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INCONTINÊNCIA URINÁRIA

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INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
→ CONSTITUÍDO POR: 
Vulva ( genitália externa) 
Vagina 
Útero 
Tubas uterinas 
Ovários 
→ LOCALIZAÇÃO: 
 
SISTEMA URINÁRIO 
REVISÃO DE CONCEITOS ANATOMIA E FISIOLOGIA: 
- Bexiga 
- Colo vesical 
- Uretra 
 
⤷ Bexiga: 
 “Ela deve conter sem fraquejar a urina secretada constantemente pelos rins e acumulada na bexiga 
durante o intervalo das micções. Deve expulsar a urina sem esforço, com o mínimo de trabalho durante as 
micções.” GROSSE E SENGLER(2002) 
⤷ Pressões: 
Intrauretral no esfíncter externo é de 110cmH2O - idade (+ ou - 20cmH2O) 
Intravesical, mesmo no fim do enchimento, é inferior a 20cmH2O 
Pressão abdominal sob esforço pode ultrapassar 200cmH2O 
🞻 A diferença das pressões ajuda na continência 
⤷ Assoalho pélvico 
Refere coletivamente aos tecidos que ocupam o espaço entre o púbis e o cóccix. 
Kegel descreve 5 camadas: 
Camada 1, 2 e 3 : são representadas pelos músculos esqueléticos 
Camada 4: corresponde ao esfíncter do músculo liso do colo vesical 
Camada 5: fáscia endopélvica ( colágeno, elastina, m. liso, ligamentos, e fáscias viscerais), 
sustenta o colo da bexiga e a uretra 
 
⤷ Função do Assoalho Pélvico: 
 Kegel (1952) definiu as funções do assoalho pélvico em: 
Função de apoio 
Função esfincteriana 
Função sexual 
Músculos Correlatos: 
Piriforme 
Obturador interno 
Adutor de quadril 
Psoas maior e menor 
Vários mecanismos estão envolvidos na manutenção dos órgãos pélvicos em sua posição normal, 
sendo os mais importantes, os sistemas de suspensão e sustentação. 
Aparelho de suspensão: 
ligamentos e fáscias (entre o assoalho pélvico e o peritônio) 
Aparelho de sustentação: 
músculos 
Analogia de suspensão e sustentação: 
órgãos pélvicos = barco 
assoalho pélvico = rio 
ligamentos e fáscias = amarraduras 
 
→ MECANISMO DA CONTINÊNCIA URINÁRIA 
  
BEXIGA ESTÁVEL PRESSÃO INTRA-URETRAL SUPERIOR À VESICAL 
É necessário, a integridade: 
do colo vesical; 
do mecanismo esfincteriano intrínseco e extrínseco; 
do suporte anatômico do colo vesical e uretra proximal; 
das fibras nervosas dessas estruturas. 
Bexiga e uretra tem 2 funções: 
armazenar urina sem aumento pressórico 
eliminar completamente a urina armazenada 
Isto envolve: 
coordenação de neurônios autônomos periféricos, somáticos e o SNC 
É MUITO “SIMPÁTICO” SER CONTINENTE, E MUITO “PARASSIMPÁTICO” SER INCONTINENTE. 
OBS: 150 a 200ml de urina ainda não se tem consciência de bexiga cheia. A partir de 200ml se tem o 1º 
desejo consciente de bexiga cheia. 
 
Armazenamento 
 
Esvaziamento 
 
 
 
→ FREQUÊNCIA/VOLUME VESICAL 
Débito urinário – 1500 a 2000ml/24h 
Micções/dia – 4 a 6x ao dia 
Vol. Médio eliminado – 250ml 
Capacidade vesical funcional – 400 a 600ml 
Ingestão diária de líquido – 1,5 a 2l 
Intervalo – 3 a 4h 
OBS: na IUU ocorre mais de 8 micções/dia, com vol. Médio eliminado de 50 a 200ml. 
 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
→ DEFINIÇÃO: 
 É a perda involuntária de urina objetivamente demonstrável, que constitui um problema social e de 
higiene. (Sociedade Internacional de Continência) 
→ INCIDÊNCIA: 
É experimentado por milhões de pessoas 
Mais comum nas mulheres 
Sua frequência aumenta com a idade (50% das mulheres após 65-70 anos) 
→ INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO 
Perda involuntária de urina quando a pressão intravesical ultrapassa a pressão intra uretral máxima, 
na ausência do m. detrusor; 
Causas: uretrocistoptose e ou incontinência esfincteriana; 
Sintomas: 
Sempre paralelamente ao esforço (tosse, riso, espirro...); 
Perda de urina é breve, por surtos, corresponde ao aumento da pressão intra-abdominal; 
É limitada à posição ereta ou sentada; 
É rara em dec.dorsal ou durante o sono. 
 
TIPOS DE INCONTINÊNCIA 
⤷ INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA 
Ou incontinência por instabilidade vesical, pois apresenta contrações involuntárias do m. detrusor 
Perda involuntária de urina com forte desejo simultâneo de urinar; 
Caracterizada pelo desencadeamento inesperado de um reflexo miccional; 
É a forma de incontinência que causa maior constrangimento. 
Causas: afecções loco-regionais; infecções ginecológicas ou pélvicas; afecções neurológicas; 
estímulo físico, emocional e/ou sensorial 
 
⤷ INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA 
SINTOMAS: 
Urgência: sensações de necessidade de urinar sem eliminações associadas; 
Imperiosidade miccional: sensações que são acompanhadas de eliminações urinárias; 
Poliúria: mais de 7 micções por dia, e mais de 1 micção noturna; 
Apresenta jato contínuo, com perdas de grandes volumes de urina; 
Apresenta incontinência em dec. Dorsal e enurese noturna. 
 
⤷ INCONTINÊNCIA URINÁRIA MISTA 
Quando a perda involuntária de urina é causada por ambos os componentes citados anteriormente 
(esforço e urgência); 
As duas forças de expulsão ( hiperpressão abdominal e contração não inibida do detrusor) podem 
superar as forças de retenção; o quadro de urgência miccional é o que predomina, sendo socialmente o 
mais constrangedor. 
 
Bexiga normal 
 
1 - Na bexiga normal, o músculo detrusor se contrai quando a bexiga está cheia; 
2 - E os Esfíncteres contraídos impedem a passagem da urina. 
 
Incontinência por esforço 
 
1 - Esfíncteres flácidos. 
É a perda involuntária de pequena quantidade de urina quando, por exemplo, a pessoa tosse, espirra, ri, 
gargalha, se exercita ou levanta objetos pesados. Quando a musculatura que envolve a uretra se torna 
flácida, até um mínimo de esforço pode causar vazamento. 
 
Incontinência por instabilidade 
 
1 - Na bexiga hiperativa, o músculo detrusor se torna 
ativo demais, contraindo antes da bexiga encher; 
2 - E os Esfíncteres podem não impedir a passagem da urina. 
 
→ EXAMES COMPLEMENTARES 
- Urina I: detecta elementos anormais como glicosúria, alterações na densidade, hematúria e leucocitúria; 
- Urocultura: é fundamental para o diagnóstico da ITU 
- US do colo vesical: permite o estudo das relações anatômicas da bexiga e da uretra no repouso e no 
esforço; 
- Teste do absorvente: utiliza absorvente para demonstrar e quantificar a perda urinária 500ml de 
H2O em 15min. 
15min em repouso 
30min atividades: andar, subir e descer escadas por 15min, sentar e levantar 10x, tossir 10x, correr no 
mesmo lugar por 1min, pegar objeto no solo por 1min, e lavar as mãos em água corrente por 1min. 
Perdas de 2g a 10g: leves a moderadas; 
De 10g a 50g: severas; 
Acima de 50g: muito severas. 
- Dário miccional: Representa o monitoramento do comportamento miccional da paciente. 
 
- Estudo urodinâmico 
Estudo urodinâmico: objetivo de avaliar a função de armazenamento e o esvaziamento da bexiga. 
Fluxometria: avalia-se a curva de fluxo, pela relação volume/tempo 
Cistometria: estudo da função de armazenamento da bexiga e da relação pressão/volume 
Estudo miccional: durante a micção, são analisados os parâmetros de fluxo, correlacionando-os à 
pressão do detrusor 
Avaliação da integridade do mecanismo esfincteriano uretral 
- Urofluxometria 
 
 
- Cistometria 
Consiste na função de armazenamento da bexiga e da relação pressão/volume. 
Posição ginecológica, introduzidos dois cateteres, um na uretra (infusão de soro fisiológico e 
monitorização da pressão vesical)e outro na ampola retal, acima do assoalho pélvico (para monitorar a 
pressão abdominal). A pressão do detrusor = PV – PA. 
É medida a urina residual (é normal valores inferiores a 20% da CCMáx.) 
Em pé, infusão com soro fisiológico com velocidade moderada, entre 50 a 100ml/min com líquido a 
37°C (ICS). 
A infusão é interrompida quando a paciente relata não poder mais retardar a micção – Capacidade 
Cistométrica Máxima (CCMáx.) 
Parâmetros cistométricos normais: 
1º desejo – 150 a 250ml 
Forte desejo – após 250ml 
CCMáx – 400 a 600ml 
Complascência – 30 a 100cmH2O 
Ausência de contrações involuntárias 
Ausência de perda aos esforços 
Ausência de perda porurgência 
 
→ PRESSÃO DE PERDA ABDOMINAL 
Preconizado por McGuire, é realizado com 200ml de líquido infundido, na posição em pé, pede para 
que a paciente faça uma manobra de Valsalva , e é registrado a menor pressão em que ocorre a perda 
urinária. 
Valores de perda inferiores a 60cmH2O são associados com deficiência de esfíncter interno, e valores 
acima de 90cmH2O indicativos de incontinência por hipermobilidade do colo vesical. 
 
Cistometria é a parte mais importante do estudo urodinâmico na mulher, tendo como principal função 
fazer o diagnóstico diferencial de incontinência por urgência e aos esforços. 
 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO ASSOALHO PÉLVICO 
 
 
→ SEGUNDO ORTIZ E COLS. (1999): 
0 = sem função perineal objetiva, nem mesmo à palpação; 
1 = sem função perineal objetiva e débil à palpação (função detectada apenas à palpação); 
2 = função perineal objetiva e à palpação débil; 
3 = função perineal objetiva e à palpação mediana (sem resistência opositora à palpação); 
4 = função perineal objetiva e à palpação mantida (resistência opositora não mantida à 
palpação); 
5 = função perineal objetiva e à palpação maior que 5 segs.. ( resistência opositora mantida à 
palpação) 
 
 
 
→ ESQUEMA PERFECT DE AVALIAÇÃO DO MAP 
 
 
→ TRATAMENTO CIRÚRGICO PARA IUE 
Condições ideais para o tratamento cirúrgico da IUE: 
Diagnóstico correto; 
Oferecer sempre tratamento conservador como primeira opção; 
Discussão e esclarecimento no pré-operatório das diversas técnicas, suas taxas de sucesso, 
complicações, tempo de recuperação e volta às atividades normais. 
 
TRATAMENTO CONSERVADOR INCONTINÊNCIA URI NÁRIA 
→ OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
Reeducação e fortalecimento dos MAP; 
Aumento do tônus estático e da resposta muscular dos MAP; 
Fortalecimento do componente uretral do esfíncter uretral externo, aumentando assim o 
fechamento do ânus. 
→ RECURSOS FISIOTERÁPICOS PARA REEDUCAÇÃO PERINEAL 
Exercício de Kegel e cinesioterapia 
Cones vaginais 
Biofeedback muscular 
Perineômetro 
Eletroterapia 
→ CINESIOTERAPIA 
Promove fortalecimento do esfíncter estriado (MAP); 
Aumenta a pressão de oclusão uretral de repouso; 
Aumenta a eficiência da contração reflexa durante a tosse; 
Promove melhora ou manutenção de força dos músculos correlatos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
⤷ EXERCÍCIOS DE KEGEL: 
Foram criados em 1950, por Dr. Arnold Kegel, para fortalecer o MAP. 
A contração e o relaxamento apropriados dos MAP são necessários para a função normal e 
constituem o enfoque do tratamento de suas deficiências. 
O fisioterapeuta utiliza os resultados da avaliação para prescrever o programa de exercícios. 
 
Por quantos segundos a paciente deve manter a contração muscular lenta? 
Por quanto tempo a paciente deve repousar entre as contrações musculares lentas? 
Quantas contrações lentas a paciente deve realizar em uma série antes de cansar-se? 
Quantas contrações rápidas a paciente deve realizar em uma série? 
Quantas séries as pacientes devem executar em 1 dia? 
 
 
 
DIFERENTES POSIÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS DE MAP 
EXERCÍCIOS DA MUSCULATURA PÉLVICA 
 
FORTALECIMENTO DOS MAP E OU ESFÍNCTER ESTRIADO 
 
MELHORA A TRANSMISSÃO DA Piab 
 
MELHORA DA IU 
 
 
→ CONES VAGINAIS 
Em 1985, S. Plevnik - Treinamento de exercícios de resistência. 
Promovem feedback proprioceptivo para uma melhor consciência do controle urinário. 
O cone introduzido no canal vaginal tende a deslizar, e esta sensação de perda faz o MAP contrair 
de forma reflexa na tentativa de retê-lo. (biofeedback tátil e cinestésico) 
O exercício com o cone pode ser iniciado em uma posição auxiliada pela gravidade e progredir 
para posições contra a gravidade. 
 
 
São 5 o nº de cones, com volume e forma iguais. 
O que difere é o peso (20 a 100 gramas), cor e ou numeração. 
Também pode ser indicado 2 vezes por dia por 15 min. Durante as atividades domésticas. 
Constituem um complemento eventual da reeducação perineal. 
 
→ BIOFEEDBACK 
Surgiu na reeducação perineal em 1970 (Basmajan) 
Método de reeducação que utiliza um aparelho eletrônico como meio de aprendizagem, com o 
objetivo de conscientização. 
Contribui para a aquisição rápida, precisa e segura da participação da paciente em sua reeducação. 
Recupera rapidamente a conscientização de um grupo muscular que depende da vontade, cabendo 
ao terapeuta integrar essa função que voltou a ser percebida na vida cotidiana. 
Sensores de pressão, sonda com balonete inflável em que a contração muscular é repercutida por um 
manômetro. 
Monitor com indicador luminoso, que possui uma tradução sonora ou visual da atividade muscular. 
 
 
→ BIOFEEDBACK MUSCULAR 
Técnica de reeducação exclusivamente ativa, onde o aparelho registra e amplifica a atividade da 
paciente. 
Requer compreensão, motivação e concentração. 
 
→ ELETROESTIMULAÇÃO 
Primeiras utilizações – 1960. 
Suas modalidades dependem do diagnóstico e da evolução do paciente. 
Objetivo - Conscientização do assoalho pélvico, mesmo que a finalidade principal seja a inibição do 
detrusor ou o reforço muscular. 
É muito utilizada na IUE quando a força muscular for < que 3. 
 
→ INIBIÇÃO VESICAL 
Todos confirmam a inibição do detrusor pela eletroestimulação. 
O volume miccional aumenta, a capacidade vesical funcional aumenta, diminui o nº de micções por 
dia. 
Inibição do detrusor por um reflexo medular longo que requer a integridade de vários nervos. 
Ativação dos reflexos inibitórios pelos aferentes do n. pudendo. Ocorre ativação de fibras sinpáticas nos 
gânglios pélvicos e no músculo detrusor, bem como a inibição central de aferentes motores para bexiga e 
de aferentes pélvicos e pudendo provenientes da bexiga. 
Baixa frequência (5- 10Hz) e largura de pulso de 0,2 a 0,5ms. 
Tempo de repouso não é obrigatório. 
Estimula n. pudendo – resposta via hipogástrico, contração dos MAP, aumento do fechamento uretral – 
depressão e/ou inibição dos contrações não inibidas do detrusor. 
 
→ ATIVAÇÃO MUSCULAR 
A estimulação do MAP é indireta, reflexa, pelas aferências do n. pudendo. 
Para uma ótima estimulação, a sonda deve estar posicionada o mais perto possível das aferências do 
n. pudento. 
Alta frequência (50-100Hz) e uma largura de pulso de 0,2 a 0,5 ms. 
Tempo de repouso, no início 2 vezes maior o tempo de passagem da corrente. 
Estimula n. pudendo – resposta reflexa cordão espinhal/ampla contração dos MAP – fortalecimento 
muscular – aumento da pressão intra-uretral e elevação da base vesical 
 
→ ELETROESTIMULAÇÃO 
MÉTODOS DE APLICAÇÃO: 
Endovaginal 
Eletrodos de superfície 
TEMPO DE APLICAÇÃO: 
2 a 3 sessões semanais de 30min., totalizando 12 sessões (IUE).

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