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MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO NA GRAVIDEZ

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MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DO 
ORGANISMO MATERNO DURANTE A 
GRAVIDEZ 
FATORES HORMONAIS 
→ GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA 
Função: 
Especifico da gravidez (só é presente no corpo da mulher devido a gravidez) 
 Através da presença deste hormonio se confirma a gravidez (concentração dele na urina e no 
sangue é o que dá o teste positivo) 
Impede a involução do corpo lúteo (o que fica do foliculo maduro) no fnal do ciclo sexual feminino 
mensal 
 
→ PROGESTERONA 
Função: 
 Desenvolve as celulas deciduais do endometrio, sendo importante na nutrição do embrião no inicio 
da gestação 
 Diminui a concentração na musculatura lisa, em especial no utero gravidico, impedindo o abordo 
espontâneo 
 Ajuda na preparação das mamas para a lactação 
 
→ ESTROGÊNIO 
Função: 
 Aumento das mamas e estruturas dos ductos mamarios maternos, do utero e da genitalia externa 
 Relaxam os ligamentos da mãe, principalmente os pélvicos – favorece maior mobilidade pelvica 
que vai necessária principalmente durante o parto 
 
→ SOMATOMAMOTROFINA CORONIÔNICA HUMANA 
Função: 
 Ajuda na preparação das mamas 
 Diminui a sensibilidade à insulina e a utilização de glicose materna 
 Promove a liberação de acidos garxos livres dos depositos de gordura da mãe, favorecendo fonte 
de energia para o metabolismo materno durante a gravidez 
 A principal função é em relação ao metabolismo de carboidrato e de gordura. 
🞻 Quando nos referimos ao metabolismo de carboidrato, estamos pensando que ele vai favorecer a 
diminuição da sensibilidade a insulina, então, a gestante terá os valores glicêmicos maiores nesse período 
em função da presença desse hormômio. Favorece a maior concentração de glicose no sangue materno 
para ajudar na nutrição fetal. A glicose passa a barreira placentária de forma fácil 
Quando falamos de ácidos graxos, na primeira metade da gestação ele ajuda na concentração de 
depósito de gordura (estoque), pois na segunda metade da gestação é o momento em que o bebê 
precisa de maior fonte de nutrientes, Assim, é usado o “estoque” dessa energia principalmente no 
momento final para o ganho de peso e estatura do bebê 
 
→ RELAXINA 
Função: 
 Causa relaxamento dos ligamentos pélvicos (não somente nessa região) junto ao estrógeno 
 Amolece o colo uterino da mulher grávida 
→ OCITOCINA 
Função: 
 Liberada mais no final da gestação, principalmente em trabalho de parto. Durante a gravidez as 
contrações são indolores e são mais rápidas e menos frequentes, já em trabalho de parto com a ação da 
ocitocina ela sente dor e as contrações são mais frequentes. 
Causa especificamente contração uterina 
 Mantém a amamentação. Pelo reflexo de sucção – o fato do bebê sugar estimula a hipófise 
posterior e libera a ocitocina que além de causar a contração uterina causa a contração das células 
mioepiteliais da mama e começa a ejetar leite (quando mais amamenta, maior a produção de leite) 
🞻 Parto induzido: usa-se ocitócinos 
 
 
 
GONADROTOPINA CORIÔNICA HUMANA – h. específico da gravidez; a 
função dele é maior até o primeiro trimestre (com 10 a 12 semanas há a 
formação da placenta que faz a liberação dos hormônios sem precisar 
do corpo lúteo) 
PROGESTERONA – mais secretada na primeira metade da gestação, para 
manter o útero mais relaxado, para não ter o aborto 
ESTRÓGENO – mais secretado na segunda metade da gestação para 
preparar para o parto (ainda não sente dor porque não tem a presença 
da ocitocina) 
 
 
 
PELE E ANEXOS 
→ Aumento da pigmentação (aréolas, linha alba – linha nigra, vulva, poplítea); 
→ Cloasma gravidico – manchas principalmente onde fica exposto ao sol, como a face e mãos 
(hipercromia gravídica fisiológica); existem estudos que mostram que durante a gravidez há uma melhora 
satisfatória ao tratamento (devido o aumento do hormonio melanotrófico); 
→ Hormônio melanotrófico da hipófise atua sobre os malanoblastos epidérmicos; 
→ Estrias – ruptura da derme – efeito mecânico de estiramento (mais comum nas nádegas, abdome, 
mamas e região lombar) 
 
MAMAS 
→ Aumentam e ficam sensíveis; 
→ Bicos e aréolas ficam miores e mais escuros; 
→ Veias mais proeminentes; 
→ Presença de colostro (água, proteína, sais minerais e anticorpos); 
→ Aumento do peso total de cada mama de uns 400 a 800g 
 
SISTEMA REPRODUTIVO 
→ Amenorréia – ausência da menstruação 
→ Cérvix (colo de útero): 
 - Muda de cor, dias após a concepção; 
 - Estrutura firmemente fechada que sofre proceço de amolecimento, distenção e dilatação; 
 - Êmbolo de muco espesso no canal cervical, vedando o útero (na região 1), um dos primeiros sinais 
que ela está entrando no trabalho de parto é o desprendimento desse êmbolo 
 
O colo vai sofrendo mudanças 
Sofre amadurecimento, ficando cada vez mais mole e fino até o trabalho de parto e coemçar a dilatação 
→ Útero: 
 - Ele cresce, torna-se um órgão abdominal (12 semanas) (antes era pélvico); 
 - Útero não gravidico: 6,5cm a 7cm de comrpimento, 4cm de largura, 2,5cm de profundidade 
 - Útero à termo: 32cm de comprimento, 24cm de largura, 22cm de profundiade 
- De 50 a 70g ele passa para cerca de 1.100g 
 
SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO 
Útero – principal causa das alterações na estática e dinâmica do esqueleto da gestante. 
A orientação anterior do útero que se expande dentro da cavidade abdominal deslocal o centro de 
gravidade da mulher para frente e para cima 
LOCALIZAÇÃO ALTERAÇÃO 
Centro de gravidade Desvia-se anteriormente 
Pés Calcaneo valgo, arco plantar diminuido 
Joelhos Hiperextensão 
Quadris Flexão aumentada e anteroversão pélvica 
Coluna lombar Aumento da lordose 
Coluna torácica Cifótica 
Ombros Protusos 
Cabeça Pode salientar-se para frente 
Marcha Anserina 🞻 
🞻 MARCHA ANSERINA: Base alargada, passos curtos, lentos e maior mobilidade pélvica 
 
1 
→ Centro de gravidade anteriorizado. Em função dessa mudança, ela vai mudando 
a postura 
→ Bases alargadas – calcâneo valgo (para ajudar no equilíbrio) 
→ Hiperextensão de joelhos 
→ Anteroversão pélvica 
→ Hipercifose torácica 
→ Hiperlordose cervical 
→ Protusão de cabeça (hipercifose e hiperlordose) e ombros (mamas) 
 
 
→ Nota-se um útero maior 
 
→ Mudança de alguns órgãos como a bexiga, reto, intestinos e 
diafragma (comprimidos) 
 
 
 
→ Como resultado da alteração do centro de gravidade, a instabilidade pode ocorrer 
→ A estabilidade de uma gestante é obtida pela carga aumentada sobre os músculos e ligamentos da 
coluna vertebral 
→ Devido a liberação de estrógeno e relaxina, existe um relaxamento crescente dos ligamentos, 
contribuindo para a frouxidão ligamentar e subsequente hipermobilidade 
→ Músculos eretores da coluna estão sobrecarregados, ela pode vir a ter dor lombar 
→ Cuidado ao prescrever exercícios como balísticos, alongamentos devido hipermobilidade articular – mais 
susceptível a lesão 
→ Músculos abdominais são submetidos a um tremendo alongamento durante a gravidez podendo resultar 
em uma separação indolor da linha média, criando a diástase dos retos 
→ DIÁSTASE DO RETO ABDOMINAL: separação entre os ventres dos músculos reto abdominal – se não tenho 
os músculos preparados 
→ O reto abdominal dá suporte, com diástase esse suporte fica menor, gerando maior tensão dos 
paravertebrais 
 
→ O assoalho pélvico ainda precisa suportar o peso do bebê, da placenta., então precisa ser trabalhada! 
→ A disfunção do assoalho pélvico durante a gravidez e pós-parto pode manifestar-se como: prolapsos 
genitais, incontinência urinaria ou fecal e dor pélvica 
→ OBS: A atenção aos músculos do assoalho pélvico deve ser dada no início da gravidez e deverá 
continuar por toda a sua duração e na fase pós-parto 
 
NÃO GRÁVIDA 3º TRIMESTRE 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
→ A nutrição fetal é ofertada através do sangue, então ela tem aumento do volume sanguíneo (tanto para 
os órgãos aumentados e para o bebê) 
→ Objetivo de fornecer O2 e combustíveis para todos os órgãos com atividade aumentadae nutrição fetal 
→ Coração – posição transversal (devido o útero crescido que causa a elevação do diafragma) 
→ Débito cardíaco – aumenta 40 a 50% principalmente no 1º trimestre 
→ Volume sanguíneo – aumenta 40 a 50% a partir da 6ª a 8ª semana (débito cardíaco aumentado, 
aumento no volume de ejeção) 
→ Volume de ejeção – aumento no meio da gravidez (30%), diminuindo no termo 
→ Frequência cardíaca – em repouso, aumenta 8bpm a partir da 8ª semana, chegando a um aumento de 
20bpm em torno de 32 semanas 
→ Pressão arterial – diminui no 1º trimestre, mas baixa no 2º e volta para valores pré-gravídico no termo 
 ⤷ Diminui devido a progesterona, que causa diminuição da resistência vascular periférica 
 ↳ O ruim dessa diminuição da resistência vascular periférica é que o retorno venoso diminui e 
há maior tendência de ter edema gravitacional – orientar a aliviar os MS e MI (fisiológico) 
→ Resistência vascular periférica – reduzida devido a progesterona 
🞻 Algumas mulheres desenvolvem hipertrofia do ventrículo esquerdo 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
→ Alterações anatômicas e funcionais – progesterona e útero em crescimento 
→ CPT – sofre pouca alteração (300ml) 
→ Elevação do diafragma (4cm), aumento do ângulo subcostal (de 68° para 103°) e aumento do diâmetro 
crescente do tórax 
→ Aumento do consumo de O2 (20 a 30%) 
→ Excursão diafragmática – diminui no final da gravidez favorecendo a respiração costal 
 
 
→ Pontilhado: arco costal não gravídico 
→ Preto: arco costal no final da gravidez 
 
→ Elevação do diafragma e costelas inferiores 
→ Ângulo de charpy: aumentado 
 
 
→ Sensibilidade do centro respiratório para o CO2 (progesterona) 
→ Aumento da ventilação – pela respiração amis profunda e não mais frequente 
→ Aumento do VC – 500ml para 700ml à termo 
→ Diminuição do VRE – 200ml 
→ Diminuição do VR – 300ml 
→ CRF (VR + VRE) – diminui 500ml 
→ Ventilação minuto – aumenta em 40% 
 
→ Não há tantas alterações na capacidade pulmonar total 
→ O volume residual diminui 
→ O volume corrente aumenta 
→ A mulher deixa a respiração mais profunda e menos 
frequente para diminuir o cansaço (ela não aumenta a 
oxigenação aumentando a frequência respiratória) 
 
 
 
SISTEMA GASTROINTESTINAL 
→ Progesterona – causa diminuição do tônus (músculo liso) – desaceleração na atividade do estomago e 
dos intestinos – 50% das gravidas apresentam constipação; 
→ Náuseas e vômitos; 
→ Constipação; 
→ A salivação pode ser aumentada (ptialismo – não fisiológico) 
 
PESO 
→ Média de ganho de peso – 10 a 12kg de acordo com Hylten e Chamberlain (1980), sendo distribuídos 
em: 
 - Volume de sangue: 1,2Kg 
 - Mamas: 0,5Kg 
 - Feto: 3,3Kg 
 - Placenta: 0,6Kg 
 - Líquido amniótico: 0,8Kg 
 - Útero: 0,9Kg 
 - Depósitos de gordura: 4Kg 
 - Fluido extracelular: 1,2Kg 
 
SISTEMA URINÁRIO 
→ Maior filtração devido maior volume de sangue 
→ Aumento dos rins – peso e tamanho 
→ Dilatação dos ureteres e pélvis renais – 80% das mulheres a partir da 10ª semana 
→ Progesterona – hipotonia da musculatura lisa da uretra podendo levar ao armazenamento e 
estagnação de urina (infeção urinária) 
→ Aumento da filtração glomerular – 30 a 50% 
→ No 3º trimestre, 50% das primíparas e a maioria das multíparas apresentam incontinência urinaria de 
esforço 
 
INCÔMODOS DURANTE A GRAVIDEZ 
→ EDEMA 
 ⤷ GRAVITACIONAL: limitados a região distal de MMSS e MMII, sem retenção de sódio e água – 
fisiológico, ele é usual 
 ⤷ GENERALIZADO: aumento de peso, face vultosa, edema que também atinge parte superior do 
corpo. Pode vir acompanhado de hipertensão e proteinúria (pré-eclâmpsia), apresentando retenção de 
sódio – pode ter condição patológica 
 Pré-eclâmpsia = edema + hipertensão e proteinúria 
→ CÃIMBRAS 
 Deficiência de líquido e sais minerais – encaminhar ao nutricionista 
 Isquemia, fadiga das extremidades 
→ VEIAS VARICOSAS 
 A pressão venosa na região inferior do corpo aumenta com o avanço da gravidez 
→ DOR LOMBOSSACRA E PÉLVICA 
 Solicitação biomecânica exercida pelo feto e útero 
 Alterações posturais e instabilidade 
 Frouxidão ligamentar 
 Enfraquecimento dos músculos abdominais e do assoalho pélvico 
→ SÍNDROME HIPOTENSIVA SUPINA 
 Ocorre quando é assumida a posição de decúbito dorsal 
 A aorta e a veia cava inferior podem ser ocluídas pelo maior peso e tamanho do útero 
 A obstrução do retorno venoso e subsequentes ajustes hemodinâmicos induzidos pela compressão 
aórtica reduzem o débito cardíaco e a pressão arterial 
 Pode ocorrer queda da PA 
 A partir da segunda metade da gravidez deve-se adaptar os exercícios do em decúbito dorsal 
 
Efeito da ação da gravidade que favorece o peso do bebê a comprimir a aorta e a veia cava inferior – 
prejudica o retorno venoso 
 
Decúbito lateral esquerdo – alivia a compressão das artérias e veias melhorando o retorno venoso 
OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA PREPARAÇÃO PRÉ -PARTO 
→ Promover uma melhor postura durante e após a gestação; 
→ Aumentar a percepção da mecânica corporal correta – fortalecer a memória postural correta; 
→ Preparar os MMSS para as demandas dos cuidados ao bebê; 
→ Preparar os MMII para as demandas ao aumento de peso a ser suportado e compromissos circulatórios 
(trabalhar panturrilha); 
→ Manter a função abdominal e prevenir ou corrigir a diástase do músculo reto abdominal; 
→ Evitar problemas associados à gravidez (câimbras, edema, dor lombar); 
→ Promover orientações e informações sobre as mudanças que ocorrem na gravidez e parto; 
→ Melhorar a percepção e controle dos músculos do assoalho pélvico – fortalecer e preparar; 
→ Promover ou manter um preparo cardiovascular e respiratório seguro; 
→ Trabalhar fisicamente para o trabalho de parto, e parto; 
→ Orientar exercício progressivo para o pós-parto imediato; 
→ Orientações quanto as AVDs. 
 
DIRETRIZES PARA O EXERCÍCIO EM GERAL 
→ Exercitar-se regularmente, pelo menos três vezes por semana; 
→ Evitar o movimento balístico, as mudanças rápidas na direção e os exercícios que exigem extremos do 
movimento articular (frouxidão ligamentar); 
→ Incluir aquecimento e volta à calma; 
→ Evitar o ritmo anaeróbio; 
→ A atividade extenuante não deve ultrapassar os 30min 
→ Evitar o risco de hipertermia – cuidado com o local e temperatura (o metabolismo dela já vai estar 
acelerado, além da temperatura fetal ser 0,5° a mais); 
→ Desencorajar o exercício ou esforço vigoroso em alta temperatura e umidade, e estado febril 
→ Poderão ser necessárias mudanças frequentes nas posições para evitar a síndrome da hipotensão em 
supino; 
→ Evitar os períodos prolongados em pé (3º trimestre); 
→ Modificar a intensidade do exercício de acordo com os sintomas e estágio da gravidez; 
→ Não exercitar até a exaustão ou fadiga excessiva. O repouso adequado é importante; 
→ Os líquidos devem ser ingeridos antes, durante e após o exercício, para evitar desidratação; 
→ Evitar desconforto gastrointestinal comendo pelo menos 1h ½ antes da sessão de exercícios; 
→ Evitar manobra de Valsava e encorajar a respiração apropriada durante o exercício. 
OBS: FCmáx de 60% a 75% é considerada segura para a realização da atividade física durante a gravidez 
Escala de Borg 
Talk Test 
FCmáx = 220 - idade 
 
SINAIS E SINTOMAS QUE INDUZEM A PACIENTE A PARAR O EXERCÍCIO E CONTACT AR SEU 
MÉDICO 
→ Dor de qualquer tipo; 
→ Sangramento vaginal; 
→ Contrações uterinas (intervalos de 15min ou mais) e que não são afetadas pelo repouso ou mudança de 
posição; 
→ Vertigem, dormência, formigamento persistente; 
→ Distúrbio visual, desmaio; 
→ Falta de ar, palpitação ou taquicardia; 
→ Náuseas e vômitos persistentes; 
→ Vazamento de líquido amniótico; 
→ Redução da atividade fetal. 
 
EXERCÍCIOS FISIOTERAPÊUTICOS 
Cuidado com paciente sedentária 
 
 
 
 
 
 
Última foto: exercício quando a paciente tem diástase ao fazer o abdominal ela precisa de suporte dos 
membros superiores para não abrirmais 
 
 
 
Adaptações com leve abdução do quadril 
 
 
 
 
 
ERROS: 
 
 ✖ Hiperlordose ✖

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