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FICHAMENTO Texto Beck, J. Capítulo 10. Desafios na identificação das cognições. Terapia Cognitivo-comportamental para desafios clínicos: o que fazer quando o básico não funciona. Porto Alegre: RS. Artmed. 2007 Síntese O texto propõe quais as principais dificuldades que podem surgir na identificação de cognições disfuncionais durante a sessão de terapia e quais as melhores estratégias que o terapeuta pode utilizar para manejar esses entraves na comunicação terapêutica. Principais ideias Apesar da falta de entendimento do modelo cognitivo, em sessão é importante que os pacientes comecem a entender o impacto de seus pensamentos em suas reações ou não fará sentido para eles se envolver no processo de elucidar e responder as suas cognições. Algumas dificuldades em elucidar cognições disfuncionais dos pacientes as decorrentes da utilização inadequada ou ineficaz das técnicas-padrão. Para reconhecer os pensamentos automáticos do paciente é preciso entender que há uma série de situações que podem evocar pensamentos automáticos como: acontecimentos específicos na vida do paciente, seus próprios pensamentos e suas reações emocionais, comportamentais e psicológicas, além de pensamentos de estimulação de sentidos. Cabe ao psicólogo reconhecer o leque de situações que evocam pensamentos automáticos, o momento em que os pacientes têm pensamentos negativos, reconhecer a evitação comportamental e cognitiva do paciente, reconhecer os pensamentos automáticos no discurso do paciente e aqueles que são rotulados como sentimentos. Para isso, o terapeuta pode utilizar diferentes técnicas para que os pacientes identifiquem seus pensamentos automáticos como: técnicas de questionamento, focar em emoções e sensações somáticas, técnicas de construção de imagem ou utilizar dramatização. Vários problemas podem acontecer na tentativa de ajudar os pacientes a identificar seus pensamentos automáticos. O paciente pode responder de forma intelectualizada, perfeccionista ou de modo superficial, podem ter medo de emoções negativas sobre eles ou de serem prejudicados pelo terapeuta estando tão vulneráveis. Algumas vezes é importante não insistir em tentar ajudar os pacientes a identificar seus pensamentos automáticos, se sentir que isso evoca pensamentos automáticos sobre eles mesmos, sobre o terapeuta ou o processo terapêutico. Além disso, também é importante identificar as imagens visuais negativas do paciente, elucidar as regras disfuncionais do paciente, utilizar variações das estratégias-padrão para elucidação de regras, elucidar as crenças centrais e utilizar variações das estratégia-padrão para identificá-las. De modo geral os terapeutas devem ser vagarosos, usando métodos exploratórios brandos e graduais. Citações Sobre técnicas de identificação de pensamentos automáticos a autora cita “Os terapeutas empregam várias técnicas para que os pacientes identifiquem seus pensamentos automáticos, incluindo autorização de várias formas de questionamento, foco em sensações emocionais e somáticas, uso da técnica de construção de imagem e dramatização. ” (pg 219)
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