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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA Conteúdo do exercício Nesta unidade nós estudamos a composição e a dinâmica das atividades econômicas, quando fazemos uso de recursos escassos para atender as necessidades ilimitadas das pessoas. A atividade proposta tem como objetivo a aplicação dos conceitos vistos na unidade de forma prática. Trata-se de um esforço para a contextualização dos conteúdos. Para isso, observe a figura a seguir com uma plantação de alfaces. Em seguida responda as questões: 1 – (0,25) Para a plantação de alfaces, exemplifique os fatores de produção e suas remunerações: Terra: O alface pode ter seu plantio durante todo o ano. Pode ser cultivado de duas formas: por meio de talos ou sementes na qual irá gerar as mudas. O alface prefere solos argilo-arenosos, ricos em matéria orgânica. Na irrigação deve-se manter a umidade da terra sem provocar encharcamento. Sua germinação leva em média de 4 a 6 dias. Importante alerta que só devem ser plantadas por meio de mudas desenvolvidas e sadias. Capital: Com o aumento da matéria prima que envolve o plantio da alface comum, no que se faz necessário o aumento do valor nos dias atuais, a cada unidade (pé) o custo é de aproximadamente R$ 0,33 para uma produção de em média 25.000 pés de alface, sendo vendido a R$ 0,55 com o lucro líquido de R$ 0,22 em cada unidade, com um lucro mensal de R$ 5.500,00. Trabalho: O trabalho se faz a escolha da variedade e local do plantio, preparo e conservação do solo, produção e plantio de mudas, levantamento de canteiros, adubações, irrigação, por fim a colheita. Capacidade empresarial: Se dá, por meio de métodos de produção que possuem a rentabilidades na quantidade de insumos (terra, capital, trabalho e tecnologia) possibilitando o custos e benefícios percentuais, agregando bens e serviços no levantamento da lucratividade no preço das vendas. Tecnologia: O plantio convencional com o uso de boas práticas, aliada a tecnologia possibilita a alta produtividade da alface por meio de um drone, na qual faz a captação do controle pragas, verifica a fertilidade do solo, falhas nos plantios, e relevo da área de plantação. Além de possibilitar o cultivo com menor custo, pode refletir em alfaces saudáveis e com mais qualidade. 2 – (0,25) Para a plantação de alfaces, exemplifique: Bens intermediários: As sementes, são matérias-primas que não podem ser utilizadas para produzir outros bens. Pelo fato de que, após sua plantação diminuem seu processo produtivo. Bens de capital: São utilizados para produzir os fluxos de entrada e saída da lucratividade e dos bens de consumos. Visando obter valores com o cultivo e a venda dos produtos anuais. Deve-se salientar que as condições do bem capital acompanha as alterações e condições vigentes ao mercado global, como por exemplo, a qualidade da terra do cultivo, gastos em irrigação, produtos de fertilização etc... Bem finais não duráveis: A alface por exemplo, são produtos cultivados para serem consumidos uma única vez, de forma que não suportam um consumo durável. 3 – (0,25) Para a plantação de alfaces, exemplifique: Custo de oportunidade: O custo é de aproximadamente R$ 0,33 para uma produção mensal em média 25.000 pés de alface, sendo vendido a R$ 0,55 com o lucro líquido de R$ 0,22 em cada unidade, com um lucro mensal de R$ 5.500,00. Os lucros são obtidos em função ao período de plantio, pois se recomenda nos primeiros meses do ano, na qual, o clima está mais ameno. Desta forma o custo de produção de alface americana no verão e de R$ 0,94/pé, enquanto no inverno o custo R$ 1,03 foi maior. Pleno emprego: O cultivo das hortaliças ainda se põe de forma convencional baseado em agricultura familiar, pois é realizado por grupos de famílias, pequenos agricultores e alguns empregados, em uma plantação de poucos hectares. Capacidade ociosa: O rendimento médio do plantio da alface por hectare é entre 20 a 40 toneladas. Esses cálculos em média são de produtores experientes no plantio, na qual, são localizados em áreas com climas apropriados, chegando a essa estatística por anos. Tendo em vista, a colheita que pode levar de 70 a 130 dias do semeio da alface dependendo da variedade e condições da terra e clima. Avanço tecnológico: O constante avanço tecnológico no campo pode ser observado por empresas percursoras na área de automação, como a empresa japonesa de produção de alface “The Spread”. Gerenciada por robôs, em formato não-humanoide e sim como uma linha produtiva automatizada, desde o processo de preparo e de plantio até a colheita e a higienização, os robôs utilizados possuem sensores para acompanhamento da produção, alertando profissionais envolvidos a respeito de problemas na produção, como o crescimento abaixo do esperado das mudas ou eventuais falhas no sistema. Além de outros mecanismos como o software GH Modelerpela, desenvolvido pela equipe do pesquisador Ryu Hee-Reyong apresenta parâmetros que, quando definido e habilitados pelos usuários, processam e analisam o desempenho da estrutura de cultivo e condições do ambiente. 4 – (0,25) Classifique o consumo de alfaces, conforme a pirâmide das necessidades de Maslow. Qual é o nível hierárquico suprido pelo consumo de alfaces? Fisiológicas - Terra, capital, trabalho e tecnologia. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Bem não durável Avanço tecnológico e capacidade ociosa Bens intermediários Custo de oportunidade, pelno emprego e bens de capital Terra, capital, trabalho e tecnologia GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª Edição. São Paulo: Atlas, 1999. JUNG, P. & DALL’AGNOL, R. M. Formação de preços em hotelaria: um estudo de caso. Revista Turismo Visão e Ação. v. 18, n. 1, 2016, pp. 106-133. CAMARGO FILHO, Waldemar P. de; MAZZEI, Antonio R. Variação estacional de preços de hortaliças e perspectivas de mercado. InformaçÅes Econômicas, SP, v.22, n.9, p.33-56, set.1992. CORDEIRO, Angela. Biodiversidade cercada: quem é o dono? In: BOEF, Walter et al. Biodiversidade e agricultores: fortalecendo o manejo comunitário. Porto Alegre: L&PM, 2007. RÁMIZ, Antonio Argandona. Os custos. In: ENCICLOPÉDIA prática de economia: questões da teoria econômica. São Paulo: Nova Cultural, 1988. PIZA, C.T.; R.W. WELSH, 1968. Introdução à Análise da Comercialização. Série Apostila n.º 10. Departamento de Economia - ESALQ/USP, Piracicaba- SP.
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