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PEDRO SANTOS – SAÚDE DA MULHER SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS DEFINIÇÃO A Anovulação Crônica Hiperandrogênica ou Síndrome Dos Ovários Policísticos ou Policistose Ovariana (PCO), é um conjunto de sinais e sintomas diversos, que incluem alterações reprodutivas, endócrinas e metabólicas cuja expressão clínica é variável. EPIDEMIOLOGIA É encontrada em aproximadamente 80% dos casos de hiperandrogenismo em mulheres. Afeta, em média, 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. Pode ser identificada aproximadamente de 30 a 40% das pacientes com infertilidade. Pode ser identificada em cerca de 90% das pacientes com ciclos menstruais irregulares. ETIOLOGIA Etiologia desconhecida. Estudos apontam que a SOP seja consequência de uma origem genética multifatorial e poligênica. Em geral, os genes supostamente envolvidos estão relacionados com a síntese de androgênios e à resistência à insulina. FISIOPATOLOGIA Exata fisiopatologia não está esclarecida. Entretanto a base da fisiopatologia da SOP é o hiperandrogenismo. Alterações na liberação pulsátil de GnRH podem resultar em aumento relativo na biossíntese e na secreção de LH versus FSH. O LH estimula a produção androgênica ovariana, enquanto a escassez relativa de FSH evita a estimulação adequada da atividade da aromatase dentro das células da granulosa, reduzindo, consequentemente, a conversão de androgênio em estrogênio potente, o estradiol. Níveis elevados de androgênios intrafoliculares resultam em atresia folicular. Níveis circulantes elevados de androgênios contribuem para anormalidades nos perfis lipídicos das pacientes e para o desenvolvimento de hirsutismo e acne. O aumento de androgênios circulantes também pode ter origem na glândula adrenal. Os níveis séricos elevados de androgênios (principalmente androstenediona) são convertidos a estrogênios (principalmente estrona) na periferia. Como a conversão ocorre principalmente nas células estromais do tecido adiposo, a produção estrogênica será maior em pacientes obesas com SOP. Essa conversão resulta em retroalimentação crônica do hipotálamo e da hipófise, diferentemente das flutuações normais na retroalimentação observadas na presença de folículos em crescimento com níveis de estradiol variando rapidamente. A estimulação de endométrio por estrogênios sem oposição pode levar à hiperplasia endometrial. A resistência insulínica causada por anormalidades genéticas e/ou aumento do tecido adiposo contribui para a atresia folicular nos ovários e para o desenvolvimento da acantose nigricante na pele. A ausência de desenvolvimento folicular resulta em anovulação e subsequente oligomenorreia ou amenorreia. É importante observar que a SOP pode se desenvolver a partir de disfunção primária de qualquer órgão do sistema. Por exemplo, a produção elevada de androgênio ovariano pode ser causada por alguma anormalidade intrínseca na função enzimática e/ou estimulação hipotálamo-hipofisária anormal por LH ou FSH. ANORMALIDADES DOS COMPARTIMENTOS NA FISIOPATOLOGIA DA SOP COMPARTIMENTO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE Alterações na pulsatilidade do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo estimulante (FSH). A hipersecreção de LH resultaria na hiperplasia do estroma ovariano e das células da teca, com produção aumentada de testosterona e androstenediona. Esses esteroides seriam também convertidos em estrogênio pela ação das aromatases, que explica o hiperestrogenismo presente. Pela mesma razão, há uma supressão nos níveis de FSH, que não estimularão adequadamente o crescimento de PEDRO SANTOS – SAÚDE DA MULHER novos folículos no ovário. A concentração de FSH é normal ou baixa, o que acarreta uma relação LH/FSH aumentada. A proporção LH:FSH aumenta e fica acima de 2. Resumo: Altera liberação de GnRH; Produz muito LH; Hiperplasia das células da Teca; Produz muita testosterona e androstenediona; Conversão em estrogênio; Hiperestrogenismo. COMPARTIMENTO OVARIANO Os ovários são as principais fontes de androgênios nas pacientes com SOP. No entanto, pode também ocorrer uma maior produção de androgênios adrenais. A desregulação da enzima formadora de androgênios nas adrenais e nos ovários (citocromo P450c17 ou CYP17) pode ser o mecanismo central subjacente ao hiperandrogenismo. Além disso, foram encontradas alterações na atividade tanto da 5 alfa-redutase quanto da aromatase. O efeito que os androgênios podem fazer é a inibição da secreção e pulsatilidade do FSH. Eles ainda, alteram os pulsos de GnRH, aumentam os níveis de LH, que estimulam as células da teca ovariana a produzirem mais androgênios. A supressão nos níveis de FSH responde pela falta de estímulo adequado para o crescimento de novos folículos. Esses, por sua vez, nunca chegarão à completa maturação e ovulação. Dessa forma, acumulam-se abaixo da albugínea, e conferem ao ovário o aspecto policístico. Sob o estímulo constante do LH, as células da teca mantêm a produção de androstenediona e testosterona, o que resulta em um aumento da produção de andrógenos. Os androgênios, em excesso, não sofrem aromatização pela falta de FSH e promovem ações intra e extraovarianas. No ovário, eles levam ao espessamento da albugínea (por proliferação fibroblástica) e aceleração da atresia folicular. A nível sistêmico, observam-se as manifestações de hiperandrogenismo. Além disso, nestas pacientes, a seleção do folículo dominante está alterada. Inibidores da ação do FSH (como o sistema IGF) parecem ser os responsáveis pela diminuição da atividade da aromatase ovariana (enzima que transforma andrógenos em estrógenos) nas células da granulosa de folículos pequenos. Vale lembrar que os folículos atrésicos são ricos em inibina B a qual, por sua vez, também inibe a secreção hipofisária de FSH. Resumo: Androgênios inibem a secreção e pulsatilidade do FSH, alteram o pulso de GnRH, aumentam o nível de LH; LH estimula as células da teca a produzirem mais androgênio (androstenediona e testosterona); Baixo FSH resulta em pouca maturação folicular; folículos acumulam-se na albugínea; Androgênios em excesso não são aromatizados pela falta de FSH; Produzem efeito ovariano espessando a albugínea e aceleração da atresia folicular; Nível sistêmico produzem hiperandrogenismo. COMPARTIMENTO ADRENAL O compartimento adrenal também participa do desenvolvimento da SOP. Embora a enzima CYP17 hiperfuncionante coexista nos dois ovários e nas glândulas suprarrenais, o SDHEA só está aumentado em aproximadamente 50% das pacientes com SOP. Resumo: leve aumento de SDHEA pela adrenal. COMPARTIMENTO PERIFÉRICO O componente periférico é constituído pela pele e pelo tecido adiposo. Além da maior produção de androgênios ovarianos e adrenais, a hiperandrogenemia na SOP pode se dever a alterações periféricas na sensibilidade, na disponibilidade e no clearance dos androgênios. Foram encontradas alterações na atividade tanto da 5 alfa- redutase quanto da aromatase. Os androgênios, no tecido periférico, são convertidos em estrona (maior aromatização periférica dos androgênios). Os androgênios em excesso tendem a 5-alfarredução, com a formação de di-hidrotestosterona, o androgênio mais potente, que não é mais aromatizado em estrogênios. Esses metabólicos em excesso inibem a aromatase ovariana e a produção de estradiol. A presença e a atividade da enzima 5 alfa-redutase na pele determina em grande parte a presença ou ausência do hirsutismo. As atividades da aromatase e da enzima 17 beta- hidroxiesteroide desidrogenase estão aumentadas nos adipócitos, e a aromatização periférica aumenta com o peso corporal. PEDRO SANTOS – SAÚDE DA MULHER Enquanto os níveis de Estradiol (E2) estão no nível da fasefolicular, os níveis de Estrona (E1) estão aumentados em consequência da aromatização periférica da androstenediona. Há de um estado hiperestrogênico crônico, com inversão da relação E1:E2 (E1 > E2), sem oposição da progesterona. Resumo: Androgenios periféricos são aromatizados em estrona; Androgênios tendem a 5-alfaredução e formação de di-hidrotestosterona (mais potente); Esses metabólicos inibem a aromatase ovariana e a produção de estradiol. PAPEL DA OBESIDADE NA FISIOPATOLOGIA DA SOP A obesidade é comumente encontrada nas pacientes com SOP e pode interferir no processo ovulatório por três mecanismos: Aumento da aromatização periférica de androgênios em estrogênios (estrona); Inibição da síntese hepática de SHBG, o que resulta no aumento da fração livre de estradiol e testosterona; Aumento dos níveis de insulina que, por sua vez, atua de forma sinérgica com as gonadotrofinas (LH) e estimulam a síntese de androgênios pelas células da teca no estroma ovariano. PAPEL DA RESISTÊNCIA À INSULINA E HIPERINSULINISMO NA FISIOPATOLOGIA DA SOP A insulina é hormônio secretado pelas células betapancreáticas e apresenta importante função no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Ela atua na captação de glicose pelas células. Na resistência insulínica, há menor resposta celular às ações biológicas da insulina, principalmente no tecido muscular e fígado. A obesidade está relacionada a índices mais elevados de resistência insulínica, principalmente a obesidade androide. Causas: Estímulo da ação do LH sobre os receptores ovarianos de insulina e IGF-1. Aumento indireto na amplitude dos pulsos de LH. Inibição da síntese de SHBG. Inibição da produção de IGFBP-1. Efeitos: Aumento da produção de androgênios. Aumento da disponibilidade de androgênios e estrogênios. Aumento da disponibilidade de IGF resultante da inibição da produção de IGFBP-1. O IGF-1, então, vai atuar nos receptores das células da teca. A RI pode ser definida como uma insensibilidade tecidual à insulina, com consequente aumento da quantidade de insulina necessária para obter uma resposta normal na glicemia. A hiperinsulinemia compensatória, por sua vez, produz várias ações sobre os tecidos, que levam ao aumento do nível de testosterona livre. Entre suas ações sobre os tecidos destacam-se: Acantose nigricans na pele; Aumento da reatividade do endotélio; Diminuição da quantidade de SHBG secretada pelos hepatócitos. AÇÃO DA INSULINA NA ESTEROIDOGÊNESE OVARIANA A insulina inibe a produção hepática de SHBG (globulina carreadora dos hormônios sexuais) e da IGFBP-1 (proteína carreadora do fator de crescimento semelhante à insulina-1). Há consequente aumento das frações livres hormonais de androgênios e estrogênios. Os fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGF) vão atuar nas células ovarianas. Nos ovários existem receptores de IGF-1 e IGF-2, que respondem aos estímulos da insulina. Os IGF-1 parecem ser mais encontrados nas células da teca e, quando estimulados, determinam maior produção de androgênios neste setor (androstenediona e testosterona), dificultando o crescimento folicular e resultando em anovulação. Assim, é possível concluir que a hiperinsulinemia é capaz de contribuir para o hiperandrogenismo ovariano. A conversão periférica de androgênios em estrona se mantém, e como a SHBG está diminuída, há maior concentração de estrona, que estimula a secreção de LH e este, consequentemente, estimula as células tecais, fechando um ciclo de estímulo hiperandrogênico. Além da resistência à insulina, ocorre uma disfunção nas células betapancreáticas semelhante à encontrada em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 – secreção basal de insulina elevada e secreção de insulina diminuída no período pós-prandial. PEDRO SANTOS – SAÚDE DA MULHER MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS IRREGULARIDADE MENSTRUAL: Oligomenorreia/Amenorreia: Devido ao estado anovulatório persistente e, consequentemente, à ausência de formação de corpo lúteo, não há produção de progesterona e, evidentemente, não ocorre a queda da progesterona que desencadeia a menstruação, o que resulta na oligomenorreia ou amenorreia, perturbações menstruais mais comuns. A grande maioria das pacientes só menstrua com a utilização do teste da P4 ou com o uso de ACO. Sangramento Uterino Não Estrutural por Disfunção Ovulatória: Em virtude, ainda, da falta de produção de progesterona pela anovulação, as pacientes com SOP podem se apresentar com sangramento intenso e imprevisível. Nessas mulheres, há estímulo estrogênico no endométrio não antagonizado pela progesterona, com estimulação proliferativa mitogênica constante. A instabilidade do endométrio espessado resulta em sangramento com padrão imprevisível. Este efeito em longo prazo pode produzir hiperplasia endometrial e, até mesmo, carcinoma. HIPERANDROGENISMO Acne vulgar, seborreia, alopecia androgênica: A patogênese da acne vulgar envolve quatro fatores: bloqueio da abertura folicular por hiperceratose, produção excessiva de sebo, proliferação de Propionibacterium acnes comensal e inflamação. Em mulheres com hiperandrogenismo, a estimulação excessiva dos receptores androgênicos na unidade pilossebácea resulta em aumento do sebo que, finalmente, causa inflamação e formação do comedão. A inflamação provoca o principal efeito colateral em longo prazo da acne que consistem nas cicatrizes. Assim como no folículo piloso, a testosterona é convertida no interior das glândulas sebáceas a seu metabólito mais ativo (DHT) pela 5 alfa-redutase. Hirsutismo (crescimento de pelos grossos e pigmentados (pelos terminais) em regiões onde não deveriam existir na mulher (ex.: face, tórax e abdome): o aumento nos níveis de androgênios desempenha papel importante na determinação do tipo e da distribuição de pelos. Dentro de um folículo piloso, a testosterona é convertida em Di- Hidrotestosterona (DHT) pela enzima 5 alfa-redutase. Embora tanto a testosterona como a DHT convertam pelos finos, curtos e não pigmentados em pelos ásperos, a DHT é mais eficaz que a testosterona. A conversão é irreversível e apenas os pelos de áreas sensíveis a androgênios são alterados dessa forma em pelos terminais. Consequentemente, as áreas mais comumente afetadas com excesso de crescimento piloso em mulheres com SOP incluem face (lábio superior, queixo, costeletas), tórax, linha alba da parte inferior do abdome O hirsutismo, assim, resulta do aumento da produção de androgênios e da sensibilidade cutânea aos androgênios, que depende da atividade local da enzima 5 alfa-redutase, a qual é determinada geneticamente. Portanto, ambos os fatores são importantes na sua fisiopatologia. Sistema de Pontuação de Ferriman-Gallwey É uma escala própria que estipula um somatório de pontos para partes específicas do corpo, como face, tórax, abdome, genitália, dorso e raiz de coxa. São atribuídos pontos para cada região e, quando a pontuação é maior ou igual a oito (embora não seja consenso), atesta-se a presença de hirsutismo. PEDRO SANTOS – SAÚDE DA MULHER OBESIDADE RESISTÊNCIA À INSULINA Acantose Nigricans ou Acantose Nigricante: marcador cutâneo clássico da resistência insulínica. A RI leva à hiperinsulinemia, que provavelmente estimula o crescimento de queratinócitos e fibroblastos dérmicos, produzindo mudanças características na pele. A avaliação histológica revela hiperceratose e papilomatose. Assim, a acantose nigricans é uma lesão cutânea espessa, pigmentada e aveludada, que pode estar presente nas axilas, nuca, abaixo das mamas, face interna das coxas e vulva. INTOLERÂNCIA À GLICOSE E DIABETES MELLITUS TIPO 2 Mulheres com SOP apresentam maior risco de intolerância à glicose e DM tipo 2. Estudos demonstram disfunçãodas células betapancreáticas, independentemente da presença de obesidade, em pacientes com SOP. DISLIPIDEMIA O perfil lipoproteico aterogênico clássico na SOP se caracteriza por níveis elevados de lipoproteína de baixa densidade (LDL), níveis elevados de triglicerídeos, níveis reduzidos de lipoproteína de alta densidade (HDL) e aumento na razão entre colesterol total e HDL. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA INFERTILIDADE ABORTAMENTO PRECOCE Alguns autores sugerem que a insuficiência lútea é responsável por estes quadros. Outros sugeriram que a resistência insulínica esteja relacionada aos abortamentos nessas mulheres. Estudos adicionais são necessários para desvendar a explicação para sua ocorrência. COMPLICAÇÕES NA GRAVIDEZ APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é mais comum em mulheres com SOP e, provavelmente, está relacionada com obesidade central e resistência à insulina. Há provavelmente uma ligação entre AOS e anormalidades metabólicas e hormonais associadas à SOP, já que algumas pesquisas evidenciaram um risco de apneia do sono 30 a 40 vezes maior em mulheres com SOP em comparação com controles de peso equivalente. DISTÚRBIOS PSICOLÓGICOS Mulheres com SOP podem se apresentar com diversos problemas psicossociais, como ansiedade, depressão, baixa autoestima, redução da qualidade de vida e imagem corporal negativa. SÍNDROME METABÓLICA A síndrome metabólica caracteriza-se por resistência à insulina, obesidade, dislipidemia aterogênica e hipertensão arterial. Essa síndrome associa-se a um aumento no risco de Doença Cardiovascular (DCV) e DM tipo 2. A prevalência é de aproximadamente 45% em mulheres com SOP, em comparação com 4% em controles ajustados de acordo com a idade. DIAGNÓSTICO Em 2003, na cidade de Rotterdam na Holanda, em uma reunião de consenso entre a European Society for Human Reproductive Medicine (ESHRE) e a American Society for Reproductive Medicine (ASRM) - The Rotterdam ESHRE/ASRM Sponsored PCOS Consensus Workshop Group, 2004 - foi redefinido o conceito de SOP. As mulheres afetadas devem apresentar pelo menos dois dos seguintes critérios: 1. Oligo-ovulação ou anovulação; 2. Hiperandrogenismo clínico ou bioquímico; 3. Ovários policísticos identificados ao exame ultrassonográfico: ≥ 12 folículos 2 a 9 mm, ou Ovário ≥ 10 cm3. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL A SOP representa um diagnóstico de exclusão. Seu diagnóstico diferencial abrange afecções que podem cursar com hiperandrogenismo. PEDRO SANTOS – SAÚDE DA MULHER TRATAMENTO Em linhas gerais, o tratamento com SOP depende dos objetivos e da gravidade da disfunção endócrina da paciente: Controle da irregularidade menstrual; Tratamento do hirsutismo; Desejo de gestação; Manejo da resistência insulínica. O algoritmo "Abordagem da Indução da Ovulação em Pacientes com SOP" resume a conduta terapêutica nas pacientes com aspirações reprodutivas.
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