Doenças Obstétricas Afetam a Eficiência Produtiva

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Doenças 
Obstetricas
Doenças que afetam o trato Reprodutor 
de macho e fêmeas e causam aborto
• Tricomonose
• Brucelose
• Leptospirose
• Diarreia Viral Bovina
• Rinotraqueite Infecciosa Bovina
• Toxoplasmose
Tricomonose
❖ Doença causada por um protozoário f lagelado (Tritrichomonas
foetus (T.foetus).
❖ Transmissão ocorre através monta ou sêmen de animal
contaminado.
❖ Na fêmea, a infecção causa, além de repetições irregulares de cio
com intervalos aumentados, vaginite, cervicite, endometrite,
piometra, morte embrionária ou fetal, feto macerado e aborto.
❖ Aborto 3° Inicial da gestação.
Tricomonose
❖ No touro pouco invasivo, infecção conf inada a cavidade prepucial
e ao orif ício da uretra.
❖ Na fêmea todo aparelho genital é colonizado, via vaginal, tendo
predileção para o útero.
❖ Sinais de vaginite moderada com aparecimento de secreção
mucopurulenta pode acontecer (piometra).
❖ O diagnóstico da Tricomonose Bovina baseia-se no isolamento e
identif icação do T. foetus em material prepucial e vaginal ou em
fetos abortados e sua membranas fetais.
Tratamento
❖ Realizar o controle da doença e tratar touros de alto valor
agregado.
❖ Associação de penicil ina procaína (7000 UI/Kg de peso
corporal) por via intramuscular com ipronidazole, em dose
única (30 g por animal, intramuscular) ou dividida em três
doses, aplicadas por 3 dias consecutivos (30 g, 15g e 15 g,
respectivamente). Autores afirmam que com uma dose houve
eficiência de 92,8% no tratamento e em 3 doses 100%
eficácia.
Diarreia Viral Bovina
Causador
Vírus (Pestivirus)
Diarreia Viral Bovina
❖ Sinais Clínicos: Febre, diarreia, erosões bucais, falência
reprodutiva, aborto, morte, infertil idade, defeitos congênitos e
atraso no desenvolvimento dos animais infectados.
❖ Diagnóstico é feito através de sinais clínicos e achados
patológicos.
❖ Contaminação: Os animais portadores eliminam o vírus por
descarga nasal, leite, urina e saliva.
❖ Abortos acontecem no 3° Inicial da Gestação.
Diarreia Viral Bovina
❖ No caso dos touros, além das secreções gerais, como
corrimento nasal, saliva e urina, o sêmen também pode
contribuir para a contaminação das vacas durante a estação de
monta (coito ou inseminação
Rinotraqueíte Infecciosa Bovina
❖ Doença Infecciosa altamente contagiosa causada pelo
Herpesvírus Bovino tipo1. (BHV-1). Associado a síndromes
como rinotraqueíte, vulvovaginite, balanopostite, conjuntivite
e abortos.
❖ Impactos: Retardo do crescimento em animais jovens, menor
produção de leite, morte embrionária e fetal.
❖ Aborto no 3° inicial da gestação.
Rinotraqueíte Infecciosa Bovina
❖ A transmissão pode ocorrer por meio do coito e por sêmen
congelado. O controle é realizado pela avaliação dos
resultados do diagnóstico laboratorial e o uso de vacinação
como ferramenta de controle a partir desse diagnóstico.
❖ Os animais servem de fonte de infecção — secreções nasal,
ocular, vaginal e fetos abortados.
❖ Uma vez infectado o animal será portador permanente do
vírus.(podendo ser reativado)
Brucelose
Causador
Bactéria(Brucella abortus)
Brucelose
❖ Brucela abortus quando ocorre no touro induz à subfertil idade
ou infertil idade. O tratamento do animal é de custo elevado,
sendo recomendado o descarte dos animais positivos ao exame
sorológico.
❖ Aborto no 3° Final da Gestação.
❖ Nas fêmeas ocorre aborto, retenção de placenta, corrimentos
vaginais, endometrites e mastites, já nos machos podem ser
registradas a orquite, epididimite e esteril idade.
Brucelose
❖ Após o parto ou aborto, as bactérias são eliminadas do útero,
mas o animal permanece portador da doença indefinidamente.
❖ O controle da brucelose deve ser feito por vacinas ministradas
em dose única, em fêmeas dos três aos oito meses de idade.
Estas devem ser marcadas com um "V", no lado esquerdo da
cara, acompanhado do último dígito do ano de vacinação .
❖ Contaminação : O animal contaminado por brucelose libera a
bactéria no leite, nas descargas uterinas e no feto, podendo
contaminar as pastagens.
Leptospirose
Leptospirose Bovina
❖ Doença Infecciosa causada pela Bactéria do gênero leptospira.
❖ Acomete os bovinos e se apresenta de 2 formas; subclínica, e
crônica (reprodutiva).
❖ A primeira forma as vacas não estão gestantes e não apresentam
sintomas, mas eliminam a bactéria.
❖ Na segunda forma as vacas apresentam aborto no 3° f inal da
gestação.
❖ Sintomas: Febre, hematúria, repetição de cio, retenção de
placenta, natimortos e nascimento de crias fracas.
Leptospirose Bovina
❖ A transmissão ocorre por meio do contato com a urina do rato.
(Lembrar que a contaminação maior vem do bovino infectado para
o rebanho, visto que este urina em quantidade MUITO SUPERIOR
a um rato). Por contaminação da água, bebedores e pastagens.
❖ Animal clinicamente tratado pode eliminar leptospira por cerca de
1 ano ainda.
❖ Reprodutores também são fontes de contaminação de rebanhos.
❖ Vacinar os animais e controlar é o melhor jeito de tratar a
Leptospirose.
Toxoplasmose
❖ A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada por um parasita, Toxoplasma
gondi i , muito comum no meio ambiente, responsável pela cocidiose dos gatos e
fe l inos s i lvestres.
❖ Sinais cl ínicos : Os animais não apresentam evidentes, ou podem ser muito
variados, como febre, gânglios inf lamados e doloridos ( ínguas) , pneumonia,
encefal i te , convulsões e abortamentos .
❖ Nos cães e nos fel inos, pode aparecer juntamente com outras doenças, como a
cinomose e leucemia fel ina respectivamente . Nos ovinos, caprinos e suínos, além
das manifestações citadas, está associada aos transtornos reprodutivos, como
abortamento e nascimento de animais fracos.
Toxoplasmose
❖ Casuística: Gestantes que apresentam a doença podem
transmiti-la para o feto, o que pode levar ao aborto, danos
neurológicos, deficiência mental e convulsões.
❖ ALERTA ZOONOSE.
Referências 
https://crmvsp.gov.br/serie-zoonoses-
toxoplasmose /#:~:text=A%20toxoplasmose%20%C3%A9%20uma%20doen%C3
%A7a,animais%20entre%20mam%C3%ADferos%20e%20aves.
http://faef.revista. inf.br/ imagens_arquivos /arquivos_destaque /VYCMGJ4XfZ846
Wr_2013-6-19-11-33-43.pdf
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc /811109/1/DOC54.pdf
http://faef.revista. inf.br/ imagens_arquivos /arquivos_destaque /YJCVNOdTspdkZU
k_2013-6-21-12-19-10.pdf
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca /bitstream/doc /1132497/1/271
65.pdf
https://old.cnpgc.embrapa.br/publ icacoes /doc /doc71/controle.html
https://crmvsp.gov.br/serie-zoonoses-toxoplasmose/#:~:text=A%20toxoplasmose%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,animais%20entre%20mam%C3%ADferos%20e%20aves
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/VYCMGJ4XfZ846Wr_2013-6-19-11-33-43.pdf
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/811109/1/DOC54.pdf
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/YJCVNOdTspdkZUk_2013-6-21-12-19-10.pdf
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1132497/1/27165.pdf
https://old.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc71/controle.html