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Liberalismo clássico na teoria das relações internacionais 1 Liberalismo clássico na teoria das relações internacionais Premissas do pensamento liberal 1. Liberdade individual: fundamental para o exercício da nossa razão 2. Racionalidade 3. Igualdade 4. Defesa da autonomia individual e sua proteção em uma sociedade ordenada Liberais tem uma relação de desconfiança constante com o Estado. Ele garante a realização da liberdade e autonomia mas pode se tornar opressor e destruidor dessa mesma liberdade. Paradoxo da guerra: Estados que utilizaram a busca liberdade como justificativa para atacar e assim se tornar um estado que restringe essa mesma liberdade A tendência é que as sociedades costurem mecanismos politicos com um perfil mais democrático, sendo a opinião pública um catalisador das vontades individuais. Os formadores de opiniões, movimentam a sociedade na direção da democracia. O papel da política pública também influenciam os tomadores de decisão, uma vez que eles precisam prestar conta para a opinião pública. O comércio civilizam as relações internacionais, assim como a opinião pública civiliza os tomadores de decisão. As instituições são fundamentais para sustentar o sistema econômico produtivo, a relação de interdependência do comércio. Essa divisão do trabalho e especialização, modernização, produtiva gera a necessidade de tornar as instituições locais a se tornarem internacionais para controlar essa interdependência. Instituições sustentam sistema: utilizando crédito, contratos e comunicações. Estado como organizador das vontades dispersas em uma sociedade. Liberalismo clássico na teoria das relações internacionais 2 Em um mundo que tende a ir para esses caminhos, com a interdependência comercial e instituições internacionais, produzir uma politica internacional com base na racionalidade, seria o melhor curso de ação política. Segundo, Hegel. A possibilidade de progressão na produção de bem estar que a industrialização permitiu em escala global, seria perdida em caso de guerra. Para Hegel, o Estado opera no sistema internacional como entidade de impede a guerra e uma boa realização das vontades individuais. A racionalidade econômica vai se tornar a forma hegemônica de pensar no individuo em sociedade, vendo as pessoas vão tomar decisões políticas com foco econômico para produzir bem estar. Isso também se aplica ao pensar em guerra, pensando em benefícios, custos, retorno e etc. Porém, em locais com desorganização política, a guerra se faz necessária para colocar ordem. Assim, há uma tendência ao autogoverno nas unidades sob jugo imperial. O argumento mais famoso é a Futilidade da Indenização da Guerra, onde a riqueza é conquistada gradualmente. Após a conquista de território, não gerará riqueza de maneira espontânea. Os vitoriosos não irão conseguir recompensar os custos da guerra a partir de indenizações aos perdedores, pois os vitoriosos acabam que pagam a si próprios, pois os perdedores com a sociedade arrasada jamais conseguiria financiar esse sistema, pois não se produz riqueza do nada. Um bem não tem valor fora de uma cadeia produtiva que sustente seu valor. Um conflito de natureza sistemática tem um impacto na dinâmica produtiva que afeta diretamente a riqueza de todos, e reintegrar esses perdedores no sistema, gerará um custo que deverá ser pago pelos vitoriosos. Segundo Hegel, essa dívida só serve para acalmar a opinião pública. A riqueza não está nos bens, e sim em sua capacidade de circulação. Expansão do direito internacional Vai emergir no processo de expansão de instituições, os sistemas de arbitragem. Isso reflete que as relações comerciais devem ser cada vez mais regulares. Mudança no papel da força No âmbito da expansão de sociedades modernas interdependentes, o uso da força de conquista deixa de fazer sentido. Uma vez que é cara, é indivisível no ponto de vista Liberalismo clássico na teoria das relações internacionais 3 políticas. O uso da força só é necessário para sustentar a ordem em relações comerciais. A centralidade no esforço militar vai ser ruim na ordenação do sistema e no alcance dos objetivos políticos do Estado. A guerra é um malefício para todo o sistema. Críticas: Interdependência ou dependência? Ainda que tenha argumentos robustos, pensando sobre relação de poder e centralidade uma cadeia produtiva que vai se intercionalizar, as relações internacionais continuaram marcadas pelo uso da força que se amplia cada vez mais. Nacionalismo A grande parte do liberalismo errou ao pensar na guerra de maneira subestimada, errar em suas motivações e uma série de elementos. A ideia do naciolismo e a centralidade e capacidade de motivaçao de países. Assim, a racionalidade económica não suprime grande parte daquilo que motiva a nós entendermos como sociedade. Cooperação ou competição Muitos países produzem mesmos produtos e competem entre si no mercado, mesmo com alto grau de especialização. Esse espaço de competição pode gerar uma dinâmica de conflito. A crescente interdependência vai ser vista de maneira negativa por alguns estados, uma vez que acaba se dependendo da produção de outro estado. A interdepencia económica gera vulnerabilidade e por isso é necessário tomar controle do processo produtivo
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