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Investigação Criminal e Instauração da Ação Penal

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Investigação Criminal e Instauração da Ação Penal
Uma vez que as iniciativas do OCW, tipicamente, não proporcionam titulação, crédito, certificação ou acesso a instrutores, os materiais estão disponíveis, gratuitamente, sob a forma de licenças livres para uso e adaptação por educadores e alunos ao redor do mundo.
Em Investigação Criminal e Instauração da Ação Penal, veremos a finalidade e a natureza do inquérito policial. Conheceremos ainda as etapas que concernem ao inquérito policial. Analisaremos as garantias do réu e acompanharemos o processo de atuação do Ministério Público. 
Abordaremos o tema da delação premiada e discorreremos sobre os diversos tipos de ações penais. Será lembrado também o tema do ajuizamento da ação penal. 
Sob esse foco, a disciplina Investigação Criminal e Instauração da Ação Penal está estruturada em sete unidades, nas quais foi inserido o seguinte conteúdo...
unidade 1 – inquérito policial;
unidade 2 – garantias do réu e atuação do MP;
unidade 3 – ações penais;
unidade 4 – ajuizamento da ação penal;
unidade 5 – cenário cultural;
unidade 6 – autoavaliação;
unidade 7 – encerramento.
Bibliografia
BADARÓ, Gustavo Henrique. Direito Processual Penal. Tomos 1 e 2. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
A obra de Gustavo Badaró é a mais recente dentre todas da bibliografia indicada. Escrita por um jovem advogado, doutor em processo penal pela USP, tem a vantagem de discutir os pontos mais relevantes da disciplina de forma aprofundada. Seu ponto fraco é a falta de atualização do segundo tomo após as reformas de 2008.
NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.
O código comentado diferencia-se dos demais livros por sua forma de estudo do processo. Ao invés de discorrer sobre o processo penal de forma teórica, o livro de Nucci faz comentários a partir de cada dispositivo do código. Muito prático para quem precisa resolver problemas concretos durante o processo.
OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de Processo Penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.
Pacelli é o novo clássico do processo penal. Com a autoridade de quem relatou o anteprojeto da reforma do código – ainda em tramitação no Senado –, Pacelli discorre, com segurança, sobre os temas mais importantes do processo. A linguagem um pouco mais difícil e o aprofundamento em temas menos importantes exige uma leitura mais demorada desse livro.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. Vol. 1 a 4. São Paulo: Saraiva, 2009.
Este é o clássico dos clássicos. O livro de Tourinho formou gerações de processualistas em todo o Brasil, sobretudo, no eixo Rio-São Paulo. Embora seja de fácil leitura e excelente didática, o livro de Tourinho tem recebido menos aceitação entre os alunos em razão do volume de leitura. Cada um de seus quatro volumes rivaliza em quantidade de texto com cada uma das obras dos demais autores.
Professor Autor
Thiago Bottino é Doutor e Mestre em Direito Constitucional pela PUC-Rio, Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. É professor da FGV DIREITO RIO, onde leciona as disciplinas de Direito Penal Econômico e Direito Processual Penal, além de coordenar o Núcleo de Prática Jurídica. É ainda ex-integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ e ex-coordenador da Banca de Direito Penal da Comissão de Exame de Ordem da OAB/RJ. Membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros e integrante da Comissão Permanente de Direito Penal, é autor de livros e artigos sobre Direito e Processo Penal, e advogado criminalista.
A instauração de inquérito é feita pela autoridade policial, por meio de portaria ou de auto de prisão em fragrante.
	O inquérito policial é um procedimento administrativo, a cargo da polícia judiciária, destinado à apuração de fatos que constituam infrações penais em tese.
No inquérito, devem ser colhidos elementos indicativos da autoria e da materialidade do fato. A finalidade dos elementos colhidos é dar suporte à ação penal que será instaurada para...
...apuração da responsabilidade penal do autor do fato.
	 
	 
	...aplicação da pena cominada à conduta supostamente praticada.
A finalidade do inquérito policial é dar suporte probatório à denúncia ou queixa.
O processo criminal não pode ser instaurado contra quem quer que seja sem estar arrimadoem prova idônea, que autorize a imputação.
Para o imputado, a necessidade de investigações preliminares constitui a garantia de que ele não será processado criminalmente de forma temerária, ou seja, sem que a petição inicial esteja fundada em elementos indicativos de que a acusação é plausível, idônea.
	A atribuição de instaurar inquérito para investigar infrações penais, quanto aos crimes de competência da Justiça Comum Estadual, é da Polícia Civil.
Já a Polícia Federal tem a atribuição de instaurar inquérito para investigar crimes de competência da Justiça Federal – Artigo 144 da CF.
	 
	 
	Não obstante, é possível que haja instauração de inquéritos simultâneos até que se identifique qual será a justiça competente.
Não há nulidade na utilização de elementos colhidos pela Polícia Federal no curso de inquérito para instauração de ação penal pelo Ministério Público Estadual e vice-versa. 
A instauração do inquérito é feita pela autoridade policial – Delegado de Polícia Civil ou Federal – por meio de portaria ou de auto de prisão em flagrante.
	 
	
	 
	 
	A autoridade policial pode instaurar inquérito de ofício quando chega a seu conhecimento...
fato que se consubstancia, em tese, em infração penal;
requerimento do ofendido ou requisição da autoridade judiciária, do MP ou do Ministro da Justiça.
	 
	Em decorrência do princípio da legalidade, se a autoridade policial tomar conhecimento da prática de um crime, deve instaurar o inquérito.
	 
	 
	
	 
	O requerimento formulado pelo ofendido pode ser indeferido, motivadamente, cabendo recurso para o Secretário de Segurança Pública – Artigo 5º, Parágrafo 2º, do CPP. 
Já a requisição para instauração de inquérito tem de ser acatada, necessariamente, pela autoridade policial.
Se o crime é de ação penal privada ou pública condicionada, o inquérito só pode ser instaurado mediante requerimento do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo.
	 
	 
	Entretanto, o requerimento de instauração de inquérito pelo ofendido, no caso de ação penal privada, não equivale ao ajuizamento da ação penal.
Por esse motivo, o processamento do inquérito não suspende o prazo decadencial de seis meses – em regra –, no curso do qual a ação deve ser ajuizada – Artigo 38 do CPP.
Em algumas circunstâncias, só o fato de a autoridade policial ter instaurado o inquérito policial ou estar prosseguindo nas investigações pode implicar constrangimento ilegal.
Nesses casos, é cabível a impetração de habeas corpus, objetivando o trancamento do inquérito policial por ausência de justa causa.
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