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CÂNCER DE MAMA

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CÂNCER DE MAMA 
REVISÃO ANATÔMICA DA MAMA 
1 – Parede torácica 
2 – Músculos peitorais 
3- Lobo mamário 
4 – Mamilo 
5 – Aréola 
6 – Ductos lactíferos 
7 – Tecido adiposo 
8 –Pele 
 
 
 
 
1 – Linfonodos da cadeia axilar 
2 – Linfonodos da cadeia mamária interna 
3 – Linfonodos da cadeia supraclavicular 
 
 
 
Linfonodos: a maioria das cirurgias também é realizada a remoção da cadeia de linfonodos 
 
Células cancerosas invadir tecido normal disseminar para outros locais 
 
Os tumores malignos disseminam: 
Por extensão direta: dentro do tecido de origem 
Por disseminação metastática: via linfática ou venosa 
Imagem slide 5: tumor maligno (caranguejo devido as ramificações) 
 
CARCINOMA DE MAMA 
→ Doença complexa e heterogênea. 
→ Formas de evolução lenta ou rápida. 
→ Neoplasia mais comum nas mulheres. 
→ As lesões podem se originar: epitélio glandular, mesênquima e epiderme. (dependendo do lugar eu se 
iniciou recebe uma nomenclatura diferente) 
→ São classificados em: 
- Não invasivos: Ca ductal in situ, Ca lobular in situ (tumores de características iniciais – localizados, 
menores) 
- Invasivos: Ca ductal invasivo (iniciou no ducto, mas pode ter atingido outras estrutura), Ca lobular 
invasivo, Ca papilífero, Ca tubular, Ca secretor, etc.. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE - INCA 
→ Brasil – é o CA que mais causa morte na mulher. 
→ Após 35 anos – incidência cresce rápida e progressivamente. 
→ 2018 – 59.700 casos novos (INCA). 
→ É o 2º tipo de CA mais frequente no mundo. 
→ População mundial: sobrevida média de 61% 
→ Brasil – taxa de mortalidade elevada – 60% diagnóstico estádio III e IV (diagnóstico tardio) 
 
FATORES DE RISCO 
→ ALTO RISCO 
- Idade avançada 
- Mãe ou irmã com câncer de mama na pré menopausa 
- Antecedente de hiperplasia epitelial atípica ou neoplasia lobular in situ 
- Suscetibilidade genética comprovada (mutação de BRCA1 – 2) 
→ MÉDIO RISCO 
- História de doença fibrocística da mama 
- Mãe ou irmã com câncer de mama pós menopausa 
- Nuliparidade (nunca engravidou) 
→ BAIXO RISCO 
- Menarca precoce (antes de 12 anos) 🞻 
- Menopausa tardia (após os 55 anos) 🞻 
- Idade da primeira gestação acima de 34 anos 
- Anticoncepcionais orais e terapia de reposição hormonal por mais de 5 anos 🞻 
- Obesidade (dietas hipercalóricas levam ao aumento da conversão dos andrógenos em 
estrógenos) 🞻 
🞻 Presença do estrógeno – causa proliferação de células cancerosas 
 
DIAGNÓSTICO, RASTREANENTO E PREVENÇÃO 
→ Sociedade Brasileira de Mastologia: 
→ Mamografia anualmente para mulheres a partir de 40 anos, e a partir de 35 anos quando tem risco. 
(pelo menos 3 dos fatores de risco= a partir dos 35 anos) ➙ Sociedade Brasileira de Mastologia 
→ Ministério da Saúde recomenda: 
→ Auto exame de mama após 30 anos, mensalmente, até uma semana após a menstruação. 
→ Mamografia a cada 2 anos para mulheres a partir de 50 anos, e a partir de 45 anos quando tem risco ➙ 
Ministério da saúde 
→ Exame clínico de mama anual. 
 
MAMOGRAFIA 
→ Detecção precoce do Câncer de mama, aumentando as chances de cura. 
→ SCREENING para o câncer de mama. 
→ Padronização no diagnóstico e conduta (BIRADS) 
 
 
DIAGNÓSTICO PRECOCE 
→ Ultra - sonografia 
→ Punção aspirativa com agulha fina 
→ Biópsia por trocarte (agulha grosso calibre, para fragmento de 2,0X0,2cm) 
→ Biopsia incisional (utilizado mamótomo) 
→ Estudo citológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES PROGNÓSTICO 
 
 
CLASSIFICAÇÃO TNM 
T= tamanho 
N= acometimento dos linfáticos 
M= metástase 
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
⤷ TRATAMENTO CONSERVADOR (menos invasivo) 
→ TUMORECTOMIA 
- Remoção do tumor sem margens de tecidos 
circunjacentes; 
- Indicação para tumores de até 1cm de diâmetro; 
- Deve ser associada a linfadenectomia axilar e à 
radioterapia. 
- Preserva a estética 
- Para tumores bem localizados 
 
 
•Idade
•Estadiamento (de acordo com o estudo 
citológico)
CLÍNICOS 
•Tipo e grau histológico
•Estado linfonodal axilar
•Tamanho do tumor
ANATOMOPATOLÓGICOS
•Receptor hormonal
•HER2 (sinalizador de atração das células 
cancerosas)
BIOLÓGICOS
→ QUADRANTECTOMIA OU SEGMENTECTOMIA: 
- Remoção de um quadrante onde se encontra o carcinoma primário, com margens adjacentes; 
- Indicação para tumores de 2 a 3cm de diâmetros; 
- Também deve ser associada a linfadenectomia axilar (monobloco ou dibloco) e radioterapia 
. 
⤷ TRATAMENTO RADICAL 
→ MASTECTOMIA RADICAL MODIFICADA 
- Extirpação da mama e esvaziamento radical com ou sem preservação do m. peitoral maior. 
- Indicação para tumores com mais de 3cm não fixados à musculatura. 
- Dois tipos: 
MADDEN – não remove o peitoral maior mais usadas 
PATEY – remove o peitoral menor 
→ MASTECTOMIA TOTAL 
- Remoção da mama, aponeurose ant. m. peitoral maior, sem esvaziamento axilar 
 
→ MASTECTOMIA RADICAL HALSTED 
- Extirpação da mama, m. peitoral maior e menor, e esvaziamento 
axilar radical; 
- Indicada para infiltração extensa da musculatura; 
- Procedimento de grande porte, com mais risco de 
complicações 
 
LINFONODO SENTINELA 
→ Primeiro linfonodo que drena a área tumoral. (utiliza-se corante) 
→ O estado do linfonodo sentinela prediz o estado dos linfonodos da rede linfonodal.. 
 
 
CIRURGIAS RECONSTRUTORAS 
→ Lei nº12.802/2013: direito garantido à reconstrução para pacientes submetidas ao tratamento cirúrgico 
do câncer de mama. 
→ Tecido Autólogo – retalhos miocutâneos (remove um pedaço de músculo e ele é reeimplantado) 
- Grande dorsal 
- Reto abdominal 
→ Tecido Heterólogo 
- Expansor (médico implanta o expansor na região e injeta soro fisiologico e aumenta o volume do 
expansor – geralmente para pacientes que demoraram para realizar a reconstrução: região vai se 
acostumando com a nova prótese) 
- Prótese expansora 
- Prótese de silicone 
GRANDE DORSAL: 
 
RETO ABDOMINAL: 
 
EXPANSOR E PRÓTESE EXPANSORA: 
 
 
 
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS 
→ Drenagem sistêmica com dreno de “port-o-vac”, observando débito diário, evitando a formação de 
seroma e linforréia. 
→ A fisioterapia deve ser iniciada em fase hospitalar. 
 
 
TERAPIA ADJUVANTE 
⤷ HORMONIOTERAPIA 
→ Indicadas para pacientes receptores positivos. 
→ Tamoxifeno (antiestrogênico). 
→ Efeitos colaterais (menopausa). 
⤷ RADIOTERAPIA 
→ 15 a 20 dias após a cirurgia 
→ Paciente fica em abdução e rotação externa com mão na nuca 
→ Destruir as células malignas remanescentes no leito tumoral com alta eficácia. 
→ Os raios ionizantes bloqueiam a divisão celular ou determinam sua destruição. 
→ Caráter local ou regional. 
→ Efeitos colaterais agudos: eritema, radiodermite, edema, descamação, fadiga. 
→ Efeitos colaterais tardios: fibrose, telangectasia, atrofia de glândulas sebáceas, perda de folículo 
piloso, fadiga... 
→ Radioterapia + Linfadenectomia: linfedema, lesão de plexo braquial, limitação de ADM, 
diminuição de força muscular e capacidade funcional 
⤷ QUIMIOTERAPIA 
→ Farmacoterapia com agentes citostático, citolíticos, hormonais e imunoterápicos modificadores 
da resposta biológica que podem afetar células cancerosas por todo o corpo. 
→ È endovenosa e aplicada (na maioria das vezes) em seis ciclos a cada 21 dias ( controle 
hematológico rigoroso). 
→ Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, gastrite, diarréias, cistite, queda na produção das células do 
sangue, queda de cabelos, dor, fadiga) 
 
COMPLICAÇÕES PÓS OPERATÓRIAS 
→ Dor 
→ Deiscência 
→ Infecção 
→ Distúrbios de cicatrização 
→ Diminuição da amplitude de movimento 
→ Diminuição da força muscular 
→ Seroma ou linforréia, linfocele e fibrose 
→ Edema e linfedema 
→ Lesões nervosas 
→ Alterações posturais (paciente fica introspectiva) 
 linfedema 
 
LIMITAÇÃO DE ADM 
→ Depedende da extensão da cirurgia, do tipo de incisão que foi feita 
→ Logo no pós operatório paciente já é instruida a tentarrealizar as atividades (dentro do ângulo de 
90° de flexão e abdução de ombro) 
→ Orienta-se a dormir em 45° 
→ Fazer a rotação externa do ombro 
 
 
DISFUNÇÕES DE OMBRO 
→ Síndrome dolorosa pós mastectomia 
→ Tendinite de manguito rotador Escápula alada (lesão de nervo torácico longo/Bell) 
→ Escápula alada (lesão de nervo torácico longo/Bell) 
 
→ Capsulite adesiva/ombro congelado 
→ Síndrome da rede axilar 
 - Por deficiência linfática e venosa 
- Ocorre pelo prejuízo linfovenoso e posicionamento durante a dissecção axilar. 
 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊITICO 
→ Depende do momento que a paciente chega (pós operatório imediato, tardio) 
→ OBJETIVOS GERAIS 
Extensão 
da cirurgia
Tipo de 
incisão
Imobilização
RT
- Prevenir complicação respiratórias. 
- Diminuir quadro álgico. 
- Prevenir ou minimizar o linfedema. (importante não desenvolver linfedema) 
- Prevenir deformidades posturais. (cervical é bastante comprometida) 
- Prevenir tensão muscular e proteger a musculatura cervical. 
- Manter ou aumentar a amplitude de movimento. 
- Manter ou aumentar a força muscular. 
 
→ RECURSOS 
- Cinesioterapia 
- Linfodrenagem manual 
- Enfaixamento compressivo 
- Pressoterapia 
- Contenção elástica 
- Orientações e auto-massagem 
 
Polia, mobilização articular – ganho de ADM 
 
 
 
Enfaixamento compressivo – para paciente usar diariamente 
 
 
 
⤷ AUTO-MASSAGEM

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