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Manifestações das doenças nas pessoas idosas 2 bilhões de pessoas com 60 anos e mais no ano de 2050. Seremos 58,2 milhões de brasileiros com 65 anos ou mais de idade, ou seja, 25,5% da população. Causas da transição demográfica: avanços da medicina, baixa natalidade, advento das vacinas (evitou-se a morte por doenças evitáveis). Brasil: maior proporção de mulheres idosas que homens idosos, maior participação de pessoas com 80 anos e mais de idade, sinalizando maior proporção de doenças crônicas associadas e dependências funcionais. Brasil: tripla carga de doenças – superposição das doenças crônicas, dos acidentes e violência em relação a doenças transmissíveis (predominantes em 1950). Isso levou a transição epidemiológica (mudança no padrão de doenças dos tempos antigos aos atuais). Aging: processo dinâmico e continuo (teoria do envelhecimento humano). Fatores ambientais induzem polimorfismo na codificação e expressão genética. O homem é capaz de modificar os ambientes físicos (environment) e as relações comportamentais (behaviour). Global Burden of disease Study: estudo que analisa doenças prevalentes em 196 países e calcula os anos vividos com deficiências para mais de 300 agravos de saúde, agudos e crônicos, desde os anos 1990. Resultados: 853 milhões de pessoas tem doenças e vivem com deficiências causadas por doenças crônicas, neurológicas e mentais, por abuso de substancias toxicas e doenças respiratórias. O envelhecimento mais acelerado da população entre 1990 a2013 aumentou a prevalência de doenças crônicas e degenerativas e suas consequentes disfunções e incapacidades. Doenças crônicas não transmissíveis: enfermidade de curso prolongado com manifestações clinicas iniciais silenciosas que provocam prejuízo orgânico em vários tecidos, ocasionando deficiências progressivas. Essas doenças tem forte relação com o estilo de vida. Doençs coronarianas e cardiovasculares, DM, neoplasias, doenças demenciais e DBPOC’s. 41 milhoes de óbitos anuais por doenças cardiovasculares, broncopulmonares e neoplasias (71% das causas de morte no mundo); 16% destas mortes ocorrem entre 30 e 70 anos. O que fazer para atenuar o impacto das DNCT? •Reforças intervenções em saúde na atenção primaria. •Educação para formar consciência da prevenção de doenças e promoção de saúde •Políticas de saúde pública que incentivem mudanças no estilo de vida A doença na pessoa idosa: manifestações atípicas das doenças comum em jovens, com heterogeneidade de sintomas nas pessoas idosas; comorbidades que interagem entre sim levando a repercussões funcionais; polifarmácia; iatrogenia retroalimenta as complicações das doenças; baixa resiliência a fatores estressores e doenças acarreta atraso ao retorno funcional basal anterior as doenças. Fatores de risco de apresentação atípica de doenças nas pessoas idosas: idade acima de 85, comorbidade, polifarmácia, comprometimento cognitivo, baixa funcionalidade. Maior proporção de óbitos na faixa etária acima de 80 anos (1,8% da população geral) em ambos os sexos. FALTOU COISA Funcionalidade: o diferencial do cuidado – avaliar condições de funcionalidade residual da pessoa idosa frente as doenças, revisar medicamentos e todo entorno. Autonomia: capacidade de decisão e comando sobre ações, estabelecendo e seguindo as próprias regras. Depende do humor (motivação para necessidades) e da cognição (capacidade de resolver problemas cotidianos) Independência: capacidade de realizar algo com os próprios meios. Necessita-se dos sentidos e da mobilidade (capacidade de se deslocar e manipular os meios)
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