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Embriologia do sistema digestório e fenda palatina

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Sistema Digestório 
 FENDA PALATINA 
 
 
 
Durante a gravidez o lábio superior e o palato se 
desenvolve separadamente de cada lado da cabeça. Á 
medida que o bebê se desenvolve os tecidos crescem 
em direção um ao outro e acaba por se juntar no meio 
no caso da fissura labiopalatal, a abertura abre-se pelo 
fato de os tecidos não se juntarem, não se sabe a 
exata razão pelo qual isso acontece, mas fatores 
genéticos podem estar na origem do acontecimento. No 
caso da fenda no palato, os problemas são mais graves 
do que a fissura no lábio principalmente a fenda no 
palato que geralmente a cavidade bocal tem ligação com 
a cavidade nasal (língua e nariz) alguns exemplos: 
dificuldades em beber, alterações da fala, infecções 
frequentes do ouvido e maior suscetibilidade a 
resfriados. Ambas podem ser corrigidas com cirurgias. 
 
A formação do sistema digestório ocorre na 4 semana 
de gestação. Período que está ocorrendo o 
estrangulamento e incorporação do saco vitelino 
formando o intestino primitivo que tem por folheto de 
revestimento o endoderme e mesoderme. 
 
 
 
 
 
 
 
- Divisão do intestino primitivo: 
 
 
 
 
 
 A parte amarela é o intestino primitivo que pode ser 
dividido em três partes: 
( ! ) Intestino primitivo anterior; formado a partir da 
prega cefálica, vai da membrana orofaríngea até o 
divertículo hepático. Subdividido em porção cranial 
(intestino faríngeo) que tem vasos nutritivos derivados 
do arco aórtico e em porção caudal (intestino anterior) 
que é nutrida pela artéria celíaca. Dessa porção surge: 
- Cavidade oral 
- Faringe 
- Estomago 
- Parte proximal do duodeno 
- Fígado 
- Vias biliares 
- Pâncreas 
(2) Intestino primitivo médio; 
(3) Intestino primitivo superior, porção nutrida pela 
artéria mesentérica inferior. 
( 1 ) O esôfago é formado pela região caudal a faringe, 
região que ocorre a formação também do divertículo 
respiratório (D.R) e medida que o esôfago se alonga por 
conta da proliferação de células endodérmicas na 8 
 EMBRIOGENESE DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
semana ele se separa do D.R formando o septo 
traqueofaringico. 
 
 
 
O Estomago é formado logo abaixo do esôfago e sofre 
dilatação fusiforme além de sofrer um crescimento 
rápido permitindo que a porção dorsal seja maior e 
apresentando maior curvatura e a porção ventral a 
menor. O estomago realiza também duas rotações. 
 
 
 
 
O duodeno deriva de duas porções do intestino primitivo, 
logo tem 2 formas de irrigação e assim como o 
estomago sofre rotações na 8 semana. 
 
O fígado surge por volta da 5 semana através do 
divertículo hepático que se ramifica em porção cefálica 
que posteriormente dá origem ao fígado e porção 
caudal que forma as vias biliares (vesícula biliar) e parte 
do pâncreas (broto hepático). 
 
O pâncreas se origina a partir de dois brotos: broto 
pancreático ventral e dorsal que se unem devido a 
rotação do duodeno. 
 
 
 
 
Cada broto possui um ducto um principal (ventral + e 
maior porção dorsal) e outro acessório (parte do broto 
pancreático dorsal)
 
 
( 2 ) Intestino médio, porção nutrida pela artéria 
mesentérica superior. Sua região é determinada pelo 
divertículo hepático e 2/3 direitos ou metade do colón 
transverso. Derivados: 
- Parte distal do duodeno 
- Jejuno 
- Íleo 
- Ceco e apêndice 
- Colón ascendente 
- Metade do colón transverso 
Durante o desenvolvimento desses órgãos acontece dois 
eventos importante, a herniação fisiológica período em 
que as alças intestinais migram para o cordão umbilical 
na 6 semana e retornam na 10 semana sempre 
sofrendo rotações. 
(3) Intestino posterior, porção nutrida pela artéria 
mesentérica inferior. Sua região se estende da metade 
do colón transverso até a membrana cloacal. Derivados: 
- Metade do colón transverso 
- Colón descendente 
- Colón sigmoide 
- Reto 
- Canal anal 
Consequências enfrentadas por pessoas com fenda palatina 
 Psicológicas 
 Quando a criança passa a conviver com outras, as 
consequências primárias são o isolamento espontâneo e 
a recusa em se comunicar 
 Outra etapa muito difícil é quando a criança começa a 
frequentar a escola 
 Ela começa a sentir-se incomodada com sua 
aparência e maneira de 
 Não existe autoafirmação e os apelidos inevitáveis 
influenciam negativamente o desenvolvimento intelectual 
dessa criança 
  Na adolescência ainda é pior, além dos problemas 
comuns dessa fase, soma-se à preocupação com sua 
aparência, fazendo com que a pessoa se feche ainda 
mais 
- É muito importante começar a ter acompanhamento 
psicológico nessa etapa 
 Anatômicas e funcionais 
 As fissuras labiopalatais produzem alterações 
anatômicas na maxila que variam desde uma atresia até 
alterações dentárias localizadas, principalmente nas 
áreas próximas à fissura 
 Fonoaudiologias 
 A anormalidade estrutural do lábio, processo alveolar 
e palato duro e mole são obstáculos para a correta 
articulação do som 
 Esse tipo de alteração vai depender do tipo de fenda. 
 É comum verificar mecanismos compensatórios 
como, por exemplo, o golpe de glote durante a emissão 
de algumas consoantes e substituições sonoras que 
compensem a falta de integridade das estruturas 
anatômicas. 
  A deficiência velofaríngea, que consiste na 
incapacidade do palato mole entrar em contato com as 
paredes laterais e posteriores da faringe, faz com que 
a emissão dos sons tenha grande ressonância nasal, ou 
seja, som hipernasalizado de difícil compreensão 
 A nasalidade do som faz com que os pacientes 
tenham maior dificuldade em aprender a falar, pois o 
bebê tende a repetir os sons que ele mesmo emite: 
ecofonia. 
 Respiratórias 
 Obstruções nasais e respiratórias são comuns devido 
à: 
 O colapso da asa do nariz 
 Desvios do septo nasal 
 Hipertrofia dos cornetos (caracterizada pelo 
aumento das conchas nasais, que são estruturas que 
formam o nariz e permitem a passagem de ar) 
 Hipertrofia da adenoide (dois pequenos aglomerados 
de tecido linfoide que ficam localizados entre a parte de 
trás do nariz e acima da garganta) 
 Auditivas 
 Dependendo do tipo de fenda, a otite médica é 
frequente (infecção do ouvido médio) e pode causar 
perda da audição 
 Além disso, como algumas fendas causam uma 
comunicação entre cavidade nasal e oral, o contado 
direto entre a cavidade bucal com a nasofaringe 
permite constantes refluxos de substâncias estranhas 
que podem causar a obstrução da tuba auditiva, 
implicando em danos irreversíveis à audição 
Amamentação 
 Além da dificuldade de sucção (fenda labial) e 
deglutição (fenda palatina), dependendo do tipo de 
fenda, a comunicação entre cavidade nasal e oral pode 
levar a broncoaspiração. 
  Quando a amamentação não é feita de maneira 
adequada, pode-se observar o regurgitamento do leite 
para a cavidade nasal, excessiva deglutição de ar 
durante as mamadas, engasgos e vômitos. 
 
 
Referências: 
-Embriologia clínica Moore, K.L; Persaud, T. V. N.; Torchia, 
M.G. 14ed. 
- Langman embriologia médica, Sadler, T.W.

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