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Sistema digestório - aula 1 parte 2 (cavidade oral)

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Patologia 2
Sistema digestório - aula 1 parte 2 (cavidade oral)
Dente e tecidos periodontais
A estrutura do dente é composta por:
· Dentina: é de crescimento contínuo, graças a células que a acompanham (odontoblastos). Está sujeita as mesmas alterações metabólicas, tóxicas e infecciosas dos ossos. 
· Esmalte: é composta pelos ameloblastos, que possui 95% da sua estrutura composta por minerais e 5% por matéria orgânica. É o esmalte que recobre a coroa e a dentina. 
· Cemento: é composto pelo odontoblasto, e assim como a dentina também apresenta crescimento contínuo. Recobre a raíz e a dentina. 
Alterações degenerativas dos dentes:
· Odontodistrofias: ocorrem principalmente no esmalte e na dentina. Podem ocorrer por diversas origens, tais como: infecciosa (cinomose, diarreia viral bovina. Ambos afetam o esmalte dentário), nutricional (deficiência vitamina A e D, cálcio, fósforo e etc), metabólica (osteodistrofia, ocorrem por um hiperparatireoidismo de origem nutricional, por deficiência de cálcio. É retirado cálcio dos ossos para tentar reestabelecer os níveis de cálcio sanguíneo.) e tóxicas (fluorose, que é a incorporação do flúor na dentina e esmalte durante odontogênese. É descrita em regiões onde há uma quantidade muito grande de flúor no solo e nas pastagens, tem relação com regiões industrializadas. As fêmeas, quando consomem grande quantidade de flúor, podem levar isso para o feto e este, em seu desenvolvimento, pode incorporar o flúor no dente, levando às odontodistrofias). 
Alterações dentárias com envolvimento bacteriano:
· Calcificação da placa: cálculo ou tártaro
· Cárie de superfície lisa: mais comum em equinos e ovinos
· Cárie cavitaria: é independente da placa bacteriana, necessita de uma alteração primária no esmalte. A alteração primária do esmalte ou da dentina leva a um acúmulo de bactérias no dente, que culmina a um processo inflamatório da pulpa dentária (pulpite). 
Doença periodontal - cara inchada:
Ocorre nos animais e no homem, e tem duas teorias de formação. Alguns autores acreditam que ela seja inicialmente pela placa bacteriana, levando a placa bacteriana subgengival e posteriormente a uma gengivite. Outro grupo acredita que sejam de origem metabólica. 
Essa doença acontece principalmente em animais de produção. 
Independente da origem, isso vai culminar com o aumento dos espaços interdentários, leva a uma retração da gengiva com exposição gradual do colo e raiz dentária. O que leva, consequentemente, a um alargamento do sulco gengival com impactação de alimento. Com o tempo, isso leva a formação de uma bolsa periodontal e essa bolsa culmina com o aumento da mobilização e levando a perda dentária. 
Glândulas Salivares
Alterações das glândulas salivares:
· Ptialismo: aumento da produção de saliva. Ocorre por organofosforados, micotoxicoses, drogas parassimpaticomiméticas, encefalites e estomatites. 
· Corpos estranhos: principalmente os sialólitos, cálculos que podem ocorrer nas glândulas.
· Dilatação: por corpos estranhos, sialólitos ou inflamação. Pode ser classificada como rânula (por uma dilatação cística dos ductos salivares) ou mucocele (ocorre uma ruptura dos ductos.
· Sialoadenites: inflamações das glândulas salivares. Não são tão comuns. Algumas situações que podem levar a sialoadenites são: raiva, febre catarral maligna e deficiência de vitamina A. 
Esôfago
Estenose:
Pode ocorrer de duas formas:
· Congênita: é extremamente rara. É a não formação de um segmento de esôfago (aplasia segmentar).
· Adquirida: pode acontecer por obstrução (corpos estranhos ou processos cicatriciais da mucosa) ou por compressão (algo vindo de fora do esôfago para dentro. Bócio, anormalidades vasculares ou neoplasias). 
Ectasia (megaesôfago):
Ocorre por um peristaltismo incoordenado ou insuficiente. É descrita em várias espécies, mas os cães são os mais frequentemente acometidos (pastor, golden, seter). Pode ser por uma alteração na inervação, obstrução física parcial e estenose, inflamação da musculatura esofágica, persistência do arco aórtico direito, miateniase gravis e hipotireoidismo. 
Alterações inflamatórias:
· Esofagites: podem ser de origem infecciosa (vírus da diarreia viral bovina (BVD), febre catarral maligna, rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR). Também pode ser de origem química ou cáustica, por refluxo ou parasitas.

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