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ME. POLLYANA MACHIAVELLI ME. POLLYANA MACHIAVELLI ê ME. POLLYANA MACHIAVELLI ME. POLLYANA MACHIAVELLI • A ARQUITETURA E O URBANISMO DEVERIAM SE ALIAR À NOVAREALIDADE • INDUSTRIAL DE PRODUÇÀO EM SÉRIE – AESTANDARDIZAÇÃO • (vem de “standard” – PADRÃO) • Padronizar a arquitetura tem a ver com diminuir a desigualdade social. • Soluções padronizadas para atender às necessidades de uma sociedade pós-guerra. • O arquiteto urbanista além de suas atribuições normais, atua como transformador da sociedade ME. POLLYANA MACHIAVELLI • Aplanta concebida para simplificar as atividades domésticas –equipamentos tendo um baixo custo, ao serem produzidos em escala industrial. • Entre 1925-30 foram realizadas mais de 70.000 unidades que foram exportadas para o resto da Europa; • Eram células mínimas, casas que foram equipadas com peças de mobiliário específicas (Bauhaus – 1919-1933); • Ahabitação desta forma organizada mudava a estrutura da família, onde todos passam e fazer parte das atividades domésticas. Surgem novos hábitos de lazer e maneiras de aproveitar os espaços. • Ideias que foram levadas aos Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna • (CIAMs). ME. POLLYANA MACHIAVELLI ME. POLLYANA MACHIAVELLI 1. Antecedentes • Os preceitos da urbanística modernista estão presentes desde finais do século XIX. • As experiências de construção de grandes conjuntos habitacionais demandam também um pensamento de planejamento urbano • Na exposição de Weissenhofsiedlung essa preocupação já aparece timidamente (principalmente em relação à escala da cidade) • Le Corbusier, como um dos grandes nomes desse momento inicia seus estudos urbanos da Ville Radieuse Exposição Weissenhofsiedlung (1927), Stuttgart – Mies van der Rohe ME. POLLYANA MACHIAVELLI Ville Radieuse • é um masterplan urbana não realizado por Le Corbusier • O conceito da Ville Radieuse (cidade radiante), já havia sido expresso em algumas ideias de uma cidade ideal na década de 1920 • Foi publicado no livro Urbanisme em 1930. • Projetada para conter um meio eficaz de transporte, bem como uma abundância de espaço verde e luz solar • A cidade do futuro de Le Corbusier pretendia não só oferecer aos residentes um estilo de vida melhor, mas contribuiria para a criação de uma sociedade melhor. ME. POLLYANA MACHIAVELLI ME. POLLYANA MACHIAVELLI ME. POLLYANA MACHIAVELLI ME. POLLYANA MACHIAVELLI Ville Radieuse De acordo com os ideais modernistas de progresso (que incentivou a aniquilação da tradição), o projeto emerge de uma tabula rasa: era para ser construído em nada menos do que os fundamentos vernáculos das cidades europeias demolidas ME. POLLYANA MACHIAVELLI 1. Antecedentes Ville Radieuse ME. POLLYANA MACHIAVELLI Le Corbusier, Plan Voisin, Paris, 1925. Drawing: Stuart E. Cohen and Steven W. Hurtt. 1. Antecedentes Ville Radieuse ME. POLLYANA MACHIAVELLI • A nova cidade deveria conter os arranha- céus de alta densidade pré-fabricadas e idênticos, distribuídos por uma vasta área verde e organizados em uma grade cartesiana • Le Corbusier, explica: "A cidade de hoje é uma coisa morta, porque seu planejamento não é na proporção geométrica. O resultado de um lay-out verdadeiramente geométrico é a repetição, o resultado da repetição é um padrão. A forma perfeita " 1. Antecedentes Ville Radieuse ME. POLLYANA MACHIAVELLI Ville Radieuse Princípios organizativos: • Modelo linear • Antropomórfico • Tudo elevado sobre pilotis • Centro facilmente reconhecível ME. POLLYANA MACHIAVELLI Ville Radieuse Pensou-se um sistema em alta densidade e com um zoneamento de usos bem definidos: Cidades satélites – educação Negócios (arranha-céus) Transporte Hotéis Residencial Zona Verde Industria leve Almoxarifado Indústria pesada ME. POLLYANA MACHIAVELLI 1. Antecedentes Ville Radieuse ME. POLLYANA MACHIAVELLI Ville Radieuse • A área de negócios foi localizado no centro e continha monolíticas mega- arranha-céus, cada um alcançando uma altura de 200 metros e com capacidade entre cinto a oitocentas mil pessoas. • Localizado no centro do distrito cívico foi locada a principal plataforma de transporte, a partir do qual um vasto sistema subterrâneo de trens que transportam os cidadãos e para os bairros de habitação circundantes. ME. POLLYANA MACHIAVELLI ME. POLLYANA MACHIAVELLI • O ponto de partida foi a exposição de Stuttgart, Alemanha, em 1927, para o qual foi projetado a bairro de Weissenhof 2. OsCIAM’s ME. POLLYANA MACHIAVELLI 2. OsCIAM’s • Os arquitetos que estavam desenvolvendo a nova arquitetura do movimento moderno e da Bauhaus tinham necessidade de reunir as suas experiências e encontrar caminhos e soluções para problemas comuns. • Assim, entendeu-se que a nova arquitetura não devia ser obra de personalidades individuais, mas uma colaboração que permitisse resolver os complexos problemas colocados pela nova arquitetura, ao mesmo tempo que deve encontrar uma unidade de expressão. ME. POLLYANA MACHIAVELLI 2. OsCIAM’s • Os Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna tiveram papel fundamental na construção da ideologia funcionalista; • enfatizaram a necessidade da economia e da industrialização planejadas; • defenderam a introdução de direções normativas e métodos de produção eficiente para a racionalização da indústria da construção. ME. POLLYANA MACHIAVELLI 2. OsCIAM’s • A criação dos CIAM (Congrés Internationaux d’Architecture Moderne) pode ser considerada como o marco inicial do período “acadêmico” do Movimento Moderno, sucedendo o período de vanguarda, ou período heroico. • Ainiciativa partiu de Hélène de Mandrot, uma mulher que aspirava o papel de mecenas da Arquitetura Moderna. Em seu castelo em La Sarraz, Suíça aconteceu a primeira reunião, em 1928. Le Corbusier com Hélène de Mandrot and other participants no CIAM I, La Sarraz, 1928 ME. POLLYANA MACHIAVELLI Congressos de Frankfurt (1929) ede Bruxelas (1930) Doutrinarias com tendência socialista, pelos realistas alemães, voltaram-se para os problemas dos padrões mínimos de vida, racionalização da construção. . 1º período(1928- 1933) Dominado pela personalidade de Le Corbusier que deu ênfase predominante sobre o planejamento urbano. 2º período(1933- 1947) O idealismo liberal triunfou sobre o materialismo do período anterior. Tratou-se do termo “coração da cidade” Introduziu conceitos e modelos de associação, vizinhança à arquitetura. 3º período(1947- 1956) ME. POLLYANA MACHIAVELLI . 1º período(1928- 1933) 2º período(1933- 1947) 3º período(1947- 1956) 1928: CIAMI (Suíça) Fundação 1929: CIAMII, (Alemanha) Enfocadono trabalho de habitação de Ernst May e a casa mínima (existenzminimum) 1930: CIAMIII (Bélgica) Sobre o desenvolvimento racional do espaço. 1933: CIAMIV (Grécia) Publicaçãoda Carta de Atenas. 1937: CIAMV (França) Sobrea habitação e a reconstrução 1947:CIAMVI (Inglaterra.) Sobre a reconstrução das cidades devastadas pela II Guerra Mundial. 1949: CIAMVII (Itália) Sobre a arquitetura como arte. 1951: CIAMVIII (Inglaterra) Sobre o coração da cidade 1953: CIAMIX (França) Publicação da Carta dahabitação 1956: CIAMX (Iugoslavia) Sobre o hábitat 1959:CIAMXI (Holanda) Disolução do CIAMe formação do TeamX 1928 1959 • º ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM’S . 1º período (1928-1933) Fundadores do CIAM, La Sarraz, Suiça. 1928 CIAM I, 1928 - La Sarraz, Suiça ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM I, 1928 - La Sarraz, Suiça • O CIAM nasce em 1928 com o propósito de poder unificar o ideal do movimento moderno e poder criar uma asociaciação para dar continuidade as ideias, mas de forma realista. • Le Corbusier é quem apresenta 6 pontos importantes que se discutiram durante o congresso:1. a técnica moderna e suas consequências 2. a estandarização 3. a economia 4. a urbanística 5. a educação da juventude 6. a realização da arquitetura e o estado ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM I, 1928 - La Sarraz, Suiça A racionalização e a estandarização acontecem de três maneiras: RACIONALIZAÇÃO ESTANDARIZAÇÃO Concepção da arquitetura Simplificação dos métodos de trabalho Redução na mão de obra especializada emprego de mão de obra menos especializada sob direção Usuário reajuste às novas condições de vida social ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM II, 1929 - Frankfurt-am-Main,Alemanha Debate sobre a Existenzminimum (habitação para o mínimo nível de vida) A concepção de uma habitação mínima envolveria resoluções de amplas necessidades biológicas e psicológicas no sistema estático da construção em si. Segundo os participantes desse congresso, a habitação mínima era um instrumento social indispensável para a nova era e, na retórica positivista, incorporava um apelo à precisão científica para superar costumes tradicionais ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM II, 1929 - Frankfurt-am-Main,Alemanha A escolha dessa cidade dá- se devido suas realizações, já existentes ou sendo desenvolvidas. Nele foram apresentadas, confrontadas e discutidas células de habitação realizadas ou estudadas em diferentes países participantes do congresso, todas redesenhadas na mesma escala e com o mesmo grafismo. ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM II, 1929 - Frankfurt-am-Main,Alemanha OCongresso teve orientação do arquiteto Ernst May, o maior especialista europeu na construção de habitação social e o resultado foi o mais importante documento sobre “Habitação para as necessidades mínimas”. Ernst May planejou construir 15 mil moradias mínimas em Frankfurt, reformulando o espaço doméstico associando economia e eficiência, o principal objetivo do Movimento Moderno: “A máxima função com o mínimo de forma” ME. POLLYANA MACHIAVELLI Mas a discussão apenas colocou o problema, sem chegar a um acordo comum ou a um conjunto de normas aceitas por todos. Mesmo assim foi uma importante medida para o conhecimento por todos os participantes das pesquisas e das soluções existentes nos diferentes países, constituindo um passo importante em direção a uma espécie de internacionalização sociocultural dos problemas de habitação. CIAM II, 1929 - Frankfurt-am-Main, Alemanha ME. POLLYANA MACHIAVELLI GreteShütte, “ACozinhade Frankfurt” Margarete "Grete" Schütte-Lihotzky (23 de janeiro de 1897 - Janeiro 18, 2000), foi a primeira mulher austríaca arquiteta e ativista na movimento de resistência contra o nazismo. Em 1926 ela foi chamada para o HOCHBAUAMT do Conselho da Cidade de Frankfurt, Alemanha, pelo arquiteto e urbanista Ernst May, onde trabalhou no New Frankfurt projeto. Ernst e Grete, juntamente com o resto da equipe de arquitetura, com sucesso trouxeram clareza e valores humanitários funcionais para milhares de unidades habitacionais da cidade. ME. POLLYANA MACHIAVELLI “Primeiro a cozinha, depois a fachada” - Frankfurt-am-Main,Alemanha Grete Shütte, arquiteta vienense e militante comunista, em 1924 e 25, desenvolve um modelo de cozinha de máxima eficiência: “ACozinha de Frankfurt” (Incorporação da mulher no mercado de trabalho) ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM II, 1929 - Frankfurt-am-Main,Alemanha Grete Shütte, “A Cozinha de Frankfurt” ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM II, 1929 - Frankfurt-am-Main,Alemanha Grete Shütte, “A Cozinha de Frankfurt” ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM II, 1929 - Frankfurt-am-Main,Alemanha Grete Shütte, “A Cozinha de Frankfurt” Em seu 100º aniversário Schütte-Lihotzky comentou: "Você vai se surpreender que, antes de eu conceber a Cozinha de Frankfurt em 1926,eu nunca havia cozinhado. Em casa, em Viena minha mãe cozinhava, em Frankfurt eu fui para o Wirthaus [restaurante / pub] . Eu projetei a cozinha como um arquiteto, não como uma dona de casa" ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM III, 1930 - Bruxelas, Bélgica • Foi realizado devido aos esforços de Victor Bourgeois • Abordou o problema da aquisição de terras para a construção, e deu à luz a publicação “Razões de construção racional.” ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM III, 1930 - Bruxelas, Bélgica • O caráter de ambos os Congressos foi ao mesmo tempo realista e dogmático e serviu para o anos 1920-1930, que assistiram ao último esforço comum dos arquitetos que trabalharam no Bairro Weissenhof e que, nos três últimos anos, testemunhou variações muito significativas. ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM III, 1930 - Bruxelas,Bélgica Walter Gropius, em sua conferência “Edificação baixa, média ou alta?”, apresenta estudo matemático relacionando a densidade e altura de habitações e a distância entre blocos paralelos de uma possível urbanização a fim de buscar uma “divisão racional do solo” ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM III, 1930 - Bruxelas, Bélgica Walter Gropius, Siedlung Dammerstock, Karlsruhe, 1927. Tal forma trazia, também, uma nova visão para o espaço livre: agora a residência envolvia sutilmente o elemento natural e, sem aprisioná-lo, tornava-o coletivo • º ME. POLLYANA MACHIAVELLI ME. POLLYANA MACHIAVELLI 3. A carta deAtenas • o CIAM IV ocorreu em 1933, nos meses de julho e agosto, a bordo do navio Patris , que fez um cruzeiro de Marselha a Atenas . • Convocado com o tema: cidade funcional . • Com um cenário fantástico de tirar o fôlego do cruzeiro no Mediterrâneo, longe da tensa situação política na Europa e totalmente separado da realidade da Europa industrial. • Os participantes ponderaram sobre critérios de Le Corbusier e do grupo de arquitetos franceses. . • A liderança dos arquitetos alemães que tinham realizado as rédeas dos congressos anteriores foi abandonada. ME. POLLYANA MACHIAVELLI 3. A carta deAtenas • IV Congresso foi dedicada ao exame de trinta e três cidades : Amsterdã, Atenas, Bruxelas, Baltimore, Bandung, Budapeste, Berlim, Barcelona, Charleroi, Colónia, Como, em Dalat , Detroit, Dessau, Frankfurt, Genebra, Génova, La Hague, em Los Angeles, Littoria, Londres, Madrid, Oslo, Paris, Praga, Roma, Roterdã, Estocolmo, Utrecht, Verona, Varsóvia, Zagreb, Zurique; • A análise foi realizada através da aplicação dos mesmos critérios e a mesma terminologia utilizada desde os preparativos para esta conferência. • O objetivo era abordar a experiência individual e concreta de trinta e três arquitetos. • Essa mudança foi muito significativa por tratar da análise de experiências individuais como formas de opiniões e câmbio de conhecimentos para a partir dai traçar, objetivamente, quesitos que poderiam ser aplicados, em geral. "Atualmente, a maioria das cidades são apresentados como a imagem da doença. Essas cidades não correspondem de forma alguma para a sua finalidade, que seria para atender às necessidades biológicas e psicológicas básicas de seus habitantes” (Carta de Atenas) . ME. POLLYANA MACHIAVELLI • Acrise econômica geral na Europa havia paralisado as experiências que estão sendo feitas em Berlim e Frankfurt; e o programa de construções populares da cidade de Viena foi parado desde o colapso do Kredit-Anstalt em 1931. • No resto da Europa ou pela falta de uma presença cultural eficaz do movimento moderno ou pela legislação não permitiu-se novas experiências. • Assim, embora a 1933 CIAM tivesse tentado, era impossível apresentar trinta e três experiências de intervenção real na cidade. • No entanto os presentes em si esta conferência já foram capazes de fazer um exame racional da cidade e para analisar o contraste entre a ordem e a funcionalidade, e de indicar os meios para atingir o equilíbrio. 3. A carta deAtenas ME. POLLYANA MACHIAVELLI • Foi, até aquele momento, o congresso mais abrangente do ponto de vista urbanístico. • Do congresso resulta um manifesto urbanístico que expressa o pensamentosobre o meio urbano na época: a Carta de Atenas • Trata-se as cidades sob o ponto de vista de arquitetos, que reunidos, buscam responder aos problemas urbanísticos causados pelo rápido crescimento das cidades. • A Carta, de modo geral, analisa o estado atual e crítico das cidades, propondo aspectos que deveriam ser respeitados para a melhoria da estrutura urbana. ME. POLLYANA MACHIAVELLI • ACarta de Atenas foi publicado em Paris em 1941 como um documento anônimo (embora sua redação seja atribuída a Le Corbusier e seu prefácio a Jean Giraudoux) • O documento aborda os principais temas da moderna urbanística , como são disposições estéticas gerais da cidade. • Na primeira parte da carta, intitulada "A cidade e a região“, especifica-se que a cidade é apenas uma parte de um grupo econômico, social e político mais amplo que constitui uma região, que deve ser o ponto de partida para os estudos sobre o uso da terra. • Além disso, algumas primeiras ideias sobre o meio ambiente e cidade são dadas. ME. POLLYANA MACHIAVELLI • Inclui-se, pela primeira vez, a ideia de que a educação desde sua infância e juventude, para compreender o significado da arquitetura da cidade, conjuntos e do interesse econômico na proteção dos depoimentos de todas as civilizações • Finalmente, a Carta reflete uma ideia fundamental para o desenvolvimento do urbanismo, o que foi exposto enfaticamente por Otto Wagner nas sessões da conferência: era urgente que cada cidade definisse um programa de desenvolvimento e criasse uma legislação, como entendimento de que a expansão das cidades não poderia ser deixada à própria sorte. O Estado torna-se o elemento regulador no sentido de garantir a supremacia dos interesses coletivos sobre os interesses individuais. ME. POLLYANA MACHIAVELLI . Acasa deve ocupar os melhores espaçosurbanos Mínimo de horas de luz solar Proibida a construção de casas sobre o alinhamentoda ruas Mínima distância entre casa e trabalho Setores industriais independientes Centro de negócios (equipamentos) bem comunicado com a habitação Todo bairro com superfície verde necessária para jogos e esportes Demolir áreas insalubres e converte-las em áreas verdes Integrar rios, bosques,colinas, vales, lagos, mar Clasificação de vias segundo sua natureza Cruzamento de grande trânsito em níveis Separação do pedestre e do automóvel Diferenciação das vias Circulações isoladas com áreas verdes HABITAR TRABALHAR RECREAR CIRCULAR • A divisão da cidade deveria ser realizado em áreas funcionais bem definidas. ME. POLLYANA MACHIAVELLI • Trata ainda do patrimônio histórico das cidades, decretando que os valores arquitetônicos devem ser mantidos, respeitando-se a personalidade e o passado próprios da cidade. • Se sua presença for, entretanto, prejudicial, este será destruído e deve dar lugar a áreas verdes, pois mesmo que destruindo um ambiente secular, bairros vizinhos se beneficiarão desta mudança. • Mas se este possui algum tipo de valor, se buscarão outras soluções, mas sua conservação não deve acarretar o sacrifício de populações mantidas em condições insalubres, por exemplo. • O escrito prega que não se poderão empregar estilos antigos em novas construções sob hipótese nenhuma, para que se evite uma reconstituição fictícia, já que a intenção primitiva é a preservação. ME. POLLYANA MACHIAVELLI 4. E x p e r i ê n c i a s : ME. POLLYANA MACHIAVELLI ME. POLLYANA MACHIAVELLI ”Cada coisa ocupa o seu lugar, bem alinhada em ordem e hierarquia “ Le Corbusier, apud. Choay, 1980. Achave para esta cidade ideal era eliminar o excesso populacional dos centros das cidades. Olocal escolhido para a nova capital situava-se numa região de grande carência de necessidades básicas 3. Acarta deAtenas Unité d'Habitation ME. POLLYANA MACHIAVELLI ME. POLLYANA MACHIAVELLI 3. A carta deAtenas A criação deste documento foi muito importante, já que serviu de base para promover o rápido crescimento urbanísticode toda Europa, assim como também a rápida reforma da cidade depois daguerra Nesta carta se podem apreciar os traços para a reestruturaçãoe urbanização dos edificios e residências, assim como de cidades inteiras. ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM V, 1937 -Paris, França Véspera de Segunda Guerra Mundial: nazismo invade Europa •Tema: Habitação e Recreação Impacto de estruturas Influência da região sobre a cidade 2º período (1933-1947) ME. POLLYANA MACHIAVELLI ME. POLLYANA MACHIAVELLI II GUERRAMUNDIAL Durante a guerra diferentes grupos do CIAM trabalharam isolados • Nova York: Gropius, Neutra, Sert, Giedion formam CIAM para reconstrução e planejamento pós-guerra • Países Baixos: o CIAM mantinha reuniões secretas durante a Ocupação para planejar a reconstrução de Rotterdam • Inglaterra : MARS (Modern Architectural Research Group) encabeçou os esforços no planejamento e preparação da legislação 2º período (1933-1947) ME. POLLYANA MACHIAVELLI CIAM VI, 1947 -Bridgwater, Inglaterra • Foram apresentados os trabalhos individuais para explicar a situação em cada país • Surpreenderam-se: grupos separados trabalharam ideIas paralelas • Abordou-se pela primera vez o tema da “estética”, com os enfoques: o homem da rua, necessidades materiais e emocionais relação arquiteto, pintor e escultor 2º período (1933-1947) • º ME. POLLYANA MACHIAVELLI ME. POLLYANA MACHIAVELLI 3º período (1947-1956) CIAM VII, 1949 -Bérgamo, Itália TEMA: totalmente aberto, mas apresentado dentro da “grade CIAM” (matriz com funções em contraposição de região, volumes de construção, estética, considerações econômicas e socias) •Abordou-se o tema de desenvolvimento de cidades novas (New Towns)e centros comunitários • Outra vez se discutiu o problema da estética: Poloneses propuseram estética stalinista, a qual ocasionou discussões ME. POLLYANA MACHIAVELLI 3º período (1947-1956) CIAM VIII, 1951 -Hoddesdon, Londres CRÍTICAS O relatório do Congresso, publicado por Jacquelije Tyrwhitt, José Luis Sert e Ernest N. Rogers é pouco mais que um compêndio de clichês soltos, como, por exemplo, a recomendação para integrar as artes plásticas e a pintura na arquitetura. Atrás destes cha.mados estudos, houve apenas um grande vazio urbano e intelectual. A cidade foi concebida com a mesma abordagem que as áreas mais remotas, puramente funcionais, como um espaço livre, de modo que o cidadão deve estar equipado com um milagroso instinto para ser capaz de se localizar e reconhecer. ME. POLLYANA MACHIAVELLI 3º período (1947-1956) CIAM IX, 1953 -Aix-en-Provence , França TEMA: habitat humano •Casa e suas extensões (logement prolongé), fora dos 4 muroshabitacionais, buscando comprender as multifacetedas relações entre membros de uma família e membros de uma comunidade •A nova generaç. ão foi contra as categorias básicas da Carta de Atenas, criticando sua simplicidade, e abordaram o problema da “identidade”, refirindo-se a necessidade de pertencimento e reconhecimento do bairro como unidade acima da residência • Casa, rua, distrito, cidade ME. POLLYANA MACHIAVELLI 3º período (1947-1956) CIAM IX, 1953 -Aix-en-Provence , França O homem pode identificar-se facilmente com seu própio lugar, mas também a população junto da qual ele estásituado. "Pertencer" é uma necessidade emocional básica e suas associações são da ordem mais simples. De "pertencimento“- identidade - vem no sentido de enriquecer a vizinhança. A hierarquia das relações humanas deveria substituir a hierarquia funcional da Carta deAtenas. A rua curta e estreita do bairro miserável tem sucesso onde a redistribuição espaçosa falhar. ME. POLLYANA MACHIAVELLI 3º período (1947-1956)(1947-1956) CIAM X, 1959 -Dubrovnik, Croácia, (antiga Iugoslavia) Neste movimientoavant-garde completava 25 anos •Le Corbusier não participa •Os líderes iniciais já tinham projetosde grande escala •Organização feita por um grupo jovem:o Team X, dirigidos porJ.B. Bakema •Propuseram um novo formato de apresentação • Carta do Hábitat CIAM X, 1959 -Dubrovnik, Croácia, (antiga Iugoslavia) CARTA DOHABITAT ME. POLLYANA MACHIAVELLI 3º período (1947-1956)(1947-1956) CIAM X, 1959 -Dubrovnik, Croácia, (antiga Iugoslavia) CARTA DOHABITAT Relações espacias do indivíduo: dentro da família com a comunidade Necesidade de quietude e isolamento Necesidade de contato com a natureza De observador passivo a participante ativo Povoados, cida. des e metrópoles sustituidos por uma “aglomeração humana” Arquitetura contemporânea que inicia-se para resolver um problemamoral: –qualidade de vida –dignidade humana –construir um entorno que expresse a vida do momento histórico CIAM X, 1959 -Dubrovnik, Croácia, (antiga Iugoslavia) CARTA DOHABITAT ME. POLLYANA MACHIAVELLI 3º período (1947-1956) 5. Referências BARONE, A. C. C. Team 10: arquitetura com crítica. São Paulo, Annablume, Fapesp, 2002. BENEVOLO, Leonardo. Diseño de la ciudad. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1982. FLETCHER, Banister. A History of Architecture, London: The Royal Institute of British Architects and the University of London, 1975. FRAMPTON, Kenneth. História critica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2000. GIEDION, Sigfried. Space, Time and Architecture: the growth of a new tradition. Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1982. GROPIUS, W. As bases sociológicas da habitação mínima para a população das cidades industriais. InGROPIUS, W. Bauhaus Novarquitetura. São Paulo, Perspectiva, 1972 p. 143-155. HALL, Peter. Cities of Tomorrow, Oxford: Blackwell Publishers, 1996. MERIN, Gili. Clássicos AD: Ville Radieuse / Le Corbusier. Agosto 11, 2013. in ArchDaily . Acessado em 10de maio de 2014. <http://www.archdaily.com/?p=411878> http://www.archdaily.com/?p=411878
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