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Um breve histórico da Fotografia A Fotografia floresceu no século XIX, beneficiada pelos experimentos anteriores como a câmara escura feita por um sábio napolitano, J.B.Porta (1541-1615). O alquimista Fabrício, mais ou menos na mesma época, observou que o cloreto de prata ficava enegrecido sob a ação da luz. Somente duzentos anos depois que o físico Charles realizou a primeira impressão fotográfica, ao projetar os contornos de um de seus alunos sobre uma folha de papel branco impregnada de cloreto de prata. Os contornos apareciam em branco, num fundo escuro. Entretanto a imagem rudimentar dissipava-se quando exposta à luz. Em 1802, Wedgwood reproduziu desenhos transparentes sobre uma superfície sensibilizada por nitrato de prata e exposta à luz. Nicéphore Niepce (1765- 1833) teve a idéia de usar como material sensível o betume-da-judéia, que a luz altera e torna insolúvel, fazendo com que as imagens obtidas permanecem inalteráveis. Comunicou suas experiências a Daguerre (1787-1851) que verificou que uma chapa de prata iodetada - o daguerreótipo -, pela exposição aos valores de iôdo, se impressionava pela ação da luz e que a alteração, quase invisível, podia ser revelada pela exposição aos vapores de mercúrio. Depois era fixada por uma solução de cianeto de potássio que dissolve o iodeto inalterado. O daguerreótipo (1839) foi a primeira solução prática do problema fotográfico. Em 1841, Claudet descobriu substâncias aceleradoras, graças às quais foi diminuindo o tempo de pose. Mais ou menos na mesma época, o inglês William Henry Talbot substituiu o daguerreótipo em metal pela fotografia em papel (dominado de calótipo). Niepce de Saint-Victor (1805-1870), primo de Nicéphore, conseguiu a chapa fotográfica de vidro coberto por uma camada de albumina, sensibilizada por iodeto de prata. Maddox e Benett, de 1871 a 1878, descobriram a chapa de gelatina-brometo, bem como a sua sensibilização. Vogel, em 1875, sensibizando as emulsões por meio de pequenas quantidades de certos compostos orgânicos, ampliou muito a gama de radiações actínicas, isto é, capazes de impressionar a chapa fotográfica. No século XIX a fotografia era usada para documentar a destruição do espaço pela modernização. Foi uma forma de protestar contra esse processo. Os filósofos tentar compreender o mundo, ao passo que o fotógrafo aponta para a inutilidade dessa tentativa e, em troca, sugere que o colecionemos. Roger Fenton ________________________________________________________ Em fevereiro de 1855 Roger Fenton embarcou para fotografar a Guerra da Criméia. Ele levou consigo 4 assistentes e uma carroça puxada por dois cavalos, que anteriormente pertenceu a um comerciante de vinhos. Ao mesmo tempo que servia de laboratório, a carroça também era o dormitório. A quantidade de material que ele levou era enorme, 36 grandes caixas, mais os arreios dos cavalos e a comida para todos. Ao chegar a Crimeia percebeu que uma das suas dificuldades seria o calor. No interior da carroça fazia muito e tornava o trabalho desgastante. Apesar das dificuldades Fenton utilizou 360 placas e com estas imagens, tem se uma idéia muito falsa do que foi a guerra da Criméia porque apenas se representam soldados posando e bem instalados atrás das linhas de fogo. Obviamente a expedição de Fenton havia sido encomendada e uma das condições impostas fora a de que ele não deveria fotografar horrores, para não assustar as famílias dos soldados. Felix Nadar ______________________________________________________ Seu nome real era Gaspard Felix Tournachon. Nadar era o pseudônimo utili- zado por este grande fotógrafo do século XIX. Nasceu em 1820 em Lyón e faleceu em Paris em 1910, estudou medicina em sua cidade natal. Em 1842 devido à quebra da empresa de impressão de seu pai, mudou-se para Paris, ganhando a vida como jornalista e caricaturista. Nadar sempre foi muito interessado pelas idéias mais avançadas de seu tempo em política, literatura, ciências e foi um incentivador da liberdade de expressão. Nadar demonstrou, melhor do que qualquer outro fotógrafo de sua época, que a fotografia é algo muito diferente de um simples produto de técnica. Em 1854 Nadar abriu um estúdio de fotografia na Rua Saint-Lazare, 113. Quando o local ficou pequeno em 1860, mudou-se para um bairro mais à moda onde o intelectuais da época se reuniam: Boulevard des Capucines, 35. Litografia de Honoré Daumier Em 1858 Nadar realizou sua primeira fotografia de um balão estático que mandou construir : "O Gigante" da cidade de Petit-Bicetre . Após 10 anos dessa façanha, começou a série de "vistas" aéreas do bairro da Etoile, com imagens em grande formato. Interpretação da proeza de ser o primeiro a fotografar de um balão feito pelo assistente de Nadar. Em 1864 publicou a história de suas viagens "As memórias do Gigante" um ano depois "O direito a voar". Em 1860 Fotografou catacumbas com luz ar- tificial bem como as cloacas (esgotos e fossas) de Paris. Em 1874, sabendo que um grupo de artistas (mais tarde chamados de Im- pressionistas) estavam a procura de uma galeria para sua primeira exposi- ção, Nadar ofereceu seu estúdio recém montado. Em 1895 cedeu seu estúdio a seu filho. Em 1900 publicou seu livro "Quando eu era fotógrafo" uma obra muito inte- ressante e rica em ensino, dotada com muitas anotações sobre a fotografia, mais tarde é homenageado na Exposição Universal de Paris. Nadar entrevistando o químico Michel –Eugène Chevreul, em seu centenário. Agosto de 1886 – Foto de Paul Nadar Fonte: http://www.fotodicas.com/biografias/nadar_gaspar_felix_tourna- cho.html FONTE: http://aimagem.wordpress.com/2009/04/30/historia-fenton-roger- fenton-brady-mathew-brady-jornalismo-fotojornalismo-guerra-civil-americana- guerra-da-crimeia-fotografia/ http://aimagem.wordpress.com/2009/04/30/historia-fenton-roger-fenton-brady-mathew-brady-jornalismo-fotojornalismo-guerra-civil-americana-guerra-da-crimeia-fotografia/ http://aimagem.wordpress.com/2009/04/30/historia-fenton-roger-fenton-brady-mathew-brady-jornalismo-fotojornalismo-guerra-civil-americana-guerra-da-crimeia-fotografia/ http://aimagem.wordpress.com/2009/04/30/historia-fenton-roger-fenton-brady-mathew-brady-jornalismo-fotojornalismo-guerra-civil-americana-guerra-da-crimeia-fotografia/
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