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- Marcadores moleculares do infarto

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Polyana Túrmina Torres 
 
Marcadores moleculares do infarto. 
Área de necrose tecidual causada pela oclusão do 
suprimento sanguíneo. Dependendo do local da 
obstrução da artéria coronária vai ter infartos maiores ou 
menores. 
(O infarto pode ocorrer também em outros órgãos, 
como no baço, no rim, no cérebro). 
 
 
Vai decorrer da obstrução das artérias coronárias que vai 
prejudicar a nutrição dos cardiomiócitos levando a morte 
celular. 
Causa: aterosclerose 
 
- Se inicia com o acumulo de lipídios modificados (mais 
especificamente o LDL, que sofre uma oxidação, então 
tem um ambiente de inflamação associado). 
- Ativação de células do endotélio (faz parte da túnica 
intima de todos os vasos sanguíneos, composto de 
células pavimentosas, escamosas) liberam fatores que 
vão chamar células inflamatórias para o local. 
- Migração e ativação das células inflamatórias que tem 
o papel do monócito na circulação sanguínea que quando 
adentra o tecido passa a ser chamado de macrófago, que 
é uma célula capaz de fagocitar partículas e degradar, 
assim, ele vai fagocitar esse LDL oxidado e quando ele 
se alimenta desse LDL ele passa a ser chamado de 
células espumosas. 
- Recrutamento de células do músculo liso que compõe 
a túnica média das paredes das artérias. 
- Proliferação e a síntese da matriz extracelular no 
interstício tem células do tecido conjuntivo denominadas 
fibroblastos que produzem a fibrose que contribuem 
com a capa fibrosa no ateroma, essa capa pode se 
romper e consequentemente pode acabar levando a 
formação de um trombo. 
 
 
Angina é a dor na área precordial que pode se radias 
para o braço esquerdo e mandíbula. 
Infarto do miocárdio, que pode fazer o remodelamento 
do coração, fazendo com que ocorra a hipertrofia do 
ventrículo esquerdo e assim resultando na insuficiência 
cardíaca. 
O acidente vascular cerebral (AVC) também, pois é 
possível ter placas de ateromas nas artérias cerebrais 
A insuficiência renal e também a doença arterial 
obstrutiva periférica, onde pode ter o acometimento de 
artérias dos membros inferiores (artéria femoral, artéria 
poplítea) e vai ocasionar outras manifestações. 
 
Polyana Túrmina Torres 
 
- São as substâncias liberadas no sangue quando há lesão 
cardíaca, necrose, inflamação, estresse hemodinâmico e 
trombose. 
- São usados para diagnosticar, avaliar e monitorar 
pacientes com suspeita de síndrome coronariana aguda. 
- Os marcadores devem estar disponíveis 24 horas por 
dia. 
- São requeridos na emergência, no setor de cirurgia ou 
à beira do leito do paciente. 
- Em geral são feitas medidas seriadas de um ou mais 
marcadores, para garantir que uma elevação dos níveis 
não deixe de ser percebida e para avaliar a gravidade do 
infarto. 
 
- Especificidade; 
- Sensibilidade; 
- Reprodutibilidade e precisão; 
- Limites discriminatórios para distinguir entre os níveis 
patológicos e fisiológicos; 
- Custo-Efetividade. 
 
- A dosagem de Desidrogenase Lática (DHL) e 
Transaminases (TGO=AST), substâncias que se elevam 
em condições de extensa necrose miocárdica, não está 
recomendada nos dias de hoje, devido à sua baixa 
especificidade. 
- A mioglobina (componente do aparato contrátil do 
cardiomiócito), é liberada precocemente após 
mionecrose, porém pouco específica para o diagnóstico 
da SCA. (Proteína globular com a função de armazenar 
o oxigênio nos músculos, não só no cardíaco, mas 
também no estriado esquelético. 
- É o primeiro marcador a se alterar após o infarto. 
 
- As isoformas da Creatinofoquinase (CK) podem ser 
detectadas após 4 a 6 horas após a morte celular e vai 
ter um pico após 24 a 48 horas após o infarto. 
- A CK é uma enzima reguladora do fornecimento de 
fosfato de alta energia nos tecidos contráteis. 
 
BB= brain brain MB= muscle brain MM= muscle muscle 
A isoforma creatinofoquinase utilizada no coração é a 
CK-MB. 
- A troponina (cTn ou TPN) é o marcador mais 
recomendado para detectar lesões no miocárdio devido 
a sua sensibilidade e especificidade. 
- Possui valor prognostico (consegue relacionar o nível 
sanguíneo de troponina coma gravidade do infarto) 
Quanto maior a elevação de troponina maior o infarto, 
se foi pouca troponina detectada o infarto não foi tão 
grave. 
- A troponina é uma proteína associada ao filamento de 
actina (filamento contrátil nas células musculares – mais 
fino. A miosina é mais espessa) 
- São constituídas por três diferentes proteínas: 
A síndrome coronariana aguda é um conjunto de 
sinais e sintomas relacionados à obstrução de uma 
artéria coronária que pode ser causado por um IAM 
ou por uma angina instável. 
Angina instável: dor precordial um pouco mais grave 
que a estável. 
 
Polyana Túrmina Torres 
 
Troponina I, C e T. 
- A actina está associada com o complexo troponina 
- Quando o músculo está em repouso, a actina e miosina 
não se associam fisicamente estruturalmente, porque o 
local que a miosina se associa com a actina está 
escondido. 
Com a chegada do impulso, o cálcio chega (está 
armazenado dentro da fibra muscular – sem cálcio não 
há contração) e se liga na troponina, quando ele faz isso, 
há uma mudança conformacional na actina, de modo que 
a tropomiosina sai e expõe o sitio de ligação para a 
miosina e aí ocorre a contração muscular. 
Sarcomeros (unidades contrateis do músculo) que dá o 
aspecto estriado. 
- Permanece elevado por até 14 dias após infarto. 
 Agrupados segundo seus significados clínicos. 
 Indicam lesão miocárdica. 
 Usados no momento do diagnóstico, avaliação e 
monitoração de pacientes com suspeita de 
síndrome coronariana aguda 
- CK-MB 
- Troponina (T e I) 
- Mioglobina (1º a se alterar após o infarto). 
Marcadores cardíacos adicionais (prognostico): 
 Peptídeo natriurético cerebral (BNP e NT-
proBNT) – indicador de estresse biomecânico. 
 Proteína C reativa ultra sensível (PCR-HS) – 
marcador inflamatório. 
 Troponina. 
 
Marcadores cardíacos “ultrapassados”: 
- Não especifica para lesão cardíaca. 
 Desidrogenase láctica (DHL). 
 Aspartato aminotransferase (AST/TGO). 
 
Marcadores cardíacos futuros: 
 Albumina modificada por isquemia (IMA) – já 
aprovada pelo FDA. (Albumina é a proteína mais 
abundante no plasma sanguíneo, que dá a 
viscosidade do plasma). 
 Sirtuínas – espera-se que estejam elevadas. 
Mostram papel importante contra inflamação, 
estresse oxidativo e doenças cardiovasculares 
como aterosclerose. 
Juntamente com os biomarcadores podem ser pedidos 
outros exames. 
Cintilografia= permite ver o fluxo sanguíneo. 
Polyana Túrmina Torres 
 
Angiografia= permite ver dentro dos vasos (exame 
invasivo). 
 
 
- A primeira a se elevar é a mioglobina, juntamente com 
a CK. 
- O tempo de duração é diferente por quentão do 
metabolismo. 
 Os marcadores ou biomarcadores são 
ferramentas para identificar com mais precisão 
esses indivíduos de alto risco, para diagnosticas 
precocemente uma doença e também para 
auxilio no tratamento. 
 Geralmente é utilizado mais de um marcador 
cardíaco em conjunto e medidas sequenciais. 
 A troponina é o principal marcados cardíaco no 
infarto do miocárdio, seguido da CK-MB. 
 Ver Med. Minas Gerais, 2014: Marcadores 
bioquímicos do infarto agudo do miocárdio. 
 Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2015: 
Biomarcadores em Cardiologia – Parte 2: Na 
Doença Coronária, Doença Valvar e Situações 
Especiais.

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