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Características e Replicação de Vírus

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Processo Saúde Doença
VÍRUS
• CARACTERÍSTICAS:
No meio extracelular o vírus está inerte.
- SÃO PARASITAS INTRACELULARES OBRIGATÓRIOS;
- NÃO POSSUEM MEMBRANA PLASMÁTICA;
- NÃO REALIZAM DIVISÃO BINÁRIA (reprodução);
- NÃO POSSUEM METABOLISMO COM GERAÇÃO DE ATP;
• INDUZEM A SÍNTESE DE SUAS ESTRUTURAS;
• POSSUEM POUCAS ENZIMAS PRÓPRIAS
(POLIMERASE);
* VÍRUS MORTOS E VIVOS = VÍRUS “FUNCIONALMENTE ATIVOS” E “INATIVOS
• SERES EXTREMAMENTE PEQUENOS (20 a 1400 nm);
As bactérias podem ser visualizadas na microscopia ótica enquanto os vírus que são seres extremamente pequenos só podem ser visualizados na microscopia eletrônica. 
ASPECTOS MORFOLÓGICOS
• FORMA EXTRACELULAR:
- VIRION: ESTRUTURA DE TRANSPORTE DO MATERIAL GENÉTICO E PROTEGENDO ESSE MATERIAL, TEM O CAPÍDEO, IMPORTANTE PARA TRANSPORTAR O MATERIAL GENÉTICO QUANDO ELE VIR A INFECTAR UMA CÉLULA HOSPEDEIRA. 
Alguns vírus além de ter o material genético que é DNA ou RNA, e o capsídeo, tem também o envelope. Os vírus envelopados são mais sensíveis a mudanças ambientais. Esse envelope é constituído de lipídios e glicoproteínas que vão se ligar a receptores específicos na célula hospedeira para conseguir se ligar e começar o processo de invasão. Se o vírus perder essa estrutura ele não vai conseguir invadir a célula.
O álcool é solvente de lipídios e por isso a utilização de álcool 70 para evitar a disseminação do COVID-19, já que esse é um vírus envelopado e que ao ser aplicado álcool sobre essa estrutura, ela será destruída.
 
• FORMA INTRACELULAR:
DENTRO DA CÉLULA O VÍRUS FICA NA FORMA DE ÁCIDO NUCLEÍCO. 
 REPLICAÇÃO VIRAL
Está na forma ativa, dominando a maquinaria da célula hospedeira e no processo de replicação. Quando ele penetra na célula ele vai fazer com que o material genético chegue até o núcleo dela e vai induzir ao processo de biossíntese dele. 
 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
(FORMAS EXTRACELULARES)
• VIRION – PARTÍCULA VIRAL COMPLETA:
• POSSUEM DNA OU RNA
- LINEAR OU CIRCULAR;
- DNA DE FITA DUPLA OU SIMPLES OU RNA #
DE FITA DUPLA OU SIMPLES
• COBERTURA PROTEÍCA.
# NUCLEOCAPSÍDEO
 
- ALGUNS TEM ENVELOPE – Constituição bem semelhante com a membrana citoplasmática da célula hospedeira.
No vírus nu, as glicoproteínas são encontradas no capsídeo e através delas, os vírus vão encontrar um receptor específico na célula hospedeira e vai invadir essa célula.
CAPSÍDEO VIRAL
- GERALMENTE ICOSAÉDRICO OU HELICOIDAL.
-PROTEGE O MATERIAL GENÉTICO NA FORMA EXTRACELULAR E SERVE DE RECEPTOR.
ENVELOPE
ESFÉRICOS – LIPÍDEOS, CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS
– SEMELHANTE À MEMBRANA CITOPLASMÁTICA
Brotamento
ESTRUTURA VIRAL
VÍRUS NU (CAPSÍDEO)
- RESISTENTES AO RESSECAMENTO, ÁCIDOS, DETERGENTES, BILE;
- VIA DE TRANSMISSÃO COMUM: ORAL-FECAL
VÍRUS ENVELOPADO
- FACILMENTE DESTRUÍDO POR RESSECAMENTO, ÁCIDOS, ÉTER CAUSA INATIVAÇÃO;
- DEVE PERMANECER EM AMBIENTE ÚMIDO, É
TRANSMITIDO POR PERDIGOTOS, SANGUE E TECIDOS;
CULTIVO DE VÍRUS
• ANIMAIS, OVOS
• CULTURAS DE CÉLULAS
Não crescem em meios artificiais como os da bactéria.
EFEITO CITOPÁTICO
 
 
 
Bacteriófago -> Vírus que infectam bactérias. Esse vírus possui Capsídeo, também chamado de cabeça, e a sua cauda, onde tem a bainha, fibras, a placa basal e a cauda. Existem basicamente dois tipos de ciclos reprodutivos: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico. Esses dois ciclos iniciam com o fago T aderindo à superfície da célula bacteriana através das fibras protéicas da cauda. Esta contrai-se, impelindo a parte central, tubular, para dentro da célula, à semelhança, de uma microsseringa. O DNA do vírus é, então, injetado fora da célula a cápsula protéica vazia. A partir desse momento, começa a diferenciação entre ciclo lítico e ciclo lisogênico. 
No ciclo lítico, o vírus invade a bactéria, onde as funções normais desta são interrompidas na presença de ácido nucléico do vírus (DNA ou RNA). Esse, ao mesmo tempo em que é replicado, comanda a síntese das proteínas que comporão o capsídeo. Os capsídeos organizam-se e envolvem as moléculas de ácido nucléico. São produzidos, então novos vírus. Ocorre a lise, ou seja, a célula infectada rompe-se e os novos bacteriófagos são liberados. Sintomas causados por um vírus que se reproduz através desta maneira, em um organismo multicelular aparecem imediatamente. Nesse ciclo, os vírus utilizam o equipamento bioquímico (Ribossomo) da célula para fabricar sua proteína (Capsídeo).
O vírus vai liberar uma enzima denominada lisozima que vai produzir uma ruptura na parede celular da bactéria em um ponto específico, e essa bainha do vírus se contrai e o núcleo da cauda invade a parede celular bacteriana chegando na membrana citoplasmática, ocorrendo a liberação do material genético.
Esse vírus vai controlar a maquinaria da célula induzindo-a produzir as suas estruturas, como capsídeo, a bainha, as fibras, placa basal. Tendo a atividade celular interrompida e fica tudo voltado para a biossíntese das estruturas bacteriófagas. 
A maturação consiste na formação das partículas virais completas, ou vírions, que, em alguns casos, requerem a obtenção do envoltório lipídico ou envelope. Este processo, dependente de enzimas tanto do vírus quanto da célula hospedeira, podendo ocorrer no citoplasma ou no núcleo da célula.
A ruptura da célula bacteriana com a liberação de vários bacteriófagos para a infecção de novas bactérias. 
No ciclo lisogênico, o vírus invade a bactéria ou a célula hospedeira, onde o DNA viral incorpora-se ao DNA da célula infectada. Isto é, o DNA viral torna-se parte do DNA da célula infectada. Uma vez infectada, a célula continua suas operações normais, como reprodução e ciclo celular. Durante o processo de divisão celular, o material genético da célula, juntamente com o material genético do vírus que foi incorporado, sofrem duplicação e em seguida são divididos equitativamente entre as células-filhas. Assim, uma vez infectada, uma célula começará a transmitir o vírus sempre que passar por mitose e todas as células estarão infectadas também. Sintomas causados por um vírus que se reproduz através desta maneira, em um organismo multicelular podem demorar a aparecer. Doenças causadas por vírus lisogênico tendem a ser incuráveis. Alguns exemplos incluem a AIDS e herpes.
MULTIPLICAÇÃO - CICLO LISOGÊNICO
· DNA INJETADO;
· DNA VIRAL SE INTEGRA AO DNA HOSPEDEIRO – PROFAGO;
· GENES DE REPLICAÇÃO VIRAL SÃO INATIVADOS;
· A DUPLICAÇÃO DO DNA VIRAL OCORRE ATRAVÉS DA REPRODUÇÃO BACTERIANA;
· O VÍRUS FICA LATENTE (Não está ativo);
· SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS, UV PODEM EXCISAR O DNA VIRAL E INICIAR UM CICLO LÍTICO
 
Existe uma ligação especifica entre as glicoproteínas de envelope ou as de capsídeo na membrana plasmática da célula hospedeira.
Em um vírus envelopado, o envelope possui um material semelhante com o da membrana citoplasmática de uma célula hospedeira, podendo ocorrer a fusão do envelope com a M.C e então a penetração do vírus.
Pode também, o vírus envelopado, não sofrer a fusão e ele induzir a endocitose, fazendo com que a célula o coloque para o seu interior através de uma vesícula.
No caso do vírus não envelopado pode ser através da endocitose ou da translocação, que é um fenômeno que se parece com o processo de penetração de um bacteriófago, ocorrendo a ligação e o vírus injeta seu material genético (entrando na célula desnudo).
Para que a replicação viral ocorra é necessário que o material genético se encaminhe desnudo para o núcleo da célula. Desnudamento é a destruição desse componente proteico, o capsídeo. 
O capsídeo será eliminado após o processo de fusão do vírus não-envelopado.
Fase em que as células hospedeiras vão parar as suas atividades e fica voltada para a construção das estruturas virais.

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