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AULA AGREGADOS

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AGREGADOS
CARACTERÍSTICAS e classificação
MATERIAIS 
DE 
CONSTRUÇÃO
Prof. Rodrigues neto
Aula 01
FACILITADOR
Facilitador:
Jose Rodrigues de Oliveira Neto
Técnico em Edificações
Tecnólogo em Construção de Edifícios
Gestor em Finanças
Administrador
rodriguescalculo@gmail.com
FACILITADOR
Apresentação do professor
Graduação em Gestão de Instituições Financeiras (FIC).
Gestor em Construção de Edifícios (UNIFOR)
Especialização em Orçamento e Licitação de Obras de Engenharia (INBEC – CE).
Técnico em Administração (IASOCIAL).
Técnico em Edificações (APOENA).
Sócio gerente da Calculo Engenharia Técnica Ltda.
Fiscalizador Técnico da Obra VLT – Parangaba / Mucuripe.
Orçamentista de diversas obras. (CE / PI / MA / MG).
AGREGADOS
Agregados são fragmentos de rochas, popularmente denominados de “pedras”. Fragmentos de rochas com tamanho e propriedades adequadas são utilizadas em quase todas as obras de infra-estrutura civil, como em: 
* EDIFICAÇÃO
* PAVIMENTAÇÃO
* BARRAGEM
* SANEAMENTO
A faixa de tamanho destes fragmentos é bastante ampla, desde blocos com dezenas de centímetros, como os “enrocamentos” usados em barragens, até partículas milimétricas, como os “agregados” usados na confecção de concreto para a maioria das edificações. Estes materiais incluem, por exemplo:
AGREGADOS
* PEDRA
* PEDRISCO
* BRITA
* SEIXO
* CASCALHO
OBTENÇÃO DE BRITA
AGREGADOS
Agregado obtido pelo processo industrial da cominuição, que é a fragmentação controlada da rocha maciça. Os produtos finais enquadram-se em diversas categorias, de acordo com as suas dimensões.
OBTENÇÃO DE PEDRA BRITADA
AGREGADOS
Brita produzida em 4 graduações, denominadas em ordem crescente de diâmetros médios: pedra 1, pedra 2, pedra 3 e pedra 4. Usada na pavimentação e base para pisos, fabricação de concretos, edificação de colunas, vigas e lages, construções e edificações de grande porte, lages pré-moldadas, tubos, blocos e bloquetes, construção de fundações de pisos de maior espessura, concreto para fundações e outros
OBTENÇÃO DE PÓ DE PEDRA
AGREGADOS
Material mais fino que o pedrisco. Sua graduação genérica, mas não rigorosa, é 0/4,8. Usada para ensaibramento, pavimentação, usinas de asfalto, calçamentos com base asfáltica e de concreto, fabricação de pré-moldados como estabilizador de solo, confecção de argamassa para assentamento e emboço, paralelepípedos de concreto.
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OBTENÇÃO DE PEDRA RACHÃO
AGREGADOS
Agregado constituído do material que passa no britador primário e é retido na peneira de 76 mm. A NBR 9935 define rachão como “pedra de mão”, de dimensões entre 76 e 250 mm. Usada na fabricação de muros de contenção, barreiras, bases, aterramento de áreas, drenagem em obras e rodovias, calhas, rios, encostas e muros, aterramentos e nivelamentos de áreas ferroviárias, dreno.
Material granular, sem forma e volume definido, geralmente inerte, com dimensões, características e propriedades adequadas ao uso em Engenharia Civil.
AGREGADOS
RESUMIDAMENTE:
AGREGADO
MATERIAL DE ENCHIMENTO
AGREGADOS
- 80% do peso
20% do custo
Motivação econômica
Material “inerte”, sem movimento, sem atividade.
PROPRIEDADES
AGREGADOS
INFLUENCIA
Porosidade, composição granulométrica, absorção de água, forma e textura superficial das partículas, resistência à compressão, módulo de elasticidade e rigidez...
Resistência
Estabilidade dimensional (capacidade de manter as dimensões)
Durabilidade 
CLASSIFICAÇÃO
AGREGADOS
ORIGEM:
Naturais 
Artificiais
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DOS AGREGADOS GRAÚDOS
AGREGADOS
Antes de iniciar o processo de
lavra do minério para a produção
de agregados, é preciso retirar a
camada superior de terra ou
estéril. Estes materiais são
carregados nos caminhões e
depositados em aterros (depósitos
de estéril). A camada de solo
vegetal é removida separadamente
e armazenada para a reabilitação
ambiental dos platôs dos depósitos
de estéril.
O depósito de estéril é formado de
acordo com técnicas modernas de
engenharia para possibilitar o
perfeito controle da reabilitação
ambiental. Com o fim da atividade
de extração, o objetivo é
possibilitar um uso mais nobre da
área, como loteamentos ou
implantação de outras indústrias.
A reabilitação é monitorada por
engenheiros florestais e biólogos,
utilizando-se obrigatoriamente
vegetação nativa da região
AGREGADOS
A extração de agregados se inicia com um plano de perfuração e detonação (plano de fogo) elaborado pelos engenheiros. São identificados os locais exatos (malha) onde a rocha será perfurada para a colocação dos explosivos. O equipamento utilizado chama-se perfuratriz, que gera furos de, geralmente, 3,5” a 4,5” de diâmetro e 15 metros de profundidade. A definição destes índices são ditados por aspectos técnicos e ambientais, devido a necessidade de controle de ruído e vibração no momento do desmonte de rocha e de seguir à risca aos padrões de segurança que incluem sinalização sonora e visual bem como a total evacuação do local
AGREGADOS
AGREGADOS
A detonação visa o desprendimento das rochas com granulometria adequada para abastecer o britador primário. Caso ocorra a geração de blocos maiores (matacos) que a abertura de alimentação dos equipamentos de britagem, é usado o rompedor hidráulico para reduzi-los de tamanho.
AGREGADOS
As rochas de tamanho compatível com o britador primário são carregadas por escavadeiras ou pás carregadeiras nos caminhões rodoviários ou “fora-de-estrada”. Os caminhões descarregam este produto no britador primário.
AGREGADOS
BRITAGEM PRIMARIA
AGREGADOS
A britagem é dividida em estágios - dependendo da característica da
rocha e da produção, podem ser três ou quatro. O mais usual na
produção de britas para uso imediato na construção civil são três estágios,
ou seja, britagem primária, secundária e terciária (mais comumente
chamada de rebritagem). O britador primário (ou britador de mandíbulas)
recebe o ROM (rocha corrida da mina) vindo das frentes de lavra. Nesta
etapa produz-se o rachão primário. Existe a opção de uso de outros tipos de
britadores como, por exemplo, os britadores de martelos, os girosféricos e
os de impacto, mas não é o convencional para este tipo de atividade.
AGREGADOS
BRITAGEM SECUNDARIA
AGREGADOS
O britador secundário recebe materiais vindos do britador primário e são produzidos os rachões 'secundários'. Usa-se normalmente nesta etapa, rebritadores cônicos e VSI. Eventualmente pode-se usar rebritadores de mandíbulas
REBRITAGEM
AGREGADOS
Os produtos da britagem secundária alimentam a rebritagem. Pode-se ter uma ou mais etapas dependendo da produção e dos tipos de rebritadores. Nesta etapa são utilizadas peneiras industriais para separar os diversos produtos finais que serão comercializados.
ARTIFICIAIS
AGREGADOS
* ESCORIA DE ALTO FORNO
Definição
A fabricação de ferro se realiza em unidades industriais chamadas AltosFornos, nas quais se reduzem os óxidos contidos nos minerais de ferro e se separam as impurezas que os acompanham. As escórias se formam pela fusão das impurezas do minério de ferro, juntamente coma adição de fundentes (calcário e dolomita) e as cinzas do coque. A escória fundida é uma massa que, por sua insolubilidade e menor densidade, sobrenada no ferro gusa e é conduzida por canais, até o lugar de resfriamento.
aplicação: pré-moldados – blocos, mourões e canais
problema: excesso de sulfeto de ferro
AGREGADOS
* CINZA VOLANTE
AGREGADOS
Produto da combustão de carvão pulverizado em usinas termelétricas pequenas partículas esféricas de vidro silicoaluminoso. aplicação: concretos leves problema: variabilidade (finura, teor de carbono)
RECICLAGEM
AGREGADOS
Resíduos de demolição e construções (RCD)
aplicação: locais de escassez de agregados de boa qualidade e/ou abundância de entulhos de construções problema: custos – britagem, graduação, controle do pó e separação de constituintes indesejáveis
RESIDUOS DE DEMOLIÇÃO DE CONCRETO
AGREGADOS
* EMTULHO
* TRITURADOR
* RESIDUO
* PENEIRA
DEFINIÇÕES
AGREGADOS
Absorção
Aumento da massa do agregado, devido ao preenchimento dos seus poros por água, expresso como porcentagem de sua massa seca.
Teor de umidade total
Relação percentual entre a massa total de água que envolve a superfície e preenche os poros permeáveis do agregado graúdo e sua massa seca.
Umidade superficial
Quantidade de água em excesso, além da requerida para a condição saturada superfície seca.
Agregado graúdo
Materiais granulares, provenientes de rochas, comprovadamente inertes e de características semelhantes, cujos grãos passam na peneira de malha quadrada com abertura de 152 mm e ficam retidos na peneira de 4,8 mm, tais como seixo rolado, cascalho e pedra britada.
Agregado miúdo
Areia de origem natural ou resultante do britamentode rochas estáveis cujos grãos passam pela peneira de 4,8 mm e ficam retidos na peneira de 0,15 mm.
AGREGADOS
Materiais pulverulentos
Partículas minerais com dimensão inferior a 0,075 mm, incluindo os materiais solúveis em água.
Módulo de finura (NM 248:2003)
Soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um 
agregado, nas peneiras da série normal, divida por 100.
Dimensão máxima característica (NM 248:2003)
Grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado, correspondente à abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5%.
AGREGADOS
AGREGADOS
CLASSIFICAÇÃO
• Quanto ao tamanho (NBR NM 248)
⇒ ⇒⇒ ⇒ agregado graúdo
Pedregulho ou brita, proveniente de rochas estáveis, cujos grãos
passam por uma peneira de malha quadrada com abertura nominal de
75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 4,75 mm.
⇒ ⇒⇒ ⇒ agregado miúdo
Areia de origem natural ou resultante do britamento de rochas
estáveis, cujos grãos passam pela peneira ABNT n°4 (4,75 mm) e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 750 µm.
⇒ ⇒⇒ ⇒ fíler
É o material granular que passa na peneira ABNT n° 200 (0,075mm).
AGREGADOS
• Granulometria
- Peneiramento
- Determinação da distribuição dos tamanhos dos grãos
- Resultados:
- Dimensão Máxima Característica (DMC)
- Módulo de Finura (MF)
AGREGADOS
• Granulometria
Peneiramento (NM 248/03)
AGREGADOS
• Granulometria
Determinação da distribuição dos tamanhos dos grãos
AGREGADOS
AGREGADOS
FRAÇÕES GRANULOMETRICAS
Classificação comercial
Brita 0
4,8mm a 6,3 mm
Brita 1
9,5mm a 25 mm
Brita 2
32mm a 38 mm
Brita 3
50mm 
Brita 4
64mm a 76 mm
Brita 5
76mm 
- pó de pedra: massa asfáltica
- Brita 0: Concreto para lajes
- Brita 1: concreto bombeado
- Brita 2: base e sub-base rodoviárias e grandes volumes de concreto
- Brita 3: lastro ferroviário
- Blocos: muros de gravidade e enrocamento de barragens
FRAÇÕES GRANULOMETRICAS
- Blocos: muros de gravidade e enrocamento de barragens
AGREGADOS
FRAÇÕES GRANULOMETRICAS
• Classificação comercial agregados miúdos
AGREGADOS
Areia Grossa
MF > 3,90
Areia Média
2,40 ≤ MF ≤ 3,90
Areia Fina
MF < 2,40
• Granulometria
•Dimensão Máxima Característica (DMC)
É a abertura de peneira da série normal ou intermediária à qual corresponde uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5%.
• Módulo de Finura (MF)
É a soma das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras da série normal, dividida por 100.
AGREGADOS
AGREGADOS
3000
01 %
04 %
14 %
27 %
45 %
06 %
03 %
100 %
99 %
95%
81 %
54 %
09 %
03 %
00 %
3,41 %

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