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ME. POLLYANA MACHIAVELLI
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
ê
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
• A ARQUITETURA E O URBANISMO DEVERIAM SE ALIAR À NOVAREALIDADE
• INDUSTRIAL DE PRODUÇÀO EM SÉRIE – AESTANDARDIZAÇÃO
• (vem de “standard” – PADRÃO)
• Padronizar a arquitetura tem a ver com diminuir a desigualdade social.
• Soluções padronizadas para atender às necessidades de uma sociedade
pós-guerra.
• O arquiteto urbanista além de suas atribuições normais, atua como transformador 
da sociedade
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
• Aplanta concebida para simplificar as atividades domésticas –equipamentos tendo um baixo custo, ao
serem produzidos em escala industrial.
• Entre 1925-30 foram realizadas mais de 70.000 unidades que foram exportadas para o resto da
Europa;
• Eram células mínimas, casas que foram equipadas com peças de mobiliário específicas (Bauhaus –
1919-1933);
• Ahabitação desta forma organizada mudava a estrutura da família, onde todos passam e fazer parte
das atividades domésticas. Surgem novos hábitos de lazer e maneiras de aproveitar os espaços.
• Ideias que foram levadas aos Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna
• (CIAMs).
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
1. Antecedentes
• Os preceitos da urbanística modernista estão 
presentes desde finais do século XIX.
• As experiências de construção de grandes 
conjuntos habitacionais demandam também um 
pensamento de planejamento urbano
• Na exposição de Weissenhofsiedlung essa 
preocupação já aparece timidamente 
(principalmente em relação à escala da cidade)
• Le Corbusier, como um dos grandes nomes desse 
momento inicia seus estudos urbanos da Ville
Radieuse
Exposição Weissenhofsiedlung (1927), 
Stuttgart – Mies van der Rohe
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
Ville Radieuse
• é um masterplan urbana não realizado por Le 
Corbusier
• O conceito da Ville Radieuse (cidade radiante), já havia 
sido expresso em algumas ideias de uma cidade ideal 
na década de 1920
• Foi publicado no livro Urbanisme em 1930.
• Projetada para conter um meio eficaz de transporte, bem 
como uma abundância de espaço verde e luz solar
• A cidade do futuro de Le Corbusier pretendia não só 
oferecer aos residentes um estilo de vida melhor, mas 
contribuiria para a criação de uma sociedade melhor.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
Ville Radieuse
De acordo com os ideais modernistas de progresso (que incentivou a aniquilação da tradição), o projeto emerge de uma tabula rasa: era 
para ser construído em nada menos do que os fundamentos vernáculos das cidades europeias demolidas
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
1. Antecedentes
Ville Radieuse
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
Le Corbusier, Plan Voisin, Paris, 
1925. Drawing: Stuart E. 
Cohen and Steven W. Hurtt.
1. Antecedentes
Ville Radieuse
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
• A nova cidade deveria conter os arranha- céus de 
alta densidade pré-fabricadas e idênticos, 
distribuídos por uma vasta área verde e organizados 
em uma grade cartesiana
• Le Corbusier, explica:
"A cidade de hoje é uma coisa morta, porque seu 
planejamento não é na proporção geométrica.
O resultado de um lay-out verdadeiramente 
geométrico é a repetição, o resultado da repetição 
é um padrão.
A forma perfeita "
1. Antecedentes
Ville Radieuse
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
Ville Radieuse
Princípios organizativos:
• Modelo linear
• Antropomórfico
• Tudo elevado sobre 
pilotis
• Centro facilmente 
reconhecível
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
Ville Radieuse
Pensou-se um sistema em alta 
densidade e com um zoneamento de 
usos bem definidos:
 Cidades satélites –
educação
 Negócios (arranha-céus)
 Transporte
 Hotéis
 Residencial
 Zona Verde
 Industria leve
 Almoxarifado
 Indústria pesada
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
1. Antecedentes
Ville Radieuse
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
Ville Radieuse
• A área de negócios foi localizado no centro e 
continha monolíticas mega- arranha-céus, cada 
um alcançando uma altura de 200 metros e com 
capacidade entre cinto a oitocentas mil pessoas.
• Localizado no centro do distrito cívico foi locada a 
principal plataforma de transporte, a partir do 
qual um vasto sistema subterrâneo de trens que 
transportam os cidadãos e para os bairros de 
habitação circundantes.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
• O ponto de partida foi a exposição de Stuttgart, Alemanha, em 1927, para o qual foi projetado a bairro de Weissenhof
2. OsCIAM’s
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
2. OsCIAM’s
• Os arquitetos que estavam desenvolvendo a nova 
arquitetura do movimento moderno e da Bauhaus 
tinham necessidade de reunir as suas experiências e 
encontrar caminhos e soluções para problemas
comuns.
• Assim, entendeu-se que a nova arquitetura não devia 
ser obra de personalidades individuais, mas uma 
colaboração que permitisse resolver os complexos 
problemas colocados pela nova arquitetura, ao 
mesmo tempo que deve encontrar uma unidade de 
expressão.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
2. OsCIAM’s
• Os Congressos Internacionais de Arquitetura 
Moderna tiveram papel fundamental na 
construção da ideologia funcionalista;
• enfatizaram a necessidade da economia e 
da industrialização planejadas;
• defenderam a introdução de direções 
normativas e métodos de produção eficiente 
para a racionalização da indústria da 
construção.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
2. OsCIAM’s
• A criação dos CIAM (Congrés Internationaux d’Architecture Moderne) pode ser considerada como o marco inicial do período “acadêmico” 
do Movimento Moderno, sucedendo o período de vanguarda, ou período heroico.
• Ainiciativa partiu de Hélène de Mandrot, uma mulher que aspirava o papel de mecenas da Arquitetura Moderna. Em seu castelo em 
La Sarraz, Suíça aconteceu a primeira reunião, em 1928.
Le Corbusier com Hélène de Mandrot and other participants no CIAM I, La Sarraz, 1928
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
Congressos de 
Frankfurt (1929) ede
Bruxelas (1930)
Doutrinarias com 
tendência socialista, 
pelos realistas alemães, 
voltaram-se para os 
problemas dos padrões 
mínimos de vida, 
racionalização da 
construção.
.
1º período(1928-
1933)
Dominado pela 
personalidade de Le 
Corbusier
que deu ênfase 
predominante sobre 
o planejamento 
urbano.
2º período(1933-
1947)
O idealismo liberal 
triunfou sobre o 
materialismo do período 
anterior.
Tratou-se do termo
“coração da cidade”
Introduziu conceitos e 
modelos de associação, 
vizinhança à arquitetura.
3º período(1947-
1956)
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
.
1º período(1928-
1933)
2º período(1933-
1947)
3º período(1947-
1956)
1928: CIAMI
(Suíça) Fundação
1929: CIAMII,
(Alemanha) Enfocadono
trabalho de habitação de Ernst
May e a casa mínima
(existenzminimum)
1930: CIAMIII
(Bélgica) Sobre o 
desenvolvimento 
racional do espaço.
1933: CIAMIV
(Grécia) Publicaçãoda
Carta de Atenas.
1937: CIAMV
(França) Sobrea 
habitação e a 
reconstrução
1947:CIAMVI
(Inglaterra.)
Sobre a reconstrução das
cidades devastadas pela II
Guerra Mundial.
1949: CIAMVII
(Itália) Sobre a arquitetura 
como arte.
1951: CIAMVIII
(Inglaterra) Sobre
o coração 
da cidade
1953: CIAMIX
(França)
Publicação da Carta
dahabitação
1956: CIAMX
(Iugoslavia)
Sobre o hábitat
1959:CIAMXI
(Holanda) 
Disolução do
CIAMe
formação do
TeamX
1928 1959
• º
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM’S
.
1º período 
(1928-1933)
Fundadores do CIAM, La Sarraz, Suiça. 1928
CIAM I, 1928 - La Sarraz, Suiça
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM I, 1928 - La Sarraz, Suiça
• O CIAM nasce em 1928 com o propósito de poder unificar o ideal do movimento moderno e poder criar uma 
asociaciação para dar continuidade as ideias, mas de forma realista.
• Le Corbusier é quem apresenta 6 pontos importantes que se discutiram durante o congresso:1. a técnica moderna e suas consequências
2. a estandarização
3. a economia
4. a urbanística
5. a educação da juventude
6. a realização da arquitetura e o estado
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM I, 1928 - La Sarraz, Suiça
A racionalização e a estandarização acontecem de três maneiras:
RACIONALIZAÇÃO 
ESTANDARIZAÇÃO
Concepção da arquitetura
Simplificação dos métodos de trabalho
Redução na mão de obra especializada 
emprego de mão de obra menos especializada 
sob direção
Usuário
reajuste às novas condições de vida social
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM II, 1929 - Frankfurt-am-Main,Alemanha
Debate sobre a Existenzminimum (habitação para o mínimo nível de vida)
A concepção de uma habitação mínima envolveria resoluções de amplas necessidades biológicas e 
psicológicas no sistema estático da construção em si.
Segundo os participantes desse congresso, a habitação mínima era um instrumento social 
indispensável para a nova era e, na retórica positivista, incorporava um apelo à precisão científica 
para superar costumes tradicionais
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM II, 1929 - Frankfurt-am-Main,Alemanha
A escolha dessa cidade dá-
se devido suas realizações, 
já existentes ou sendo 
desenvolvidas.
Nele foram apresentadas, 
confrontadas e discutidas 
células de habitação 
realizadas ou estudadas em 
diferentes países 
participantes do congresso, 
todas redesenhadas na 
mesma escala e com o 
mesmo grafismo.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM II, 1929 - Frankfurt-am-Main,Alemanha
OCongresso teve orientação do arquiteto
Ernst May, o maior especialista europeu
na construção de habitação social e o
resultado foi o mais importante documento sobre 
“Habitação para as necessidades mínimas”.
Ernst May planejou construir 15 mil moradias 
mínimas em Frankfurt, reformulando o espaço 
doméstico associando economia e eficiência, o 
principal objetivo do Movimento Moderno:
“A máxima função com o mínimo de forma”
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
Mas a discussão apenas colocou o problema, sem chegar a um acordo comum ou a
um conjunto de normas aceitas por todos.
Mesmo assim foi uma importante medida para o conhecimento por todos os participantes 
das pesquisas e das soluções existentes nos diferentes países, constituindo um passo 
importante em direção a uma espécie de internacionalização sociocultural dos problemas 
de habitação.
CIAM II, 1929 - Frankfurt-am-Main,
Alemanha
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
GreteShütte, “ACozinhade Frankfurt”
Margarete "Grete" Schütte-Lihotzky
(23 de janeiro de 1897 - Janeiro 18, 2000),
foi a primeira mulher austríaca arquiteta e ativista
na movimento de resistência contra o nazismo.
Em 1926 ela foi chamada para o HOCHBAUAMT do Conselho da
Cidade de Frankfurt, Alemanha, pelo arquiteto e urbanista Ernst
May, onde trabalhou no New Frankfurt projeto. Ernst e Grete,
juntamente com o resto da equipe de arquitetura, com sucesso
trouxeram clareza e valores humanitários funcionais para milhares
de unidades habitacionais da cidade.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
“Primeiro a cozinha, depois a
fachada”
- Frankfurt-am-Main,Alemanha
Grete Shütte, arquiteta vienense e militante 
comunista, em 1924 e 25, desenvolve um modelo de 
cozinha de máxima eficiência:
“ACozinha de Frankfurt” (Incorporação da 
mulher no mercado de trabalho)
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM II, 1929 - Frankfurt-am-Main,Alemanha
Grete Shütte, “A Cozinha de Frankfurt”
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM II, 1929 - Frankfurt-am-Main,Alemanha
Grete Shütte, “A Cozinha de Frankfurt”
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM II, 1929 - Frankfurt-am-Main,Alemanha
Grete Shütte, “A Cozinha de Frankfurt”
Em seu 100º aniversário Schütte-Lihotzky 
comentou:
"Você vai se surpreender que, antes de eu
conceber a Cozinha de Frankfurt em
1926,eu nunca havia cozinhado.
Em casa, em Viena minha mãe cozinhava, 
em Frankfurt eu fui para o Wirthaus 
[restaurante / pub] .
Eu projetei a cozinha como um 
arquiteto, não como uma dona de casa"
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM III, 1930 - Bruxelas, Bélgica
• Foi realizado devido aos esforços de Victor Bourgeois
• Abordou o problema da aquisição de terras para a construção, e deu à luz a 
publicação “Razões de construção racional.”
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM III, 1930 - Bruxelas, Bélgica
• O caráter de ambos os Congressos
foi ao mesmo tempo realista e
dogmático e serviu para o anos
1920-1930, que assistiram ao último
esforço comum dos arquitetos que
trabalharam no Bairro Weissenhof e
que, nos três últimos anos,
testemunhou variações muito
significativas.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM III, 1930 - Bruxelas,Bélgica
Walter Gropius, em sua conferência “Edificação baixa, média ou alta?”, apresenta estudo
matemático relacionando a densidade e altura de habitações e a distância entre blocos
paralelos de uma possível urbanização a fim de buscar uma “divisão racional do solo”
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM III, 1930 - Bruxelas, Bélgica
Walter Gropius, Siedlung Dammerstock, Karlsruhe, 1927.
Tal forma trazia, também, uma nova visão para o espaço livre: agora a residência envolvia sutilmente o elemento 
natural e, sem aprisioná-lo, tornava-o coletivo
• º
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
3. A carta deAtenas
• o CIAM IV ocorreu em 1933, nos meses de julho e agosto,
a bordo do navio Patris , que fez um cruzeiro de Marselha
a Atenas .
• Convocado com o tema: cidade funcional .
• Com um cenário fantástico de tirar o fôlego do cruzeiro no 
Mediterrâneo, longe da tensa situação política na Europa 
e totalmente separado da realidade da Europa industrial.
• Os participantes ponderaram sobre critérios de Le 
Corbusier e do grupo de arquitetos franceses.
.
• A liderança dos arquitetos alemães que tinham realizado 
as rédeas dos congressos anteriores foi abandonada.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
3. A carta deAtenas
• IV Congresso foi dedicada ao exame de trinta e três cidades :
 Amsterdã, Atenas, Bruxelas, Baltimore, Bandung, Budapeste, Berlim, Barcelona, Charleroi, Colónia, Como, em Dalat , Detroit, 
Dessau, Frankfurt, Genebra, Génova, La Hague, em Los Angeles, Littoria, Londres, Madrid, Oslo, Paris, Praga, Roma, Roterdã, 
Estocolmo, Utrecht, Verona, Varsóvia, Zagreb, Zurique;
• A análise foi realizada através da aplicação dos mesmos critérios e a mesma terminologia utilizada desde os preparativos para 
esta conferência.
• O objetivo era abordar a experiência individual e concreta de trinta e três arquitetos.
• Essa mudança foi muito significativa por tratar da análise de experiências individuais como formas de opiniões e câmbio de 
conhecimentos para a partir dai traçar, objetivamente, quesitos que poderiam ser aplicados, em geral.
"Atualmente, a maioria das cidades são apresentados como a imagem da doença. Essas cidades não 
correspondem de forma alguma para a sua finalidade, que seria para atender às necessidades biológicas
e psicológicas básicas de seus habitantes” (Carta de Atenas) .
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
• Acrise econômica geral na Europa havia paralisado as experiências que estão sendo feitas em Berlim e Frankfurt; e o 
programa de construções populares da cidade de Viena foi parado desde o colapso do Kredit-Anstalt em 1931.
• No resto da Europa ou pela falta de uma presença cultural eficaz do movimento moderno ou pela legislação não permitiu-se 
novas experiências.
• Assim, embora a 1933 CIAM tivesse tentado, era impossível 
apresentar trinta e três experiências de intervenção real na cidade.
• No entanto os presentes em si esta conferência já foram capazes 
de fazer um exame racional da cidade e para analisar o contraste 
entre a ordem e a funcionalidade, e de indicar os meios para 
atingir o equilíbrio.
3. A carta deAtenas
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
• Foi, até aquele momento, o congresso 
mais abrangente do ponto de vista 
urbanístico.
• Do congresso resulta um manifesto 
urbanístico que expressa o pensamentosobre o meio urbano na época: a Carta de 
Atenas
• Trata-se as cidades sob o ponto de vista 
de arquitetos, que reunidos, buscam 
responder aos problemas urbanísticos 
causados pelo rápido crescimento das 
cidades.
• A Carta, de modo geral, analisa o estado 
atual e crítico das cidades, propondo 
aspectos que deveriam ser respeitados 
para a melhoria da estrutura urbana.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
• ACarta de Atenas foi publicado em Paris em 
1941 como um documento anônimo (embora 
sua redação seja atribuída a Le Corbusier e seu 
prefácio a Jean Giraudoux)
• O documento aborda os principais temas da
moderna urbanística , como são disposições
estéticas gerais da cidade.
• Na primeira parte da carta, intitulada "A cidade
e a região“, especifica-se que a cidade é apenas 
uma parte de um grupo econômico, social e 
político mais amplo que constitui uma região, 
que deve ser o ponto de partida para os estudos 
sobre o uso da terra.
• Além disso, algumas primeiras ideias sobre o 
meio ambiente e cidade são dadas.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
• Inclui-se, pela primeira vez, a ideia de que a educação desde sua infância e juventude, para compreender o significado da
arquitetura da cidade, conjuntos e do interesse econômico na proteção dos depoimentos de todas as civilizações
• Finalmente, a Carta reflete uma ideia fundamental para o desenvolvimento do urbanismo, o
que foi exposto enfaticamente por Otto Wagner nas sessões da conferência:
 era urgente que cada cidade definisse um programa de desenvolvimento e criasse uma legislação, como entendimento de
que a expansão das cidades não poderia ser deixada à própria sorte.
 O Estado torna-se o elemento regulador no sentido de garantir a supremacia dos interesses coletivos sobre os 
interesses individuais.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
.
Acasa deve 
ocupar os 
melhores 
espaçosurbanos
Mínimo de horas 
de luz solar
Proibida a 
construção de 
casas sobre o 
alinhamentoda 
ruas
Mínima distância 
entre casa e 
trabalho
Setores 
industriais 
independientes
Centro de 
negócios 
(equipamentos) 
bem comunicado 
com a habitação
Todo bairro com
superfície verde
necessária para
jogos e esportes
Demolir áreas 
insalubres e 
converte-las em 
áreas verdes
Integrar rios, 
bosques,colinas, 
vales, lagos, mar
Clasificação de 
vias segundo sua 
natureza 
Cruzamento de 
grande trânsito 
em níveis 
Separação do 
pedestre e do 
automóvel 
Diferenciação 
das vias 
Circulações 
isoladas com 
áreas verdes
HABITAR TRABALHAR RECREAR CIRCULAR
• A divisão da cidade deveria ser realizado em áreas funcionais bem definidas.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
• Trata ainda do patrimônio histórico das cidades, 
decretando que os valores arquitetônicos devem ser 
mantidos, respeitando-se a personalidade e o 
passado próprios da cidade.
• Se sua presença for, entretanto, prejudicial, este será 
destruído e deve dar lugar a áreas verdes, pois 
mesmo que destruindo um ambiente secular, bairros 
vizinhos se beneficiarão desta mudança.
• Mas se este possui algum tipo de valor, se buscarão 
outras soluções, mas sua conservação não deve 
acarretar o sacrifício de populações mantidas em 
condições insalubres, por exemplo.
• O escrito prega que não se poderão empregar estilos 
antigos em novas construções sob hipótese 
nenhuma, para que se evite uma reconstituição 
fictícia, já que a intenção primitiva é a preservação.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
4. E x p e r i ê n c i a s :
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
”Cada coisa ocupa o seu lugar, bem alinhada em 
ordem e hierarquia “
Le Corbusier, apud. Choay,
1980.
Achave para esta cidade ideal era eliminar o excesso 
populacional dos centros das cidades.
Olocal escolhido para a nova capital situava-se 
numa região de grande carência de necessidades 
básicas
3. Acarta deAtenas
Unité d'Habitation
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
3. A carta deAtenas
A criação deste documento foi muito importante, já que serviu de base para promover o rápido crescimento
urbanísticode toda Europa, assim como também a rápida reforma da cidade depois daguerra
Nesta carta se podem apreciar os traços para a reestruturaçãoe urbanização dos edificios e 
residências, assim como de cidades inteiras.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM V, 1937 -Paris, França
Véspera de Segunda Guerra Mundial:
nazismo invade Europa
•Tema: Habitação e Recreação
Impacto de estruturas
Influência da região sobre a cidade
2º período 
(1933-1947)
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
II GUERRAMUNDIAL
Durante a guerra diferentes grupos do CIAM trabalharam isolados
• Nova York: Gropius, Neutra, Sert, Giedion formam CIAM para reconstrução
e planejamento pós-guerra
• Países Baixos: o CIAM mantinha reuniões secretas durante a Ocupação para planejar a reconstrução 
de Rotterdam
• Inglaterra : MARS (Modern Architectural Research Group) encabeçou os esforços no planejamento e 
preparação da legislação
2º período 
(1933-1947)
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
CIAM VI, 1947 -Bridgwater, Inglaterra
• Foram apresentados os trabalhos individuais para explicar a situação em cada país
• Surpreenderam-se: grupos separados trabalharam ideIas paralelas
• Abordou-se pela primera vez o tema da “estética”, com os enfoques:
 o homem da rua, necessidades materiais e emocionais
 relação arquiteto, pintor e escultor
2º período 
(1933-1947)
• º
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
3º período 
(1947-1956)
CIAM VII, 1949 -Bérgamo, Itália
TEMA: totalmente aberto, mas apresentado dentro da “grade 
CIAM” (matriz com funções em contraposição de região, 
volumes de construção, estética, considerações econômicas e
socias)
•Abordou-se o tema de desenvolvimento de cidades novas
(New Towns)e centros comunitários
• Outra vez se discutiu o problema da estética:
Poloneses propuseram estética stalinista, a qual ocasionou
discussões
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
3º período 
(1947-1956)
CIAM VIII, 1951 -Hoddesdon, Londres
CRÍTICAS
O relatório do Congresso, publicado por Jacquelije Tyrwhitt, José Luis Sert e
Ernest N. Rogers é pouco mais que um compêndio de clichês soltos, como, por exemplo, a recomendação para integrar 
as artes plásticas e a pintura na arquitetura.
Atrás destes cha.mados estudos, houve apenas um grande vazio urbano e intelectual.
A cidade foi concebida com a mesma abordagem que as áreas mais remotas, puramente funcionais, como um espaço 
livre, de modo que o cidadão deve estar equipado com um milagroso instinto para ser capaz de se localizar e 
reconhecer.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
3º período 
(1947-1956)
CIAM IX, 1953 -Aix-en-Provence , França
TEMA: habitat humano
•Casa e suas extensões (logement prolongé), fora dos 4 muroshabitacionais, buscando comprender as multifacetedas
relações entre membros de uma família e membros de uma comunidade
•A nova generaç. ão foi contra as categorias básicas da Carta de Atenas, criticando sua simplicidade, e abordaram o 
problema da “identidade”, refirindo-se a necessidade de pertencimento e reconhecimento do bairro como unidade 
acima da residência
• Casa, rua, distrito, cidade
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
3º período 
(1947-1956)
CIAM IX, 1953 -Aix-en-Provence , França
O homem pode identificar-se facilmente com seu própio lugar, mas
também a população junto da qual ele estásituado.
"Pertencer" é uma necessidade emocional básica e suas associações
são da ordem mais simples.
De "pertencimento“- identidade - vem no sentido de enriquecer a vizinhança.
A hierarquia das relações humanas deveria substituir a hierarquia
funcional da Carta deAtenas.
A rua curta e estreita do bairro miserável tem sucesso onde a
redistribuição espaçosa falhar.
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
3º período 
(1947-1956)(1947-1956)
CIAM X, 1959 -Dubrovnik, Croácia, (antiga Iugoslavia)
Neste movimientoavant-garde completava 25 
anos
•Le Corbusier não participa
•Os líderes iniciais já tinham projetosde 
grande escala
•Organização feita por um grupo jovem:o
Team X, dirigidos porJ.B. Bakema
•Propuseram um novo formato de 
apresentação
• Carta do Hábitat
CIAM X, 1959 -Dubrovnik, Croácia, (antiga Iugoslavia)
CARTA DOHABITAT
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
3º período 
(1947-1956)(1947-1956)
CIAM X, 1959 -Dubrovnik, Croácia, (antiga Iugoslavia)
CARTA DOHABITAT
Relações espacias do indivíduo: dentro da família com a comunidade 
Necesidade de quietude e isolamento
Necesidade de contato com a natureza
De observador passivo a participante ativo
Povoados, cida. des e metrópoles sustituidos por uma “aglomeração 
humana”
Arquitetura contemporânea que inicia-se para resolver um problemamoral:
–qualidade de vida
–dignidade humana
–construir um entorno que expresse a vida do momento histórico
CIAM X, 1959 -Dubrovnik, Croácia, (antiga Iugoslavia)
CARTA DOHABITAT
ME. POLLYANA MACHIAVELLI
3º período 
(1947-1956)
5. Referências
BARONE, A. C. C. Team 10: arquitetura com crítica. São Paulo, Annablume, Fapesp, 2002. 
BENEVOLO, Leonardo. Diseño de la ciudad. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1982.
FLETCHER, Banister. A History of Architecture, London: The Royal Institute of British Architects and the University 
of London, 1975.
FRAMPTON, Kenneth. História critica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
GIEDION, Sigfried. Space, Time and Architecture: the growth of a new tradition. Cambridge, Mass.: Harvard 
University Press, 1982.
GROPIUS, W. As bases sociológicas da habitação mínima para a população das cidades industriais. InGROPIUS,
W. Bauhaus Novarquitetura. São Paulo, Perspectiva, 1972 p. 143-155.
HALL, Peter. Cities of Tomorrow, Oxford: Blackwell Publishers, 1996.
MERIN, Gili. Clássicos AD: Ville Radieuse / Le Corbusier. Agosto 11, 2013. in ArchDaily . Acessado em 10de maio 
de 2014. <http://www.archdaily.com/?p=411878>
http://www.archdaily.com/?p=411878

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