcar o início do corte no material;
2.  deslocar a ferramenta para fora da peça;
3.  zerar o anel graduado e fazer a ferramenta penetrar no material a uma profundidade suficiente para
remover a casca do material.
1.  Execução do torneamento:
 
1.  fazer um rebaixo inicial;
2.  deslocar a ferramenta para fora da peça;
3.  desligar a máquina;
4.  verificar o diâmetro obtido no rebaixo;
5.  tornear completando o passe até o comprimento determinado pela marca (deve­se usar fluido de corte
onde for necessário);
6.  repetir quantas vezes for necessário para atingir o diâmetro desejado.
Cabeçote móvel
Para operações de furar no torno, usa­se a broca e não uma ferramenta de corte. Para fixar a ferramenta para furar,
escarear, alargar e roscar, usa­se o cabeçote móvel. O cabeçote móvel é a parte do torno que se desloca sobre o
barramento. É composto por:
1.  base: apóia­se no barramento e serve de apoio para o corpo;
2.  corpo: suporta os mecanismos do cabeçote móvel. Pode ser deslocado lateralmente para permitir o alinhamento
ou desalinhamento da contra ponta;
3.  mangote: que aloja a contraponta, mandril ou outras ferramentas para furar, escarear, alargar ou roscar. É fixado
por meio de uma trava e movimentado por um eixo roscado acionado por um volante. Possui um anel graduado
que permite controlar a pofundidade do furo, por exemplo;
4.  parafusos de fixação e deslocamento do cabeçote móvel.
O cabeçote móvel tem as seguintes funções:
(1) de suporte à contraponta, destinada a apoiar uma das extremidades da peça a ser torneada.
(2) fixar o mandril de haste cônica usado para prender brocas, escareadores, alargadores e machos.
(3) suporte direto para ferramentas de corte de haste cônica como brocas e alargadores ­ serve também de apoio para
operações de rosqueamento manual;
(4) deslocar a contraponta lateralmente, para o torneamento de peças longas de pequena conicidade.
O torno permite a execução de furos para:
1.  Abrir furos de forma de dimensões determinadas, chamados de furos de centro, em materiais que precisam ser
trabalhados entre duas pontas ou entre a placa e a ponta. Esse tipo de furo também é um passo prévio para se
fazer um furo com broca comum.
próxima »
1.  Fazer um furo cilíndrico por deslocamento de uma brica montada no cabeçote e com o material em rotação. É
um furo de preparação do material para operações posteriores de alargamento, torneamento e roscamento
interno.
1.  Fazer um superfície interna, passante ou não, pela ação de uma ferramenta deslocada paralelamente ao eixo do
torno. Essa operação é conhecida tamabém como broqueamento. Com ela, obtém­se furos cilíndricos com
diâmetros exatos em buchas, polias, engrenagens e outras peças.
Acessórios para o torno
O torno tem vários tipos de acessórios que ajudam a prender as peças de maior comprimento: pontas, contrapontas,
placas arrastadoras e arrastador, lunetas fixas e móveis.
As pontas e contrapontas são cones duplos retificados de aço temperado cujas extremidades se adaptam ao centro da
peça a ser torneada para apoiá­la. A contraponta é apresentada em vários tipos:
1.  ponta fixa;
2.  ponta rotativa: reduz o atrito entre a peça e a ponta, pois gira suavemente e suporta esforços radiais e axiais ou
longitudinais;
3.  ponta rebaixada: facilita o completo faceamento do topo.
A ponta é semelhante a contraponta fixa e é montada no eixo principal do torno por meio da placa arrastadora.
A placa arrastadora é um acessório que transmite o movimento de rotação do eixo principal às peças que devem ser
torneadas entre pontas. As placas arrastadoras podem ser: com ranhura, com pino ou placa de segurança.
(Parte 1 de 2)
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Alberto Cardoso Escofield · Instituto Medio Politecnico Do Lobito
obrigado pela matéria
Responder · Curtir · 16 de março às 00:22
Jhonny Souza · Torneiro mecanico na empresa Simbal
excelente matéria...pra eu ques ou torneiro é sempre bom dar uma revisada
Responder · Curtir ·   · 13 de julho de 2014 às 06:181

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