transmitem esse sinal ainda analógico para um conversor digital no sistema de computação. Os sinais digitalizados serão utilizados para gerar uma imagem digital que a seguir e reconvertida a imagem analógica, a imagem que o olho humano “entende” ou decodifica. 3. Conversão analógico-digital: Os sinais analógicos gerados pela atenuação dos fótons pelo corpo exposto ao feixe de RX devem ser convertidos em dígitos do sistema binário (sinal digital) para serem lidos pelo sistema de computação. Uma nova fase de processamento e necessária para reconverter o “mapa” digital em imagem analógica, para que possa ser “lida” pelo olho humano. Os dados são convertidos através de um conversor digital-analógico (DAC), em uma voltagem que controla o feixe de elétrons do monitor, modulando o brilho da mancha de luz que aparece na tela do monitor. Cada nuance de brilho vai corresponder a um pixel que contem informações sobre os coeficientes de atenuação de cada voxel do objeto examinado. Notas de aula adaptadas de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com Pag. 52 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO 1. Quais são as três fases da formação de uma imagem de tomografia computadorizada? 2. Descreva com suas palavras a fase de escaneamento: 3. Descreva com suas palavras a fase de reconstrução: 4. Descreva com suas palavras a fase de conversão analógico-digital RESPOSTAS 1. – As três fases da formação de uma imagem de tomografia computadorizada são: Escaneamento, reconstrução e conversão analógico-digital. 2. – Ao interagir com as estruturas anatômicas do paciente o feixe de radiação primário é atenuado, de acordo com os diferentes coeficientes de atenuação. A radiação que não é absorvida é quantificada pelos detectores através do numero de fótons que atravessam as estruturas, estes dados são então trabalhados matematicamente pelos algoritmos. 3. – Após serem quantificados pelos detectores os algoritmos matemáticos transformam estes dados em um código binário passível de tratamento informático, organizando-os em uma matriz matemática com os valores de atenuação correspondentes as diversas estruturas e tecidos. Esta transformação é realizada por um conversor analógico-digital. 4. – Esta fase se confunde com a fase de reconstrução, ou seja, não existe uma divisão de tempo entre as fases. A fase de conversão analógico-digital é a responsável pela conversão dos dados elétricos em código binário, passíveis de serem lidos pelo sistema de informática, mas esta matriz não pode ser lida pelo olho humano, é então necessário novamente converter estes códigos binários em uma imagem analógica visível ao olho humano. Notas de aula adaptadas de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com Pag. 53 CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS TOMOGRÁFICAS Entre as características das imagens tomográficas destacam-se: A matriz, o pixel, o campo de visão (ou fov, “field of view”), o voxel, a escala de cinza e as janelas. A MATRIZ Por matriz, entendemos um arranjo de linhas e colunas. A imagem tomográfica é uma imagem matricial onde, o arranjo das linhas e colunas, formam os elementos de imagem denominados individualmente pixel, que é, por sua vez, a área resultante da intersecção das linhas com as colunas. Matriz é o número de linhas e colunas formadas pelos pixels da tela. Quanto maior o seu número, melhor a definição da imagem. A matriz utilizada na tomografia é definida como quadrada, logo o número de linhas será igual ao número de colunas, as matrizes mais comuns são: 128 x 128 256 x 256 512 x 512 1024 x 1024 Nos tomógrafos atuais a matriz usual possui dimensões de 512 linhas x 512 colunas. O primeiro tomógrafo EMI possuía matriz de resolução 80 x 80. Notas de aula adaptadas de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com Pag. 54 O PIXEL O pixel é o menor ponto da imagem que pode ser obtido. Assim uma imagem é formada por inúmeros pixels. O conjunto de pixels está distribuído em colunas e linhas que formam a matriz. Ou em outras palavras a imagem digital é formada por pequenos pontos, ou pequenos quadrados com medidas laterais idênticas, largura (x) e altura (y) chamados de pixel. Quanto maior o número de pixels numa matriz melhor é a sua resolução espacial, o que permite uma melhor diferenciação entre as estruturas. FIELD OF VIEW (FOV) = CAMPO DE VISAO: Corresponde ao campo onde a estrutura a ser examinada vai estar contida. Por exemplo, para a cabeça precisamos de um campo de visão menor que para o tórax. Se quisermos estudar a sela túrcica, poderemos reduzir o campo de 20 cm utilizado habitualmente para o crânio, para 16 cm, por exemplo. O campo de visão (FOV) representa o tamanho máximo do objeto em estudo que ocupa a matriz. A relação entre o campo de visão (FOV) e pela matriz nos dará a dimensão representativa do pixel. Por exemplo, numa matriz de 512 pixels em colunas e 512 pixels em linhas, se o campo de visão for de 12 cm, cada pixel vai representar cerca de 0,023 cm (12 cm/512). Assim para o estudo de estruturas delicadas como o ouvido interno o campo de visão é pequeno, como visto acima enquanto para o estudo do abdômen o campo de visão é maior, 50 cm. Se a matriz de 512 x 512, então o tamanho da região que cada pixel representa vai ser cerca de 4 vezes maior, ou próximo de 0,1 cm (50 cm/512). Notas de aula adaptadas de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com Pag. 55 O VOXEL Como a tomografia é um volume tridimensional, um novo plano é adicionado, a profundidade (z), constituindo então não mais um quadrado e sim um cubo, chamado de voxel. A espessura do corte forma a terceira dimensão e, está relacionada à profundidade do corte. O volume formado pelo pixel e pela profundidade do corte é conhecido por voxel. O voxel poderá ser: Isotrópico, quando apresentar as mesmas dimensões entre a sua largura, altura, e profundidade. Notas de aula adaptadas de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com Pag. 56 Anisotrópico, quando essas medidas forem diferentes. O conjunto de imagens utilizado na preparação de modelos tridimensionais ou de reformatação multiplanar, deverá, tanto quanto possível, se aproximar do modelo isotrópico. Com os modelos isotrópicos obtemos imagens de reconstrução ou reformatação com qualidade comparável as imagens adquiridas originalmente. Resumindo o Voxel (unidade elementar de volume): O computador só pode ler informações de dígitos binários por isso o escaneamento produz uma matriz de voxels para cada fatia. O computador não pode “fotografar” um pulmão. Tem que construir uma grade constituída de cubos que se chama matriz de voxels para representá-lo. Notas de aula adaptadas de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com Pag. 57 Cada voxel tem uma altura, um determinado comprimento e uma largura que corresponde a espessura de corte que selecionamos no protocolo. Nessa grande grade, cada cubo estará associado a um valor de coeficientes de atenuação, correspondendo aos tecidos do corpo que ele representa. Após a detecção de dados, a anatomia reconstruída parece ser composta de um grande número de pequenos blocos alongados. Cada um destes pequenos blocos representa um volume de tecido definido pela abertura do colimador. Na linguagem da TC, cada bloco é denominado Elemento de Volume, que é abreviado por VOXEL. Qualquer corte é composto de uma grande quantidade de VOXEL. Notas de aula adaptadas de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com Pag. 58 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO 1. Quais são principais características de uma imagem digital? 2. O que